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FACULDADES INTEGRADAS CAMPOGRANDENSES - FIC

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSES - FEUC


GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA DE HISTÓRIA

JÔNATAS ALVES VIEIRA MAT.: 20010358

TRABALHO AVALIATIVO AV I
FICHAMENTO DE RESUMO
“A ANATOMIA DO FASCISMO”

RIO DE JANEIRO – RJ
2023-2
JÔNATAS ALVES VIEIRA MAT.: 20010358

TRABALHO AVALIATIVO AV I
FICHAMENTO DE RESUMO
“A ANATOMIA DO FASCISMO”

Trabalho de avaliação do curso de graduação em


Licenciatura de História com objetivo de buscar a
primeira nota deste semestre da disciplina História
Geral: Mundo Após a Primeira Guerra Mundial.

Professor: Leandro Cordeiro de Souza

RIO DE JANEIRO – RJ
2023-2
Introdução:
Na narrativa inicial do autor PAXTON, Robert começa colocando sua preocupação com seu
leitor em trazer uma definição de fascismo e tem como base trazer fontes históricas e todo o
seu processo de evolução ao longo do tempo, logo então no título se questiona “O que é
Fascismo? ”

Palavras chaves: Fascismo, totalitarismo.

O autor ao se colocar no lugar do seu leitor, nos mostra o cuidado da parte dele de colocar
uma definição precisa de fascismo e complementa dizendo “Julguei mais promissor tomar
exemplos históricos de êxitos e fracassos fascistas e observar seu funcionamento ao longo de
todo o ciclo de desenvolvimento.” (p. 335). Chegando a conclusão de que o fascismo do
poder seria uma mistura de elementos diferentes como conservadorismo, do nacional-
socialismo e da direita radical unido pelo os mesmo pensamentos de purificação da nação.
Trazendo uma semelhança de um relacionamento de base central fixa e o autor continua
pontuando que ver o fascismo como um simples instrumento do capitalismo pode nos levar a
equívocos citando vários exemplos como a Terceira de Stalin que negava as origens
autônomas do fascismo e a autenticidade exercida entre as multidões.
Assim não haveria dúvidas em que, estabelecer vantagens de ambas às partes de fato entre o
capitalismo e o fascismo tornando se aliados práticos, com algumas ressalvas e nem sempre
fácies de evitarem, ao citar Mussolini que era comum demais em sua impostação vaidosa e
mulherenga, suas tomadas de decisão era de curto tempo e também de plena incapacidade de
percepção ao contrário de Hitler em que meios a tantas atrocidades e sua insanidade
hipocondríaca se contrabalançavam na sua capacidade de persuasão fascinante quando lhe
devia ser necessário com desempenho notável de inteligência tática a seu favor e interesses.
“[...] Essa interpretação tem o mérito de trazer o fascismo como um sistema e como produto
da história, da mesma forma que a interpretação marxista, embora sem o determinismo, e o
frágil embasamento teórico desta última. [...]” (p. 340).
Ao reafirmar com base de teorias históricas o autor continua colocando o desenvolvimento
desigual com interesses desiguais como ingredientes de crises pré-fascistas, no argumento de
enfraquecimento da economia. Outra evidência sociológica foi em afirmar o nivelamento
urbano na perspectiva do avanço industrial a partir do final do século XIX, onde havia
audiências prontas para os discursos de ódios de fornecedores de raciocínio simples.
No início da década de 1930 a Alemanha tornou em suas redes e clubes tomados por uma
profunda polarização de socialistas e não socialistas que nem os melhores trabalhos
especializados e que abordavam sobre o tema naquele momento não conseguiram dá apoio
teórico, entretanto Alemanha já uma gigante industrial notou que naquele momento precisava
ensinar a seu povo um grande desafio de reconstrução após a derrota de 1918, essa
observação segundo o autor se comete a um erro grave, pois ao supor que o fascismo sempre
perseguia algum tipo de objetivo racional.
Se o fascismo na Itália pretendia ser uma ditadura a fim de garantir o desenvolvimento,
segundo PAXTON, ela falhou apesar de que em 1920 crescendo rapidamente em relação
antes de 1914 e depois de 1945. O fascismo foi tentador também na interpretação e na sua
composição sob a perspectiva social, LIPSE, um sociólogo que sistematizou em 1963 a uma
expressão generalizada de opiniões de ressentimentos das classes chamadas de média inferior
chegando segundo ele ao “extremismo do centro”, onde continha base de rancor dos antes
independentes. Estabelecer uma notória instabilidade partidária também fez parte da
derrocada interpretação simples de cunho social, até por que antes do fascismo se estabelecer
no poder, havia sim uma listagem de filiados que se alteravam rapidamente, logo então havia
uma crise onde jovem encontravam se desempregados, socialmente sem base ou em situação
que de alguma outra forma os situava “Em classes”. Não se constrói com coerência social o
fascismo em base de material flutuante segundo o autor.
Ao olhar de muitos o fascismo era visto como uma subespécie de totalitarismo, dado como
exemplo Mussolini que era totalitário e irônico ao ponto de excluir o fascismo italiano de sua
própria diferença intuitiva e conceptual de formas de modelo ou básicos, mesmo assim o
fascismo reuniu vários italianos para atacar de modo mais firme qual quer regimes tanto
anteriores e posteriores ao tocante da resistência privativa ou autônoma individual ou de
grupos. Os teóricos do totalitarismo de 1950 acreditavam que a Alemanha Nazista e Rússia
Soviética se casaram perfeitamente segundo alguns conceitos e critérios desenvolvidos por
FRIENDRICH e BRZEZINSKI em 1956. Seriam eles esses conceitos “partidos únicos,
empregavam uma ideologia oficial, usavam um controle policial terrorista e tinham o
monopólio do poder sobre todos os meios de comunicação, sobre forças armadas e sobre a
