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Fichamento_12 MEDIAÇÕES

1. Linguagem:
 Discurso: modo de construir sentidos que influencia e organiza ações e concepção que
temos de nós mesmos = podemos nos identificar com estes sentidos, logo constroem
identidades. Sentidos estão nas histórias e memórias passado/ presente e imagens. A
identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall 1A.
 Discursos são imposições de significados. TV: significados objetivos e econômicos.
Escola e família: significações educativas e para o bem-estar social. Notas
metodológicas para abordar as mediações em processo de recepção televisiva,
Orozco 2A.
 No momento da produção, as regras utilizadas não são compartilhadas com a audiência,
porém o acontecimento (ou qualquer outro foco da comunicação) passa por uma
tradução para o senso comum, sem a qual não seria possível a concretização da
mensagem. Ou seja, “o acontecimento deve se tornar uma ‘narrativa’ antes que possa se
tornar um evento comunicativo”, fazendo com que a linguagem seja a primeira grande
mediação do processo de recepção. Codificação e Decodificação, Stuart Hall 2B
(idéia retomada no texto do Robert White, Recepção: a abordagem dos estudos
culturais 3A), Recepção: Nova perespectiva, Baccega 3A

2. Identidade/ Pertencimento:
 Pertencimento: oscilação entre pertença e desenraizamento = “liberdade problemática”
(libertação das diferenças/ local/ dialetos); fim à idéia de realidade central da história;
multiplicidade de racionalidades locais (minorias éticas, sexuais, religiosas, culturais ou
estéticas). Nova identificação: falar dialeto num mundo de dialetos; professar valores
num mundo de culturas plurais; mundo múltiplo. Sociedade Transparente, Vattimo
1A.
 Pertencimento: fazer como os outros para ser você mesmo. (lei do narcisismo). “A
possibilidade do não-lugar nunca está ausente de qualquer lugar que seja.” Não lugares,
Augé 1A.
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 Pertencimento: des-espacializacão; des-centramento; des-urbanização. Novos modos de


estar junto em uma cidade. “Des-agregação social” = atomização proporcionada pela
experiência da TV, centro de rotinas que ritmam o cotidiano. Cidade Virtual: os novos
cenários da comunicação, Barbero 1A.
 Pertencimento: Crise de identidade do sujeito: mudança estrutural fragmenta e desloca
identidades culturais de classe, etnia, sexualidade, raça e nacionalidade. Fronteiras
menos definidas. Identidades globais podem apagar as nacionais = “identidades
partilhadas”. A identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall 1A.
 Pertencimento: Heterogeneidade da dinâmica social gera nova comunidade, criando
vida própria, resgatando memórias e conectando comunidades, permitindo a justiça
social e o reconhecimento político e cultural. Por uma outra comunicação, Barbero
1B.
 Pertencimento: Autonomia = privacidade e consumo; ética desmorona; habitat cultural
está desfigurado; tecnologia se desenvolve e se absorve sem parar. Culto ao presente:
seqüência de imagens e acontecimentos sem duração e sem horizonte futuro, fabricado
pelo mercado e pelos meios. Modernidade-mundo: nova maneira de estar no mundo, na
vida (trabalho, lazer, família…) e na inserção (tempo e do espaço). O medo da Mídia,
Barbero 1B.
 Pertencimento: é inserção e envolvimento nos processos conflitantes mediados pelos
meios de comunicação de massa associado à participação; recepção midiática é volta ao
indivíduo. Práticas de recepção mediática como práticas de pertencimento público,
Mauro Wilton 1B.
 Pertencimento: processos de autonomia e liberdade individual dentro da sociedade,
considerando relações discursivas de comunicação e cultura. Representações sociais
estão repletas de sentidos e assim efetivam as identidades. Comunicação e Cultura:
um novo olhar, Maria Luiza Mendonça 1B.
 Pertencimento: Modernidade-mundo é um mesmo movimento onde diferenças e
desigualdades das identidades se expressam; tecidas pelas histórias dos lugares e dos
distintos interesses envolvidos, em constante transformação. Práticas de recepção e
centralidade da Cultura, Renato Ortiz 1B.
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 Identidade: busca tanto nacional (com negação da pluralidade cultural do país) como
transnacional (homogeneizada, de fora). Bairro: lugar de reconhecimento; espaço de
aglutinação e fermentação cultural e política que gera laços e deles novas identidades,
inicia e entretece novas redes e gera uma nova cultura, diferente dos trabalhadores no
início do século e da cultura de centro. Local de encontro estabelecendo relações e
solidariedades duradouras e pessoais. Recria-se a sociabilidade primordial via encontro
e mediação, que modela os bairros. Dos meios às mediações, Barbero 2A.
 Identidade: as identidades contemporâneas, particularmente reconstituídas a partir do
áudio-visual mediático, são cada vez menos essencialistas e mais aglutinadoras ou
amalgamadoras. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B.

