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SEMANA 1- SUBSTANTIVO

Geovana Veronese

um “gênero de primeira necessidade, a não ser talvez para os escri-


1. (Espcex 2022) Em “As mortes por Covid-19 dão a pista de que tores que a praticam”, como sustentava Luís Martins — um dos re-
essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento”, são cordistas brasileiros nesse ramo de escreveção. Um subgênero, há
classificados como substantivos os seguintes vocábulos: quem desdenhe. “Literatura em mangas de camisa”, diz-se em Por-
tugal. Mas, para o crítico Wilson Martins, trata-se de uma “espécie
a) mortes – Covid-19 – pista – maior. literária” que de jornalístico “só tem o fato todo circunstancial de apa-
b) Covid-19 – pista – maior – causa. recer em periódicos.”
c) mortes – essa – causa – momento.
d) Covid-19 – pista – causa – momento. (Humberto Werneck (org.). Boa companhia: crônicas, 2005. Adap-
e) mortes – pista – maior – momento. tado.)

Para responder à questão 02 , leia um trecho do prefácio “Um gênero 2. (Einstein 2023) Para evitar sua repetição, omite-se um substan-
tipicamente brasileiro”, do escritor Humberto Werneck, publicado na tivo que pode ser facilmente identificado pelo contexto linguístico em:
antologia Boa companhia: crônicas.
a) “Sou pobre mas não sou soberbo.” (12o parágrafo)
b) “Um subgênero, há quem desdenhe.” (13o parágrafo)
Fernando Sabino e Rubem Braga, por longos anos obrigados a de-
c) “‘Literatura em mangas de camisa’, diz-se em Portugal.” (13o pa-
sovar crônicas diárias, não se limitavam, nas horas de aperto, a re-
rágrafo)
quentar seus requintados escritos — chegaram a permutar, na moita,
d) “Acabou me dando de volta a da sopa.” (9o parágrafo)
velhos recortes, na suposição de que os textos, de tão antigos, já se
e) “Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia
houvessem apagado da memória do leitor de jornal, recuperando as-
de tema para mais de um de nós.” (2o parágrafo)
sim a virgindade tipográfica. O troca-troca, contado por Fernando Sa-
bino na crônica “O estranho ofício de escrever”, merece ser aqui
reproduzido: Para responder à questão 03, leia um trecho do prefácio “O recado
da mata”, do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, para o livro A
queda do céu: palavras de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa
Éramos três condenados à crônica diária: Rubem no Diário
e Bruce Albert.
de Notícias, Paulo no Diário Carioca e eu no O Jornal. Não raro um
caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para
mais de um de nós. Às vezes para os três. Quando caiu um edifício A queda do céu é um acontecimento científico incontestável, que le-
no bairro Peixoto, por exemplo, três crônicas foram por coincidência vará, suspeito, alguns anos para ser devidamente assimilado pela
publicadas no dia seguinte, intituladas respectivamente: “Mas não comunidade antropológica. Mas espero que todos os seus leitores
cai?”, “Vai cair” e “Caiu”. saibam identificar de imediato o acontecimento político e espiritual
Até que um dia, numa hora de aperto, Rubem perdeu a muito mais amplo, e de muito grave significação, que ele representa.
cerimônia: Chegou a hora, em suma; temos a obrigação de levar absolutamente
— Será que você teria aí uma crônica pequenininha para a sério o que dizem os índios pela voz de Davi Kopenawa — os ín-
me emprestar? dios e todos os demais povos “menores” do planeta, as minorias ex-
Procurei nos meus guardados e encontrei uma que talvez tranacionais que ainda resistem à total dissolução pelo liquidificador
servisse: sobre um menino que me pediu um cruzeiro para tomar modernizante do Ocidente. Para os brasileiros, como para as outras
uma sopa, foi seguido por mim até uma miserável casa de pasto da nacionalidades do Novo Mundo criadas às custas do genocídio ame-
Lapa: a sopa existia mesmo, e por aquele preço. Chamava-se “O ricano e da escravidão africana, tal obrigação se impõe com força
preço da sopa”. Rubem deu uma melhorada na história, trocou “casa redobrada. Pois passamos tempo demais com o espírito voltado para
de pasto” por “restaurante”, elevou o preço para cinco cruzeiros, pôs nós mesmos, embrutecidos pelos mesmos velhos sonhos de cobiça
o título mais simples de “A sopa”. e conquista e império vindos nas caravelas, com a cabeça cada vez
Tempos mais tarde chegou a minha vez — nada como se mais “cheia de esquecimento”, imersa em um tenebroso vazio exis-
valer de um amigo nas horas difíceis: tencial, só de raro em raro iluminado, ao longo de nossa pouco glo-
— Uma crônica usada, de que você não precisa mais, qual- riosa história, por lampejos de lucidez política e poética. Davi
quer uma serve. Kopenawa ajuda-nos a pôr no devido lugar as famosas “ideias fora
— Vou ver o que posso fazer — prometeu ele. do lugar”, porque o seu é um discurso sobre o lugar, e porque seu
Acabou me dando de volta a da sopa. enunciador sabe qual é, onde é, o que é o seu lugar. Hora, então, de
— Logo esta? — protestei. nos confrontarmos com as ideias desse lugar que tomamos a ferro e
— As outras estão muito gastas. a fogo dos indígenas, e declaramos “nosso” sem o menor pudor [...].
Sou pobre mas não sou soberbo. Ajeitei a crônica como
pude, toquei-lhe uns remendos, atualizei o preço para dez cruzeiros 3. (UNESP 2023) O autor recorre à elipse de um substantivo no tre-
e liquidei de vez com ela, sob o título: “Esta sopa vai acabar”. cho:

