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FÍSICA II
TERMOMETRIA
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. O jogador de futebol Neymar vai visitar a Inglaterra, ao arrumar
suas malas pesquisa a temperatura que vai enfrentar durante sua
visita, num site informativo encontra algo em torno de 86°F.
Julgue se Neymar deve levar roupas de pesadas (casacos) ou
roupas leves (regatas e shorts). Justifique.
03. Durante uma gravação nos estúdios do Proenem foi verificado d) a criança está com temperatura de 38,8 °C indicando estado
uma temperatura de 283 K. Aplique as relações de transformações febril.
entre as escalas e calcule o valor dessa temperatura, em graus Celsius. e) a indicação do termômetro traduz um quadro e hipotermia de
34,8 °C
04. Em uma confraternização no Rio Grande do Sul foi servido
churrasco, com batatas fritas, arroz, farofa de bacon e molho à 03. Antônio, um estudante de Física, deseja relacionar a escala
campanha. Celsius (°C) com a escala de seu nome (°A) Para isso, ele faz leituras
de duas temperaturas com termômetros graduados em °C e em
°A. Assim, ele monta o gráfico abaixo. Qual a relação termométrica
entre a temperatura da escala Antônio e da escala Celsius?
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
a) 12,2 °C.
05. Ainda existem discordâncias sobre o local ideal para mensurar
b) 18,7 °C. a temperatura corporal. Pode ser axilar, bucal, timpânico,
c) 23,5 °C. esofágico, nasofaringeano, vesical e retal. Os locais habitualmente
d) 30 °C. mensurados são
e) 33,5 °C. • Axilar: temperatura normal encontra-se entre 35,5 a 37,0 °C
com média de 36,0 °C a 36,5 °C.
02. Um pediatra brasileiro está fazendo especialização médica em • Bucal: temperatura normal encontra-se entre 36 a 37,4 °C.
Londres. Ao medir a temperatura de uma criança com suspeita de • Retal: temperatura normal encontra-se entre 36 a 37,5 °C.
infecção, obtém em seu termômetro clínico a indicação 101,84 °F. Transformando esses valores para escala Kelvin, a temperatura
Sobre esta temperatura é correto afirmar que: normal, na região bucal, encontra-se entre:
Fonte: Disponível em: <http://fisiologia.med.up.pt/Textos_Apoio/outros/ Termorreg.pdf>.
a) este valor é preocupante, pois equivale a uma febre de 39,6 °C. Acesso em: 10 jun. 2014. (adaptado)
b) o valor correspondente é 37,8 °C não sendo considerado como
febre. a) 308,0 a 311,5 d) 309,0 a 310,5
c) este valor corresponde a 37 °C sendo a temperatura corpórea b) 308,5 a 310,0 e) 310,2 a 310,4
normal do ser humano. c) 309,0 a 310,4
06. Uma temperatura é tal que 18 (dezoito) vezes o seu valor na 11. (IFSUL 2017) Ao atender um paciente, um médico verifica
escala Celsius é igual a -10 (menos dez) vezes o seu valor na que, entre outros problemas, ele está com temperatura de
escala Fahrenheit. Determine essa temperatura. 37,5°C e deixa-o em observação no posto de saúde. Depois
a) 8 °F b) 16 °F c) 32 °F d) 64 °F e) 128 °F de uma hora, examina-o novamente, medindo a temperatura e
observa que ela aumentou 2°C.
07. No mapa abaixo, está representada a variação média da O valor dessa variação de temperatura, na escala Fahrenheit, e a
temperatura dos oceanos em um determinado mês do ano. Ao temperatura final, na escala Kelvin, são respectivamente iguais a
lado, encontra-se a escala, em graus Celsius, utilizada para a a) 3,6°F e 233,5 K. c) 35,6°F e 233,5 K.
elaboração do mapa. b) 35,6°F e 312,5 K. d) 3,6°F e 312,5 K.
Utilizando o quadro abaixo, que relaciona as temperaturas em °C Para operar, o Slide deve ter a sua estrutura metálica interna
(graus Celsius), °F (Fahrenheit) e K (Kelvin), podemos mostrar que as resfriada a temperaturas baixíssimas, alcançadas com nitrogênio
temperaturas médias máximas, expressas em K para Pernambuco líquido. Daí a “fumaça” que se vê nas imagens, que, na verdade, é o
e para Águas Belas, ambas em 2015, foram, respectivamente, nitrogênio vaporizando novamente devido à temperatura ambiente
e que, para permanecer no estado líquido, deve ser mantido a
aproximadamente -200 graus Celsius. Então, quando o nitrogênio
acaba, o skate para de “voar”.
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
t t − 32
(tC) e Fahrenheit (tF) é dada por c = F
5 9
a) 9 d) 113
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
b) 49 e) 240
c) 81
EXERCÍCIOS DE
05. APROFUNDAMENTO
01. Um mecânico, medindo a temperatura de um dispositivo do
motor do carro de um turista americano, usou um termômetro
cuja leitura digital foi de 92°C. Para que o turista entendesse
melhor a temperatura, o mecânico teve de converter a unidade de
temperatura para Fahrenheit.
Qual foi o valor da temperatura após esta conversão?
m
↓d= Lâminas Bimetálicas
v↑
Uma lâmina bimetálica é construída a partir de duas lâminas
metálicas com coeficientes de dilatação diferentes. Na figura
Se um corpo sofre dilatação sua densidade diminui, se o corpo quando as lâminas são aquecidas, considerando a1 > a2, a lâmina do
sofre contração sua densidade aumenta. metal 1 sofre uma dilatação maior que a lâmina do metal 2, gerando
uma deflexão tomando a forma de um arco. No resfriamento
também ocorre uma deflexão, porém com uma curvatura contrária
DILATAÇÃO LINEAR da observada no aquecimento.
Dilatação (ou Contração) Térmica é aquela que ocorre devido
a uma variação na sua temperatura. É pouco usada a expressão
contração, mas quando se encontra uma dilatação negativa é
fato que o corpo contraiu. Quando esta dilatação se faz sensível
em apenas uma das dimensões do corpo dizemos que houve uma
Dilatação Linear.
Consideremos uma barra de comprimento inicial igual a L0 a uma
temperatura θ0. Se aquecermos esta barra a uma temperatura θ, ela
aumentará seu comprimento de L0 atingindo um comprimento L.
A variação de comprimento ΔL é proporcional ao comprimento
inicial L0 e à variação de temperatura
ΔL = L0 · α · Δθ DILATAÇÃO SUPERFICIAL
Dizemos que um corpo sofreu uma dilatação superficial
quando a dilatação se faz sensível em apenas duas dimensões. Na
A constante de proporcionalidade α que nos permite escrever figura abaixo, a placa possuía uma área igual a A0. Ao ser aquecida,
a equação acima é uma característica do material com o qual se sua dimensão passará a ser A.
está trabalhando e leva o nome de Coeficiente de Dilatação Linear.
A tabela abaixo mostra alguns valores de coeficientes de dilatação
linear. Verifique porque sua unidade é o oC-1.
Material (°C-1)
Chumbo 27.10-6
Alumínio 22.10-6 A expressão que calcula a variação da área da placa é bem
parecida com a expressão da dilatação linear. Podemos calcular a
Cobre 17.10 -6
variação da área pela fórmula:
Vidro comum 9.10-6
∆A=A0·β·∆θ
Dilatação em cavidades
No aquecimento, orifícios encontrados em placas ou blocos
aumentarão de tamanho e, no resfriamento diminuirão de
tamanho. Tudo acontecendo como se a placa ou o bloco tivessem
os buracos preenchidos do mesmo material existente ao seu redor.
Veja o exemplo na imagem:
Extravasamento
Agora temos um líquido que preenche por completo um
recipiente e ambos são aquecidos. O líquido sofrerá uma dilatação
volumétrica e uma parte acabará sendo derramada para fora do
recipiente. Essa porção que extravasou é chamada de dilatação
aparente, pois para saber a dilatação real do líquido ainda
deveríamos levar em conta a dilatação do recipiente. Logo:
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
Na dilatação volumétrica não podemos desprezar nenhuma Variação Percentual
dimensão, as três são relevantes fazendo com que o corpo aumente o Pode-se perguntar a variação percentual das dimensões de
seu volume. Ocorre por exemplo nos fluidos e sólidos como: líquidos, um corpo ao sofrer uma variação de temperatura, para responder
gases, esferas, cubos, etc. Agora a constante de proporcionalidade devemos usar as seguintes relações:
será o COEFICIENTE DE DILATAÇÃO VOLUMÉTRICO γ, onde γ=3α.
1) ∆L% =
∆L
⋅ 100
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
L0 para variação percentual na Quando a água sofre um aquecimento de 0°C a 4°C ao invés
ou dilatação linear. de sofrer uma dilatação ela sofre uma contração, a partir de 4°C
o aquecimento volta a provocar dilatação. Com isso, a 4°C a água
∆L% = α ⋅ ∆θ ⋅ 100 possui sua maior densidade e isso foi fundamental para que os
lagos não congelassem em regiões de inverno rigoroso, mantendo
∆A a vida aquática por toda a estação. Se água não possuísse esse
2) ∆A% = ⋅ 100
A0 para variação percentual na comportamento diferente, talvez não teríamos vida subaquática
ou nas regiões próximas aos polos da Terra. Quando a temperatura
dilatação superficial.
da água atinge os 4°C ela se deposita no fundo do lago e na
∆A% = β ⋅ ∆θ ⋅ 100 parte superior se formam camadas cada vez mais espessas
de gelo, dificultando ainda mais a transferência de calor. Esse
∆V comportamento de contração, mesmo que apenas no intervalo de
3) ∆V% = ⋅ 100 0°C a 4°C é o que chamamos de comportamento anômalo da água.
V0 para variação percentual na
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
ou dilatação volumétrica.
∆V% = γ ⋅ ∆θ ⋅ 100
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. Uma barra sofre uma variação percentual de 0,4% de Isso é decorrente das ligações químicas na molécula da água,
comprimento ao sofrer um aquecimento de 200°C. Calcule o mas esse assunto deixaremos para os químicos por enquanto.
coeficiente de dilatação linear dessa barra.
A seguir o gráfico do volume ocupado pela temperatura:
Resolução:
∆L% = α ⋅ ∆θ ·100
0,4 = α ⋅ 200 ⋅ 100
0,4 = α ⋅ 20 000
0,4
α=
20 000
4 ⋅ 10−1
α= = 2 ⋅ 10−5
2 ⋅ 104
α = 2 ⋅ 10−5°C−1
EXERCÍCIOS
02. Uma placa metálica de 20,000 cm² sofre uma dilatação
de 0,004 cm² ao sofrer um aquecimento. Calcule a variação PROTREINO
percentual da área.
Resolução: 01. Uma barra de cobre de 20 cm é colocada num forno a 40°C.
Após o forno ser ligado ela chega a uma temperatura de 240°C.
∆A Calcule o comprimento da barra após o aquecimento. Adote:
∆A% = ⋅ 100
A0
αcobre= 17·10−6°C−1
0,004
∆A%
= ⋅ 100
20 02. Um cubo mágico fabricado para possuir medidas de 10 cm de
lado a 30°C, é levado para uma competição num dia de verão. No
0,4 interior do local, que está ocorrendo a competição de cubo mágico,
∆A% =
20 a temperatura medida é de 40°C. Calcule o volume do cubo, em
cm³, nesse ambiente. Considere que o cubo está em equilíbrio
∆A% =
0,02%
térmico com o ambiente e adote: αcubo= 7·10−5°C−1
04. Uma mesa sofre um aquecimento conforme gráfico a seguir: a) 1000 c) 1050
b) 1025 d) 1075
17
Pressão (atm)
02. Uma esfera de aço tem volume de 1.000 cm³ em uma temperatura
16
A
15
-1
0 0 0 0 0 0 0 0
03. Num laboratório, um grupo de alunos registrou o comprimento
L de uma barra metálica, à medida que sua temperatura T
aumentava, obtendo o gráfico abaixo:
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
100,25
Pela análise do gráfico, o valor do coeficiente de dilatação do metal é
a) 1,05 · 10–5 ºC –1 d) 1,22 · 10–5 ºC –1
b) 1,14 · 10 –5
ºC –1
e) 1,25 · 10–5 ºC–1
c) 1,18 · 10 –5
ºC –1
O professor ao observar o gráfico pediu aos seus alunos que, Coeficiente de dilatação linear (α)
Material
usando a tabela abaixo, identificassem o material que é feita a em °C-1
chapa. Aço 1,1·10-5
06. Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm feita de 11. Um cientista está à procura de um material que tenha um
um material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a coeficiente de dilatação alto. O objetivo dele é produzir vigas
22 · 10–6 °C–1 tem um furo no seu centro, cujo diâmetro é desse material para utilizá-las como suportes para os telhados
5 cm à 25 ºC. Se a chapa for aquecida até 125 °C afirma-se que a das casas. Assim, nos dias muito quentes, as vigas dilatar-se-iam
área do furo bastante, elevando o telhado e permitindo uma certa circulação
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm. de ar pela casa, refrescando o ambiente. Nos dias frios, as vigas
encolheriam e o telhado abaixaria, não permitindo a circulação de
b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm. ar. Após algumas experiências, ele obteve um composto com o
c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm. qual fez uma barra. Em seguida, o cientista mediu o comprimento
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm. L da barra em função da temperatura T e obteve o gráfico a seguir:
e) aumenta e o diâmetro passa a ser 5,022 cm.
14. Quanta energia deve ser dada a uma panela de ferro o gráfico concluímos que o nível de água no copo irá
de 300 g para que sua temperatura seja elevada em a) diminuir, se a temperatura do sistema diminuir.
100 °C? Considere o calor específico da panela como
c = 450 J/ kg °C. b) diminuir, independentemente de a temperatura do sistema
aumentar ou diminuir.
a) 300 J c) 750 J e) 13500 J
c) transbordar, independentemente de a temperatura do sistema
b) 450 J d) 1750 J aumentar ou diminuir.
d) transbordar, somente se a temperatura do sistema aumentar.
15. O piso de concreto de um corredor de ônibus é constituído de
secções de 20m separadas por juntas de dilatação. Sabe-se que o
coeficiente de dilatação linear do concreto é 12 x 10-6°C-1, e que a 18. (IFSUL 2018) Um aparelho eletrônico mal desenhado tem dois
variação de temperatura no local pode chegar a 50°C entre o inverno parafusos presos a partes diferentes que quase se tocam em seu
e o verão. Nessas condições, a variação máxima de comprimento, interior, como mostra a figura abaixo.
em metros, de uma dessas secções, devido à dilatação térmica, é
a) 1,0 · 10-2 d) 4,8 · 10-4
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
b) 1,2 · 10 -2
e) 6,0 · 10-4
c) 2,4 · 10 -4
De acordo com o comportamento anômalo da água ou analisando Quando essas barras sofreram uma mesma variação de
temperatura ∆θ, devido à dilatação térmica, elas passaram a medir 03. (UFOP 2010) Um recipiente, cujo volume é exatamente 1.000
LA e LB. Sendo αA e αB os coeficientes de dilatação térmica linear de cm3, à temperatura de 20°C, está completamente cheio de glicerina
a essa temperatura. Quando o conjunto é aquecido até 100°C, são
A e B, se α A = 2 ⋅ αB , então entornados 38,0 cm3 de glicerina.
a) LB-LA<0 Dado: coeficiente de dilatação volumétrico da glicerina
b) LB-LA=LA = 0,5 x 10-3 ºC-1.
c) LB-LA=L0 Calcule:
d) LB-LA>L0 a) a dilatação real da glicerina;
e) LB-LA<L0 b) a dilatação do frasco;
c) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente.
EXERCÍCIOS DE 04. (UFPR 2019) A dilatação térmica linear sofrida por um objeto
em forma de barra feito de um dado material foi investigada por um
05. APROFUNDAMENTO estudante, que mediu o comprimento T. da barra em função de sua
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Concreto 12 x 10–6
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. B 09. A 13. D 17. C
02. D 06. C 10. E 14. E 18. C
03. E 07. D 11. E 15. B 19. C
04. B 08. E 12. D 16. D 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 32,5°C
02.
a) 5 · 10-6 °C-1 b) L = 200,21 mm
03.
a) 40 cm³ b) 2 cm³ c) 2,5 · 10-5 °C-1
04. Lf = 3,03 m
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
−2 −1
05. αB = 1× 10 °C
ANOTAÇÕES
FONTES DE CALOR
• Quando um corpo cede calor, sua temperatura diminui, atingir as camadas superiores se esfria e torna a descer, ao mesmo
portanto, ele resfria. tempo, o ar que havia descido se aquece e volta a subir e isto se
• Quando um corpo recebe calor, sua temperatura aumenta, torna um ciclo. Exemplo: o ar condicionado resfriando um cômodo.
portanto, ele aquece.
Observe a imagem abaixo:
Brisas Marinhas
PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO No litoral, durante o dia, a brisa sopra do mar para o litoral e,
O calor pode se propagar por três processos: condução,
à noite, do litoral para o mar. A areia tem calor específico muito
convecção e irradiação.
pequeno em relação ao da água (para massas iguais, a areia
necessita de menos energia para sofrer a mesma variação de
CONDUÇÃO temperatura), por este motivo se aquece e se resfria em um
Pelo processo da condução, o calor é transmitido de partícula intervalo de tempo menor.
para partícula. A partícula que recebe energia aumenta seu grau
de agitação e esse grau de agitação é passado para as partículas
vizinhas. Não há transporte de matéria. Exemplo: uma chama
aquecendo uma barra metálica.
manter a temperatura em seu interior o mais constante possível. ou recebida (Q), a quantidade de calor sensível, por certa quantidade
de massa (m) de uma substância, desde que ela tenha sofrido uma
variação de temperatura (∆θ).
C
C = ou como cos tuma ser escrito C m ·c
m A mudança de estado físico de uma substância depende não
só da temperatura, mas também depende da pressão submetida.
Sua unidade mais usual é o cal/g C que deve ser interpretado
o
como sendo a quantidade de calor necessária para produzir uma Portanto, uma substância pura pode ser analisada através de seu
variação de 1 oC em 1 g da substância. diagrama de fases, um gráfico p x T.
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. Determine a energia necessária para transformar 100 gramas
de gelo a -20°C em água a 50°C à pressão atmosférica.
cal 0,5cal
=
Dados: cágua líquida 1,0
= ; cgelo = ;L
fusão 80 cal / g
g°C g°C
02. Utilizando os dados da questão anterior, faça a curva de
• Ponto T - ponto triplo, onde há a convivência dos três estados. aquecimento que ilustre a transformação de 100 gramas de gelo a
• Curva 1 - curva da fusão, pontos sobre a curva caracterizam -20°C em água a 50°C à pressão atmosférica.
a convivência dos estados líquido e sólido.
• Curva 2 - curva da valorização, pontos sobre a curva 03. Uma fonte térmica fornece 16000 cal a uma barra de 1 Kg,
caracterizam a convivência dos estados líquido e vapor. fazendo-a aquecer 80°C. Usando os dados da tabela, identifique
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
• Curva 3 - curva da sublimação, pontos sobre a curva qual é o material que constitui a barra.
caracterizam a convivência dos estados sólido e vapor.
Material Calor específico (Cal/g°C)
Para a água, o diagrama de fases possui uma pequena
diferença, isso se dá por seu comportamento anômalo entra a A 0,2
temperatura de 0°C à 4ºC. O volume da água dilata quando sua
temperatura diminui nesse intervalo, com isso a curva que separa
B 0,4
os estados sólido e líquido é diferente quando comparada à curva C 0,6
de uma substância pura.
D 0,8
02. Uma barra de alumínio de 400 g recebe 4 400 cal de uma fonte
de calor. Sabendo que a temperatura inicial do bloco é 20°C e que o
calor específico do alumínio é 0,22 cal/g · °C, podemos afirmar que Durante a etapa D, ocorre a seguinte mudança de estado físico:
a temperatura final da barra, em graus Celsius, será: a) fusão. d) vaporização.
a) 10 b) 40 c) 50 d) 70 e) 90 b) sublimação. e) solidificação.
c) condensação.
03. Para elevar a temperatura de 200 g de uma certa substância,
de calor específico igual a 0,6 cal/g°C, de 20 °C para 50 °C, será 08. Analise as proposições e indique a verdadeira.
necessário fornecer-lhe uma quantidade de energia igual a:
a) Calor e energia térmica são a mesma coisa, podendo sempre
a) 120 cal c) 900 cal e) 3600 cal ser usados tanto um termo quanto o outro, indiferentemente.
b) 600 cal d) 1800 cal b) Dois corpos estão em equilíbrio térmico quando possuem
quantidades iguais de energia térmica.
04. Uma mesma quantidade de calor Q é fornecida a massas c) O calor sempre flui da região de menor temperatura para a de
iguais de dois líquidos diferentes, 1 e 2. Durante o aquecimento, os maior temperatura.
líquidos não alteram seu estado físico e seus calores específicos
permanecem constantes, sendo tais que c1 = 5c2. Na situação d) Um corpo somente possui temperatura maior que a de um
acima, os líquidos 1 e 2 sofrem, respectivamente, variações de outro quando sua quantidade de energia térmica também é
temperatura ∆T1 e ∆T2, tais que DT1 é igual a: maior que a do outro.
d)
16. (UEL 2019) Numa sala com temperatura de 18°C, estão 20. (FEEVALE 2017) Enquanto você está fazendo esta prova do
dispostos um objeto metálico e outro plástico, ambos com vestibular, está transferindo energia do seu corpo para o ambiente
a mesma temperatura desse ambiente. Um indivíduo com por meio da dissipação de calor. Essa dissipação poderá ocorrer
temperatura corporal média de 36°C segura esses objetos, um em por quais mecanismos de transporte?
cada mão, simultaneamente. Neste caso, é correto afirmar que há
a) Dissipação volumétrica, radiação e convecção.
rápida transferência de calor
b) Condução, convecção e dissipação fractal.
a) da mão para o objeto metálico e lenta da mão para o plástico, por
isso a sensação de frio maior proveniente do objeto metálico. c) Convecção, condução e radiação.
b) do objeto metálico para a mão e lenta do plástico para a mão, d) Radiação corpuscular, convecção e contração.
por isso a sensação de frio maior proveniente do plástico. e) Convecção, condução e capilarização.
c) da mão para o plástico e lenta da mão para o objeto metálico,
por isso a sensação de frio maior proveniente do plástico.
d) do plástico para a mão e lenta do objeto metálico para a mão, por EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
isso a sensação de calor maior proveniente do objeto metálico.
