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Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Docente: Carlos Freitas

Discente Marcos Dias – direito 1º semestre

 Trabalho solicitado para a consideração da segunda atividade avaliativa.

1º) Considerando a atualidade do debate sobre o fascismo e o texto


estudado em sala de aula, indique e comente três características do
fascismo (mínimo de quinze linhas):

O fascismo tem origem na Itália pelos anos de 1919 e Benito Mussolini é


considerado o protagonista desta concepção política por ter organizado
movimentos durante e depois da Primeira Guerra Mundial. Movimentos estes,
considerados antidemocrático com a finalidade principal de tomar o poder.

Contudo, o fascismo tem características fundamentais e, vale suas descrições


para uma melhor compreensão, especialmente, na contemporaneidade com o
foco de perceber movimentos políticos atuais que se aproximam do fascismo
de Mussolini.

Esta “ideologia” busca desqualificar e, sobretudo, acabar com as organizações


estatais do governo, a qual – ideologia - por via do discurso se percebe no
atual governo do Brasil. Então, o Fascismo à brasileira usa da estratégia de
sucateamento das estatais para que, assim sendo, justifique a privatização das
mesmas. Portanto, pondo-lás nas mãos do capital (burgueses); além disso, o
fascismo busca eliminar a representatividade (por voto popular) que há nas
características da democracia, ou seja, o grupo toma o poder, escolhe um líder
e ele permanece ao poder até que haja outra forma de governo que, a partir da
luta e conquista do voto popular, possa ocupar o poder de um determinado
país.

Fundamental salientar que o fascismo foca sua maior força no poder judiciário
porque ela tem a função de julga/descrever e de deliberar/prescrever
condenação a cerca de atos criminosos (no caso do Brasil, o poder maior é o
Supremo Tribunal Federal).

Por fim, o fascismo tem na sua essência, o autoritarismo. Muitas vezes usa a
coerção para alcançar seus objetivos. Para ele predomina as suas decisões e,
portanto, não abri para o debate. Seria “uma espécie ditadura da burguesia”.
Então esta forma de governo é o oposto da democracia porque usa da força e
da arrogância para impor seus desejos e, sempre, busca eliminar toda forma
comunista e socialista que se aproxime do seu “território”.
2º) Disserte sobre os textos escritos por Frantz Fanon e Por Guerreiro
Ramos... Aponte aproximações e distanciamentos entre os textos,
considerando os respectivos contextos examinados por cada um deles
(mínimo de vinte linhas):

Frantz Fanon tem na sua essência um olhar mais apurado para a questão
racial que foi compartilhada pelos franceses. Fanon se aprofunda nas
obras/teses que foram elaboradas pelos brancos a cerca das características do
povo Angelino e do povo do norte da África. Então, essas teses racistas, foram
pensadas para desumanizar o povo preto e torná-los sub servientes do sistema
racista e capitalista. Então, Fanon, vai a fundo pesquisar essas rasas
concepções para depois descaracterizá-las.

Contudo é fundamental salientar que o racismo é uma pratica secular que está
presente em todo o planeta, inclusive, entre as pessoas pretas. Isso porque
depois da hegemonia branca sobre o comando dos corpos pretos na diáspora,
infelizmente, muitas pessoas passaram a acreditar as teses da inferiorização
dos pretos e indígenas eram verdadeiras. O que na verdade, o racismo foi uma
estratégia criada para dominar esses grupos e, por consequência, marginalizá-
los fazendo com que essas pessoas assumissem papeis subalternos na
sociedade crendo que estes eram seus destinos, inclusive, defendido pela
crença católica.

Já Guerreiro Ramos apresenta um olhar mais sobre a sociologia. Nessa


perspectiva, ele nos presenteia com estudos sobre a sociedade brasileira a fim
de nos mostrar o porquê os países subdesenvolvidos vivem à margem dos
países desenvolvidos, especialmente, os países da América latina. Assim, para
ele desde a colônia, por exemplo, o Brasil não conseguiu se libertar de crenças
criadas pelos europeus. E, por causa disso, ele vive, desde a sua formação
colonialista portuguesa, sem identidade – “deformação social”.

Ramos nos mostra, também, que é fundamental criar a independência mental


e, consequentemente, cultural para que assim, o Brasil se torne uma nação. E
isso é perceptível quando levamos em conta os comportamentos físicos e
ideológicos que forma a sociedade brasileira. As pessoas negam as
características indígenas e africanas para que, assim, se permaneça o
monopólio europeu sobre as nossas epistemologias, por exemplo, classificada
como Guerreiro Ramos como pseudomorfose, ou seja, vivemos sobre a cultura
dos colonos.

Finalizando, ambos os autores foram atingidos pelo racismo. Mas as mazelas


que eles viveram não fizeram com que eles assumissem os papéis
antagonistas das suas vidas - eles foram protagonistas das suas histórias e,
sobretudo, referencias para o mundo!

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