a) “Pois passamos tempo demais com o espírito voltado para nós


Eternamente deleitável ou imediatamente deletável — depende me- mesmos”.
nos do tema do que das artes do autor —, a crônica pode não ser b) “porque o seu é um discurso sobre o lugar”.

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cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
c) “temos a obrigação de levar absolutamente a sério o que dizem Tablets nas escolas
os índios”.
d) “tal obrigação se impõe com força redobrada”. Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada
e) “Hora, então, de nos confrontarmos com as ideias desse lugar”. vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade
e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, pararesponder cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas,
à próxima questão: pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mes-
mas.
Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre,
atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existi- Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante
rem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultu- da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos pro-
adas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar fessores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as con-
vazão ao meu instinto criador. dições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de
Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e
as do Museu de Arte Moderna de São Paulo. sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letra-
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros mentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.
destruidores de telas que entram num museuarmados de facas e ati-
ram-se às obras, tentando destruí- las; tais insanos não apenas não Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digi-
conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um tais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets real-
método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeita- mente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura
dos: os cupins. multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais
treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?
isso, recorreu a uma técnica pavloviana.
Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram reco- Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola —
bertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos apren- acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas
deram a diferenciar tais obras de outras. e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibili-
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo decupim que só dades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais
queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E
era agradável, e isso era o que importava. isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à esperado que fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.
aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar
as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)
prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram de-
tectados. 5. (Unesp 2014) No último período do texto, os termos saberes e
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar,foi a sua fazeres são
desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram en-
contrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de a) adjetivos.
consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo b) pronomes.
apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa. c) substantivos.
d) advérbios.
(O imaginário cotidiano, 2002.) e) verbos.

4. (UNIFESP 2020) Observa-se a elipse de um substantivo no trecho: TEXTO PARA AS PRÓXIMA QUESTÃO:
A questão toma por base um poema de Luís Delfino (1834-1910)
(A) “Seu plano era de uma simplicidade diabólica” (3º parágrafo)
(B) “Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Jesus Pantocrátor1
Van Gogh” (2o parágrafo)
(C) “Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Há na Itália, em Palermo, ou pouco ao pé, na igreja
Moderna de São Paulo” (2o parágrafo) De Monreale, feita em mosaico, a divina
(D) “Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso Figura de Jesus Pantocrátor: domina
era o que importava” (5o parágrafo) Aquela face austera, aquele olhar troveja.
(E) “Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram re-
cobertas com uma solução açucarada” (4º parágrafo) Não: aquela cabeça é de um Deus, não se inclina.
À árida pupila a doce, a benfazeja
Lágrima falta, e o peito enorme não arqueja
À dor. Fê-lo tremendo a ficção bizantina2.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
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bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
Este criou o inferno, e o espetáculo hediondo 9. (UNESP 2011)
Que há nos frescos3de Santo Stefano Rotondo4; “O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques,
Este do mundo antigo espedaçado assoma... faz-sono dos negrinhos, vai “caçar” os negros que fugiram (...)”
Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática
Este não redimiu; não foi à Cruz: olhai-o: e o significado, verifica-se que faz-sono é
Tem o anátema5à boca, às duas mãos o raio, a) Substantivo
E em vez do espinho à fronte as três coroas de Roma. b) Adjetivo
c) Verbo
(Luís Delfino. Rosas negras, 1938.) d) Advérbio
e) Interjeição
(1) Pantocrátor: que tudo rege, que governa tudo.
(2) Bizantina: referente ao Império Romano do Oriente (330-1453
d.C.) e às manifestações culturais desse império. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
(3) Fresco: o mesmo que afresco, pintura mural que resulta da apli- Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infância, nunca em toda
cação de cores diluídas em água sobre um revestimento ainda fresco a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso.
de argamassa, para facilitar a absorção da tinta. Era a flor, e não já da escola, senão de toda a cidade. A mãe, viúva,
(4) Santo Stefano Rotondo: igreja erigida por volta de 460 d.C., em com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, as-
Roma, em homenagem a Santo Estêvão (Stefano, em italiano), már- seado, enfeitado, com um vistoso pajem atrás, um pajem que nos
tir do cristianismo. deixava gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir
(5) Anátema: reprovação enérgica, sentença de maldição que ex- lagartixas nos morros do Livramento e da Conceição, ou simples-
pulsa da Igreja, excomunhão. mente arruar, à toa, como dous peraltas sem emprego. E de impera-
dor! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas
do Espírito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia
6. (Unesp 2013) A leitura do soneto revela que o poeta seguiu o pre- sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer
ceito parnasiano de só fazer rimar em seus versos palavras perten- que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificência
centes a classes gramaticais diferentes, como se observa, por nas atitudes, nos meneios. Quem diria que... Suspendamos a pena;
exemplo, nas palavras que encerram os quatro versos da primeira não adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da
quadra, que rimam conforme o esquema ABBA. Consideradas em nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal.
sua sequência do primeiro ao quarto verso, tais palavras surgem,
respectivamente, como (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas)

a) adjetivo, verbo, substantivo, adjetivo.