3. Localização Geográfica:
 Localização: Desgaste do sentido de “realidade” (resultado dos cruzamentos e
contaminações das múltiplas imagens, interpretações e recosntruções sem coordenação
central que os media distribuem). Sociedade transparente, Vattimo 1A.
 Localização: é aceleração da história e redução do planeta = atual existência social. Não
lugares reais da contemporaneidade (auto-estrada, mercado, aeroporto): espaços onde
indivíduo interage com textos, pessoas morais ou instituições. Não-lugares, Augé 1A.
 Localização: movimento de desterritorialização e internacionalização dos mundos
simbólicos; descolamento de fronteiras entre tradições e modernidade, local e global,
cultura letrada e cultura áudio-visual; cidades se reconfiguram em hábitos e culturas.
Cidade Virtual: os novos cenários da comunicação, Barbero 1A.
 Espaços: O espaço mundo é virtual e veloz, com redes e fluxos e sem matéria. O local e
o nacional são pontos de acesso e transmissão, trazendo um novo sentido para o
mercado e política. Por uma outra comunicação, Barbero 1B.
 Espaço: O lugar é o espaço da ação coletiva, vizinhança e solidariedade; com o
deslocamento global, fragmenta-se; o espaço-mundo de redes e fluxos não é de matéria:
por um lado debilita fronteiras; por outro permite acessos e transmissões. O medo da
mídia, Barbero 1B.
 Comunidade não é lugar onde parte da sociedade se agrega; é formação simbólica,
produto do investimento de seus membros. Corpo comum de símbolos; fonte de
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sentimento; reside no pensamento Práticas de recepção mediática como práticas de


pertencimento público, Mauro Wilton 1B.
 Espaço público: há espaços de potencialização para a atuação crítica: local da
igualdade, da democracia e da liberdade, onde são valores o debate, o diálogo e o
conflito. Práticas de recepção e centralidade da Cultura, Renato Ortiz 1B.
 Bairro: grande importância do bairro na reapropriação de sentidos que acontece na
recepção, a partir da sua densidade cultural e social. Conglomerados populares mais
restritos, que são o espaço social das pessoas que os habitam, não sendo mais a nação o
referencial. Destaque ao importante papel da mulher como catalizadora da democracia
do bairro, pois ela abrange o universo social e afetivo de cada família. O bairro também
interfere na questão da identidade e passa a ser “o grande mediador entre o universo
privado da casa e o mundo público da cidade, um espaço que se estrutura com base em
certos tipos específicos de sociabilidade e, em última análise, de comunicação”, além de
lugar de produção simbólica de sentidos. Dos meios às mediações, Barbero 2A.
 Contextos sociais como locais onde os sentidos são reconstruídos – recepção de
segunda ordem. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B/ O telespectador
frente à televisão 3B.
 As mediações geográfica (brasileiras migrantes) e étnica (ciganas portuguesas)
justificam as diferentes percepções dos sujeitos sobre o noticiário de TV. Imagens da
diferença: prostituição e realojamento na televisão, Isabel Cunha 4B.

4. Práticas culturais:
 Cultura: Ao passo em que a civilização é um processo de desenvolvimento técnico,
industrial e racional. a cultura está ligada à comunidade; constituinte e constituída, é
uma relação dialética com ORDEM SOCIAL GLOBAL. A cultura é condicionada pelas
práticas da estrutura social e pode modificá-las (processo de produção, reprodução,
renovação do cotidiano, do acontecido e sua simbologia). Comunicação e Cultura:
um novo olhar, Maria Luiza Mendonça 1B.
 Cultura: no bairro e no mundo e sua inter-influência. Falta reconhecimento da
mestiçagem plena: não é fato e sim razão de ser (temporalidades e espaços): uma nova
sensibilidade política, uma nova linguagem, que mistura saberes, sentires, seduções e
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resistências, sem ser dialética, porém relacionada à economia da produção simbólica e à


política na cultura. Dos meios às mediações, Barbero 2A.
 A comunicação está imersa na cultura. A recepção, como ato cultural, desempenha
importante papel na construção da realidade social. Recepção: nova perspectiva dos
estudos de comunicação, Baccega 3A.