05.
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. E 05. A 09. C 13. A 17. A
02. D 06. A 10. A 14. D 18. D
03. E 07. D 11. B 15. D 19. B
04. A 08. E 12. A 16. A 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01.
a) 8000 cal b) m = 1000 g
02.
a) c = 0,15 cal/g°C b) C = 75 cal/°C
04. 75 K
05. 92 segundos
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
TÉRMICO
SISTEMA TERMICAMENTE ISOLADO 02. Muitas pessoas gostam de café, mas não o apreciam
Dizemos que um sistema é termicamente isolado quando muito quente e têm o hábito de adicionar um pequeno cubo
este não troca calor com o meio externo. Na prática, não existem de gelo para resfriá-lo rapidamente. Deve-se considerar que
sistemas perfeitamente isolados (calorímetro ideal), porém, há os a xícara tem capacidade térmica igual a 30 cal/ºC e contém
calorímetros que reduzem bastante as trocas de calor com meio inicialmente 120 g de café (cujo calor específico é igual ao
ambiente, e, para nosso nível, a não ser que se diga ao contrário, ele da água, 1 cal/g.ºC) a 100 ºC, e que essa xícara encontra-se
será considerado ideal. em equilíbrio térmico com o líquido. Acrescentando-se uma
O sistema termicamente isolado é denominado adiabático. pedra de gelo de 10 g, inicialmente a 0 ºC, sendo que o calor
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
Se em um calorímetro colocarmos duas substâncias com latente de fusão do gelo vale 80 cal/g, após o gelo derreter e
temperaturas diferentes θ1 e θ2 haverá trocas de calor até que as todo o sistema entrar em equilíbrio térmico, desprezando-se
temperaturas dos dois corpos se tornem iguais. Dizemos, nesse caso, as perdas de calor para o ambiente, a temperatura do café
que eles atingiram o Equilíbrio Térmico. será igual a
O corpo que tiver temperatura maior cede calor para o corpo que a) 86,15 ºC. c) 93,75 ºC.
tiver temperatura menor; quem cede calor, sua temperatura abaixa b) 88,75 ºC. d) 95,35 ºC.
e quem recebe calor, sua temperatura aumenta, até que seja atingido
o equilíbrio térmico, quando cessa a troca de calor entre os corpos. Resolução:
Analisando os sinais na Equação Fundamental da calorimetria,
concluímos que a quantidade de calor cedida terá sinal de menos Dados: Cxícara = 10 cal/°C; mcafé = 120 g; mgelo = 10 g;
enquanto que a quantidade de calor recebida terá sinal de mais, porém Lgelo = 10 cal/g; cágua = 1 cal/g°C.
serão iguais em módulo. Daí o Princípio Geral das Trocas de Calor:
O calor liberado pelo café e pela xícara deve derreter o gelo
Quando dois ou mais corpos trocam calor entre si, em um e esquentar a água do gelo até a temperatura de equilíbrio.
sistema termicamente isolado, o somatório das quantidades Sendo um sistema termicamente isolado, temos:
de calor trocadas até que se atinja o equilíbrio térmico é nulo.
Q xícara + Q café + Q fusão + Q água =
0⇒
Em termos Matemáticos: ∑ QCedido + ∑ QRecebido =0 Cxícara (T − 100) + mcafé cágua (T − 100) + mgelo Lfusão + mgelocágua (T − 0) =
0⇒
30(T − 100) + 120 × 1× (T − 100) + 10(80) + 10 × 1× (T) = 0 ⇒
Notação
3T − 300 + 12T − 1200 + 80 + T =⇒
0 16T =
1420 ⇒ T =
88,75°C
Calor cedido Q < 0
Calor recebido Q > 0 Letra B.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO RESOLVIDO
PROTREINO
01. (PUCRJ 2010) Um cubo de gelo dentro de um copo com
água resfria o seu conteúdo. Se o cubo tem 10 g e o copo com 01. Para as questões abaixo, adote:vv
água tem 200 ml e suas respectivas temperaturas iniciais são
0 °C e 24 °C, quantos cubos de gelo devem ser colocados para Calor específico da água 1,0 cal/g°C
baixar a temperatura da água para 20 °C? (Considere que o
calor específico da água é ca = 1,0 cal/(g °C), o calor latente de Calor específico do gelo 0,5 cal/g°C
fusão do gelo L = 80 cal/g, e a densidade da água, d = 1 g/ml). Calor latente de fusão 80 cal/g
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Calor latente de vaporização 540 cal/g
Resolução:
Em um calorímetro ideal mistura-se 200 gramas de água a 40°C
Dados: mcubo = 10 g; Lgelo = 80 cal/g; mág = 200 g;
com 200 gramas de água a 60°C. Calcule a temperatura do sistema
T0 = 24°C; T = 20°C; cág = 1 cal/g.°C.
após atingir o equilíbrio térmico.
Módulo da quantidade calor liberada pela água para o
resfriamento desejado: 02. Em um calorímetro ideal mistura-se 400 gramas de água a
|Qág| = mág cág |∆T| = 200 (1) |20 – 24| = 800 cal. 20°C com 600 gramas de água a 80°C. Calcule a temperatura do
Quantidade de calor necessária para fundir um cubo de sistema após atingir o equilíbrio térmico.
gelo:
Qcubo = mcubo Lgelo = 10 (80) = 800 cal. 03. Um boco metálico com 100 g a 224°C é introduzido num
calorímetro de capacidade térmica desprezível que contém 400g
Como |Qág| = Qcubo, concluímos que basta um cubo de gelo de água a 20°C. Calcule o calor específico do metal que constitui o
para provocar o resfriamento desejado da água. bloco, sabendo que o equilíbrio térmico se estabelece a 24°C.
Letra A.
a) 40 c) 4.000 e) 400.000
b) 400 d) 40.000
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS 05. O gráfico abaixo indica o comportamento térmico de 10 g
de uma substância que, ao receber calor de uma fonte, passa
integralmente da fase sólida para a fase líquida.
01. Sabe-se que um líquido possui calor específico igual a 0,58 cal/g.°C.
Com o intuito de descobrir o valor de seu calor latente de vaporização,
foi realizado um experimento onde o líquido foi aquecido por meio de
uma fonte de potência uniforme, até sua total vaporização, obtendo-
se o gráfico abaixo. O valor obtido para o calor latente de vaporização
do líquido, em cal/g está mais próximo de:
03. Um chefe de cozinha precisa transformar 10 g de gelo a 08. Um objeto de metal de 2,0 kg a 90 ºC é submerso em 1,0 kg de
0 °C em água a 40 °C em 10 minutos. Para isto utiliza uma água (calor específico 1,0 cal/g. ºC) a 20 ºC. O sistema água-metal
resistência elétrica percorrida por uma corrente elétrica que atinge o equilíbrio térmico a 32 ºC. Nessas condições, afirma-se
fornecerá calor para o gelo. Supondo-se que todo calor fornecido que o calor específico do metal é: (Dado: 1 cal = 4,2J).
pela resistência seja absorvido pelo gelo e desprezando-se perdas a) 0,840 kJ/kg.K. d) 0,433 kJ/kg.K.
de calor para o meio ambiente e para o frasco que contém o gelo, b) 0,129 kJ/kg.K. e) 0,300 kJ/kg.K.
a potência desta resistência deve ser, em watts, no mínimo, igual a:
c) 0,512 k/J/kg.K.
09. Um Físico acorda pela manhã em um dia muito frio e vai logo 14. Clarice colocou em uma xícara 50 mL de café a 80 °C, 100 mL
preparar seu café. Para tanto, ele utiliza uma xícara de alumínio que de leite a 50 °C e, para cuidar de sua forma física, adoçou com 2 mL
tem massa igual a 200,0 g e está a uma temperatura igual a 5,0 ºC. de adoçante líquido a 20 °C. Sabe-se que o calor específico do café
Ele coloca dentro dessa xícara 300,0 g de café inicialmente a 90,0 vale 1 cal/(g.°C), do leite vale 0,9 cal/(g.°C), do adoçante vale 2 cal/
ºC. Considerando as trocas de calor apenas entre a xícara e o café e (g.°C) e que a capacidade térmica da xícara é desprezível.
sabendo-se que o calor específico do alumínio é 0,2 cal/g.ºC e que
o calor específico do café é 1,0 cal/g.ºC, qual é a temperatura final
do conjunto (xícara e café) ao atingir o equilíbrio térmico?
a) 85,0 ºC c) 75,0 ºC e) 65,0 ºC
b) 80,0 ºC d) 70,0 ºC
10. A perspectiva de uma pessoa que usa uma garrafa térmica é que
esta não permita a troca de calor entre o meio ambiente e o conteúdo
da garrafa. Porém, em geral, a própria garrafa já provoca uma pequena
redução de temperatura quando nela colocamos um líquido quente,
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
como o café, uma vez que a capacidade térmica da garrafa não é nula.
Numa garrafa térmica que está a 24 ºC colocam-se 500 g de
água (c=1cal/g ºC) a 90 ºC e, após algum tempo, nota- se que a
Considerando que as densidades do leite, do café e do adoçante
temperatura estabiliza em 84 ºC. Pode-se afirmar que a capacidade
sejam iguais e que a perda de calor para a atmosfera é desprezível,
térmica desta garrafa é, em cal/ ºC.
depois de atingido o equilíbrio térmico, a temperatura final da
a) 5 b) 6 c) 50 d) 60 e) 100 bebida de Clarice, em °C, estava entre
1 a) 75,0 e 85,0. d) 45,0 e 54,9.
11. O conteúdo de uma garrafa térmica tem de seu volume
2 3 b) 65,0 e 74,9. e) 35,0 e 44,9.
preenchido com água à temperatura T0 e preenchido com água
T 3 c) 55,0 e 64,9.
à temperatura 0 . A temperatura de equilíbrio, em função de T0, é
2
T 15. Dona Joana é cozinheira e precisa de água a 80 ºC para sua
a) 0
2 receita. Como não tem um termômetro, decide misturar água fria,
T0 que obtém de seu filtro, a 25 ºC, com água fervente. Só não sabe
b) em que proporção deve fazer a mistura. Resolve, então, pedir ajuda
2
a seu filho, um excelente aluno em física. Após alguns cálculos,
T0 em que levou em conta o fato de morarem no litoral, e em que
c)
2 desprezou todas as possíveis perdas de calor, ele orienta sua mãe a
2T0 misturar um copo de 200 mL de água do filtro com uma quantidade
d) de água fervente, em mL, igual a
3
a) 800.
e) T0
b) 750.
12. Em um calorímetro são colocados 100 g de gelo a 0°C e 200 g c) 625.
de água a 40°C. d) 600.
Calcule, em °C, a temperatura final do sistema, supondo o e) 550.
calorímetro perfeitamente isolado.
16. (MACKENZIE 2019) Nas engenharias metalúrgica, mecânica e
Dados: Cágua 1,00
= =
cal
; Lgelo 80
cal de materiais, o processo de têmpera é muito utilizado para conferir
g °C g dureza aos materiais. Esse processo consiste em submeter o
material a um resfriamento brusco após aquecê-lo acima de
a) 40 b) 20 c) 10 d) 5 e) 0 determinadas temperaturas. Isso causa o surgimento de tensões
residuais internas, provocando um aumento da dureza e resistência
13. Uma quantidade de 750 mL de água a 90°C é paulatinamente do material.
resfriada até chegar ao equilíbrio térmico com o reservatório que
Nos laboratórios da Universidade Presbiteriana Mackenzie um
a contém, cedendo um total de 130 kcal para esse reservatório.
aluno deseja realizar a têmpera de uma barra de ferro, cuja massa
Sobre a água ao fim do processo, é correto afirmar que
vale 1000 g. A peça é então colocada em um forno de recozimento
1,0 cal durante o tempo suficiente para que ocorra o equilíbrio térmico.
Considere: calor específico da água líquida cágua =
g °C Em seguida é retirada e rapidamente imersa em um tanque com
0,55 cal 10.000 g de óleo, cujo calor específico sensível vale 0,40 cal/g°C.
–– calor específico do gelo cgelo =
g °C Sabendo-se que o calor específico sensível do ferro tem valor
80 cal aproximado de 0,11 cal/g°C, e que a temperatura do óleo muda
–– calor latente de solidificação da água CL = de 28°C para 38°C, a temperatura do forno no momento em que a
g
1,0 g barra é retirada vale aproximadamente, em °C
–– densidade da água líquida ρágua =
mL a) 100
a) a água se encontra inteiramente em forma de gelo.
b) 200
b) a água se encontra a uma temperatura de 0 °C.
c) a água se encontra inteiramente em estado líquido. c) 300
a) a porção do líquido A sofrerá maior variação de temperatura do 02. (UFRJ 1998) Num calorímetro de capacidade térmica
que a porção do líquido B. desprezível que contém 60g de gelo a 0°C, injeta-se vapor d’água a
b) a porção do líquido B sofrerá maior variação de temperatura do 100°C, ambos sob pressão normal.
que a porção do líquido A. Quando se estabelece o equilíbrio térmico, há apenas 45g de água
c) as duas porções, dos líquidos A e B, sofrerão a mesma variação no calorímetro. O calor de fusão do gelo é 80 cal/g, o calor de
de temperatura. condensação do vapor d’água é 540 cal/g e o calor específico da
água é 1,0 cal/g°C.
d) as duas porções, dos líquidos A e B, não sofrerão nenhuma
variação de temperatura. Calcule a massa do vapor d’água injetado.
19. (IFSUL 2019) O gráfico a seguir representa a variação de 03. (UFRJ 2004) Em um calorímetro de capacidade térmica
temperatura ∆T, em função da quantidade de calor Q, transferidas a desprezível, há 200 g de gelo a -20°C. Introduz-se, no calorímetro,
dois sistemas A e B, que apresentam a mesma massa cada um deles. água a 20°C. O calor latente de solidificação da água é - 80
cal/g e os calores específicos do gelo e da água (líquida) valem,
respectivamente, 0,50 cal/g·°C e 1,0 cal/g·°C.
Calcule o valor máximo da massa da água introduzida, a fim de que,
ao ser atingido o equilíbrio térmico, haja apenas gelo no calorímetro.
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. m = 1,38 Kg
02. m = 5 g
03. 20 g
04. O ar quente sobe para o congelador, torna-se frio e desce para refrigerar as demais
partes.
05. 40°C
Existem três formas de ocorrer transferência de calor: temperatura para o corpo de menor temperatura é iniciada até que
CONDUÇÃO, CONVECÇÃO e IRRADIAÇÃO. o sistema atinja o equilíbrio térmico. Suponha que o conjunto esteja
no interior de um recipiente que evita a troca de energia entre o
Condução: calor transferido de molécula por molécula, sem sistema e o meio externo, mantendo-o isolado. Chamaremos esse
que haja movimento de matéria. recipiente de ADIABÁTICO.
Convecção: calor transferido por diferença de pressão e Todo calor cedido por um corpo será recebido por outro, uma
densidade, com movimento de matéria. vez que a entrada e a saída de energia está impossibilitada de
Irradiação: calor transferido sob a forma de onda eletromagnética, ocorrer graças ao recipiente adiabático. Portanto, temos:
única maneira de transferir calor através do vácuo.
ΣQcedido+ΣQrecebido=0
CALOR ESPECÍFICO
Propriedade da substância, taxa que indica quanto de energia é EXERCÍCIOS
necessário para aumentar em 1°C a temperatura de 1g da substância.
PROTREINO
C
c = ou como cos tuma ser escrito C m·c
m 01. Colocam-se 500 g de ferro (c=0,1 cal/g°C) a 42°C num
recipiente de capacidade térmica desprezível contendo 500g de
CAPACIDADE TÉRMICA água (c=1cal/g°C) a 20°C. Calcule a temperatura quando o sistema
atinge o equilíbrio térmico.
Propriedade do corpo que depende da substância constituinte
e de sua massa. É uma taxa que indica a quantidade de energia
02. Um bloco de alumínio (c = 0,22 cal/g°C) de massa 100g é
necessária para aumentar em 1°C a temperatura desse corpo.
deixado no interior de um forno até entrar em equilíbrio térmico
com ele. Logo ao ser retirado, é colocado em 4400g de água (c
Q
C= = 1,0 cal/g°C) a 30°C. A temperatura de equilíbrio térmico é 32°C.
∆θ Calcule a temperatura do forno.
04. Num bloco de gelo em fusão faz-se uma cavidade onde são
CALOR LATENTE colocados 80 g de um metal de calor específico 0,03 cal/g°C
Responsável pela mudança de estado físico sem que haja a 200°C. Calcule a massa de água que se forma até o equilíbrio
variação de temperatura. térmico. Adote: calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g.
associada diretamente
a) ao calor específico do material.
06. Em 2010 o Prêmio Nobel de Física foi dado a dois cientistas de
b) ao calor latente de fusão do material. origem russa, André Geim e Konstantin Novoselov, por descobrirem
c) à capacidade térmica do material. em 2004 o grafeno, uma forma revolucionária do grafite. O grafeno
apresenta vários aspectos positivo para a tecnologia de hoje, sendo
d) ao módulo de compressibilidade do material.
uma delas o melhor condutor de calor. Analise as afirmações
e) ao número de moles do material. abaixo sobre os processos de propagação de calor.
I. Convecção: é o processo de transmissão de energia térmica
02. É possível passar a matéria do estado sólido diretamente para feita de partícula para partícula sem que haja transporte de
o gasoso, evitando a fase líquida. Tal fenômeno físico se verifica matéria de uma região para outra.
comumente no gelo seco e na naftalina, mas também pode ocorrer
com a água, dependendo das condições de temperatura e pressão. II. Condução: é o processo de transmissão de energia térmica
A essa passagem dá-se o nome de feita por meio do transporte da matéria de uma região para
outra.
a) condensação. d) vaporização.
III. Radiação: é o processo que consiste na transmissão de energia
b) sublimação. e) calefação. térmica por meio de ondas eletromagnéticas. Ocorre tanto no
c) fusão. vácuo quanto em outros meios materiais.
Analisando as afirmações, é CORRETO apenas o que se afirma em:
03. A elevação da temperatura das águas de rios, lagos e mares
a) I. d) I e III.
diminui a solubilidade do oxigênio, pondo em risco as diversas
formas de vida aquática que dependem desse gás. Se essa b) II. e) II e III.
elevação de temperatura acontece por meios artificiais, dizemos c) III.
que existe poluição térmica. As usinas nucleares, pela própria
natureza do processo de geração de energia, podem causar esse 07. O gráfico mostra como varia a temperatura em função do
tipo de poluição. tempo de aquecimento de um líquido, inicialmente a 20 ºC.
Que parte do ciclo de geração de energia das usinas nucleares está
associada a esse tipo de poluição?
a) Fissão do material radioativo.
b) Condensação do vapor d‘água no final do processo.
c) Conversão de energia das turbinas pelos geradores.
d) Aquecimento da água líquida para gerar vapor d‘água.
e) Lançamento do vapor d‘água sobre as pás das turbinas.
08. Uma quantidade de água líquida de massa m = 200 g, a uma d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta
temperatura de 30 ºC, é colocada em um calorímetro junto a 150 g pressão que atrai massas de ar continental.
de gelo a 0 ºC. Após atingir o equilíbrio, dado que o calor específico e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar,
da água é ca = 1,0 cal/(g . ºC) e o calor latente de fusão do gelo é equilibrando a baixa temperatura do ar que está sobre o mar.
L = 80 cal/g, calcule a temperatura final da mistura gelo + água.
a) 10 ºC b) 15 ºC c) 0 ºC d) 30 ºC e) 60 ºC 11. Um líquido é aquecido através de uma fonte térmica que
provê 50,0 cal por minuto. Observa-se que 200 g deste líquido se
09. Considere que um bloco de gelo, inicialmente a 0 ºC, seja aquecem de 20,0 °C em 20,0 min.
aquecido a uma taxa constante. Um tempo t é necessário para Qual é o calor específico do líquido, medido em cal/(g °C)?
transformar o bloco de gelo completamente em vapor d’água a
a) 0,0125 b) 0,25 c) 5,0 d) 2,5 e) 4,0
t
100 ºC. O que se tem após o tempo ?
2 12. Em um calorímetro são colocados 2,0 kg de água, no estado
Considere: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g; calor líquido, a uma temperatura de 0 °C. A seguir, são adicionados 2,0 kg
específico da água = 1 cal/g.°C e calor latente de vaporização da de gelo, a uma temperatura não especificada. Após algum tempo,
água = 540 cal/g.
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas
também leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno
(brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira:
a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma
área de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do
continente para o mar.
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água,
a qual não conseguiu reter calor durante o dia.
a) 75°C d) 45°C
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água;
forma-se, assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar b) 65°C e) 35°C
quente do continente. c) 55°C
15. Os trajes de Neoprene, um tecido emborrachado e isolante A alternativa correta que mostra o gráfico da temperatura T da
térmico, são utilizados por mergulhadores para que certa água após a mistura em função do tempo t é:
quantidade de água seja mantida próxima ao corpo, aprisionada
nos espaços vazios no momento em que o mergulhador entra c)
a)
na água. Essa porção de água em contato com o corpo é por ele
aquecida, mantendo assim uma temperatura constante e agradável
ao mergulhador. Suponha que, ao entrar na água, um traje retenha
2,5 L de água inicialmente a 21°C. A energia envolvida no processo
de aquecimento dessa água até 35°C é
Dados: densidade da água = 1 kg/L
calor específico da água = 1 cal/(g.°C) b) d)
a) a temperatura de fusão, Tfusão. Após um certo período de tempo, foram misturados 200 mL de leite
b) o calor específico, cs, na fase sólida. a 20°C a 100mL do café preparado, agora a 80°C, em uma caneca
c) o calor latente de fusão L. de porcelana de capacidade térmica 100 cal/°C, inicialmente a
20°C. Considerando os calores específicos da água, do café e do
02. (UNESP 2000) A figura mostra as quantidades de calor Q leite iguais a 1cal/(g·cal/°C), as densidades da água, do café e
absorvidas, respectivamente, por dois corpos, A e B, em função de
do leite iguais a 1 kg/L, que 1 cal/s=4 W e desprezando todas as
suas temperaturas.
perdas de calor para o ambiente, calcule:
a) a potência, em W, da chama utilizada para aquecer a água para
fazer o café.
b) a temperatura, em °C, em que o café com leite foi ingerido,
supondo que o consumidor tenha aguardado que a caneca e
seu conteúdo entrassem em equilíbrio térmico.
