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RESUMO
ABSTRACT
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1. INTRODUÇÃO
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do topo, espessura da formação dentre outras características, para que incógnitas
relacionadas ao projeto sejam esclarecidas, incluindo a quantidade de hidrocarbonetos
nos reservatórios.
O trabalho tem como objetivo conhecer e abordar os métodos utilizados para a
recuperação do auge produtivo de um campo bem como poço maduro onshore,
caracterizar os métodos e os impactos que estes poços representam identificar as
dificuldades enfrentadas para a obtenção dos resultados necessários e detalhando as
técnicas.
A metodologia do projeto baseou-se no levantamento bibliográfico de forma
qualitativa e exploratória, abordando os principais tópicos ligados ao processo de
produção de petróleo.
Fonte: Engeprojnews
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A vida produtiva de um reservatório de petróleo, particularmente quando se
aplicam métodos de recuperação, se compõe de etapas que cronologicamente são
chamadas de recuperação primaria, recuperação secundaria, e recuperação terciaria etc.
(THOMAS, 2001, p.200).
Os métodos utilizados vão de acordo com a viabilidade da jazida em fornecer
óleo suficiente para que o método empregado seja suficiente para a produção recuperada
ser economicamente viável para as ambições financeiras do campo.
Fonte: Engeprojnews
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a localização dos poços produtores de óleo, para que o método mais adequado seja
aplicado impactando no menor deslocamento de recursos possível.
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Fonte: Engeprojnew
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Fonte: Engeprojnews
Pode-se dizer que o método especial de recuperação é empregado para atuar nos
pontos onde o processo convencional falhou, ou falharia caso fosse empregado
(THOMAS, 2001, p.205). Ou seja, quando os métodos de recuperação secundários ou
convencionais não são suficientes para um melhor aproveitamento do poço, é necessária
uma nova perspectiva para o aumento da produção utilizando técnicas especiais e mais
complexas.
Quando o óleo presente no reservatório possui altos valores de viscosidade, a
mobilidade fica comprometida com a utilização apenas dos métodos secundários. Parte
considerável dos hidrocarbonetos fica retida, pois o fluido injetado (de baixa
viscosidade) não se propaga de maneira adequada (LIMA, 2013, p.33).
Os métodos de injeção avançada de petróleo com frequência envolvem a injeção
de mais de um fluido. Num caso típico, um volume relativamente menor de uma
substancia química é injetada para mobilizar o óleo. Este primeiro banco injetado é
deslocado por um grande volume de outro fluido mais barato. A finalidade da segunda
injeção é deslocar eficientemente o primeiro banco químico injetado com a menor
deterioração possível (MONTALVO, 2008, p.18). Diferentemente das técnicas
secundarias as técnicas especiais se utilizam mais de um fluido para movimentar o óleo
no interior da rocha sendo o fluido secundário com valor menor o que não deixa a
operação com um custo ainda mais elevado.
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Estão agrupados como métodos químicos alguns processos em que se pressupõe
uma certa interação química entre o fluido injetado e o fluido do reservatório. São eles a
injeção de solução de polímeros, injeção de solução tensoativos, injeção de
microemulsão, injeção de solução alcalina, etc. não existe um ponto único de ataque
como nas outras categorias, sendo que alguns processos poderiam ser enquadrados
dentro dos métodos miscíveis (THOMAS, 2001, p.206).
Os polímeros são utilizados para majorar a viscosidade da água que será injetada
nos poços, os surfactantes são usados para diminuir a tensão superficial entre o óleo e
água e também entre a interface entre o óleo e as rochas que contém o óleo, e também
são utilizados ácidos, gases e solventes para somar na permeabilidade através da trama
de poros fornecendo uma nova pressão ao reservatório.
As substâncias alcalinas, ou álcalis, são adicionadas à água de injeção e reagem
com ácidos orgânicos presentes em determinados óleos, produzindo no reservatório
soluções tensoativas. Diversos são os efeitos dessas soluções dentro do reservatório,
entre eles o aumento da produção. Em geral, utiliza-se soda cáustica (LIMA, 2013,
p.39). Esse método químico não se mostrou eficaz, pois todos os materiais utilizados
para os processos provem do petróleo, o que leva a gerar um ciclo vicioso nos materiais
usados sendo que eles levam a um aumento da extração quando os mesmo são
derivados do petróleo.
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para os poços de produção. Mas esse é um processo de grande complexidade, não sendo
muito aplicado, pois necessita de muitos recursos e seu custo é alto.
Quando dois fluidos que não se misturam estão em contato, entre eles se
estabelece uma interface submetida a tensões interfaciais. Estas tensões de natureza
físico-química desempenham um papel também nas relações entre rocha e fluido,
podendo ser mais ou menos intensas, dependendo da natureza dos fluidos e da rocha.
Caso o fluido injetado e o óleo sejam miscíveis, isto é, se misturem, não existem nem
interfaces nem tensões interfaciais (THOMAS, 2001, p.206). Quando o material
injetado se mistura homogeneamente ao óleo facilitando sua movimentação
caracterizam-se os métodos miscíveis.
Os métodos miscíveis recebem este nome, pois a injeção feita é com um fluido
que seja totalmente miscível no óleo, evitando a formação de interfaces e as forças
capilares de retenção. A miscibilidade é uma propriedade que permite que os dois
fluidos ao entrarem em contato formem um sistema homogêneo, apresentando-se
apenas em uma fase (SANTOS, 2019, p.20).
O material injetado se mistura ao óleo formando uma única solução, sendo assim
facilitando seu percurso no interior da rocha o que facilita a sua coleta.
A injeção pode ser feita com hidrocarbonetos, sendo eles gás enriquecido, gás pobre a
alta pressão ou um banco miscível de gás liquefeito de petróleo (GLP), além de poder
injetar também o dióxido de carbono (CO2) (SANTOS, 2019, p.20).
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existe mais a presença de óleo, evitando que a água que será injetada siga as aberturas
preferenciais criados no decorrer da recuperação secundária.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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