O documento discute métodos de recuperação de áreas degradadas por mineração, como ajuste do relevo, revegetação e monitoramento. Ele descreve técnicas como aterro de áreas erodidas, plantio de espécies nativas e análise funcional de ecossistemas para avaliar o progresso da recuperação. O documento argumenta que projetos de recuperação devem ser melhor planejados para prevenir e corrigir impactos ambientais causados por mineração.
O documento discute métodos de recuperação de áreas degradadas por mineração, como ajuste do relevo, revegetação e monitoramento. Ele descreve técnicas como aterro de áreas erodidas, plantio de espécies nativas e análise funcional de ecossistemas para avaliar o progresso da recuperação. O documento argumenta que projetos de recuperação devem ser melhor planejados para prevenir e corrigir impactos ambientais causados por mineração.
O documento discute métodos de recuperação de áreas degradadas por mineração, como ajuste do relevo, revegetação e monitoramento. Ele descreve técnicas como aterro de áreas erodidas, plantio de espécies nativas e análise funcional de ecossistemas para avaliar o progresso da recuperação. O documento argumenta que projetos de recuperação devem ser melhor planejados para prevenir e corrigir impactos ambientais causados por mineração.
Resenha: “Recuperação de áreas degradadas por mineração: uma revisão de
métodos recomendados para garimpos”.
O presente artigo traz uma perspectiva acerca das práticas envolvidas na
Recuperação de Áreas Degradadas (RAD), quando em locais que sofreram alterações do ecossistema pela atividade de mineração, especificamente o garimpo a céu aberto. O artigo relata exemplos de minas de ágata, uma variedade de quartzo, no município de Salto do Jacuí, Rio Grande do Sul (RS), onde é utilizado o garimpo a céu aberto de forma semimecanizada. É comum nestes casos a falta de planejamento anterior ao início da exploração da mina, o que ocasiona maior dificuldade na elaboração do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Desta forma este estudo busca trazer métodos utilizados na recuperação de áreas degradadas, com o intuito de auxiliar no melhoramento das tomadas de decisão trazendo algumas práticas que podem ser implementadas. Na legislação que trata a respeito desta atividade é estabelecido que, para que se poça instalar o garimpo de determinada mina mediante licença ambiental é necessário que se faça o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) com o respectivo Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), de modo a atenuar os impactos decorrentes da operação da mina durante e pós-operação. No entanto não tem especificado algum modelo padrão recomendado pelo respectivo órgão ambiental. Dentre os métodos de RAD trazidos neste estudo se encontram os procedimentos referentes ao ajuste do relevo necessários para o sucesso da implantação da flora nestes locais, os procedimentos necessários para revegetação do local em si, e por fim os métodos utilizados para o monitoramento do progresso das plantas já implantadas. O ajuste do relevo se mostra de fundamental importância neste tipo de projeto, de modo a amenizar o processo de erosão nestes locais. Ações que visam o remodelamento dos taludes, como o aterro de áreas erodidas, instalações de estruturas de drenagem e lagoas de sedimentação, o uso e manejo de materiais estéreis provenientes da própria mina, o manejo do solo com técnicas agronômicas como a escarificação, e o preparo da área para realização do plantio, principalmente através da instalação de barreiras físicas, favorecem a manutenção do solo que se encontra descoberto durante as etapas que precedem o plantio e durante o desenvolvimento inicial das plantas. As etapas envolvidas no processo de revegetação dos locais de mineração são essenciais para o sucesso do PRAD. Através do reflorestamento é possível reestabelecer o equilíbrio ecológico de uma área antes degradada, isso inclui a volta da fauna, microfauna e microrganismos, essenciais para funcionamento ecológico destes locais e do entorno. Estas etapas incluem o estabelecimento de áreas prioritárias para o plantio de modo a estabilizar o local, a seleção e o estabelecimento da quantidade de espécies que melhor se adaptam ao local, a aquisição das espécies selecionadas, seja por meio da coleta de sementes ou propágulos de fragmentos florestais da região próxima, o estabelecimento da estratégia de plantio, sendo o mais recomendado para esta situação o sistema de nucleação, que envolve uma área central onde se concentra as espécies tardias juntamente com as espécies pioneiras, rodeada por fragmentos constituídos por pioneiras bem distribuídos pela área, e por fim a técnica para o plantio, sendo o mais recomendado o plantio que consorcia a utilização de sementes com propágulos como as mudas. O método mais utilizado para o monitoramento do progresso da revegetação é o método de Análise Funcional de Ecossistema/Paisagem – conhecido como EFA, em inglês (Ecosystem/Landscape Function Analy-sis). Este método utiliza programação computacional e georreferenciamento para a análise de aspectos da paisagem no decorrer do tempo, utilizando como referencial algum fragmento florestal da mesma zona ecológica, desta forma é possível saber o andamento e a etapa em que se encontra o projeto de recuperação e se é necessária alguma intervenção. Fica evidente que o estabelecimento do PRAD, projeto de recuperação de área degradada, possui uma grande variedade de possibilidades no que se refere ao método que pode ser empregado, o que permite traçar estratégias para cada caso. Mas para isso é necessário que haja melhorias em alguns aspectos, como o investimento na produção de mudas nativas que possam ser implementadas e uma mudança de mentalidade por parte das mineradoras, de modo a facilitar o processo de prevenção e correção dos impactos ambientais provenientes desta atividade, desde o planejamento inicial da atividade.