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. D 09. C 13. A 17. D
a) Determine a capacidade térmica CA do corpo A e a capacidade
02. B 06. C 10. A 14. C 18. A
térmica CB do corpo B, em J/°C.
03. B 07. B 11. B 15. B 19. A
b) Sabendo que o calor específico da substância de que é feito o corpo 04. B 08. C 12. E 16. D 20. D
B é duas vezes maior que o da substância de A, determine a razão
mA/mB entre as massas de A e B. EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01.
03. (PUCRJ 2000) Devido a um resfriado, um homem de 80 kg a) 60°C; b) 0,28 cal/°C; c) 20 cal/g
tem temperatura do corpo igual a 39°C ao invés da temperatura 02. a) CA = 7,5 J/°C; CB = 5 J/°C; b) mA/mB = 3
normal de 37°C. Supondo que o corpo humano seja constituído
03. ∆Q = 160.000 cal
basicamente de água, qual a quantidade de calor produzida pelo
corpo para causar este aumento de temperatura? 04.
a) A: 3 cal/°C e 0,03 cal/g°C; B: 8 cal/°C e 0,05 cal/g°C b) A: 90 cal; B: 240 cal
Calor específico da água = 1 cal/g°C.
05. 35°C
ANOTAÇÕES
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
• uma massa gasosa é constituída por um número Existem algumas transformações pelas quais os gases podem
muito grande de partículas, as moléculas que estão passar que são especiais em relação às variáveis de estado: a
em movimento desordenado colidem entre si e com as pressão (p), o volume (V) e a temperatura (T).
paredes do recipiente;
Veremos, agora, essas transformações particulares.
• a soma dos volumes das moléculas é desprezível diante
do volume total do gás, isto é, o tamanho da molécula é
desprezível diante da distância entre as moléculas; Isotérmica
• as moléculas colidem elasticamente; Transformação Isotérmica é aquela na qual a temperatura
absoluta do gás se mantém constante. Boyle-Mariotte estudaram o
• as forças intermoleculares, a não ser devido aos choques,
comportamento de um gás numa situação isotérmica, concluindo:
são desprezíveis, logo, podemos afirmar que as moléculas
realizam um movimento retilíneo uniforme (MRU) entre Numa transformação isotérmica de determinada massa de
duas colisões. gás, pressão (p) e volume (V) são inversamente proporcionais.
Podemos fazer algumas afirmações sobre as grandezas Matematicamente:
fundamentais que envolvem o estudo de um gás perfeito. p.V = k (k constante que só depende do gás).
• Volume: um gás sempre ocupa todo o volume do recipiente
Se o gás passa de um determinado estado denominado 1 para
que o contém, logo, o volume de um gás ideal é o mesmo
do recipiente. outro denominado 2, teremos:
• Temperatura: como já vimos, a temperatura expressa O gráfico abaixo mostra o comportamento do gás em uma
o grau de agitação das moléculas. Nas expressões que transformação isotérmica:
veremos a seguir, a temperatura deverá ser colocada
sempre em Kelvin, conhecida como escala absoluta. p1V1=p2V2
• Pressão: a pressão é devido às inúmeras colisões das
moléculas do gás com as paredes do recipiente.
É bom ressaltar que os fenômenos termodinâmicos que vamos
estudar correspondem a transformações quase estáticas, ou seja,
ocorrem tão lentamente que o equilíbrio termodinâmico é atingido
em quase todo instante.
PROEXPLICA
A Lei Geral dos Gases é obtida através de uma combinação 2ª) No caso da hipérbole com as variáveis p e V, será
das leis de Boyle-Mariott, de Gay-Lussac e Charles que se chamada de isoterma, já que todos os seus pontos
referem às transformações isotérmica, isobárica e isométrica, estão na mesma temperatura.
respectivamente. 3ª) Num mesmo par de eixos com mais de uma isoterma,
Se em uma transformação qualquer, um gás passa das aquela que estiver mais afastada dos eixos terá seus
condições p1, V1 e T1 para outras p2, V2 e T2, sem que exista variação pontos numa temperatura maior.
de massa, a Lei Geral dos Gases enuncia a relação:
Como pressão pode ser dada pela razão entre força aplicada e
área de contato, um corpo de massa constante sobre um êmbolo
Um reservatório térmico mantém a temperatura constante que pode se mover sem atrito, mantém a força sobre a área desse
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
de qualquer substância que permanecer em contato com ele. êmbolo, resultando assim em uma pressão invariável.
Podemos imaginar um forno que mantém sua temperatura como
um bom exemplo de reservatório térmico. Além disso, uma parede Isométrica, Isovolumétrica ou Isocórica
diatérmica é aquela que permite a troca de calor entre os corpos, Transformação Isométrica é aquela que ocorre com seu
mas não permite passar massa. volume se mantendo constante, tanto Gay-Lussac como Charles
estudaram a transformação isométrica e concluíram:
Numa transformação isométrica, a pressão (p) e a temperatura
Isobárica absoluta (T) são grandezas diretamente proporcionais.
Transformação Isobárica é a que ocorre com a pressão se Matematicamente:
mantendo constante. Gay-Lussac estudando-a concluiu:
p
Numa transformação isobárica o volume (V) e a temperatura = k (k constante que só depende do gás).
T
absoluta (T) são diretamente proporcionais.
Matematicamente:
Passando o gás de um estado denominado 1 para outro
denominado 2, teremos:
V
= k (k constante que só depende do gás).
T
PROEXPLICA
PROEXPLICA
P = 1 atm
V = 22,4L (para cada mol)
T= 273K
P ⋅ V 1⋅ 22,4
= = 0,082
T 273
A
R = 0,082 atm.L/mol.K D
Temperatura
NÚMERO DE MOLS
O mol é uma unidade de medida utilizada para determinar a
Classifique o tipo de transformação entre os trechos:
quantidade de partículas, como átomos ou moléculas. Assim como
uma dezena de laranjas representa 10 unidades de laranja e uma AB: __________________ Resposta: Isobárica
dúzia de bananas representa 12 unidades de banana, 1 mol de BC: __________________ Resposta: Isovolumétrica
átomos representa 6,02 . 1023 (Constante de Avogadro) unidades CD: __________________ Resposta: Isotérmica
desse átomo. Na tabela periódica podemos encontrar a massa
molar (ou massa atômica) dos elementos, que consiste na massa 05. O gráfico abaixo apresenta a transformação isotérmica de um
existente em cada mol daquela substância. Exemplo: gás ideal.
Pressão (atm)
17
16
A
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
B
3
2
09. Nos últimos anos, o gás natural (GNV: gás natural veicular)
vem sendo utilizado pela frota de veículos nacional, por ser viável
economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental.
O quadro compara algumas características do gás natural e da
gasolina em condições ambiente.
Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilização implica Em (I), a pressão vale p e a temperatura é de 40 K. Em (II), a
algumas adaptações técnicas, pois, em condições ambientes, o temperatura é de 30 K e a nova pressão é dada por
VOLUME de combustível necessário, em relação ao de gasolina, 3p
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
12. A figura abaixo ilustra um experimento realizado sem troca 15. Utilizando-se de uma bomba pneumática com corpo de volume
de calor com o meio externo no qual um cilindro com um êmbolo 0,15 litro, Tiago "enche" um pneu de volume constante e igual a 4,5 litros,
móvel contém um gás considerado ideal e é levado da configuração ao nível do mar. Após bombear 30 vezes, com a plenitude de volume da
(I) para a (II). bomba, a pressão do ar contido no pneu vai de 1 atm até o valor que ele
deseja. Considerando o ar como gás ideal, e que sua temperatura não
variou durante o processo, a pressão final do pneu será de:
a) 1,5 atm c) 2,5 atm e) 4,0 atm
b) 2,0 atm d) 3,0 atm
16. (EEAR 2019) Um cilindro dotado de um êmbolo contém 03. (UERJ 2011) Um professor realizou com seus alunos o seguinte
aprisionado em seu interior 150 cm3 de um gás ideal à temperatura experimento para observar fenômenos térmicos:
controlada de 22°C e à pressão de 2Pa. Considere que o êmbolo do • colocou, inicialmente, uma quantidade de gás ideal em um
cilindro pode ser movido por uma força externa, de modo que o gás recipiente adiabático;
seja comprimido a um terço de seu volume inicial, sem, contudo,
variar a sua temperatura. Nessas condições, determine em Pascal • comprimiu isotermicamente o gás à temperatura de 27°C,
(Pa) a nova pressão à qual o gás estará submetido. até a pressão de 2,0 atm;
Considerando a dilatação do pneu desprezível e o ar dentro dos superfície. O aumento da pressão em função da profundidade está
pneus como um gás ideal, assinale a alternativa que MELHOR representado no gráfico a seguir.
representa a temperatura mais próxima dos pneus. Considerando o gás da bolha como ideal e que a temperatura da
a) 29°C b) 38°C c) 47°C d) 52°C e) 62 °C água não varia entre a superfície e a profundidade de 50 m, calcule
a razão Vf/Vi entre o volume final Vf da bolha e o volume inicial Vi.
18. (UPF 2019) Considerando que o volume de um gás ideal é
V1=0,5 m3 na temperatura T1=0°C e pressão P1, podemos afirmar
que, na pressão P2=0,5 P1 e T2=10 T1, o volume do gás, em m3, será
a) 1 b) 5 c) 20 d) 10 e) 0,1
EXERCÍCIOS DE
05. APROFUNDAMENTO
01. Um gás ideal passa por uma transformação termodinâmica em
que sua pressão dobra, seu número de moléculas triplica, e seu
volume é multiplicado por um fator de 12. Nessa transformação,
qual a razão entre as temperaturas absolutas final e inicial do gás?
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
No módulo anterior estudamos as transformações gasosas p·V
Pela equação de Clapeyron: P.V = n.R.T; n =
nas quais a massa do gás (número de mols) se mantinha R·T
Como: n = n1+n2
constante. Coube a Clapeyron desenvolver uma equação aplicável
às situações nas quais a massa do gás varia.
Seu raciocínio foi simples: p·V p1 ·V1 p2 ·V2
Teremos: = +
Pela equação geral dos gases: R·T R1·T1 R2 ·T2
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
01. A figura abaixo apresenta um diagrama Pressão x Volume.
Nele, os pontos M, N e R representam três estados de uma mesma
amostra de gás ideal.
11. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 13. Nos últimos anos, o gás natural (GNV: gás natural veicular)
Utilize as informações a seguir para responder à(s) questão(ões). vem sendo utilizado pela frota de veículos nacional, por ser viável
economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental.
Novas tecnologias de embalagens visam a aumentar o prazo
de validade dos alimentos, reduzindo sua deterioração e mantendo O quadro compara algumas características do gás natural e da
a qualidade do produto comercializado. Essas embalagens podem gasolina em condições ambiente.
ser classificadas em Embalagens de Atmosfera Modificada
Tradicionais (MAP) e Embalagens de Atmosfera Modificada em
Equilíbrio (EMAP). As MAP são embalagens fechadas que podem
utilizar em seu interior tanto gases como He, Ne, Ar e Kr, quanto
composições deCO2 e O2 em proporções adequadas. As EMAP
também podem utilizar uma atmosfera modificada formada
por CO2 e O2 e apresentam microperfurações na sua superfície,
conforme ilustrado abaixo.
Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilização implica
algumas adaptações técnicas, pois, em condições ambiente, o
VOLUME de combustível necessário, em relação ao de gasolina,
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
16. (UECE 2019) Considere dois balões infláveis, de propaganda, No primeiro tempo mostrado, há uma compressão máxima do gás
fabricados com tecido de poliéster inextensível. Um dos balões dentro do cilindro, o qual exerce uma pressão p sobre as paredes
tem iluminação interna feita com uma lâmpada incandescente, que do cilindro a uma temperatura T. No segundo tempo mostrado, o
dissipa muita energia por efeito Joule, e o outro com uma lâmpada volume ocupado pelo gás é máximo, 3 vezes maior que o anterior,
LED, de baixa dissipação se comparada à incandescente. exercendo uma pressão 3 vezes menor que p, a uma temperatura
Supondo que, após inflados com a mesma pressão, os balões 2 vezes maior que T. Durante a expansão volumétrica, a rápida
sejam vedados e não tenham vazamentos, é correto afirmar que, abertura de uma válvula de escape permitiu a liberação de certa
após ligadas as iluminações dos dois balões, quantidade de gás para a fonte fria. A relação entre o número (n1)
de mols do gás que havia no interior do cilindro no primeiro tempo
a) o balão com a lâmpada incandescente terá sua pressão interna e o número (n2) de mols do gás que permaneceu no cilindro no
menor que a do balão com LED. segundo tempo, n1/n2, é igual a
b) as temperaturas nos balões se manterão iguais, tendo em vista a) 12. b) 3. c) 4. d) 2,5. e) 2.
que as pressões iniciais eram idênticas.
c) o balão com a lâmpada incandescente terá sua temperatura 19. (UECE 2017) Considere dois sistemas compostos por gases
interna menor que a do balão com LED. ideais, com massas moleculares diferentes, cada um em um
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
d) o balão com a lâmpada incandescente terá sua pressão interna recipiente com isolamento térmico. A pressão, o volume e a
maior que a do balão com LED. PV
temperatura são tais que é o mesmo para ambos.
RT
É correto afirmar que
17. (EEAR 2018) O gráfico que melhor representa a expansão de
uma amostra de gás ideal a pressão constante é: a) o número de moles de gás em cada recipiente é igual, assim
como as massas também são iguais.
Considere:
b) o número de moles de gás em cada recipiente é diferente, mas
1. a temperatura (K) dada em kelvin (K) e
as massas são iguais.
2. V= volume.
c) o número de moles de gás em cada recipiente é igual, mas as
a) b) massas são diferentes.
d) o número de moles de gás em cada recipiente é diferente,
assim como as massas são diferentes.
02. Conforme mostra a figura abaixo, dois recipientes, A e B, 04. (UFMG 2013) Na figura está representado um pistão
termicamente isolados, de volumes iguais, estão ligados por um constituído de um cilindro e um êmbolo. O êmbolo, que pode se
tubo delgado que pode conduzir gases, mas não transfere calor. mover livremente, tem massa de 0,30 kg e uma área de seção
Inicialmente, os recipientes são ocupados por uma amostra de um transversal de 8,0 cm2.
certo gás ideal na temperatura T0 e na pressão P0. Considere que a
Esse pistão contém 4,0 × 10−3 mol de um gás ideal à temperatura
temperatura no recipiente A é triplicada, enquanto a do recipiente B
se mantém constante. Determine a razão entre a pressão final nos de 27°C. A pressão no ambiente é de 1,0 atm.
P
dois recipientes e a pressão inicial, ,
P0
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. E 05. C 09. A 13. B 17. A
02. B 06. A 10. D 14. A 18. E
03. B 07. D 11. A 15. D 19. C
04. B 08. D 12. E 16. D 20. D
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 1,4kPa
02. 3/2
03.
a) Pela equação de Clayperon, temos:
PA ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA
4 ⋅ VA =⋅
1 0,08 ⋅ 300
Determine
∴ VA =
6L
a) o volume VA , em litros;
b) Entre os estados A e B (com VB=VA/3 e TA = TB), temos:
b) a pressão PD, em atm, no estado T2 . PA ⋅ VA PB ⋅ VB
=
TA TB
c) a temperatura T2 .
4 ⋅ 6 = PB ⋅ 6 3
Note e adote: ∴PD = PB = 12 atm
Calor específico a volume constante: CV = 3 R 2 c) Entre os estados A e D (com VA= VD), temos:
Constante universal dos=
gases: R 8=
J (mol K) 0,08 atm (mol K) PA ⋅ VA PD ⋅ VD
=
TA TD
0 °C =273 K 4 12
=
1atm = 105Pa 300 TD
∴ TD =
900 K
1m3 = 1.000
04. a) Fgas = 83 N b) h = 0,12 m c) Dh = 0,012 m.
05. 20.102 = 2493.n → n = 0,80 mol
ANOTAÇÕES
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
ENERGIA INTERNA Se o volume final for maior que o volume inicial, o gás sofreu
uma expansão, o trabalho é positivo e dessa forma diremos que foi
A energia interna (U) de um gás perfeito é a energia cinética
realizado trabalho pelo gás.
total média de suas moléculas, conhecida como teoria cinética
dos gases. Experimentalmente é possível perceber que a energia Se o volume final for menor que o volume inicial, o gás sofreu
cinética das moléculas de diferentes gases depende apenas da uma compressão, o trabalho será negativo e diremos que o trabalho
temperatura e, claro, do número de moléculas existentes. foi realizado sobre o gás.
Podemos afirmar que um gás sofreu uma variação de sua Obviamente, não havendo variação de volume, não haverá
energia interna quando houver uma variação de temperatura. Para
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
trabalho realizado.
um gás monoatômico vale a relação:
3 Resumindo:
U
∆= n·R·∆T
2 • Vf > Vl → ∆V > 0 → τ > 0 → Expansão: o trabalho foi realizado
pelo gás.
Para um gás diatômico, os graus de liberdade das moléculas
aumentam, alterando a energia cinética média das moléculas.
• Vf < Vl → ∆V < 0 → τ < 0 → Compressão: o trabalho foi
Agora, além dos movimentos de translação, as moléculas possuem
realizado sobre o gás.
movimento de rotação associados, contribuindo com o aumento
dessa energia. Com isso, para um gás diatômico, temos:
• Vf = Vl → ∆V = 0 → τ = 0 → Transformação Isométrica, não
5 há realização de trabalho.
U
∆= n·R·∆T
2
Outra maneira de se calcular o trabalho realizado ou sofrido por
Como a variação de energia interna de um gás é função da um gás é através do gráfico da pressão em função do volume (P x
variação de temperatura é bom que tenhamos estas relações: V). A área abaixo da curva representa o trabalho.
∆T > 0 → ∆U > 0
∆T = 0 → ∆U = 0
∆T < 0 → ∆U < 0
TRABALHO DE UM GÁS
Dizemos que um gás realizou trabalho ou sofreu trabalho
quando, contido em um recipiente, ele tem seu volume expandido
ou comprimido.
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
A quantidade de calor trocado com o meio externo Q é igual à
soma algébrica do trabalho realizado pelo gás ou sobre gás com a
variação de energia interna do gás.
A primeira Lei da Termodinâmica ou Princípio da conservação
de energia afirma que um gás ao receber uma certa quantidade
de calor, que é uma forma de energia, utiliza esta energia de duas
O trabalho de um gás pode ser calculado pelo produto da pressão maneiras: realizando trabalho e variando sua energia interna. O
média exercida sobre o gás pela variação de volume, depois de ter sido
contrário também é válido, isto é, sofrendo trabalho e tendo sua
deduzido de sua definição mecânica como o produto da força paralela
pelo deslocamento, sendo no caso termodinâmico a força exercida energia interna reduzida, o gás libera energia ao meio externo.
pelo/sobre o gás e o deslocamento do êmbolo de um pistão. Algebricamente:
τ =F·d
mas F = p·A e d = ∆h ∆U = Q – τ
=τ p · A· ∆h
como ∆V= A · ∆h Sobre o calor trocado Q teremos também os sinais positivo e
τ p · ∆V
= negativo:
Q > 0 → calor recebido pelo gás.
Podemos perceber que o trabalho poderá ser positivo ou Q < 0 → calor cedido pelo gás.
negativo, dependendo da variação de volume.
03. Um gás ideal em equilíbrio termodinâmico tem pressão de a) ∆Eint = 0, Q > 0 d) ∆Eint < 0, Q > 0
1,0×105 N/m2, volume de 2,0×10−3 m3 e temperatura de 300 K. O b) ∆Eint = 0, Q < 0 e) ∆Eint = 0, Q = 0
gás é aquecido lentamente à pressão constante recebendo uma c) ∆Eint > 0, Q < 0
quantidade de 375 J de calor até atingir um volume de 3,5×10−3 m3,
no qual permanece em equilíbrio termodinâmico. 02. No estudo da termodinâmica dos gases perfeitos, são
a) Calcule a temperatura do gás em seu estado final de equilíbrio. parâmetros básicos as grandezas físicas quantidade de calor (Q),
trabalho (W) e energia interna (U), associadas às transformações
b) Calcule a variação da energia interna do gás entre os estados
que um gás perfeito pode sofrer.
inicial e final.
Analise as seguintes afirmativas referentes às transformações
04. A figura a seguir representa o gráfico p-V de um gás, suposto termodinâmicas em um gás perfeito:
ideal, que sofre primeiramente um processo isobárico, partindo I. Quando determinada massa de gás perfeito sofre uma
do ponto A para o ponto B, e depois um processo isovolumétrico, transformação adiabática, o trabalho (W) que o sistema
atingindo o ponto C, que se situa sobre a mesma isoterma que A. troca com o meio externo é nulo.
II. Quando determinada massa de gás perfeito sofre uma
transformação isotérmica, a variação da energia interna é
nula (∆U = 0 )
III. Quando determinada massa de gás perfeito sofre uma
transformação isométrica, a variação da energia interna
(∆U) sofrida pelo sistema é igual a quantidade de calor (Q)
trocado com o meio externo.
