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FICHAMENTO

SOBRENOME DO/A AUTOR/A (ANO)


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FICHA DE LEITURA:
Título do Capítulo ou do Livro

As aulas de Criminologia Etiológica buscam esmiuçar o conceito que tratou de


identificar as causas do comportamento delitivo (enfoque causal-explicativo) sem
inserir este no curso vital do indivíduo. Contempla, assim, o delito estaticamente,
fazendo uma abstração da mudança que experimenta todo ser humano com o passar
dos anos e o que isto implica.

Aula 1: Escola de Chicago


o Surge na primeira metade do século XX, quando os EUA tornavam-se uma das
maiores potencias econômicas ocidentais, portanto, com carência de mão de obra.
o Neste contexto houve intenso fluxo migratório, indo principalmente para as
cidades principais. Chicago, por exemplo, obteve estrondoso crescimento.
o A migração interna também era crescente, a saída do campo para a cidade,
fugindo do racismo.
o Empreendedorismo moral (Howard Becker): Elite criando regras morais.
o As proibições encarceram e fortalecem o mercado de ilicitudes (máfia,
corrupção policial).
o William Thomas: "Se os homens definem situações como reais, elas são reais em
suas consequências".
o As primeiras teorias da escola de Chicago são chamadas de teorias ecológicas,
pois se preocupam muito com o meio ambiente., sua influência sobre a
delinquência. A sociedade seria um superorganismo, ela deveria viver em um
equilíbrio biótico. Organismos de diferentes espécies devem conviver num mesmo
ambiente em prol de um benefício mútuo.
o Robert Park e Ernest Burgess: Teorias ecológicas, sobretudo a teoria das zonas
concêntricas: Principalmente nas áreas centrais, havia poluição, pobreza e muita
mobilidade..
o Sutterland quando escreve sobre a associação diferencial começa escrevendo
sobre a desorganização social e depois muda para a associação diferencial. NA
desorganização social há afrouxamento das regras sociais de conduta, ocasionando
a criminalidade e outros problemas sociais.
o Os imigrantes provinham de pequenas comunidades de camponeses onde
existia a solidariedade mecânica (Durkheim), vínculo mais forte em razão da
consciência coletiva, indo pra cidade onde há maior anonimato e controle
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impessoal dos indivíduos (semelhante a anomia – ausência de normas). Levando a
alta taxa de divórcios, delitos abstenção escolar, desintegração moral.
o Zona de transição número 2: Essas regiões empobrecidas são zonas onde as
pessoas não desejam permanecer por muito tempo, então há decréscimo
populacional embora a todo momento chegue mais gente, o anonimato fica mais
fácil e mais difícil o controle sobre os jovens.
o Arzt: mobilidade do medo: com medo do delito as pessoas acabavam saindo
daquelas regiões.

o A teoria de zonas concêntricas de Park e Burgess fazia uma divisão em 5 zonas,


sendo a central a Z1 e a mais periférica a z5.
o A Zona 1 é onde estão localizadas indústrias, bancos e etc. A Z2, chamada de
zona de transição, é onde residem os trabalhadores de primeira geração,
imigrantes em sua maioria. Na z3 há os trabalhadores de segunda geração. NA z4 a
classe média, hotéis e etc e na Z5 reside a nobreza, na periferia. É na Z2 que se
concentram a maior parte dos problemas sociais e aparece mais o delito. Há um
viés no que tange ao número de delitos ser maior nas áreas centrais (z2), já que é
ali que se concentra maior aparato policial e fiscalização, os ricos possuem maior
privacidade e estão menos sujeitos a visibilidade das suas condutas. Como frisa
Baratta, é uma espiral, a expectativa de que você encontre mais criminalização em
determinada região faz com que lá você encontre mais criminalidade.
o Os estudos partem das taxas oficiais, e aí está sua falha.
o Um estudo de Clifford Shaw (1942) sobre a criminalidade juvenil em Chicago
observou os jovens levados aos tribunais de Chicago e classificou as áreas onde
residiam, e depois correlacionavam essa cifra. De 1900 a 1933 concluíram que a
taxa de delinquência juvenil não variava e sempre ocorria nas mesmas regiões, era
prática de minoria.
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o Desta forma, concluiu-se que o crime provinha das áreas mais centrais e seu
imediato entorno, em localidades de população decrescente, evasão escolar,
maiores índices de mortalidade infantil e etc, mesmo com a troca étnica total da
localidade os índices permaneciam estáveis. As condições de vida desta população
que explica a criminalidade.
o Pessoas pobres têm mais dificuldades de satisfazer suas necessidades por meios
legítimos, o que nos remete à teoria da anomia de Merton.
o Na escola de Chicago não existe um paralelo direto entre pobreza e
criminalidade e, sim a pobreza generalizada. Um ambiente deteriorado… É com
base em fatores ecológicos, pois há menor capacidade de associação (mudanças
frequentes), maior exposição dos jovens a fatores desviantes.
o No caso dos jovens, há um processo territorial de invasão dominação e sucessão.
o
o É possível trazer citações literais que vocês considerem importantes (não
esqueçam da página!), por exemplo: “citação citação citação” (p. X);
o É possível – caso desejem – fazer esquemas e desenhos; por exemplo:

Comentários
o Ainda que o fichamento seja antes de tudo um método de estudo no qual
destacamos as principais ideias de um texto, ele também é o lugar de dialogar
com o que foi lido. Ou seja: podem fazer comentários, resgatar outros
argumentos... tudo que ajude vocês no futuro. Vocês podem fazer estes
comentários numa seção final (como neste exemplo) ou ao longo do próprio
fichamento.
o Atenção: se um fichamento é onde destacamos as principais ideias de um
texto, ele não deve ser muito longo.

Referência
SOBRENOME, Nome. Título do livro. Cidade: Editora, ano da publicação.

Observação: Aqui eu gosto de escrever o contexto no qual fiz o fichamento. Por


exemplo: texto lido e fichado durante a disciplina de Sociologia Geral I, no curso de
Enfermagem da UFPR, em junho de 2021.

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