5. Família:
 Família: “Âmbito de conflitos e fortes tensões, a cotidianidade familiar é ao mesmo
tempo ‘um dos poucos lugares onde os indivíduos se confrontam como pessoas e onde
encontram alguma possibilidade de manifestar suas ânsias e frustrações”. A importância
do ambiente familiar na reprodução de sentidos é tão relevante que a televisão cria
mecanismos a partir dela, como a simulação do contato e a retórica do direto. Dos
meios às mediações, Barbero 2A.
 Família perde espaço de socialização: para as crianças, é o último nicho dos bons
costumes, um confronto com a TV, o último reduto da credibilidade (vi na TV).
Televisão, audiências e educação, Orozco 2B.
 As mediações exercidas pela família (de referência) são responsáveis pelo tipo de
aprendizado que as crianças constroem e incorporam em sua interação com a TV.
Recepción Televisiva – três aproximaciones y una razón para su estudio, Orozco
4B.

6. Meios de comunicação:
 Meios de Comunicação de Massa: novos modos de percepção individual: reproduzem
ideologias, fazem e refazem a cultura das maiorias, recriam as narrativas. Por uma
outra comunicação, Barbero 1B.
 Meios de Comunicação de Massa: Produzem e veiculam mundialização de imaginários;
criam estilos e valores desterritorializados e novas figuras de memória; são os agentes
da cultura-mundo. O medo da Mídia, Barbero 1B.
 Meios de Comunicação de Massa: integram indivíduo e sociedade com sua alta
penetração e consumo; não importa o suporte tecnológico e sim a comunicação. Há
livre arbítrio para o consumo dos meios de comunicação de massa: inserção individual
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e doméstica, coletiva e pública, gerando um receptor ampliado e conectado em rede.


Práticas de recepção mediática como práticas de pertencimento público, Mauro
Wilton 1B.
 Meios de Comunicação de Massa: Na interação entre meios de comunicação de massa e
vivências cotidianas de indivíduos e grupos faz-se a reelaboração dos conteúdos
culturais com a participação de indivíduos e grupos na construção social de sentidos.
Comunicação e Cultura: um novo olhar, Maria Luiza Mendonça 1B.
 Meios de Comunicação de Massa: A tecnologia é permeada pelo social e cultural. Não
é alienante nem libertária, opera no vazio. A base da programação da TV são os
públicos: a elaboração dos programas está associada à rentabilidade e audiência, e
menos à qualidade. Práticas de recepção e centralidade da Cultura, Renato Ortiz
1B.
 Mídia: processo de mediação (além de textos e espectadores, envolve espectadores e
consumidores de mídia) em permanente movimento (transfiguração de significados em
circulação). Significados circulam na tela e fora dela, onde produtos e consumidores
agem e interagem; palavras e imagens são transpostas, transformadas e ressignificadas.
Papel da mídia: tecnologia da fascinação, localização e encontro, pois a vida desenreda
e desencontra, e mídia enreda e alinha, fazendo uma edição do minuto. Por que
estudar a mídia? Roger Silverstone 2A.
 Idéia de mídia como instância alienadora política. Recepção: a abordagem dos
Estudos Culturais, Robert White 3A.

7. Televisão:
 Televisão: Instituição de maior credibilidade da era: intercomunicabilidade,
mobilização de ânimos coletivos e produção do maior espetáculo do poder democrático.
O medo da Mídia, Barbero 1B.
 Televisão: erradica entonações regionais, suplanta temporalidades e ritmos em um
discurso nacional contemporâneo, gerando o deslocamento dos meios para as
mediações, lugar onde é produzido o sentido, onde são assimiladas as ofertas da TV
para coletividades sem poder político e sem representação nacional. Via determinados
personagens e tons, estreita o eixo das relações e propõe a aproximação imediata,
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aproveitando-se deste canal para fluir a linguagem hegemônica. Mitifica o progresso


tecnológico para que as classes populares desvalorizem seus saberes e práticas,
transformados pela publicidade, que torna produtos comerciais em instituições
domésticas. Sedução tecnológica, a incitação ao consumo, a homogeneização dos
estilos de vida, o banimento do nacional e a cultura do espetáculo. Dos meios às
mediações, Barbero 2A.
 A mediação institucional exercida pela televisão como instituição social, determina as
agendas de discussão em sociedades e países. Define o que é relevante saber (e como
deve ser sabido), além de se focar cada vez mais no espetáculo como proposta de
consumo – despolitização da TV em favorecimento do lucro como principal objetivo. A
TV negocia suas influências institucionais com outras instituições sociais, como
família. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B/ O telespectador frente à
televisão 3B.
 Televisão: competências técnicas, narrativas e discursivas universais e locais: motor
de interpelação/ perturbação de cotidianos urbanos e sociais — mapas mentais;
fábrica de imaginários: dissemina estilos de vida, impulsiona desancoramento e
projeção de trajetórias individuais. Realidade construída socialmente – efeitos de
conteúdos veiculados:
o Estudos de micro/ macro políticas estratégicas e econômicas (efeitos diertos
e indiretos de exposição);
o Capacidade de simbólica de estruturar conhecimento público, orientando
opinião pública e distribuição de distribuição social de conhecimentos;
o Mecanismos de visualização e apropriação de conteúdos.
Mídia e Imaginários: Estratégias de apropriação de conteúdos pelas brasileiras
em Portugal, Isabel Cunha 4B.