Está (ão) correta (s) apenas a(s) afirmativa (s)
a) I.
b) III.
Calcule c) I e II.
a) o trabalho realizado pelo gás ao final do processo ABC; d) II e III.
b) o calor recebido pelo gás ao final do processo ABC. e) I, II e III.
03. O processo de expansão ou compressão de um gás em um curto 08. De acordo com dados de um fabricante de fogões, uma panela
intervalo de tempo pode representar um processo termodinâmico com 2,2 litros de água à temperatura ambiente chega a 90 ºC em
que se aproxima de um processo adiabático. Como exemplo, pode- pouco mais de seis minutos em um fogão elétrico. O mesmo teste
se mencionar a expansão de gases de combustão em um cilindro foi feito em um fogão convencional, a GLP, sendo necessários 11,5
de motor de automóvel em alta rotação. minutos. Sobre a água aquecida, é correto afirmar que
É correto afirmar que, em um processo adiabático no sistema, a) adquiriu mais energia térmica no fogão convencional.
a) a temperatura é constante e o trabalho realizado pelo sistema b) adquiriu mais energia térmica no fogão elétrico.
é nulo. c) ganha a mesma energia térmica para atingir 90 ºC nas duas
b) não há transferência de calor. experiências.
c) a pressão e o volume são constantes. d) nos dois experimentos o ganho de energia térmica não depende
d) a energia interna é variável e a pressão é constante. da variação de temperatura sofrida.
e) a energia interna se mantém constante. e) a potência do fogão convencional é maior que do fogão elétrico.
04. Num sistema termodinâmico um gás ideal, ao receber 300 J do 09. Um gás ideal é submetido a um processo termodinâmico
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
meio externo, realiza um trabalho de 200 J. É correto afirmar que: ABCD, conforme ilustra a figura a seguir.
a) a transformação é adiabática.
b) a temperatura do sistema aumentou.
c) o volume do gás permanece constante.
d) a variação de energia interna é negativa.
e) não há variação da energia interna.
d) EH = EO e VH = VO
2 2 2 2
11. A figura representa uma transformação termodinâmica da 14. Certa quantidade de gás sofre três transformações sucessivas,
mudança do estado inicial A para o estado final B de uma massa A → B, B → C e C → A, conforme o diagrama p – V apresentado na
de gás ideal e pode ser feita pelo “caminho” I ou pelo “caminho” II. figura abaixo.
Uma análise do gráfico, associada aos conhecimentos de
termodinâmica, permite concluir:
a) A temperatura da massa de gás no estado A é maior do que
no estado B.
b) A variação da energia interna
do gás no “caminho” I é
maior do que no “caminho” II.
c) A quantidade de calor A respeito dessas transformações, afirmou-se o seguinte:
trocada pela massa de gás
no “caminho” I é igual a I. O trabalho total realizado no ciclo A→B, é nulo.
4,15·104J. II. A energia interna do gás no estado C é maior que no estado A.
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
d) O trabalho realizado pela III. Durante a transformação A→B, o gás recebe calor e realiza
massa de gás no “caminho” II trabalho.
tem módulo igual a 6,0·103J. Está correto o que se afirma em:
e) A quantidade de calor a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
trocada pela massa de gás
no “caminho” II é da ordem
15. O gráfico representa, em um processo isobárico, a variação em
de 104J.
função do tempo da temperatura de uma amostra de um elemento
puro cuja massa é de 1,0 kg observada durante 9 minutos.
12. A primeira lei da termodinâmica para sistemas fechados foi
originalmente comprovada pela observação empírica, no entanto
é hoje considerada como a definição de calor através da lei da
conservação da energia e da definição de trabalho em termos de
mudanças nos parâmetros externos de um sistema.
Com base nos conhecimentos sobre a Termodinâmica, é correto
afirmar:
a) A energia interna de uma amostra de um gás ideal é função da
pressão e da temperatura absoluta.
b) Ao receber uma quantidade de calor Q igual a 48,0 J um gás
realiza um trabalho igual a 16,0 J tendo uma variação da O processo que ocorre na fase sólida envolve um trabalho total de
energia interna do sistema igual 64,0 J. 0,1 kJ. Nessa fase, a variação da energia interna da amostra é
c) Quando se fornece a um sistema certa quantidade de energia a) 6,1 kJ. b) 5,9 kJ. c) 6,0 kJ. d) -5,9 kJ. e) -6,1kJ.
Q, esta energia pode ser usada apenas para o sistema realizar
trabalho. 16. (EFOMM 2019) Um mol de um gás ideal monoatômico vai do
estado a ao estado c, passando pelo estado b com pressão, como
d) Nos processos cíclicos, a energia interna não varia, pois volume,
mostrado na figura abaixo. A quantidade de calor Q que entra no
pressão e temperatura são iguais no estado inicial e final. sistema durante esse processo é de aproximadamente:
e) A energia interna, o trabalho realizado e a quantidade de
calor recebida ou cedida independem do processo que leva o
sistema do estado inicial A até um estado final B.
a) 4.000 J.
b) 5.000 J.
c) 6.000 J.
d) 7.000 J.
e) 8.000 J.
Analisando-se essas informações, é correto afirmar que o trabalho 17. (UPF 2018) São várias as reportagens veiculadas na mídia que
realizado nessa expansão, em kJ, é igual a mostram pessoas tentando construir um motor que não necessita
a) 2,3 b) 2,2 c) 2,1 d) 2,0 e) 1,9 fornecimento contínuo de energia externa para funcionar, ao que se
05. (UFES 2015) A figura abaixo apresenta um conjunto de transformações termodinâmicas sofridas por um gás perfeito. Na transformação
1→2, são adicionados 200 J de calor ao gás, levando esse gás a atingir a temperatura de 60°C no ponto 2. A partir desses dados, determine
Reprodução proibida Art. 184 do CP.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. D 09. E 13. C 17. A
02. D 06. B 10. C 14. E 18. E
03. B 07. A 11. E 15. B 19. A
04. B 08. C 12. D 16. D 20. B
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) P2=1,515·105 Pa b) 3116,25 J
04. τ = 0,075J
ANOTAÇÕES
∆U > 0 → Q > τ
P
ISOTÉRMICA
A energia interna do gás depende da temperatura. Logo,
em uma transformação isotérmica, como não há variação de
p temperatura, não há variação de energia interna (ΔU = 0).
ΔU = Q – τ → 0 = Q – τ → Q=τ
O sistema se comporta como um conversor de energia: se ele
recebe energia em forma de calor ele cede em forma de trabalho,
ou ao contrário, recebe trabalho e cede calor.
V
V Gráfico P x V
τ = p·∆V
Usando a Equação de Clapeyron, completamos a relação da
seguinte forma:
τ = p·∆V= n·R·∆T
TRANSFORMAÇÕES CÍCLICAS
Podemos afirmar que um gás sofreu uma transformação
cíclica quando seu estado final é igual ao seu estado inicial.
No gráfico abaixo, o gás sofreu os processos AB, BC, CD e
DA sendo seu estado inicial A igual ao seu estado final. Portanto,
ele retorna à mesma temperatura, pressão e volume que possuía
O conteúdo líquido passa pelo pequeno orifício e seu inicialmente. Para um gás ideal em um sistema fechado, a energia
vapor se expande muito rapidamente contra a atmosfera, interna depende da temperatura, por isso, em um ciclo podemos
exercendo trabalho sobre ela. O efeito perceptível disso é o afirmar que não há variação de energia interna (ΔU=0).
resfriamento do vapor, o que era esperado, já que em toda
expansão adiabática o gás, nesse caso vapor, resfria.
• Compressão adiabática.
Sempre que ocorrer uma compressão adiabática o meio
exercerá trabalho sobre o gás para diminuir o volume do
gás, perceba que o gás recebe energia do meio externo
na forma de trabalho τ, por isso, a energia interna do gás
aumenta e consequentemente ele esquenta.
p Isotermas
Resolução: A
Como ∆T = TII - TI é o mesmo para as três transformações, 2 5 V(m³)
devemos ter que:
Calcule o trabalho realizado em um ciclo completo.
∆UA = ∆UB = ∆UC, lembre-se que a energia interna U, é uma
função de ponto, ou seja, não depende da trajetória do gráfico, 04. Um mol de um gás ideal realiza o ciclo termodinâmico como
apenas dos pontos inicial e final. mostrado no gráfico pressão x volume a seguir. O ciclo é percorrido
E como os trabalhos são dados pelas áreas sob as curvas no sentido ABCA, onde A, B e C são os vértices de um triângulo
das transformações, de acordo com a figura abaixo, podemos retângulo.
concluir que:
05. A imagem a seguir mostra uma pessoa assoprando sua mão de 03. (EN) Analise o gráfico a seguir.
duas formas diferentes.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
b) e)
01. (FAMERP) Certa massa de gás ideal sofre a transformação
cíclica 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 1 representada no diagrama de pressão (P)
e volume (V).
c)
Considerando o estudo das transformações gasosas, os três 06. (EN) Analise o gráfico abaixo.
processos aos quais o gás é submetido são, respectivamente
a) isobárico, isotérmico e isovolumétrico.
b) isovolumétrico, isobárico e isotérmico.
c) isotérmico, isobárico e isovolumétrico.
d) isovolumétrico, isotérmico e isobárico.
b)
d)
09. (IFSUL) No gráfico temos a representação da pressão “P” em a) A → B e C → D, pois em ambos ocorre realização de trabalho.
função do volume “V” para uma massa de gás perfeito. b) A → B e B → C, pois em ambos ocorre elevação da temperatura.
c) C → D, pois representa uma expansão adiabática e o sistema
realiza trabalho.
d) A → B, pois representa uma compressão adiabática em que
ocorre elevação de temperatura.
e) B → C, pois representa expansão isobárica em que o sistema
realiza trabalho e a temperatura se eleva.
c) maior compressibilidade. a) 10 J e 30 J.
a) d)
b) e)
Note e adote:
Calor específico a volume constante: Cv = 3R/2
Constante universal dos gases: R = 8J/(molK) = 0,08 atm/(molK)
0°C = 273 K
1 atm = 105 Pa
1m³ = 1.000
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. D 05. A 09. A 13. C 17. E
02. D 06. B 10. E 14. C 18. C
03. A 07. B 11. E 15. C 19. C
04. B 08. E 12. A 16. E 20. D
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) o gás sofreu expansão.
b) τ = RT1
Pf 3
c) =
P1 27
02. a) T3 = T2 = 300 K
18
b) τ
= ( V2 − V1 )(P4 − P1 )
25
03. B
04. a) VA = 6L
b) PD = PB = 12 atm
c) TD = 900 K
d) Qrecebido = 15110 J
05. a) 25%
b) 0,4
O CICLO DE CARNOT
Sadi Carnot, francês e engenheiro, morreu muito jovem de
cólera e isso quase destruiu todas as suas obras. Isso porque era
uma prática da época queimar todos os pertences de uma vítima
dessa patologia para evitar possíveis contágios. Mas um pequeno
livro foi salvo e estudado por muitos físicos da época, como por
exemplo: Clausius e Joule. Nesse exemplar, Carnot explicava
sobre uma máquina teórica que, operando de forma cíclica, seria
detentora do maior rendimento possível. Esse aparato respeitaria
dois postulados:
1º Nenhuma máquina térmica operando em duas temperaturas
fixas pode ter o rendimento maior que a máquina teórica de Carnot
sob as mesmas temperaturas.
2º A máquina de Carnot não depende da substância que a faz
operar.
A energia gerada na fonte quente se desloca espontaneamente Para um gás ideal operando sob o ciclo de Carnot, temos:
em direção à fonte fria, onde parte dessa energia será rejeitada (não
aproveitada), a diferença entre a energia gerada e a rejeitada será o
trabalho realizado pela máquina, ou seja, a energia útil do processo.
Podemos calcular a eficiência de uma máquina (rendimento)
utilizando a definição do conceito, fazendo a razão entre a energia
aproveitada pela energia total fornecida, portanto:
t Qq − Q f
=
Qq
η = (Qq — Qf)/Qq
Qf
1
Qq
Qf Tf
=
Qq Tq
Tf
1
Tq
REFRIGERADOR
Uma geladeira transfere calor do meio de menor temperatura
(fonte fria) para o meio de maior temperatura (fonte fria), isso não
ocorre espontaneamente como vimos na 2ª lei da termodinâmica,
portanto é necessário fornecer energia à máquina, ou seja, realizar
um trabalho sobre ela. De modo que um refrigerador é caracterizado
como uma máquina térmica inversa. No ciclo de Diesel não há centelha, a mistura de combustível e
ar entra em combustão através de uma compressão que provoca
um aumento significativo da temperatura.
e
Qf calor retirado da fonte fria TRANSFORMAÇÕES REVERSÍVEIS E
W trabalho realizado pelo motor
IRREVERSÍVEIS
Qf Chamamos de transformação reversível aquela em que, após
e sua conclusão, o sistema pode retornar às suas condições iniciais
Qq Qf pelo mesmo caminho, ou seja, voltando gradativamente pelos
mesmos estados intermediários até o estado inicial, sem
É importante ressaltar que a energia depositada na fonte interferência externa.
quente é maior que a energia retirada da fonte fria, já que será a
soma do calor retirado (Qf) e do trabalho realizado pelo motor (t). Chamamos de transformação irreversível quando não satisfaz
às condições citadas acima.
Portanto, em um dia de verão, se você resolve abrir a geladeira
para refrescar sua cozinha, estará cometendo um grave erro. O Vemos que na natureza a maioria dos processos são
motor estará depositando mais energia térmica pela parte traseira irreversíveis, imagine um gás que se expande em uma sala ou
do que retirando-a pela parte frontal. que se mistura com outro gás, ele não voltaria ao volume inicial ou
se separaria do outro gás espontaneamente para voltar a condição
inicial.
OUTROS CICLOS
Outros ciclos de transformações bastante usuais são os de Otto
e o de Diesel, usados pelos motores de automóveis. No ciclo de Otto,
ENTROPIA
uma mistura de combustível (gasolina) e ar é admitida no interior do Em 1865, Rudolf Clausius usou a palavra entropia (S) para
motor, em seguida, essa mistura sofre uma explosão através de uma analisar sistemas termodinâmicos irreversíveis. Imagine um
centelha que provoca a expansão capaz de realizar trabalho. gás que se expande livremente no vácuo, este gás não exerce
trabalho em nada para expandir e também não recebe energia
de nenhuma forma para executar a expansão, esse gás não cede
nem recebe energia de nenhuma forma, logo ∆U = 0, Q = 0 e τ =
0. Esse gás realizou espontaneamente uma expansão no espaço,
porém ele jamais retornaria ao volume inicial espontaneamente,
∆Q
∆S =
T
PROEXPLICA
EXERCÍCIO RESOLVIDO
05. (UDESC) Uma máquina a vapor foi projetada para operar entre
duas fontes térmicas, a fonte quente e a fonte fria, e para trabalhar
segundo o ciclo de Carnot. Sabe-se que a temperatura da fonte
EXERCÍCIOS quente é de 127 ºC e que a máquina retira, a cada ciclo, 600 J desta
PROPOSTOS fonte, alcançando um rendimento máximo igual a 0,25. O trabalho
realizado pela máquina, por ciclo, e a temperatura da fonte fria são,
respectivamente:
01. (UECE) Em um motor de carro o processo de combustão gera a) 240 J e 95 ºC
300 J de energia térmica. Deste valor, 200 J são perdidos sob a b) 150 J e 27 ºC
forma de calor. Qual a eficiência desse motor? c) 15 J e 95 ºC
a) 300 / 3. c) 200 / 3. d) 90 J e 27 ºC
b) 100 / 3. d) 500 / 2. e) 24 J e 0 ºC
02. (ENEM) Um motor só poderá realizar trabalho se receber 06. (UECE) Imagine um sistema termicamente isolado, composto
uma quantidade de energia de outro sistema. No caso, a energia por cilindros conectados por uma válvula, inicialmente fechada.
armazenada no combustível é, em parte, liberada durante a Um dos cilindros contêm um gás perfeito, mantido à pressão de 1
combustão para que o aparelho possa funcionar. Quando o atm, e no outro, tem-se vácuo. Abrindo-se a válvula
motor funciona, parte da energia convertida ou transformada na
combustão não pode ser utilizada para a realização de trabalho. a) o gás se expande e, assim, sua temperatura diminui.
Isso significa dizer que há vazamento da energia em outra forma. b) a entropia do sistema se mantém constante, pois não há troca
CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado). de calor.
c) a entropia do sistema aumenta, porque o processo é irreversível.
De acordo com o texto, as transformações de energia que ocorrem
d) a energia interna do gás diminui, porque sua pressão diminui.
durante o funcionamento do motor são decorrentes de a
e) a energia interna do gás aumenta, porque sua pressão aumenta.
a) liberação de calor dentro do motor ser impossível.
b) realização de trabalho pelo motor ser incontrolável.
07. (UECE) O processo de expansão ou compressão de um gás
c) conversão integral de calor em trabalho ser impossível. em um curto intervalo de tempo pode representar um processo
d) transformação de energia térmica em cinética ser impossível. termodinâmico que se aproxima de um processo adiabático. Como
exemplo, pode-se mencionar a expansão de gases de combustão
e) utilização de energia potencial do combustível ser incontrolável.
em um cilindro de motor de automóvel em alta rotação.
03. (UFU) Em um refrigerador, o fluido refrigerante passa por É correto afirmar que, em um processo adiabático no sistema,
processos termodinâmicos que permitem que o calor seja a) a temperatura é constante e o trabalho realizado pelo sistema
removido de um ambiente à baixa temperatura e levado para outro é nulo.
de temperatura maior. Nesse processo, ora o trabalho é realizado b) não há transferência de calor.
sobre o fluido refrigerante, ora é ele que realiza trabalho sobre o
c) a pressão e o volume são constantes.
meio.
d) a energia interna é variável e a pressão é constante.
Esquematicamente, as etapas de tais processos são representadas
a seguir.
08. (PUC - CAMPINAS) Um dispositivo mecânico usado para medir
o equivalente mecânico do calor recebe 250 J de energia mecânica
e agita, por meio de pás, 100 g de água que acabam por sofrer
elevação de 0,50 ºC de sua temperatura.
Adote 1 cal = 4,2 J e cágua = 4,2 J e cágua = 1,0 cal/g ºC.
O rendimento do dispositivo nesse processo de aquecimento é de
a) 16%.
b) 19%.
c) 67%.
d) 81%.
Nesse ciclo, ocorrem uma expansão adiabática e uma compressão e) 84%.
adiabática, respectivamente, entre:
a) 4 e 1; 2 e 3. c) 3 e 4; 1 e 2. 09. (UEL) Leia o texto a seguir e responda à questão.
b) 4 e 1; 1 e 2. d) 2 e 3; 3 e 4. A vida em grandes metrópoles apresenta atributos que
consideramos sinônimos de progresso, como facilidades de acesso
04. (IFSUL) Durante cada ciclo, uma máquina térmica absorve 500 aos bens de consumo, oportunidades de trabalho, lazer, serviços,
J de calor de um reservatório térmico, realiza trabalho e rejeita 420 educação, saúde etc. Por outro lado, em algumas delas, devido à
J para um reservatório frio. Para cada ciclo, o trabalho realizado e grandiosidade dessas cidades e aos milhões de cidadãos que ali
o rendimento da máquina térmica são, respectivamente, iguais a moram, existem muito mais problemas do que benefícios. Seus
a) 80 J e 16% habitantes sabem como são complicados o trânsito, a segurança
pública, a poluição, os problemas ambientais, a habitação etc.
b) 420 J e 8% Sem dúvida, são desafios que exigem muito esforço não só dos
c) 420 J e 84% governantes, mas também de todas as pessoas que vivem nesses
d) 80 J e 84% lugares. Essas cidades convivem ao mesmo tempo com a ordem
e o caos, com a pobreza e a riqueza, com a beleza e a feiura. A
tendência das coisas de se desordenarem espontaneamente é
uma característica fundamental da natureza. Para que ocorra a b) A eficiência máxima de uma máquina térmica que opere entre
organização, é necessária alguma ação que restabeleça a ordem. as temperaturas citadas é de 75%.
É o que acontece nas grandes cidades: despoluir um rio, melhorar c) Diminuindo pela metade as temperaturas citadas, o rendimento
a condição de vida dos seus habitantes e diminuir a violência, por máximo de uma máquina térmica que opere entre essas
exemplo, são tarefas que exigem muito trabalho e não acontecem temperaturas não é alterado.
espontaneamente. Se não houver qualquer ação nesse sentido, a
tendência é que prevaleça a desorganização. Em nosso cotidiano, d) Com a tecnologia moderna, é possível construir uma máquina
percebemos que é mais fácil deixarmos as coisas desorganizadas térmica que opere entre as temperaturas citadas com
do que em ordem. A ordem tem seu preço. Portanto, percebemos rendimento superior a 75%.
que há um embate constante na manutenção da vida e do universo e) Devido à segunda lei da termodinâmica, é impossível
contra a desordem. A luta contra a desorganização é travada a construir um dispositivo cujo único efeito seja converter calor
cada momento por nós. Por exemplo, desde o momento da nossa integralmente em trabalho.
concepção, a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide,
nosso organismo vai se desenvolvendo e ficando mais complexo. 11. (FUVEST) O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente,
Partimos de uma única célula e chegamos à fase adulta com tem forte relação com contextos políticos, econômicos, sociais
trilhões delas, especializadas para determinadas funções. e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos básicos da
Entretanto, com o passar dos anos, envelhecemos e nosso corpo Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto
não consegue mais funcionar adequadamente, ocorre uma a) da Idade Média.
falha fatal e morremos. O que se observa na natureza é que a
manutenção da ordem é fruto da ação das forças fundamentais, b) das grandes navegações.
que, ao interagirem com a matéria, permitem que esta se organize. c) da Revolução Industrial.