10. (FUVEST 2004) A enumeração de substantivos expressa grada-
b) substantivo, adjetivo, verbo, verbo.
ção ascendente em:
c) substantivo, adjetivo, substantivo, advérbio.
d) verbo, adjetivo, verbo, adjetivo. a) "menino mais gracioso, inventivo e travesso".
e) substantivo, substantivo, verbo, verbo. b) "trazia-o amimado, asseado, enfeitado".
c) "gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir lagar-
7. (FAMINAS 2019) Na construção do enunciado, os determinantes tixas".
dos substantivos têm grande importância para a produção do efeito d) "papel de rei, ministro, general".
de sentido pretendido pelo enunciador. Dentre os termos destacados e) "tinha garbo (...), e gravidade, certa magnificência".
a seguir, só NÃO pode ser considerado determinante de substantivo:
(A) “A dura realidade da saúde”.
(B) “Seu diretor de Ensino e Pesquisa, Luiz Reis”. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
(C) “produzem um cadastro nacional de pareceres, [...]” Leia o poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando
(D) “Com base na experiência do juiz federal Gabriel Von Gehlen,” Pessoa, para responder à(s) questão(ões) a seguir.

8. (Unifesp 2013) Assinale a alternativa em que, na reescrita do tre- Sou um evadido.


cho, houve alteração da classe gramatical da palavra em destaque. Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
a) ...mas sua identidade virtual. = mas sua identificação virtual. Ah, mas eu fugi.
b) ...que desativou o processo de verificação de senha... = ...o qual
desativou o processo de verificação de senha... Se a gente se cansa
c) Só que não levaram sua carteira... = Só que não levaram a carteira Do mesmo lugar,
dela... Do mesmo ser
d) ...a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada. = a Por que não se cansar?
britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada.
e) ...e ter acesso a seus dados bancários... = ...e ter acesso a seus Minha alma procura-me
dados do banco... Mas eu 1ando a monte,
Oxalá que ela
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Nunca me encontre. a) O tempo é independente e completamente separado do espaço.
Isso é no que a maioria das pessoas acredita; é o consenso. Entre-
Ser um é cadeia, tanto, tivemos que mudar nossas ideias sobre espaço e tempo.”
Ser eu é não ser. b) “Ponto semelhante foi abordado poucas semanas depois por um
Viverei fugindo proeminente matemático francês, Henri Poincaré. Os argumentos
Mas vivo a valer. de Einstein eram mais próximos da Física do que os de Poincaré,
que abordava o problema como se este fosse matemático.”
(Obra poética, 1997.) c) “mas agora a ideia abrangia também outras teorias e a velocidade
da luz: todos os observadores encontram a mesma medida de velo-
cidade da luz, não importa quão rápido estejam se movendo.”
1“andar a monte”: andar fugido das autoridades. d) Por causa da equivalência entre energia e massa, a energia que
um objeto tenha, devido a seu movimento, será acrescentada à sua
11. (Unifesp 2019) “Rima rica” é aquela que ocorre entre palavras massa.
de classes gramaticais diferentes, a exemplo do que se verifica e) “diferentes observadores poderão atribuir diferentes velo-
cidades à luz.
a) na primeira estrofe (“nasci”/“fugi”) e na segunda estrofe (“lu-
gar”/“cansar”).
b) na terceira estrofe (“monte”/“encontre”), apenas.
c) na segunda estrofe (“lugar”/“cansar”), apenas.
Gabarito
d) na primeira estrofe (“nasci”/“fugi”) e na terceira estrofe
(“monte”/“encontre”).
e) na segunda estrofe (“lugar”/“cansar”) e na terceira estrofe
(“monte”/“encontre”). 1. D
2. D
12. (IME 2015) 3. B
4. C
O quase 5. C
(Sarah Westphal Batista da Silva) 6. B
7. C
Ainda pior que que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a
8. D
desilusão de uma quase. É o quase que me incomoda, que me en-
tristece, que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.
9. A
Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está 10. E
vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades 11. E
que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, 12. D
nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver 13. B
no outono.

No título, a palavra “quase” aparece precedida do artigo “o”. Nesse


contexto, o artigo tem a função de:

a) particularizar um substantivo.
b) atribuir intensidade à palavra “quase”.
c) mudar a classe gramatical da palavra “quase” de adjunto adnomi-
nal para adjunto adverbial.
d) mudar a classe gramatical da palavra “quase” de advérbio para
substantivo.
e) mudar o campo semântico da palavra “quase”.

13. IME 2012

Em um dos trechos abaixo destacados, o vocábulo sublinhado per-


tence a distintas classes gramaticais. Assinale-o:

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bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.

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