8. Gênero:
 Gênero: unidade mínima de conteúdo de comunicação de massa e onde se faz a
demanda de mercado, dos públicos aos produtores. Ativam a competência cultural,
articulam a narrativa das serialidades (a nova noção de tempo), e propõem as mediações
produto/ consumo, formato/ modos de ler/ usos. Dos meios à meidações, Barbero 2A.
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 A produção televisiva possui uma certa linha de raciocínio que “continuamente


rearranja, delimita e prescreve em qual ‘consciência de todo o ambiente’ esses itens
estão organizados” – idéia diretamente ligada a dos gêneros como mediações.
Codificação/ Decodificação, Stuart Hall 2B.
 “O gênero não é só uma estratégia de produção, de escritura, é tanto ou mais uma
estratégia de leitura. (...) O gênero é um estratagema da comunicação, completamente
enraizado nas diferentes culturas, por isso, geralmente, não podemos entender o sentido
dos gêneros senão em termos de sua relação com as transformações culturais na história
e com os movimentos sociais.” América Latina e os anos recentes: o estudo da
recepção em comunicação social, Barbero 4A.

9. Hegemonia:
 Ideologia: “Mass midia”: modos em que a auto consciência da sociedade se transmite a
todos os seus membros. Sociedade Transparente, Vattimo 1A.
 Roteiros mentais: formas adequadas de interação social propostas pelas diferentes
instituições sociais. São produtos de determinações históricas e políticas. Notas
metodológicas para abordar as mediações em processo de recepção televisiva,
Orozco 2A.
 Roteiros mentais: forma de avaliação sócio-psicológica das situações naturais presentes
nos indivíduos de certa esfera geográfica e histórica de significados com a qual
interage, de acordo com as regras da cultura/país e épocas. TV pode criar e modificar
estes roteiros, oferecendo aprendizagem para situações futuras, reforçando alguns
esteriótipos e excluindo outros de acordo com os interesses; este mesmo mecanismo
serve-se à educação das audiências, interferindo pedagogicamente, reorientando a
produção de sentidos e redirecionando as apropriações iniciais. É um contato poliforme,
que define e sustenta as audiências e reproduz, renegocia e recria os referentes
televisivos. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B/ O telespectador frente à
televisão 3B.
 É no nível de associações dos termos conotativos que a ideologia (luta) mais interfere.
Nos termos denotativos também há ideologia dominante, mas esta é mais
universalizada, portanto, aparentemente mais natural. A hegemonia ideológica também
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aparece nas possíveis negociações na recepção: posição hegemônica-dominante; código


negociado e código de oposição. Codificação/ Decodificação, Stuart Hall 2B.
 Conceito de leitura preferencial: reflete o sistema de valores dominantes e sustenta as
desigualdades de classe, onde os significados são objetos de luta. Recepção: a
abordagem dos Estudos Culturais, Robert White 3A.
 Imaginação: ambientação: (Canclini) cidades/ locais privilegiados de interação de
fluxos humanos de várias procedências, COM ritmo alucinante de uso e consumo de
capital internacionalizado, tecnologias e criação cultural e artística e SEM geografia e
cultura de pertença; conceito: “fluxo ininterrupto de imagens e idéias veiculados por
novas tecnologias da comunicação e informação, que trabalha aspirações e expectativas
impulsionando trajetórias de vida, projetos coletivos e novas identidades relacionais”;
“artefato processador de interações locais e globais; organiza estratégias de ação
individuais/ coletivas/ múltiplas/ diversificadas e INTEGRA, apaziguando tensões e
gerando “novas fabricações de vidas sociais”. Mídia e Imaginários: Estratégias de
apropriação de conteúdos pelas brasileiras em Portugal, Isabel Cunha 4B.