Desde a formação do nosso planeta, há cerca de 5 bilhões de anos, d) do período entre as duas grandes guerras mundiais.
a vida somente conseguiu se desenvolver à custa de transformar
e) da Segunda Guerra Mundial.
a energia recebida pelo Sol em uma forma útil, ou seja, capaz de
manter a organização. Para tal, pagamos um preço alto: grande
parte dessa energia é perdida, principalmente na forma de calor. 12. (UDESC) Um gás ideal monoatômico, com n mols e inicialmente
Dessa forma, para que existamos, pagamos o preço de aumentar na temperatura absoluta T, sofre uma expansão adiabática até que
a desorganização do nosso planeta. Quando o Sol não puder sua temperatura fique a um terço de sua temperatura inicial.
mais fornecer essa energia, dentro de mais 5 bilhões de anos, não Logo, o gás:
existirá mais vida na Terra. Com certeza a espécie humana já terá a) absorveu uma quantidade de calor igual a nRT.
sido extinta muito antes disso.
b) se expandiu isobaricamente.
(Adaptado de: OLIVEIRA, A. O Caos e a Ordem. Ciência Hoje. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/o-caos-ea- ordem>. c) realizou trabalho liberando uma quantidade de calor igual a
Acesso em: 10 abr. 2015.)
nRT.
Considerando a afirmação presente no texto “a tendência das d) se expandiu aumentando sua energia interna de nRT.
coisas de se desordenarem espontaneamente é uma característica e) realizou trabalho e sua energia interna diminuiu de nRT.
fundamental da natureza”, e com base nos conhecimentos sobre
as leis da termodinâmica, assinale a alternativa correta. 13. (UDESC) Considere as afirmações com relação à
a) Quando dois corpos com temperaturas diferentes são Termodinâmica.
colocados em contato, ocorre a transferência espontânea de I. A energia interna de uma dada quantidade de gás ideal depende
calor do corpo mais quente para o mais frio. apenas da temperatura.
b) O calor, gerado por um motor a explosão, pode ser convertido II. Quando um sistema pode ir do estado (1) para o estado (2) por
de maneira espontânea e integralmente em energia mecânica, vários processos diferentes, a quantidade de calor absorvida
elétrica, química ou nuclear. pelo sistema será a mesma para todos os processos.
c) O nitrogênio e o hélio misturados e contidos em um recipiente III. Quando um sistema pode ir do estado (1) para o estado (2) por
se separam de modo espontâneo após o equilíbrio térmico do vários processos diferentes, a variação da entropia do sistema
sistema. será a mesma para todos os processos.
d) Uma máquina térmica perfeita opera, na prática, em ciclos, IV. Quando um sistema pode ir do estado (1) para o estado (2) por
converte o calor integralmente em trabalho e é capaz de vários processos diferentes, a variação da energia interna do
funcionar como um motoperpétuo. sistema será a mesma para todos os processos.
e) As moléculas de tinta que tingem uma porção de água de V. Quando um sistema pode ir do estado (1) para o estado (2) por
maneira homogênea tendem a se agrupar espontaneamente vários processos diferentes, a quantidade de trabalho realizado
e com isso restaurar a gota de tinta original. sobre o sistema será a mesma para todos os processos.
Assinale a alternativa correta.
10. (IMED) Podemos considerar como máquina térmica qualquer
a) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
dispositivo que receba uma quantidade de calor Q1 e converta parte
b) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
da energia recebida dessa maneira em trabalho mecânico W. O calor
não aproveitado, chamado Q2 = Q1 – W, é devolvido ao ambiente sem c) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
ser aproveitado. Em relação a essas trocas de calor, definimos como d) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
eficiência de uma máquina térmica a razão entre o trabalho mecânico e) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
W produzido e a quantidade de calor Q1 entregue à máquina. Em
particular, considere uma máquina térmica que opera entre as 14. (PUCSP) Um motor de potência 2,5 cv absorve 925 cal/s de
temperaturas 300 K e 1200 K. Sobre as informações acima descritas, uma fonte térmica quente, cuja temperatura é de 927°C. Sendo
a temperatura da fonte fria de 80,6°F, determine a razão entre o
assinale a alternativa INCORRETA.
rendimento de um motor de Carnot que operasse entre essas
a) Todas as máquinas térmicas devem satisfazer igualmente a mesmas fontes térmicas e o rendimento do referido motor.
primeira e a segunda lei da termodinâmica.
a) 0,75 b) 1,00 c) 1,50 d) 2,00
15. (PUCRS) Em uma máquina térmica ideal que opere em ciclos, 18. (UPF) São várias as reportagens veiculadas na mídia que
todos os processos termodinâmicos, além de reversíveis, não mostram pessoas tentando construir um motor que não necessita
apresentariam dissipação de energia causada por possíveis efeitos dos fornecimento contínuo de energia externa para funcionar, ao que se
atritos internos nos mecanismos ou turbulências no fluido operador denomina de “moto perpétuo”. Essas máquinas têm como objetivo
da máquina. O ciclo de Carnot é um bom exemplo de processo gerar energia para manter o seu próprio movimento, bastando dar
termodinâmico idealizado, que apresentaria a maior eficiência um impulso inicial e o movimento se dará de forma perpétua.
possível na transformação de calor em trabalho útil. A eficiência para Se essa máquina funcionasse, necessariamente se estaria violando a
uma máquina de Carnot operando entre as temperaturas absolutas
de 300 K e 900 K seria de aproximadamente __________, e a entropia do a) Lei da Conservação de Energia.
sistema ficaria __________ durante o processo. b) Primeira Lei de Newton.
a) 66% – maior c) 33% – menor e) 100% – igual c) Lei da Conservação de Quantidade de Movimento.
b) 66% – igual d) 33% – maior d) Lei da Gravitação Universal.
e) Equação geral dos gases.
16. (PUCSP) O diagrama abaixo mostra um ciclo realizado por 1
mol de um gás monoatômico ideal. 19. (UEG) Em um livro com diagramação antiga era apresentado o
esquema a seguir, da troca de calor entre dois corpos A e B.
a) Considere que, em determinado momento, o volume do vapor 05. (FAMERP) A figura representa o diagrama de fluxo de energia
permanece constante, porque o êmbolo que pressiona o vapor de uma máquina térmica que, trabalhando em ciclos, retira
travou devido a uma falha mecânica. Nesse caso, conforme calor (Q1) de uma fonte quente. Parte dessa quantidade de calor
a 1ª lei da Termodinâmica, toda a energia obtida na forma de é transformada em trabalho mecânico (τ) e a outra parte (Q2)
calor é transformada em energia interna. transfere-se para uma fonte fria. A cada ciclo da máquina, Q1 e Q2
b) De acordo com a 2ª lei da Termodinâmica, as máquinas a são iguais, em módulo, respectivamente, a 4 x 103 J e 2,8 x 103 J.
vapor, no decorrer de um ciclo, transformam em trabalho todo
calor recebido da fonte quente, e a energia interna do vapor se
mantém constante.
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) Verdadeira: Travando-se o êmbolo, não há realização de trabalho (W = 0). Pela
conservação da energia, todo calor (Q) é transformado em energia interna (∆U). Aplicando
a 1ª Lei: ∆U = Q – W ⇒ ∆U = Q.
b) Falsa: a afirmação contraria a 2ª lei da Termodinâmica que, segundo o enunciado de
Kelvin-Planck: É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo
termodinâmico, converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
02. a) T = 527°C
b) Como ∆U é proporcional a ∆T, este deve ter uma variação positiva.
03. a) WAB = 37,5·103 J
b) TC = 450 K
a) Qual o trabalho realizado pelo gás durante o processo AB? c) Como o processo é isotérmico não há variação de temperatura do sistema gasoso,
também não há variação da energia interna, que é nula.
b) Sabendo que a temperatura do gás no ponto B vale TB = 300K,
04. a) η = 0,25 ou 25%
determine a temperatura do gás no ponto C.
b) T2 = 27°C
c) O processo DA é isotérmico. Qual a variação de energia interna
05. a) η = 30%
do gás nesse processo?
b) Pot = 6·104 W
ANOTAÇÕES
ELETRICIDADE ELETROSFERA
A parte da Física chamada de Eletricidade é muito importante. É uma região do espaço que circunda o núcleo onde são
Existem inúmeras questões em todas as provas de vestibular sobre encontrados os elétrons que se movimentam distribuídos em
o assunto, que se baseiam no estudo das cargas elétricas. níveis e subníveis de acordo com seu grau de energia.
A Eletricidade pode ser dividida em dois blocos: • Elétrons: Partículas que apresentam carga elétrica não
nula. Os elétrons são portadores de carga elétrica negativa.
• Eletrostática: estuda as cargas e seus efeitos produzidos
quando estão em repouso.
• Eletrodinâmica: estudo da corrente elétrica, ou seja, das Carga Elementar
cargas elétricas em movimento, dos circuitos e seus Através de algumas experiências importantes, podemos
componentes. ressaltar o experimento de Millikan por exemplo (a Gota de Millikan),
Existe também o Eletromagnetismo, que estuda os efeitos concluiu-se que o valor da carga de um próton e de um elétron
magnéticos gerados por correntes elétricas e o movimento de era o mesmo, e como são unidades básicas, ou seja, as menores
cargas dentro de campos magnéticos. possíveis, a carga, em módulo, de um próton e de um elétron foi
chamada de carga elementar.
O valor da carga elementar, representada por “e”, no Sistema
CARGA ELÉTRICA Internacional (SI), é dado por:
Próton → carga positiva.
Elétron → carga negativa. |e| = 1,6.10-19C
Nêutron → carga nula. A unidade de carga no SI é o coulomb(C), porém, é comum
encontrarmos seus submúltiplos:
MODELO ATÔMICO • mC: milicoulomb → 1 mC = 10-3 C
O modelo atômico mais aceito atualmente foi obtido já no • μC: microcoulomb → 1 μC = 10-6 C
século XX e teve contribuições de nomes importantes como • nC: nanocoulomb → 1 nC = 10-9 C
Bohr, Rutherford, Heinsenberg entre outros. Se o átomo fosse • pC: picocoulomb → 1 pC = 10-12C
do tamanho de um estádio de futebol, seu núcleo composto de
nêutrons e prótons seria do tamanho de uma bolinha de tênis. Em
volta do núcleo temos os elétrons que giram em um movimento Corpo Eletrizado
onde não se pode obter muitas informações simultâneas. Uma Um corpo se apresenta carregado, isto é, eletrizado, quando
espécie de nuvem eletrônica com camadas de energia definidas. possui quantidades diferentes de prótons e elétrons. Dessa forma,
caso o número de prótons (nP) seja maior que o número de elétrons
(nE), o corpo estará carregado positivamente e, do contrário, estará
negativo.
se np > ne → corpo eletrizado positivamente;
se np = ne → corpo eletricamente neutro;
se np < ne → corpo eletrizado negativamente.
Como um corpo só pode possuir um número inteiro de prótons
e elétrons, a carga elétrica de um corpo sempre será um múltiplo
da carga elementar, ou seja, a carga de um corpo será o produto do
número de prótons ou elétrons em excesso pela carga elementar .
Por isso dizemos que a carga elétrica é uma grandeza quantizada.
Observe a tabela:
n carga CARGA EM C
1 próton 1·e 1,6 · 10-19
2 prótons 2·e 3,2 · 10-19
3 elétrons -3 · e -4,8 · 10-19
+ + - + +
+ +
A - B - A B
+ +
O corpo A, inicialmente positivo, tinha um excesso de prótons;
+ + - + + ao encostar em B haverá uma passagem de elétrons de B para A, e
assim o corpo B também ficará positivo.
Q1 = 8C Q2 = - 4C Q1 = 2C Q2 = 2C
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
Um corpo neutro, como já foi dito, possui o número de elétrons
igual ao número de prótons. Para eletrizá-lo devemos, basicamente, Na eletrização por contato, de esferas idênticas, as cargas
desfazer esta igualdade, ou seja, o corpo deve possuir número finais são as mesmas para as esferas em contato e será dada pelo
diferente de prótons e elétrons. Estudaremos, a seguir, os três somatório de todas as cargas dividido pelo número de esferas.
processos mais comuns para a eletrização de corpos: por atrito, Q1 + Q2 + Q3 …+ Qn
por contato ou por indução eletrostática. QF =
n
Exemplo:
Eletrização por Atrito Duas esferas idênticas possuem cargas iguais a -8 C e 6 C
Consiste em atritar dois corpos, inicialmente neutros, de quando são postas em contato. Qual será a carga final de cada
materiais diferentes. Na fase de atrito haverá passagem de elétrons esfera?
de um corpo para outro. Como ocorre passagem de elétrons de um -8c 6c -8c 6c
para outro, obviamente um corpo, ao final, estará positivo e o outro -8c 6c -8c 6c
negativo, com cargas de mesmo módulo.
Q1 Q2 8 6 2
QF 1C
2 2 2
-1c -1c
-1c -1c
Apesar disso, o corpo permanece neutro. Para que ocorra a Nos condutores carregados, a distribuição de cargas é sempre
eletrização, ligaremos o corpo neutro à Terra através de um fio mais intensa nas regiões pontiagudas; este fato é conhecido como
condutor. Devido à polarização ocorrida pela indução do corpo poder das pontas.
carregado positivamente, haverá transferência de elétrons da Terra
para o corpo neutro.
LEI DE COULOMB
CARGA ELÉTRICA PUNTIFORME
Chama-se de carga elétrica puntiforme quando uma
determinada carga elétrica se distribui em um corpo de dimensões
desprezíveis perante o sistema.
Em seguida, corta-se a ligação com a Terra a fim de se evitar Quando tivermos um corpo esférico não considerado um
que os elétrons possam voltar para a Terra. Agora, o indutor poderá ponto material (carga elétrica puntiforme), iremos considerar que
ser afastado, pois o induzido já está carregado. sua carga se encontra no centro do corpo para interações elétricas
externas a ele.
FORÇA ELÉTRICA
A Lei de Coulomb refere-se à força elétrica entre dois corpos
eletrizados. Vimos que dois corpos eletrizados com cargas de
sinais diferentes sofrem uma atração mútua, e quando possuem
mesmo sinal, sofrem uma repulsão.
Caso tivéssemos aproximado um corpo eletrizado negativa-
mente, o fluxo de elétrons sairia do corpo para a Terra e este
ficaria eletrizado positivamente. Logo, podemos concluir que na
eletrização por indução, as cargas finais do indutor e induzido
serão contrárias.
Quando a interação ocorre entre um corpo carregado e um
corpo neutro não puntiformes, os dois corpos sofrem atração com
Densidade Linear de Cargas força de mesmo módulo. Isso ocorre graças a uma polarização que
É possível determinar a quantidade de carga líquida que ocupa resulta nas cargas opostas mais próximas que as cargas iguais
certa unidade de comprimento, como em um fio ou em um cabo. gerando uma força de atração maior que a força de repulsão.
Essa razão é conhecida como densidade linear de cargas. Quando
a distribuição de carga é uniforme, temos uma densidade de carga Inicialmente
Carregado
constante por todo o corpo.
neutro
F --- polarização
+
Q + F ++
λ= + + --
++
L + + datração
Unidade: Coulomb/metro (C/m) datração < drepulsão
drepulsão Fatração > Frepulsão
Densidade Superficial de Cargas
Quando as cargas em excesso se acomodam no corpo Pela 3ª Lei de Newton, a intensidade da força elétrica é igual
eletrizado, e isso ocorre na superfície externa do condutor, elas para as duas cargas e depende dos módulos das cargas e da
nem sempre se distribuem de modo uniforme. Consideremos um distância entre elas, sendo dada pela fórmula:
condutor com área externa A, em equilíbrio eletrostático, eletrizado
com uma carga Q. Chama-se densidade superficial média de
cargas a razão entre Q e A. Q1 ⋅ Q2
FEL= K ⋅
d2
Q
σ=
A Unidade: Newton (N)
k = 9.109Nm2/C2 = 1/4πε0
PROTREINO
A letra grega épsilon (ε) representa a constante de permissivi- 01. Atrita-se um cano de PVC com uma capa de couro, inicialmente
dade do vácuo (8,85.10-12 C2/Nm2). neutros. Usando a série abaixo, indique o material que ganhou
elétrons.
GRÁFICO Fel X d
MATERIAL
Pele humana seca
Couro
Pele de coelho
Vidro
Cabelo humano
Nylon
Papel
Madeira
Como a relação entre o módulo força elétrica e a distância é
Borracha
inversamente proporcional ao quadrado, o gráfico da Fe em função
de d será uma hipérbole quadrática. Poliéster
É fácil observar no gráfico que quanto maior a distância entre Isopor
as cargas menor será a força elétrica entre elas, mas jamais será Polietileno
nula. A força elétrica é caracterizada por ter um alcance infinito. PVC
Teflon
PROEXPLICA
02. Dispõe-se de três esferas metálicas idênticas e isoladas umas
A descoberta dos raios catódicos gerou diversas discus- das outras. Duas delas (A e B) estão neutras e a terceira (C) está
sões no cenário científico do final do século XIX. A partir deles, eletrizada com a carga Q. Coloca-se C em contato sucessivamente
o elétron foi identificado como um componente fundamental com A e depois com B. Determine a carga final de C.
da matéria. A questão aborda duas características desses
raios: a massa e a carga elétrica. 03. Dispõe-se de três esferas metálicas idênticas e isoladas umas
das outras. Duas delas (A e B) estão neutras e a terceira (C) está
eletrizada com a carga Q. Coloca-se C em contato simultâneo com
A e B. Determine a carga final de C.
EXERCÍCIO RESOLVIDO
04. Um corpo inicialmente neutro é eletrizado com carga Q = 64µC.
01. (UERJ) Observe os esquemas a seguir, que representam Calcule o número de elétrons retirados do corpo.
experimentos envolvendo raios catódicos.
05. Duas cargas elétricas puntiformes e positivas estão eletrizadas
com cargas Q e 2Q. Sabendo-se que ao colocar as cargas no vácuo
a 2 metros de distância surge uma força de repulsão de módulo
72·10-3 N. Calcule o módulo de Q. Adote: k = 9·109 N·m2/C2.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
01. (EEAR) Duas cargas são colocadas em uma região onde há
interação elétrica entre elas. Quando separadas por uma distância
d, a força de interação elétrica entre elas tem módulo igual a F.
Triplicando-se a distância entre as cargas, a nova força de interação
Desses experimentos resultou a descoberta de uma partícula elétrica em relação à força inicial, será
subatômica. As propriedades massa e carga elétrica c) aumentada 3 vezes.
a) diminuída 3 vezes.
dessa partícula apresentam, respectivamente, a seguinte
caracterização: b) diminuída 9 vezes. d) aumentada 9 vezes.
a) igual a zero; igual a zero.
02. (PUC-RJ) Duas cargas pontuais q1 e q2 são colocadas a uma
b) igual a zero; maior que zero. distância R entre si. Nesta situação, observa-se uma força de
c) diferente de zero; igual a zero. módulo F0 sobre a carga q2.
d) diferente de zero; menor que zero. Se agora a carga q2 for reduzida à metade e a distância entre as cargas
e) diferente de zero; maior que zero. for reduzida para R/4, qual será o módulo da força atuando em q2?
a) F0/32 d) 8F0
Gabarito: D
b) F0/2 e) 16F0
c) 2F0
Dois corpos eletrizados com cargas elétricas puntiformes +Q e –Q 07. (UFJF-PISM 3) Em uma experiência realizada em sala de
são colocados sobre o eixo x nas posições +x e –x, respectivamen- aula, o professor de Física usou três esferas metálicas, idênticas e
te. Uma carga elétrica de prova –q é colocada sobre o eixo y na numeradas de 1 a 3, suspensas por fios isolantes em três arranjos
posição +y, como mostra a figura acima. diferentes, como mostra a figura abaixo:
A força eletrostática resultante sobre a carga elétrica de prova
a) tem direção horizontal e sentido da esquerda para a direita.
b) tem direção horizontal e sentido da direita para a esquerda.
c) tem direção vertical e sentido ascendente.
d) tem direção vertical e sentido descendente.
e) é um vetor nulo.
Inicialmente, o Professor eletrizou a esfera 3 com carga negativa.
04. (ULBRA) Considere duas cargas, QA = 4μC e QB = 5μC, separadas Na sequência, o professor aproximou a esfera 1 da esfera 3 e elas
por 3 cm no vácuo. Elas são postas em contato e, após, separadas no se repeliram. Em seguida, ele aproximou a esfera 2 da esfera 1 e
mesmo local, por 1 cm. Qual o sentido e o valor da força eletrostática elas se atraíram. Por fim, aproximou a esfera 2 da esfera 3 e elas se
entre elas, após o contato? atraíram. Na tentativa de explicar o fenômeno, 6 alunos fizeram os
seguintes comentários:
6 Nm2
Considere:
= 1µC 10−= C, k 0 9x109 João: A esfera 1 pode estar eletrizada negativamente, e a esfera 2,
c2 positivamente.
a) Atração; 0,2 N. d) Repulsão; 0,2 N. Maria: A esfera pode estar eletrizada positivamente e a esfera 2
b) Atração; 2,5 N. e) Repulsão; 22,5 N. negativamente.
c) Atração; 200,0 N. Letícia: A esfera 1 pode estar eletrizada negativamente, e a esfera
2 neutra.
05. (UDESC) Uma das principais contribuições para os estudos Joaquim: A esfera 1 pode estar neutra e a esfera 2 eletrizada
sobre eletricidade foi a da definição precisa da natureza da força positivamente.
elétrica realizada, principalmente, pelos trabalhos de Charles Marcos: As esferas 1 e 2 podem estar neutras.
Augustin de Coulomb (1736-1806). Coulomb realizou diversos
Marta: As esferas 1 e 2 podem estar eletrizadas positivamente.
experimentos para determinar a força elétrica existente entre
objetos carregados, resumindo suas conclusões em uma relação Assinale a alternativa que apresenta os alunos que fizeram
que conhecemos atualmente como Lei de Coulomb. comentários corretos com relação aos fenômenos observados:
Considerando a Lei de Coulomb, assinale a alternativa correta. a) somente João e Maria. d) somente João, Letícia e Marcos.
a) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados é b) somente João e Letícia. e) somente Letícia e Maria.
diretamente proporcional ao produto das cargas e ao quadrado c) somente Joaquim e Marta.
da distância entre estes corpos.
b) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados 08. (IFSP) A tabela a seguir mostra a série triboelétrica.