organização econômica.” (p. 346). O termo totalitarismo utilizado muito pelos teóricos na
década de 50, logo nos anos rebeldes de 1960 nos Estados Unidos no uso acadêmico se
declinou quanto na Alemanha Ocidental sob o paradigma de estudiosos continuou importante
e utilizado, no fim do século XX período da queda da então União Soviética se intensificou os
estudos sobre as mazelas e segundo o autor as cegueiras de muitos intelectuais do ocidente
que ao se recusarem e admiti-las. Neste momento este modelo totalitário voltou a ser utilizado
ao modismo acompanhado do comunismo e nazismo representativos e associados a um
mesmo mal. Ao semelhar o mecanismo do nazismo e comunismo como “[...] Esperar por
batidas a porta no meio da madrugada e apodrecer num campo de concentração devem ter
parecido muito a vítimas de ambos os sistemas [...]” (p. 347).
O autor faz novamente uma análise de comparação aos regimes, às leis e à submissão aos
imperativos chamados de “altos” da raça ou classe e continua sua narrativa trazendo para seu
leitor os comportamentos e ações de Mussolini e Hitler. Na perspectiva de seus adversários
Mussolini, embora assumido todos os ministérios de seu governo foi incapaz de dá prioridade
e organizar nenhum deles para obter melhores resultados, quanto já com Hitler às coisas
mudam de figura. Ele começa reduzindo logo de imediato todos de seu governo a pessoas
feudais tiram toda autonomia desses componentes e logo em seguida dá inicio a seu plano de
perseguição e matança aqueles que fizessem resistência para dá prosseguimento as suas ações
de extermínio aos que ele mesmo chamava de “inimigos raciais”, outra análise de
comparação seria que Stalin matava de maneira totalmente arbitrária a todos que vinha em sua
mente o ameaçar chamados de “inimigos de classes” passivos de mudança de sua atitude caso
haja em sua mente paranoica outra tomada de decisão. Já com Hitler não, perseguia a todos
que tinha uma condição racial segundo ele ameaçador e inferior, não perdoava nem as
sepulturas, artefatos culturais, mulheres, crianças e recém-nascidos.
O autor deixa bem claro que essas comparações de análise de semelhanças, não fazem um ou
outro menos monstruoso com suas ações de totalitarismo e insanidades somados a crueldade
aplicada a pessoas consideradas uma ameaça a seus preceitos de governo e liderança macabra
a seus subordinados. Outro aspecto abordado por PAXTON seria verificar o conceito mais
antigo de fascismo que seria no período da Revolução Francesa onde continha religião
politica e comunismo em nível de uma analogia ampla de seus ritos e palavras sagradas.
“[...] o conceito de religião política abrange uma série de questões de natureza diversa. A mais
direta delas trata dos muitos elementos que o fascismo toma emprestado da cultura religiosa
da sociedade na qual tenta penetrar. [...]” (p. 540).
Entretanto, todavia de modo geral os estudos aplicados ao fascismo não conseguem explicar
de que forma adquiriram o poder de controlar a cultura no profundo grau de consciência
popular e de valores religiosos familiares e da comunidade em um todo, foi um problema sob
a teoria cultural do fascismo onde provém com a menor incapacidade de comparações, sendo
essas comparações essenciais ao revelarem alguns países que tinham uma tradição cultural
dando como exemplo a França, mas se engana que era só em países europeus que o fascismo
se estabeleceu, o autor cita que em países fora do continente europeu em que aqui na América
Latina como Bolívia e no continente Asiático na China também tinha essa forte influencia do
totalitarismo fascista. Um ponto importante no texto o autor destaca que não se deve associar
o fascismo com a ditadura pré-democráticas, pois além de não chegarem às tamanhas
barbáries que o fascismo totalitarista exercia, mas se entende que há certa semelhança por nos
confundir em ambos os movimentos um regime autoritário de sua liderança militarista e uso
de massa de manobra. Com tudo isso a ditadura não consegue ter um controle completo e
unificado sobre tudo e todos os demais meios de instituições livres e comunicações, caso em
que o fascismo teria esse domínio em todas as classes e instituições.
No entanto, embora todos os fascistas sejam militares nem todas as ditaduras militares não são
fascistas, as ditaduras atuam de maneira simples e tirana sem vínculo com a democracia na
maioria das vezes fracassadas.
Ao transcrever chegando ao final do capítulo 8 chegamos na parte que o autor começa a nos
responder “O que é o fascismo”, título dado a este capítulo de sua obra. “O fascismo tem que
ser definido como uma forma de comportamento político marcada por uma preocupação
obsessiva com a decadência e a humilhação da comunidade, vista como vítima, e por cultos
compensatórios da unidade, da energia e da pureza, nas quais um partido de base popular
formado por militares nacionalistas engajados, operando em cooperação desconfortável, mas
eficaz com as elites tradicionais, repudia as liberdades democráticas e passa a perseguir
objetos de limpeza étnica e expansão externa por meio de uma violência redentora e sem estar
submetido a restrições éticas ou legais de qualquer natureza.” (p. 358-359).
Após o autor nos trazer em suas narrativas todos esses conceitos e semelhanças do fascismo
se conseguem criar uma definição em que o fascismo ainda continua nos dias de hoje,
representados em várias fases e com variante de acordo com a crise apresentada em todos os
pais.
Bibliografia:
PAXTON, Robert O. A anatomia do fascismo. Tradução de Patrícia Zimbres e Paula Zimbres.
São Paulo: Paz e Terra, 2007 [2004], cap. 8, p. 335-361.

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