10. Política:
 Política: “novo sensorium” (W. Benjamin): dispersão e imagem múltipla =
fragmentação e fluxo que ordenam novas cidades são conectados pela TV: cataliza a
experiência doméstica/ domesticada, de onde as pessoas exercem sua cidadania. Quem
assume é o mercado. Cidade Virtual: os novos cenários da comunicação, Barbero
1A.
 Política: “Identidade nacional”: comunidade imaginada. Diferenças entre nações =
formas diferentes como são imaginadas. “Cultura nacional”: unifica membros numa
mesma unidade cultural, seja qual fora classe, gênero ou raça. A identidade cultural
na pós-modernidade, Stuart Hall 1A.
 Política: O tecnológico substitui político, assume a mediação o mercado, separando o
mundo da informação (leve: redes integradas) e da incomunicação (pesado e espesso).
Por uma outra comunicação, Barbero 1B.
 Política: Cenário da fascinação tecnológica; ação política é o espetáculo do mass media,
com o predomínio da videopolítica (imagens) sobre a vida política (mensagens). O
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governo é feito para câmera, esquecendo e substituindo a realidade. O povo era público
e virou audiência, uma abstração política sem representação. Novo sensorium: o
mercado vira o mediador político; mudança gerada pelos meios de comunicação de
massa, que democratizam costumes e cultura política. O medo da Mídia, Barbero 1B.
 Política: elaboração de sujeitos sociais, atores de produzem normas sociais associadas
às lutas ou liberdade e mais direitos; por intermédio da cultura, reestrutura-se poder de
base onde indivíduos constroem identidades que permitem sujeitos-atores inseridos na
modernidade (e recorrendo ao tradicional) buscar dignidade e humanidade integral:
reconhecimento social para além dos limites do controle hegemônico. Comunicação e
Cultura: um novo olhar, Maria Luiza Mendonça 1B.
 Política: Estado-Nação perde centralidade e as identidades se fragilizam; a força
transnacional que atravessa o território não mais coincide com interesses do estado
nacional. Práticas de recepção e centralidade da Cultura, Renato Ortiz 1B.
 Político: capacidade de aglutinar, convocar e representar associada ao poder da
televisão: fala com todas as audiências, associada ao processo publicitário e mercantil.
Surgem personagens “político-televisivos” que expõe suas vidas como estrelas da
televisão, apropriando-se da linguagem televisiva da emoção, sedução e simpatia
pessoal e abandonando a razão, a argumentação e a identificação ideológica, pois não
importa o partido e sim o espetáculo do “ator político”. Eleição = um espetáculo
mercantil de ratings e não mais votos, reorientando o status dos cidadãos (agora
consumidores) com escândalos e divertimentos para gratificar a vigília televisiva e
angariar votos. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B.

11. Tecnologia:
 Tecnologia: desenvolvimento tecnológico: papel de apoio ao poder: propaganda,
conservação da ideologia, publicidade. “Só existiria transparência sem opacidades nem
obstáculos se os meios de comunicação, não condicionados por ideologias e interesses
de setores, se tornassem órgãos das ciências sociais, com medida crítica de saber
rigoroso e imagem científica da sociedade.” Sociedade Transparente, Vattimo 1A.
 Tecnologia: “Transformações tecnoperceptivas” da comunicação (televisão e novas
tecnologias): novas socializações e heterogeneidade simbólica: fluxo, fragmentação,
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reclusão doméstica; comunicação. Cidade Virtual: os novos cenários da


comunicação, Barbero 1A.

12. Situacional:
 A mediação situacional se dá no ato de assistir à televisão (ou outra mídia). É também
uma resultante de mediações prévias, de estratégias e ritualidades televisivas
construídas e de várias outras mediações anteriores. Remete à idéia do uso social da
mídia, ou seja, a relativa importância que a televisão possui nas diversas realidades
cotidianas. Televisão, audiências e educação, Orozco 2B.

Referencias:
A B
1 Augé: Não-Lugares Barbero: Por uma outra...
Barbero: Cidade virtual Barbero: O Medo da Mídia
Barbero: Dos meios às mediações Maria Luiza Mendonça: Comunicação...
Stuart Hall: A identidade... Mauro Wilton: As práticas...
Vattimo: Sociedade Transparente Renato Ortiz: Práticas de recepção

2 Barbero: Dos Meios às... Orozco: TV, audiência e educação


Orozco: Notas metodológicas Robert White: recepção
Roger Silverstone: Por que estudar a mídia Stuart Hall: codificação Decodificação

3 Baccega: Recepção: nova perspectiva Orozco: O telespectador frente á TV


Robert White: Recepção: a abordagem

4 Barbero: America Latina e os anos ... Isabel Cunha: Imagens da diferença


Isabel Cunha: Midia e Imaginários...
Orozco: Recepcion Televisiva

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