é inversamente proporcional ao produto das cargas e Pele de coelho
diretamente proporcional ao quadrado da distância entre estes
corpos. Vidro
Cabelo humano
c) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados é
diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente Mica
proporcional ao quadrado da distância entre estes corpos. Lã
d) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados é Pele de gato
diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente Seda
proporcional a distância entre estes corpos. Algodão
e) A força elétrica entre dois corpos eletricamente carregados Âmbar
é diretamente proporcional a distância entre estes corpos e
Ebonite
inversamente proporcional ao produto das cargas.
Poliéster
06. (UFRGS) Uma carga negativa Q é aproximada de uma esfera Isopor
condutora isolada, eletricamente neutra. A esfera é, então, aterrada Plástico
com um fio condutor.
Através dessa série é possível determinar a carga elétrica adquirida
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do por cada material quando são atritados entre si. O isopor ao ser
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. atritado com a lã fica carregado negativamente.
Se a carga Q for afastada para bem longe enquanto a esfera está
14. Uma carga q0 é colocada em uma posição fixa. Ao colocar uma 17. (PUCRS) Para responder à questão a seguir considere as
carga q1 = 2q0 a uma distância d de q0, q1 sofre uma força repulsiva informações que seguem.
de módulo F. Substituindo q1 por uma carga q2 na mesma posição, Três esferas de dimensões desprezíveis A, B e C estão eletrica-
q2 sofre uma força atrativa de módulo 2F. mente carregadas com cargas elétricas respectivamente iguais a 2q,
Se as cargas q1 e q2 são colocadas a uma distância 2d entre si, a q e q. Todas encontram-se fixas, apoiadas em suportes isolantes e
força entre elas é alinhadas horizontalmente, como mostra a figura abaixo:
a) repulsiva, de módulo F
b) repulsiva, de módulo 2F
c) atrativa, de módulo F
d) atrativa, de módulo 2F
e) atrativa, de módulo 4F
O módulo da força elétrica exercida por B na esfera C é F. O módulo
15. Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão eletrizadas. da força elétrica exercida por A na esfera B é
A primeira esfera tem uma carga de 2Q e a segunda uma carga de
6Q. As duas esferas estão separadas por uma distância d e a força a) F/4 c) F e) 4F
eletrostática entre elas é F1. Em seguida, as esferas são colocadas b) F/2 d) 2F
em contato e depois separadas por uma distância 2d. Nessa nova
configuração, a força eletrostática entre as esferas é F2. 18. (ACAFE) Utilizado nos laboratórios didáticos de física, os
Pode-se afirmar sobre a relação entre as forças F1 e F2, que: eletroscópios são aparelhos geralmente usados para detectar se
um corpo possui carga elétrica ou não.
a) F1 = 3F2. d) F1 = 4F2.
F2 e) F1 = F2.
b) F1 = .
12
F2
c) F1 = .
3
16. (ENEM (LIBRAS)) Um pente plástico é atritado com papel toalha
seco. A seguir ele é aproximado de pedaços de papel que estavam
sobre a mesa. Observa-se que os pedaços de papel são atraídos e
acabam grudados ao pente, como mostra a figura.
Admita que o fio que prende a esfera A foi cortado e que a força
resultante sobre essa esfera corresponde apenas à força de
interação elétrica.
Calcule a aceleração, em m/s2, adquirida pela esfera A imediata-
mente após o corte do fio.
Dado: constante eletrostática do meio, k = 9 x 109 N·m2·C-2.
• • •
E1 E2 E3
GABARITO 2
=b) v q 1/ (4πε0 ) . 1/ a.m . (1 − )
4
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. C 09. C 13. E 17. B
ANOTAÇÕES
02. D 06. A 10. C 14. C 18. B
03. A 07. B 11. B 15. A 19. A
04. E 08. B 12. B 16. C 20. A
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a = 9 m/s²
02. a) O canudo eletrizado é aproximado da esfera sem que haja contato, esta é então
atraída por ele por indução eletrostática, com as cargas de sinal contrário às do canudo
concentradas no lado próximo a ele. Em seguida, aterra-se o lado oposto da esfera,
fazendo com que ela perca ou receba elétrons. Após rompida a ligação, afasta-se o
canudo, ficando ele e a esfera eletrizados com cargas de sinais opostos.
b) Na situação de equilíbrio, para uma das esferas, temos:
T cos θ =P
T ⋅ 1 = 9 ⋅ 10−3 ⋅ 10
∴ T = 9 ⋅ 10−2 N
c) Teremos:
Fel T sen θ
=
k q1 q2
= T sen θ
d2
2
9 ⋅ 109 ⋅ q2
9 ⋅ 10−2 ⋅ 0,1
= ( q1 =q2 )
( 8 ⋅ 10 )
−2 2
∴ q2 =8 ⋅ 10−8 C
d) Teremos:
q2 = N ⋅ e
8 ⋅ 10−8 =N ⋅ 1,6 ⋅ 10−19
∴N = 5 ⋅ 1011
newton N
=
IV. Unidade no Sistema internacional E : coulomb C
Perceba que essa unidade mostra que a intensidade do
vetor campo elétrico representa o valor da força elétrica por
unidade de carga. Imagine, por exemplo, que a intensidade
Sentido divergente
Sentido convergente
Além disso, a densidade de linhas de força (número de linhas
que atravessam uma unidade de área) está associada à intensidade
do Campo Elétrico.
Fazendo uma análise mais didática, suponha uma esfera Entretanto para condutores que possuem regiões pontiagudas,
condutora e carregada, vamos representar o vetor Campo elétrico nas pontas a densidade de cargas é maior, o que gera um campo
no centro do corpo. elétrico na região externa mais intenso nessa região pontiaguda.
Esse fenômeno é denominado de poder das pontas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Prof._Giovane_Irribarem_de_Mello_dentro_da_ https://pixabay.com/pt/photos/nova-iorque-tempestade-de-raios-938212/
Gaiola_de_Faraday.JPG
03. Nos pontos A e B, separados por uma distância de 12 metros, Sabendo que na região do campo elétrico a velocidade do elétron
fixam-se cargas elétricas puntiformes QA = +9mC e QB = +1mC aumentou com aceleração constante, o campo elétrico entre os
respectivamente. pontos X e Y tem sentido
Adote: K = 9·109 N·m²/C²
a) de Y para X, com intensidade maior em Y.
b) de Y para X, com intensidade maior em X.
c) de Y para X, com intensidade constante.
d) de X para Y, com intensidade constante.
e) de X para Y, com intensidade maior em X.
a)
b)
c)
d)
14. (FUVEST) Os centros de quatro esferas idênticas, I, II, III e IV, com
distribuições uniformes de carga, formam um quadrado. Um feixe
de elétrons penetra na região delimitada por esse quadrado, pelo
ponto equidistante dos centros das esferas III e IV, com velocidade
inicial v na direção perpendicular à reta que une os centros de III e
IV, conforme representado na figura.
Considerando que E representa o vetor campo elétrico criado por
uma carga elétrica puntiforme em determinado ponto e que E
representa o módulo desse vetor, é correto afirmar que, no ponto O:
a) E2 =−2 ⋅ E1
b) E2= 2 ⋅ E1
c) E2 = E1
d) E2 = −E1 A trajetória dos elétrons será retilínea, na direção de v e eles serão
e) E2 =−2 ⋅ E1 acelerados com velocidade crescente dentro da região plana
delimitada pelo quadrado, se as esferas I, II, III e IV estiverem,
12. (IFSUL) As cargas elétricas puntiformes q1 = 20 µC e q2 = 64 respectivamente, eletrizadas com cargas
Nm2 Note e adote: Q é um número positivo.
µC estão fixas no vácuo k0 = 9 × 109 2 , respectivamente nos
C a) +Q, -Q, -Q, +Q d) -Q, -Q, +Q, +Q
pontos A e B, conforme a figura a seguir. b) +2Q, -Q, +Q, -2Q e) +Q, +2Q, -2Q, -Q
c) +Q, +Q, -Q, -Q
13. Quatro cargas elétricas puntiformes, Q1, Q2, Q3 e Q4, estão fixas
nos vértices de um quadrado, de modo que Q = 1| Q=2 | Q=3 | Q4 |.
As posições das cargas e seus respectivos sinais estão indicados
na figura.
Uma partícula de massa desprezível e carga positiva adquire a 20. (PUCRJ) Duas cargas pontuais q1 = 3,0 µC e q2 = 6,0 µC são
maior energia potencial elétrica possível se for colocada no ponto: colocadas a uma distância de 1,0 m entre si.
a) I c) III Calcule a distância, em metros, entre a carga q1 e a posição, situada
b) II d) IV entre as cargas, onde o campo elétrico é nulo.
Considere kC = 9 x 109 Nm²/C²
16. (ENEM PPL) Em uma manhã ensolarada, uma jovem vai até um a) 0,3 c) 0,5 e) 2,4
parque para acampar e ler. Ela monta sua barraca próxima de seu b) 0,4 d) 0,6
carro, de uma árvore e de um quiosque de madeira. Durante sua
leitura, a jovem não percebe a aproximação de uma tempestade
com muitos relâmpagos.
EXERCÍCIOS DE
A melhor maneira de essa jovem se proteger dos relâmpagos é
a) entrar no carro. APROFUNDAMENTO
b) entrar na barraca.
01. (FAMERP) Duas esferas metálicas de dimensões diferentes,
c) entrar no quiosque. situadas no ar, são eletrizadas e colocadas sobre suportes
d) abrir um guarda-chuva. isolantes com seus centros distando 6,0 metros entre si. As esferas
e) ficar embaixo da árvore. são unidas com um fio condutor até que atinjam o equilíbrio
eletrostático, situação em que a esfera A fica eletrizada com carga
17. (UECE) Considere as seguintes grandezas físicas: tempo, positiva de valor 8,0 x 10-8 C e a esfera B com carga também positiva
massa, campo elétrico. Essas grandezas são, respectivamente, de valor 5,0 x 10-8 C.
04. (UFPE) Uma carga elétrica puntiforme gera campo elétrico nos
pontos P1 e P2. A figura a seguir mostra setas que indicam a direção
e o sentido do vetor campo elétrico nestes pontos. Contudo, os
comprimentos das setas não indicam os módulos destes vetores.
O modulo do campo elétrico no ponto P1 e 32 V/m. Calcule o
modulo do campo elétrico no ponto P2, em V/m.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. B 09. C 13. D 17. D
02. D 06. B 10. A 14. C 18. D
03. C 07. B 11. B 15. A 19. D
04. B 08. B 12. B 16. A 20. B
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) im = 8 x 10-3 A.
b) ER = 30 N/C.
02. a) E = 5 x 105 N/C.
b) x = 60 – 60 → x = 0.
03. E = 0.
04. E2 = 16 V/m
05. 5·109 V/m
ANOTAÇÕES
E POTENCIAL ELÉTRICO
EXERCÍCIO RESOLVIDO
K·Q
V=
d
A energia potencial elétrica desta nova configuração do Uma carga elétrica Q gera, em um ponto à distância d desta carga,
sistema é um potencial elétrico dado pela expressão acima.
a) zero. d) U. A unidade no SI é o Volt(V), homenagem ao físico Italiano,
b) U/4. e) 3U. Alessandro Volta (1745 – 1827).
c) U/2. [ V ] → volt(v)
Gabarito: D J oule
Perceba que na questão o que chamamos de EPA foi 1volt = 1
coulomb
designado pelo símbolo U. O aluno deve se acostumar com as
duas notações, visto que, as duas podem aparecer em provas Quando se obtém o potencial que uma carga produz em um
de vestibulares, o que deve ser observado é que em ambos os ponto muito distante, seu valor é um número muito pequeno, se
casos o significado é energia potencial elétrica. essa distância tender ao infinito, o potencial tenderá à zero.
A questão tem como objetivo é descobrir a energia
Q ⋅q
potencial elétrica, que é dada pela relação Ep = k ⋅ , nesse
d
Q⋅q
caso U= k ⋅ , antes e depois de adicionarmos uma nova
d
partícula de carga +Q.
POTENCIAL ELÉTRICO DE UM
Gabarito: E
SISTEMA DE CARGAS O potencial elétrico de uma carga puntiforme é uma
Se tivermos mais de uma carga, o processo será parecido com grandeza escalar dado pela expressão:
o do campo elétrico, porém o potencial elétrico é uma grandeza
escalar e bastará somar os valores dos potenciais gerados, não k0 ⋅ Q
esquecendo de considerar que uma carga negativa gera um
V= .
r
potencial negativo e uma positiva, um potencial positivo.
Assim, como vimos na teoria acima potencial elétrico
resultante no centro C da circunferência, é dado pela soma
dos potenciais, gerados por cada carga.
k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ Q k 0 ⋅ ( −2Q)
VC = + + ⇒ VC = 0
r r r
A figura mostra o vetor campo elétrico no centro C da
circunferência devido a cada uma das cargas.
VP V1 V2 V3 ... Vn
Q1 ( − Q2 ) ( −Q3 ) Q
VP= K +K +K + ... + K n
d1 d2 d3 dn
EXERCÍCIO RESOLVIDO
02. (UNESP 2017) Três esferas puntiformes, eletrizadas com SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
cargas elétricas q1 = q2 = +Q e q3=-2Q, estão fixas e dispostas Dizemos que dois pontos estão em uma mesma superfície
sobre uma circunferência de raio r e centro C, em uma equipotencial quando seus potenciais elétricos são iguais.
região onde a constante eletrostática é igual a k0, conforme
representado na figura.
Exemplo:
(CESGRANRIO) O gráfico que melhor descreve a relação entre
potencial elétrico V, originado por uma carga elétrica Q < 0, e a
distância d de um ponto qualquer à carga, é:
a) d)
Gabarito: C
Sendo VA, VBe VC os potenciais eletrostáticos em três pontos
A, B e C, respectivamente, com VC<VA<VB pode-se afirmar que EXERCÍCIOS
a posição desses pontos é melhor representada na alternativa
PROTREINO
Para as questões abaixo, adote: k = 9·109 N·m²/C².
b)
c)
d)
Calcule a diferença de potencial entre os pontos A e B (VA – VB).
Gabarito: C
Podemos escrever, VB > VA > VC.
Deslocando-se no sentido da linha de força, temos uma
diminuição do potencial.
Portanto a ordem correta é B → A → C.
PROEXPLICA
a) diminui. IV. É nulo o trabalho para se deslocar uma carga teste do infinito
até o ponto médio entre duas cargas pontuais de mesmo
b) aumenta. módulo e sinais opostos.
c) aumenta inicialmente e, em seguida, diminui. Destas afirmações, é (são) correta(s) somente
d) permanece constante. a) I e II. c) I, II e IV. e) III.
e) diminui inicialmente e, em seguida, aumenta. b) I, II e III. d) I e IV.
05. (UFSM) A tecnologia dos aparelhos eletroeletrônicos está 09. (IFSC) Atingido por um raio na noite da última quinta-
baseada nos fenômenos de interação das partículas carregadas feira, o dedo médio da mão direita do Cristo Redentor (aquele
com campos elétricos e magnéticos. A figura representa as linhas popularmente conhecido como “pai de todos”) será restaurado
de campo de um campo elétrico. [...]. A restauração será feita com incentivos da Lei Rouanet e pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dedo-de-cristo-redentor-
serarestaurado. Acesso: 20 mar. 2014. [Adaptado]
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. C 09. B 13. D 17. C
02. D 06. D 10. C 14. C 18. D
03. C 07. B 11. C 15. B 19. A
04. B 08. D 12. C 16. B 20. A
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. C
k ⋅Q ⋅q k ⋅Q ⋅q k ⋅Q ⋅q
∆E
=p − ∴ ∆E
02. a) =p
2R R 2R
b) O trabalho total realizado pelas forças eletrostáticas é zero, pois as cargas se afastam
pela aplicação de uma força variável externa que equilibra as forças eletrostáticas sendo a
Supondo que nenhuma carga elétrica se acumule no fio condutor, força resultante nula, pois o deslocamento se dá em velocidade constante.
determine a carga elétrica final em cada uma das esferas. 03. Q = 2 x 10-7 C.
04. Q1 = 1 µC; Q2 = 2 µC
05. (FUVEST) Duas pequenas esferas iguais, A e B, carregadas, 05. a)
cada uma, com uma carga elétrica Q igual a -4,8 x 10-9 C, estão
fixas e com seus centros separados por uma distância de 12 cm.
Deseja-se fornecer energia cinética a um elétron, inicialmente
muito distante das esferas, de tal maneira que ele possa atravessar
a região onde se situam essas esferas, ao longo da direção x,
indicada na figura, mantendo-se equidistante das cargas.
b) V = -1,44 · 103 V.
c) E = 1,44 · 103 eV.
ANOTAÇÕES
E TRABALHO ELÉTRICO
Já foi visto que o trabalho de uma força conservativa (como com uma diferença de potencial entre as placas igual a U, o módulo
exemplo a força peso) não depende da trajetória escolhida e, além do vetor campo elétrico E, dentro da placa, será dado por:
disso, existe uma energia potencial associada à força.
τ = F ⋅ d ⋅ cos θ τ = q(VA − VB )
Vejamos esse raciocínio na mecânica:
UAB
τ = F ⋅ ∆S ⋅ cos θ
=τ mg(hA − hB ) Igualando...
=τ mghA − mghB
F ⋅d =qUAB
=
τ E PA − E PB
mas como E P= V ⋅ q q ⋅ E ⋅ d =q ⋅ UAB
τ= VA ⋅ q − VB ⋅ q
τ = q ⋅ (VA − VB ) UAB = E ⋅ d
O aluno deverá ter atenção, pois será a diferença entre o potencial Temos duas maneiras de interpretar a relação: primeiro podemos
inicial e o final, e não o potencial final menos o inicial, como aparece definir que uma diferença de potencial entre dois pontos gera um
mais frequentemente, quando, na Física, falamos de variação. campo elétrico, responsável inclusive por mover as cargas. Ou
Se levarmos uma carga negativa de um ponto de menor simplesmente estabelecer que no interior de uma região de campo
potencial para outro de maior, teremos um trabalho positivo; do elétrico, dois pontos não pertencentes a uma mesma superfície
contrário, o trabalho será negativo. equipotencial possuem potenciais diferentes, sendo que ao longo das
Tratando-se de uma carga positiva, acontece o contrário. O linhas de força, no sentido do campo elétrico, o potencial diminui.
trabalho será positivo, levando-se a carga de um potencial maior
para outro menor. EXERCÍCIO RESOLVIDO
É importante lembrar que, assim como acontece com o
trabalho da força peso, o trabalho da força elétrica independe da 01. (UNIRIO-RJ) Com base no esquema, que representa a
trajetória, pois a força elétrica é conservativa. configuração das linhas de força e das superfícies equipoten-
ciais de um campo elétricouniforme de intensidade E = 5 .102
V/m, determine:
a) A distância entre as superfícies equipotenciais S1 e S2;
b) O trabalho da força elétrica que age em q = 2·10-6 ºC para
esta ser deslocada de A para B.
S1 S2
A
E
τ1 =τ2 =τ3
a) U= E ⋅ d b) τ =U.q
100 − 50 = 5.102.d =τ (100 − 50) ⋅ 2 ⋅ 10 −6
50 = 5.102.d =τ 50.2 ⋅ 10 −6
50 τ =100.10 −6
d=
5.102
τ =1.10 −4 J
A direção do campo elétrico é perpendicular às placas e o d = 0,1m
sentido da placa positiva para a negativa. Fora das placas, o campo
elétrico é nulo. Sendo duas placas distantes de um certo valor d e
30 cm
A C
a) Calcule o trabalho da força elétrica nesse deslocamento por
40 cm cada trajeto.
b) Indique a direção, o sentido e o módulo do campo elétrico
nessa região do espaço.
a) W2 = 0, W1 = W3 d) W1 = W2 = W3
W W1 W3 04. Uma gota de óleo de 10 gramas eletrizada com carga q = 1,0 µC
b) W1 = W3 = 2 e) = W=
2
5 7 5 é abandonada no ponto A e acelerada sob ação exclusiva da força
W2 W3 elétrica em região do espaço de campo elétrico uniforme, conforme
c) W
=1
=
7 3 imagem a seguir.
Resolução: D
Perceba que o trabalho da força elétrica independe da
trajetória, sendo os potenciais inicial VA, no ponto A, e final VB,
no ponto B iguais em todos os percursos, todos os trabalhos
W1, W2 e W3 serão idênticos.
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. Uma carga puntiforme Q = 2,0 µC é fixa no espaço conforme Calcule o módulo da velocidade com que a gota passará pelo ponto
imagem abaixo: B.
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Uma carga elétrica de intensidade Q = 10,0 µC, no vácuo, gera 05. (UERJ) A aplicação de campo elétrico entre dois eletrodos é um
um campo elétrico em dois pontos A e B, conforme figura acima. recurso eficaz para separação de compostos iônicos. Sob o efeito
Sabendo-se que a constante eletrostática do vácuo é k0 = 9·109 do campo elétrico, os íons são atraídos para os eletrodos de carga
Nm²/C² o trabalho realizado pela força elétrica para transferir uma oposta.
carga q = 2,00 µC do ponto B até o ponto A é, em mJ, igual a Admita que a distância entre os eletrodos de um campo elétrico é
a) 90,0 c) 270 e) 200 de 20 cm e que a diferença de potencial efetiva aplicada ao circuito
é de 6 V.
b) 180 d) 100
Nesse caso, a intensidade do campo elétrico, em V/m, equivale a:
02. (MACKENZIE) Duas cargas elétricas puntiformes, q1 = 3,00 µC a) 40 c) 20
e q2 = 4,00 µC, encontram-se num local onde k = 9·109 N·m²/C². b) 30 d) 10
Suas respectivas posições são os vértices dos ângulos agudos de
um triângulo retângulo isósceles, cujos catetos medem 3,00 mm
cada um. Ao colocar-se outra carga puntiforme, q3 = 1,00 µC, no 06. (PUC-SP ADAPTADA) A figura abaixo, ilustra o experimento
vértice do ângulo reto, esta adquire uma energia potencial elétrica, de Robert Millikan para a obtenção do valor da carga do elétron.
devido à presença de q1 e q2, igual a O vaporizador borrifa gotas de óleo extremamente pequenas que,
no seu processo de formação, são eletrizadas e, ao passar por
a) 9,0 J c) 21,0 J e) 50,0 J um pequeno orifício, ficam sujeitas a um campo elétrico uniforme,
b) 12,0 J d) 25,0 J estabelecido entre as duas placas A e B, mostradas na figura.
Variando adequadamente a tensão entre as placas, Millikan
03. (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as conseguiu estabelecer uma situação na qual a gotícula mantinha-
lacunas do texto a seguir, na ordem em que aparecem. se em equilíbrio. Conseguiu medir cargas de milhares de gotículas
Na figura que segue, um próton (carga +e) encontra-se inicialmente e concluiu que os valores eram sempre múltiplos inteiros de
fixo na posição A em uma região onde existe um campo elétrico 1,6.10-19C(carga do elétron).
uniforme. As superfícies equipotenciais associadas a esse campo Em uma aproximação da investigação descrita, pode-se
estão representadas pelas linhas tracejadas. considerar que uma gotícula de massa 1,2.10-12kg atingiu o equilíbrio
entre placas separadas de 1,6 cm, estando sujeita apenas às ações
dos campos elétrico e gravitacional.
07. (ACAFE) Na figura abaixo temos o esquema de uma impressora 10. (UNICAMP) Quando um rolo de fita adesiva é desenrolado,
jato de tinta que mostra o caminho percorrido por uma gota de tinta ocorre uma transferência de cargas negativas da fita para o rolo,
eletrizada negativamente, numa região onde há um campo elétrico conforme ilustrado na figura a seguir.
uniforme. A gota é desviada para baixo e atinge o papel numa
posição P.
Uma das partículas está fixa em uma posição, enquanto a outra 20. (UEG) Embora as experiências realizadas por Millikan tenham
se move apenas devido à força elétrica de interação entre elas. sido muito trabalhosas, as ideias básicas nas quais elas se
Quando a distância entre as partículas varia de ri = 3 ·10–10 m a apoiam são relativamente simples. Simplificadamente, em suas
rf = 9 ·10–10 m, a energia cinética da partícula em movimento experiências, R. Millikan conseguiu determinar o valor da carga
a) diminui 1·10–18 J do elétron equilibrando o peso de gotículas de óleo eletrizadas,
colocadas em um campo elétrico vertical e uniforme, produzido
b) aumenta 1·10–18 J por duas placas planas ligadas a uma fonte de voltagem, conforme
c) diminui 2·10–18 J ilustrado na figura abaixo.
d) aumenta 2·10–18 J
e) não se altera.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
Considere a carga do elétron igual a -1,6 x 10 C e as seguintes
-19
afirmações com relação à energia cinética de um elétron que sai do 01. (FUVEST) Duas placas metálicas planas e circulares, de raio
ponto X na placa A e atinge a placa B: R, separadas por uma distância d<<R, estão dispostas na direção
horizontal. Entre elas, é aplicada uma diferença de potencial V, de
I. Se o elétron tiver velocidade inicial nula, sua energia cinética, ao
modo que a placa de cima fica com carga negativa e a de baixo,
atingir a placa B, será 3,2 x 10-15 J.
positiva. No centro da placa superior, está afixado um fio isolante de
II. A variação da energia cinética do elétron é a mesma, comprimento L < d com uma pequena esfera metálica presa em sua
independentemente de ele ter percorrido as trajetórias 1 ou 2. extremidade, como mostra a figura. Essa esfera tem massa m e está
III. O trabalho realizado pela força elétrica sobre o elétron na traje- carregada com carga negativa -q. O fio é afastado da posição de
tória 2 é maior do que o realizado sobre o elétron na trajetória 1. equilíbrio de um ângulo θ, e a esfera é posta em movimento circular
uniforme com o fio mantendo o ângulo θ com a vertical.
Apenas é correto o que se afirma em
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.
V= E ⋅ d
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
mgd + qV
=F a)
01.
F Tsen
∴ E== θV ⋅ sen θ
cp = F dcos θ
d
m
(
2 ( mgd + qV )
mgd + qV ) sen θ
= =
b)
∴ Fω Lsen θ tgθ ⋅
d d cos θ
mgd + qV
∴ω =
c)
mdLcos θ
02. τA → B = 32 · 10-3 J
03. a) E = 6 x 104 V/m.
b) VBC = 0 V.
c) τ = 2,88 x 10-17 J.
04. U = 400 V.
(g ⋅ d)
05. q m =
(E ⋅ h)
FORÇA ELÉTRICA
É uma interação entre duas cargas, pode ser de atração e repulsão:
τI =τII =τIII
K ⋅ Q1 ⋅ Q2
F=
d2 q(VA VB )
K0 = 9 . 10 Nm /c
9 2 2
CONDUTOR ELÉTRICO
O campo elétrico no interior de um condutor é nulo e o potencial
d
Superfícies Equipotenciais
UNIDADES DO SI:
[ F ] – Newton (N) [ τ ] – Joule (J)
[ Ep ] – Joule (J) [ E ] – Newton/Coulomb (N/C) ou
Volt/Metro (V/m)
[ V ] – Volt (V)
PROEXPLICA
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. (ENEM) Duas irmãs, que dividem o mesmo quarto de Calcule o módulo e indique a direção e sentido do campo elétrico
estudos, combinaram de comprar duas caixas com tampas no ponto A.
para guardarem seus pertences dentro de suas caixas, Adote: K = 9·109 N·m²/C²
evitando, assim, a bagunça sobre a mesa de estudos.
Uma delas comprou uma metálica, e a outra, uma caixa de
03. Nos vértices de um triângulo equilátero de lado L = 27 cm foram
madeira de área e espessura lateral diferentes, para facilitar
fixadas cargas elétricas puntiformes idênticas Q = +8 µC, conforme
a identificação. Um dia as meninas foram estudar para a
a imagem.
prova de Física e, ao se acomodarem na mesa de estudos,
guardaram seus celulares ligados dentro de suas caixas. Ao
longo desse dia, uma delas recebeu ligações telefônicas,
enquanto os amigos da outra tentavam ligar e recebiam a
mensagem de que o celular estava fora da área de cobertura
ou desligado.
Para explicar essa situação, um físico deveria afirmar que
o material da caixa cujo telefone celular não recebeu as
ligações é de:
a) madeira, e o telefone não funcionava porque a madeira
não é um bom condutor de eletricidade.
b) metal, e o telefone não funcionava devido à blindagem
eletrostática que o metal proporcionava.
c) metal, e o telefone não funcionava porque o metal refletia Calcule a energia potencial eletrostática do sistema.
todo tipo de radiação que nele incidia. Adote: K = 9·109 N·m²/C²
d) metal, e o telefone não funcionava porque a área lateral da
caixa de metal era maior. 04. Uma carga de prova q = +5 µC é movida do ponto A até o
ponto B, pela trajetória circular, conforme representado na imagem
e) madeira, e o telefone não funcionava porque a espessura
abaixo. As superfícies equipotenciais são verticais e igualmente
desta caixa era maior que a espessura da caixa de metal
espaçadas geradas por placas paralelas eletrizadas.
Resolução: B
O material que envolve a caixa tem que ser de metal, formando
uma espece de casca oca por dentro. Nessa situação,
dizemos que ocorreu uma blindagem eletrostática, chamada
de Gaiola de Faraday. A Gaiola de Faraday faz com que toda
carga que entre em contato com o material mantenha-se na
superfície, mantendo o campo elétrico no interior nulo.
EXERCÍCIOS
PROTREINO
Calcule:
01. Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão eletrizadas. a) a direção, sentido e módulo do campo elétrico entre as placas;
A primeira esfera tem uma carga de 4Q e a segunda uma carga b) o trabalho da força elétrica no deslocamento da partícula de
de 8Q. Inicialmente, as duas esferas estão separadas por uma A para B.
distância d e a força eletrostática entre elas é F1. Em seguida, as
esferas são colocadas em contato e depois separadas por uma
05. Uma esfera eletrizada com carga de módulo |q| = 2,5 mC, foi
distância 3d. Nessa nova configuração, a força eletrostática entre
presa a um fio ideal sobre influência de um campo gravitacional e de
as esferas é F2. Determine a relação entre as forças F1 e F2.
um campo elétrico gerado por duas placas paralelas e eletrizadas.
A esfera se encontra em equilíbrio formando um ângulo w = 45º
02. Nos vértices de um triângulo equilátero de lado L = 3 m foram com a vertical, conforme imagem abaixo:
fixadas duas cargas elétricas puntiformes idênticas Q = + 3 µC,
conforme a imagem.
08. (UNIFESP) A figura representa a configuração de um campo 10. (UFU) Na figura a seguir, são apresentadas cinco linhas
elétrico gerado por duas partículas carregadas, A e B. equipotenciais, A-E, com os respectivos valores do potencial
elétrico.
iniciais, respectivamente, iguais a 3Q e –Q. Determine a carga 16. (PUCPR) Uma indústria automotiva faz a pintura de peças de um
elétrica final da esfera C após contatos sucessivos com as esferas veículo usando a pintura eletrostática, processo também conhecido
A, B e D, nessa ordem, considerando que após cada contato, as como pintura a pó. Nele, a pinça de um braço robótico condutor que
esferas são novamente separadas. segura a peça é ligada a um potencial de 1kV. A pinça junto com a
Q c) 2Q peça é imersa em um tanque de tinta em pó à 0V. A diferença de
a) potencial promove a adesão da tinta à peça, que depois é conduzida
4 d) 4Q pelo mesmo braço robótico a um forno para secagem. Após essa
Q e) 0 etapa, o robô libera a peça pintada e o processo é reiniciado. A
b)
2 ilustração a seguir mostra parte desse processo.
13. Na resolução, use quando necessário: g = 10 m/s², π = 3,14, c
= 3,0 x 108 m/s.
Para uma feira de ciências, os alunos pretendem fazer uma
câmara “antigravidade”. Para isso, os estudantes colocaram duas
placas metálicas paralelas entre si, paralelas à superfície da Terra,
com uma distância de 10,0 cm entre elas. Ligando essas placas a
uma bateria, eles conseguiram criar um campo elétrico uniforme
de 2,0 N/C. Para demonstrar o efeito “antigravidade”, eles devem
carregar eletricamente uma bolinha de isopor e inseri-la entre as
placas.
Sabendo que a massa da bolinha é igual a 0,50 g e que a placa
carregada negativamente está localizada no fundo da caixa,
escolha a opção que apresenta a carga com que se deve carregar a A indústria tem enfrentado um problema com a produção em série:
bolinha para que ela flutue. após duas ou três peças pintadas, a tinta deixa de ter adesão nas
Considere que apenas a força elétrica e a força peso atuam sobre peças. Uma possível causa para tal problema é:
a bolinha. a) o movimento do braço robótico carregando a peça no interior
a) 3,5 x 10-2 C c) -2,5 x 10-3 C e) -3,5 x 10-3 C da tinta gera atrito e aquece o sistema, anulando a diferença de
potencial e impedindo a adesão eletrostática.
b) -3,5 x 10-2 C d) 2,5 x 10-3 C
b) a ausência de materiais condutores faz com que não exista
14. (EEAR) Duas esferas idênticas e eletrizadas com cargas elétricas diferença de potencial entre a peça e a tinta.
q1 e q2 se atraem com uma força de 9N. Se a carga da primeira esfera c) cada peça pintada diminui a diferença de potencial até que,
aumentar cinco vezes e a carga da segunda esfera for aumentada após duas ou três peças pintadas, ela torne-se nula.
oito vezes, qual será o valor da força, em newtons, entre elas?
d) quando a pinça e a peça são imersas na tinta, ambos entram
a) 40 b) 49 c) 117 d) 360 e) 420 em equilíbrio eletrostático, o que impede que a tinta tenha
aderência sobre a superfície da peça.
15. e) com o tempo, a pinça acaba ficando recoberta por uma camada
de tinta que atua como isolante elétrico anulando a diferença
de potencial entre a peça e a tinta.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UDESC–ADAPTADA) Duas pequenas esferas estão separadas
por uma distância de 30 cm. As duas esferas repelem-se com uma
força de 7,5 x 10-6 N. Considerando que a soma da carga elétrica
das duas esferas é 20 nC, calcule a carga elétrica de cada esfera.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. D 05. E 09. C 13. C 17. E
02. D 06. A 10. A 14. D 18. C
03. C 07. A 11. A 15. D 19. C
04. C 08. E 12. A 16. E 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. q2 = 15nC ou q2 = 5nC
02. a) m = 4,5·1016 kg
b) ∆t = 0,5s
c) A gotícula fica retida no coletor, pois t < ∆t.
03. a) x = 4 m
b) 15 x 104 V
c) i) módulo de a = 0,3 m/s2; ii) direção: eixo X; iii) sentido negativo.
5 Q2
04. a) Ep = 2 k0
2 L
22
33 Q 33 Q2
Fr
b)= ⋅ k0 2 ∴
= Fr k0 2
4 L 2 L
05. a) F' = F
2
3kQq
b) WAB =
40d
ANOTAÇÕES
RESISTORES
PROEXPLICA
EXERCÍCIOS
PROTREINO EXERCÍCIOS
05. (UERJ SIMULADO) O gráfico abaixo indica o comportamento em minuto, que esse notebook pode ser usado antes que ela
da corrente elétrica em função do tempo em um condutor. “descarregue” completamente é
a) 24,0 c) 132 e) 528
A carga elétrica, b) 36,7 d) 333
em coulombs, que
passa por uma seção
08. (IFSP) Dois dos principais efeitos causados pela passagem de
transversal desse
uma corrente elétrica são:
condutor em 15s é
igual a: I. Efeito térmico ou Joule – uma corrente elétrica, pela sua
passagem, provoca uma variação de temperatura num condutor.
a) 450
II. Efeito magnético – toda corrente elétrica cria ao seu redor um
b) 600
campo magnético no espaço em torno de si. Isto pode ser
c) 750 verificado experimentalmente aproximando-se uma bússola
d) 900 de um condutor sendo percorrido por corrente elétrica: a
agulha sobre deflexão.
06. (PUC-PR) Leia as informações a seguir. Considerando um condutor metálico percorrido por uma corrente
de intensidade de 1A, assinale a alternativa correta.
a) A corrente de intensidade de 1A corresponde a 2 Coulomb (C)
por segundo.
b) Em 12s, a quantidade de carga que atravessará uma região do
condutor será de 10C.
c) Esta corrente elétrica corresponde a um fluxo de 6,25 × 1018
elétrons por segundo, considerando a carga elementar igual
a 1,6 × 10-19C.
d) A velocidade média dos elétrons que constituem a corrente é
igual à velocidade da luz no vácuo.
e) O sentido convencional da corrente é igual ao movimento dos
elétrons livres dentro do condutor.
Considere:
mm2
1. a resistividade do grafite: ρ= 75Ω
m
2. a barra como um resistor ôhmico.
a) 0,5 c) 1,5
b) 1,0 d) 2,0
b)
A intensidade de corrente elétrica em ampères, fornecida pelo
gerador ao circuito, é:
a) 16 c) 8
b) 0,8 d) 1,6
c)
d)
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
e)
01. (UEMA) Poraquê é o nome popular do peixe elétrico da
Amazônia. Seu nome vem da língua tupi e significa “o que coloca
pra dormir”. Ele é comparado com uma pilha e pode produzir
descarga de até 1500 volts, a denominação não podia ser mais
apropriada.
Caso uma pessoa mergulhe a uma distância de 20 cm desse 05. (UNICAMP) A experimentação é parte essencial do método
peixe, considerando uma descarga elétrica de 1500 V, calcule a científico, e muitas vezes podemos fazer medidas de grandezas
intensidade físicas usando instrumentos extremamente simples.
a) do campo elétrico produzido por esse peixe para essa distância. a) Usando o relógio e a régua graduada em centímetros da figura a
b) da corrente elétrica, considerando a resistência elétrica da seguir, determine o módulo da velocidade que a extremidade do
água desse local de 120 Ω. ponteiro dos segundos (o mais fino) possui no seu movimento
circular uniforme.
02. (UFPE) Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma b) Para o seu funcionamento, o relógio usa uma pilha que, quando
corrente elétrica constante de 0,4 A. Considere o módulo da carga nova, tem a capacidade de fornecer uma carga q = 2,4 Ah = 8,64
do elétron igual a 1,6 x 10-19 C. Expressando a ordem de grandeza × 103 C. Observa-se que o relógio funciona durante 400 dias
do número de elétrons de condução que atravessam uma seção até que a pilha fique completamente descarregada. Qual é a
transversal do fio em 60 segundos na forma 10N, qual o valor de N? corrente elétrica média fornecida pela pilha?
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. A 09. D 13. C 17. C
04. (UNICAMP) Um desafio tecnológico atual é a produção de
02. D 06. A 10. C 14. B 18. D
baterias biocompatíveis e biodegradáveis que possam ser usadas
para alimentar dispositivos inteligentes com funções médicas. 03. A 07. C 11. B 15. E 19. D
Um parâmetro importante de uma bateria biocompatível é sua 04. A 08. C 12. C 16. A 20. A
capacidade específica (C), definida como a sua carga por unidade EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
massa, geralmente dada em mAh/g. O gráfico abaixo mostra de 01. a) E = 7500 V/m 04. a) Q = 25 mA
maneira simplificada a diferença de potencial de uma bateria à b) i = 12,5 A b) P = 0,4 mW.
base de melanina em função de C. 02. 20 05. a) v = 3,0 mm/s
a) Para uma diferença de potencial de 0,4 V, que corrente média 03. 10 C b) i = 0,25 mA.
a bateria de massa m = 5,0 g fornece, supondo que ela se
descarregue completamente em um tempo t = 4h?
ANOTAÇÕES
b) Suponha que uma bateria preparada com C = 10 mAh/g
esteja fornecendo uma corrente constante total i = 2mA a um
dispositivo. Qual é a potência elétrica fornecida ao dispositivo
nessa situação?
ANOTAÇÕES
ENERGIA ELÉTRICA
1V
1Ω =
1A
Pela análise do gráfico podemos afirmar que o resistor não é
Graficamente, o resultado da Lei de Ohm pode ser expresso ôhmico pois a função não é uma reta. Em resistores ôhmicos
como a seguir: o valor da resistência R é a mesma em qualquer ponto
estudado, no gráfico acima vemos que:
U 4 16 25
R= ; R1 = = 1Ω ; R2 = = 2Ω ; R= = 2,5Ω
i 4 8 3
10
Veja que R1< R2 < R3, ou seja, elas não apresentam mesmo
valor, a resistência R varia em cada ponto.
Observe o gráfico abaixo:
U U
R=
i
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA
i =
Pot = U . i
Podemos dizer que a resistência elétrica deste circuito é de: Como sabemos, pela Lei de Ohm, que U = R · i, podemos achar
outras duas maneiras de representar esta expressão:
a) 2,0 mΩ c) 0,5 Ω e) 0,5 kΩ
b) 0,2 Ω d) 2,0 kΩ U²
Pot =
R ⋅ i² Pot =
R
Resolução: D É bom que você saiba que a primeira equação se aplica a
Fique atento à unidade do eixo horizontal, 1 mA = 1. 10-3A qualquer dispositivo elétrico, enquanto, as duas últimas, como são
combinações da primeira com a U = Ri, portanto, só se aplicam a
Primeira Lei de Ohm
dispositivos ôhmicos.
U= R ⋅ i O mais importante é que o aluno não esqueça de, ao calcular
12 = R ⋅ 6 ⋅ 10−3 a potência de um determinado resistor, utilizar a ddp, a corrente e
12 a resistência elétrica deste resistor e não de uma parte ou de todo
R= circuito.
6 ⋅ 10−3
R= 2 ⋅ 103 Ω A unidade no SI para potência é o watt (W), que é equivalente a
V ⋅ A (volt-ampère).
R= 2kΩ
PROEXPLICA
02. O gráfico abaixo apresenta a medida da variação de A potência dissipada por um aparelho não é uma característica
potencial em função da corrente que passa em três resistores imutável desse aparelho. Ela depende da ddp aplicada sobre
diferentes. ele. Por exemplo, uma lâmpada que possui especificações
120V – 60W, significa que sua potência dissipada vale 60W
apenas quando a ddp em seus terminais for de 120V. Se
alterarmos a ddp, a potência dissipada também se altera,
variando com o quadrado de U. Assim é fácil concluir que
a potência dissipada por um dispositivo é diretamente
proporcional ao quadrado da ddp aplicada em seus terminais.
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA FÍSICA II
Tempo de
Potência Consumo Mensal
Aparelho uso diário
(kW) (kWh)
(horas)
EXERCÍCIO RESOLVIDO
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA FÍSICA II
04. (MACKENZIE) Um chuveiro domiciliar, que desenvolve potência 08. (PUCRJ) Um circuito elétrico, formado por um resistor e uma
de 5.200 W, quando instalado em uma diferença de potencial de 220 bateria, dissipa uma potência de 80 mW.
V, tem toda a energia dissipada por seu resistor transferida para a Se duplicarmos os valores da resistência do resistor e da voltagem
porção de água que por ele passa. Em um dia em que a temperatura da bateria, a nova potência dissipada, em mW, será
ambiente vale 20°C e, supondo-se que pelo chuveiro passe 52
gramas de água por segundo, pode-se afirmar corretamente que a a) 0
temperatura com que a água sai do chuveiro vale em °C. b) 40
(Considere o calor específico sensível da água 4,0 J/g°C) c) 80
a) 52 d) 160
b) 50 e) 640
c) 45
09. (CFTMG) No circuito elétrico das residências, há algumas
d) 40
chaves disjuntoras de segurança que se desligam automaticamente
e) 30 em caso de sobrecarga. Na cozinha de uma casa pode ocorrer de
funcionarem, ao mesmo tempo, uma geladeira de 1.000 W, um
05. (ACAFE) O quadro abaixo apresenta algumas informações de forno de 2.100 W, uma lâmpada de 50 W e um liquidificador de 150
uma fatura da conta de energia elétrica de uma residência por um W. Se essa casa possui uma rede elétrica de 110 V, o disjuntor da
período de 30 dias. cozinha deve ser capaz de suportar uma corrente, em amperes, de,
no mínimo,
a) 15.
b) 30.
c) 45.
d) 60.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA
12. (CPS) Para que a corrente não seja letal a uma pessoa que toca a cerca
eletrificada, o gerador de tensão deve possuir uma resistência
Morador Tempo diário em minutos
interna que, em relação à do corpo humano, é
Mãe 20 a) praticamente nula.
Pai 15 b) aproximadamente igual.
Irmã 20 c) milhares de vezes maior.
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA FÍSICA II
19. (EEAR) Sabendo que a diferença de potencial entre uma nuvem comprimento médio 22,0 m
e a Terra, para que aconteça a descarga elétrica de um raio, é em
torno de 3 · 108 V e que a corrente elétrica produzida neste caso é largura 3,00 m
aproximadamente de 1 · 105 A, qual a resistência média do ar, em altura 3,60 m
ohms (Ω)?
tipo I 38.000 kg
a) 1.000 Por vagão massa
tipo II 35.000 kg
b) 2.000
quantidade 4
c) 3.000 motores
potência por motor 140 kW
d) 4.000
capacidade máxima 8 passageiros/m²
20. (EEAR) Considere um cubo de gelo de massa 1 kg que se
encontra à temperatura de -2°C. Colocado ao sol, recebe 14 J de 02. (UERJ) O vagão de uma composição do metrô possui 12
calor a cada segundo. Dados o calor específico do gelo igual a 0,5 lâmpadas eletrônicas idênticas, de 25 W cada uma. Essas
cal/g·°C e 1 cal igual a 4,2 J. lâmpadas ficam acesas durante 15 horas em cada dia. Admita que
Quantos minutos, aproximadamente, o gelo deverá ficar ao sol para a tarifa praticada pela concessionária de energia elétrica seja igual
começar a se fundir? a R$ 0,80 por kWh consumido.
a) 0,005 Calcule, em reais, o valor do consumo de energia elétrica das
lâmpadas do vagão em um período de 30 dias.
b) 0,5
c) 5
03. (UERJ) Considere que a energia elétrica produzida por todos
d) 50 os motores dos vagões seja integralmente transferida para
movimentar a composição do metrô.
EXERCÍCIOS DE Calcule, em quilojoules, o trabalho realizado pela força elétrica no
APROFUNDAMENTO intervalo de tempo de 100 segundos.
Características da composição
velocidade máxima 100 km/h
aceleração constante 1,10 m/s²
desaceleração constante 1,25 m/s²
Gerais
quantidade de tipo I 2 Calcule:
vagões tipo II 6 a) as resistências elétricas RAB e RACB, em ohms, dos trechos AB e
ACB da espira.
massa média por passageiro 60 kg
b) a potência elétrica, em W, dissipada pela espira.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 17 LEI DE OHM, POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. C 09. B 13. E 17. E
02. C 06. C 10. B 14. C 18. B
03. D 07. A 11. E 15. B 19. C
04. C 08. D 12. C 16. B 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) 20°C 02. R$ 108,00 04. a) 14400 C 05. a) 2Ω e 10 Ω
b) 40 s 03. 448000 kJ b) 2,5 W b) 86,4 W
ANOTAÇÕES
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
18
FÍSICA II
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Resolução:
• Resistência Equivalente
Como: U = U1 + U2 + U3 (1) e U = Req ⋅ i (2) Req=R1+R2+R3+R4
Podemos substituir (2) em (1) e teremos: Req= 20 + 10 + 40 + 30
Req=100 Ω
Re q ⋅ =
i R1 ⋅ i + R2 ⋅ i + R3 ⋅ i
• Intensidade da corrente elétrica
Como as correntes são iguais: U=R .ieq
24 = 100 i
Req = R1 + R2 + R3
i = 0,24A
Relação geral para resistência equivalente de resistores em
série: • Tensões
Req = R1 + R2 + R3 + ...+ Rn U1 = R1 . i U3 = R3 . i
U = 20 . 0,24
1
U3 = 40 . 0,24
Na associação em série quando um dos aparelhos for U1= 4,8 V U3 = 9,6 V
desligado ou simplesmente “queimar”, todos os outros aparelhos
param de funcionar. U2 = R2 . i U4 = R4 . i
U2 = 10 . 0,24 U4 = 30 . 0,24
U2 = 2,4 V U4 = 7,2 V
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
a) 3,6 A d) 5,2 A
b) 4,2 A e) 6,0 A
c) 4,8 A
Resolução: B
itotal 24 V 24 V 24 V
Utilizando a figura anterior como exemplo, percebemos que a
corrente elétrica se dividiu em três partes: i1, i2 e i3, sendo a corrente i1 i2 i3
total igual a soma dessas três.
U = 24 V R1=20 R2=10 R3=40
i = i1 + i 2 + i 3
Pela primeira Lei de Ohm, podemos tirar a relação: i1 i2 i3
0V 0V 0V
U U U U U
= 1+ 2 + 3 ⇒ i= Intensidade das correntes
Re q R1 R2 R3 R
U = R1 . i1 U = R2 . i2 U = R3 . i3
Substituindo na equação da soma das correntes:
24 = 20 ⋅ i1 24 = 10 ⋅ i2 24 = 40 ⋅ i3
Como as ddps são iguais: i1= 1,2 A i2= 2,4 A i3= 0,6 A
1 1 1 1 1 itota l= i1+ i2+ i3
= + + + ... +
Req R1 R2 R3 Rn itotal = 1,2 + 2,4 + 0,6
itotal = 4,2 A
Relação geral para resitência equivalente de resistores em
paralelo:
1 1 1 1 1
= + + + ... +
Req R1 R2 R3 Rn ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES
Algumas vezes o aluno poderá encontrar um circuito em
Em uma associação em paralelo para se obter o resistor que ocorram associações em paralelo e em série. Nesse caso,
equivalente, deve-se somar os inversos dos resistores e fazer o que engloba a maioria absoluta dos problemas, teremos uma
inverso do resultado obtido. associação mista. O aluno, então, deverá aplicar as relações citadas
anteriormente, verificando quando se trata de cada associação.
PROEXPLICA
EXERCÍCIO RESOLVIDO
I) Quando em uma associação em paralelo todos os (n)
resistores forem iguais, a R, por exemplo, basta dividir este 03. (IFSUL) A imagem abaixo ilustra a associação de resistores
valor, R, pelo número de resistores(n): em um circuito misto.
R
Re q =
n
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES FÍSICA II
Figura 2:
R R
Req = ⇒ Req =
n 2
Figura 3:
Req= R1 + R2
R
Req= R +
2
3
=Req 1,5
= R ou Req R
2
Figura 4:
1 1 1 1 1 1 3R
= + ⇒ = + ⇒ Req =
Req R 1,5R Req R 3 2 ⋅ R 5
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. O circuito abaixo possui dois resistores ôhmicos R1 e R2 de
resistências 4Ω e 16Ω, respectivamente, e um gerador ideal de
U = 80 V e fios ideais.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
R1 5,0 Ω
Há dois tipos de resistores R e R’, de 4Ω e 8Ω, respectivamente.
R2 4,0 Ω Considerando U = 48V, determine a resistência equivalente, a
intensidade da corrente elétrica e a potência dissipada pelo circuito.
Resistor R3 12,0 Ω
R4 2,0 Ω
R5 7,5 Ω EXERCÍCIOS
Gerador U 320 V PROPOSTOS
A partir dos dados apresentados, determine:
a) A resistência equivalente do circuito; 01. (FUVEST) Um fabricante projetou resistores para utilizar
b) As intensidades das correntes indicadas no esquema; em uma lâmpada de resistência L. Cada um deles deveria ter
c) A d.d.p. entre os pontos A e B; resistência R. Após a fabricação, ele notou que alguns deles foram
projetados erroneamente, de forma que cada um deles possui uma
d) A potência dissipada pelo circuito.
resistência RD = R/2. Tendo em vista que a lâmpada queimará se
for percorrida por uma corrente elétrica superior a V/(R + L), em
04. Em um projeto de maquete as lâmpadas são representadas por qual(is) dos circuitos a lâmpada queimará?
resistores ôhmicos, observe o esquema e a tabela informativa a
seguir:
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES FÍSICA II
a) 1, apenas.
b) 2, apenas.
c) 1 e 3, apenas.
d) 2 e 3, apenas.
e) 1, 2 e 3.
is
Nessas condições, a corrente elétrica de menor intensidade se Nessa situação, a razão F = entre a corrente iS que atravessa
estabelece no seguinte circuito: iv
a porção condutora na superfície e a corrente iv que atravessa a
a) I
b) II porção isolante no interior do material vale
c) III a) 0,002. c) 100,2.
d) IV b) 0,2. d) 500.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
07. (FMP) Suponha uma bateria ideal que é capaz de manter 08. (ENEM) Muitos smartphones e tablets não precisam mais
uma diferença de potencial constante entre seus terminais de teclas, uma vez que todos os comandos podem ser dados
independentemente das resistências conectadas a ela, e considere ao se pressionar a própria tela. Inicialmente essa tecnologia foi
três resistores idênticos, cada um com uma resistência R. Podem proporcionada por meio das telas resistivas, formadas basicamente
ser feitas as diferentes montagens mostradas na figura abaixo, por duas camadas de material condutor transparente que não se
usando um, dois ou três desses resistores. encostam até que alguém as pressione, modificando a resistência
total do circuito de acordo com o ponto onde ocorre o toque. A
imagem é uma simplificação do circuito formado pelas placas, em
que A e B representam pontos onde o circuito pode ser fechado por
meio do toque.
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES FÍSICA II
Se uma das lâmpadas queimar, o que acontecerá com a corrente Dessa forma, considerando desprezíveis as resistências dos fios de
nas outras lâmpadas? ligação entre eles, a máxima diferença de potencial, em volts, que
a) Aumentará por um fator 1,5. pode ser estabelecida entre os pontos A e B do circuito, sem que
haja riscos, é igual a
b) Aumentará por um fator 2.
a) 30.
c) Diminuirá por um fator 1,5.
b) 50.
d) Diminuirá por um fator 2.
c) 20.
e) Permanecerá a mesma.
d) 40.
11. (MACKENZIE) e) 60.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
16. (ENEM) Por apresentar significativa resistividade elétrica, o 18. (PUCRJ) No circuito abaixo, a corrente que passa pelo trecho
grafite pode ser utilizado para simular resistores elétricos em AB vale 1,0 A.
circuitos desenhados no papel, com o uso de lápis e lapiseiras.
Dependendo da espessura e do comprimento das linhas
desenhadas, é possível determinar a resistência elétrica de cada
traçado produzido. No esquema foram utilizados três tipos de lápis
diferentes (2H, HB e 6B) para efetuar três traçados distintos.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UERJ) Observe na tabela as características de fábrica das
lâmpadas L1 e L2:
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES FÍSICA II
Determine
Determine, em ampères, a corrente elétrica que se estabelece na
a) a resistência Req equivalente deste circuito;
bateria.
b) a corrente total i no circuito e a corrente i4 no resistor R4;
c) a potência total P dissipada no circuito e a potência P3 dissipada 05. (UERJ) No esquema abaixo, está representada a instalação de
no resistor R3. uma torneira elétrica.
(http://t3.static.com)
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 9
FÍSICA II 18 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. D 05. D 09. A 13. E 17. C
02. B 06. D 10. E 14. C 18. A
03. C 07. A 11. B 15. A 19. B
04. A 08. C 12. C 16. B 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 36 W c) Ptotal =144W e P3 = 72 W 04. 3 A
02. a) Req = 100 Ω 03. a) C ≅ R$ 1,78 05. P ≅ 3,23 W e R = 800 ohms
b) i = 1,2A e i4 = 0,3A b) i = 10,8 A
ANOTAÇÕES
10 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
19
FÍSICA II
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
AMPERÍMETRO CHAVES
É o elemento responsável pela mediação da corrente elétrica. Possuem a função de controlar a passagem de corrente elétrica.
Para que um amperímetro funcione perfeitamente deve-se As chaves podem se encontrar em duas posições: aberta ou fechada.
respeitar duas normas:
• o amperímetro deve ser colocado em série no circuito;
• a resistência interna do amperímetro ideal deve tender a
zero, pois assim o aparelho mede a corrente sem alterá-la.
Símbolo:
EXERCÍCIO RESOLVIDO
VOLTÍMETRO 01. No circuito abaixo é mostrado a colocação de chave
São os aparelhos que medem a diferença de potencial. Um itotal
voltímetro ideal deve:
i1 i2 i3
• ser colocado em paralelo com o elemento que se pretende
U R1 R2 R3
medir a ddp;
• possuir resistência interna MUITO ALTA (infinita) em i1 i2 i3
comparação com os demais elementos.
Símbolo:
ch
U R1 R2 R3
i’total = i1 + i2
i1 i2 ch
U R1 R2 R3
i1 i2
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
CURTO-CIRCUITO 4
36V 2
6
Se um elemento do circuito tiver os seus terminais ligados por
um fio de resistência elétrica desprezível, ocorrerá neste aparelho
um curto-circuito, pois toda corrente que o atravessava passará
a percorrer o fio; e em termos práticos, é como se o elemento Req = 12(antes)
não estivesse associado, isto é, como se ele fosse eliminado.
Quando ligamos dois pontos por um fio ideal (sem resistência), os
potenciais desses dois pontos rapidamente se igualam. Depois:
4 Paralelo 4
R’ = 6 . 3
eq
6+3 i
i i
R’eq=2
36V 6 3 36V 6 3
i i i
6 6
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Série Série
Req = 4alteração
01. No esquema abaixo é mostrado uma + 2 + 6 no circuito, Req = 4 + 6
observe: Req = 12 Req = 10
4 4Ω 4
36V 2 36V
36V 6Ω 3Ω
6Ω
6 6
4Ω
Req = 12(antes) Req = 10(depois)
→ antes 12 6
36V 6Ω 3Ω
= =
depois 10 5
6Ω
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO FÍSICA II
Mas VC = VD
Então
R1i = R3i’ 03. No circuito abaixo um eletricista conhece os valores de R2 = 30 Ω,
R3 = 45 Ω e R4 = 90 Ω. Deseja descobrir o valor resistência R1,
R2i = R4i’
para isso, com um voltímetro e um gerador ideais, monta o circuito
Dividindo uma igualdade pela outra representado abaixo:
R1 R3
= ⇒ R1 ⋅ R4 = R2 ⋅ R3
R2 R4
Condição para a ponte estar equilibrada
PROEXPLICA
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
a) 0,0
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4
Calcule a resistência equivalente do circuito acima, considerando
os fios ideais. 02. (IFPE) O circuito elétrico representado no diagrama abaixo
contém um gerador ideal de 21 Volts com resistência interna
05. O circuito é composto por resistores do tipo R1, R2 e R3, todos desprezível alimentando cinco resistores.
ôhmicos de 4 Ω, 2 Ω e 1 Ω, respectivamente, também compõe o
circuito fios, um amperímetro, um voltímetro e um gerador, todos
ideais.
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO FÍSICA II
a) 2 V e 1,2 A
b) 4 V e 1,2 A
c) 2 V e 2,4 A
d) 4 V e 2,4 A
e) 6 V e 1,2 A
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
08. (ENEM) Um curioso estudante, empolgado com a aula de A intensidade da corrente elétrica indicada pelo amperímetro, em
circuito elétrico que assistiu na escola, resolve desmontar sua A, é de
lanterna. Utilizando-se da lâmpada e da pilha, retiradas do a) 3.
equipamento, e de um fio com as extremidades descascadas, faz
as seguintes ligações com a intenção de acender a lâmpada: b) 4.
c) 8.
d) 12.
e) 15.
10. (UFTM) No circuito mostrado no diagrama, todos os resistores a) apenas a lanterna dianteira se acenderá.
são ôhmicos, o gerador e o amperímetro são ideais e os fios de b) nenhuma das lâmpadas se acenderá.
ligação têm resistência elétrica desprezível. c) todas as lâmpadas se acenderão, mas com brilho menor que
seu brilho normal.
d) apenas a lanterna traseira se acenderá.
e) todas as lâmpadas se acenderão com o brilho normal.
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO FÍSICA II
b)
d)
e)
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
16. (FUVEST) O arranjo experimental representado na figura é 18. (ENEM PPL) Fusíveis são dispositivos de proteção de um
formado por uma fonte de tensão F, um amperímetro A, um voltímetro circuito elétrico, sensíveis ao excesso de corrente elétrica. Os
V, três resistores, R1, R2 e R3, de resistências iguais, e fios de ligação. modelos mais simples consistem de um filamento metálico de
baixo ponto de fusão, que se funde quando a corrente ultrapassa
determinado valor, evitando que as demais partes do circuito sejam
danificadas. A figura mostra um diagrama de um circuito em que
o fusível F protege um resistor R de 12 Ω, uma lâmpada L de 6 W e
um alto-falante que conduz 1 A.
Sabendo que esse fusível foi projetado para trabalhar com uma
corrente até 20% maior que a corrente nominal que atravessa esse
circuito, qual é o valor, em ampères, da corrente máxima que o
fusível F permite passar?
a) 1,0
Quando o amperímetro mede uma corrente de 2 A, e o voltímetro,
uma tensão de 6 V, a potência dissipada em R2 é igual a b) 1,5
Note e adote: c) 2,0
- A resistência interna do voltímetro é muito maior que a dos d) 2,5
resistores (voltímetro ideal). e) 3,0
- As resistências dos fios de ligação devem ser ignoradas.
19. (ENEM) Para ligar ou desligar uma mesma lâmpada a partir
a) 4 W
de dois interruptores, conectam-se os interruptores para que a
b) 6 W mudança de posição de um deles faça ligar ou desligar a lâmpada,
c) 12 W não importando qual a posição do outro. Esta ligação é conhecida
d) 18 W como interruptores paralelos. Este interruptor é uma chave de
duas posições constituída por um polo e dois terminais, conforme
e) 24 W mostrado nas figuras de um mesmo interruptor. Na Posição I a
chave conecta o polo ao terminal superior, e na Posição II a chave o
17. (ENEM) Um estudante, precisando instalar um computador, conecta ao terminal inferior.
um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou que precisaria
fazer a instalação de duas tomadas e um interruptor na rede
elétrica. Decidiu esboçar com antecedência o esquema elétrico.
“O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada devem
estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica e a lâmpada
deve poder ser ligada ou desligada por um interruptor sem afetar
os outros dispositivos” — pensou. O circuito que cumpre a finalidade de funcionamento descrita no
Símbolos adotados: texto é:
a)
b)
e)
c)
c)
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO FÍSICA II
e)
e)
b)
c)
01. (PUCRJ) Uma estudante tem uma pequena lâmpada LED 04. (UNESP) Um estudante pretendia construir o tetraedro regular
vermelha em cujas especificações lê-se o seguinte: “Queda de BCDE, representado na figura 1, com seis fios idênticos, cada um
tensão 1,8 V corrente máxima 0,02 A”. Ela quer ligar essa lâmpada com resistência elétrica constante de 80 Ω no intuito de verificar
a duas pilhas AA em série, cada uma delas com voltagem de 1,5 experimentalmente as leis de Ohm em circuitos de corrente
V. Mas percebe que, para isso, deve acrescentar algum resistor ao contínua.
circuito.
a) Qual deve ser a resistência mínima do resistor para que a
lâmpada LED não queime?
b) A estudante tem à sua disposição até quatro resistores de 120
Ω. Quantos resistores ela deve usar para que a lâmpada opere,
seguramente, em sua corrente máxima? Justifique e faça um
esquema do circuito.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 9
FÍSICA II 19 ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ANOTAÇÕES
Desprezando a resistência dos fios de ligação dos instrumentos
ao circuito e das conexões utilizadas, calcule as indicações do
amperímetro, em A, e do voltímetro, em V, na situação representada
na figura 2.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. D 09. C 13. B 17. E
02. B 06. D 10. E 14. D 18. E
03. B 07. E 11. C 15. B 19. E
04. C 08. D 12. C 16. A 20. C
10 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
20
FÍSICA II
GERADORES
INTRODUÇÃO U = 0 volt
(Correntequando
(Corrente quandooogerador
geradoréé colocado em curto − circ
Um gerador é um aparelho que transforma algum tipo de E
icc = r colocado em curto-circuito)
energia em energia elétrica.
Simbologia:
POTÊNCIA DE UM GERADOR
Já sabemos calcular a potência de uma associação de
resistores utilizando a ddp, a resistência e a corrente do circuito.
Baseado nos resultados obtidos anteriormente, temos:
Pgerada = ε ⋅ i
FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM Ε) Pútil = U⋅i Pg =
Pu + Pd
Pdissipada = r ⋅ i²
A força eletromotriz de um gerador é a ddp máxima que pode
ser gerada por ele em seus terminais. P → watt(W)
Porém, nem sempre a ddp fornecida ao circuito é igual ao valor
da fem, pois em alguns casos há uma perda em relação à ddp que
pode ser gerada, como é o caso do gerador não ideal. RENDIMENTO DE UM GERADOR
Quando se compara a ddp que o gerador fornece ao circuito
GERADOR IDEAL × GERADOR NÃO IDEAL com sua força eletromotriz, estamos medindo o rendimento (n) do
gerador, que pode ser expresso de forma decimal ou percentual,
O gerador ideal é aquele em que toda sua força eletromotriz é
essa grandeza é calculada pela razão entre a ddp útil e a f.e.m. do
aproveitada pelo circuito, não há nenhum tipo de perda.
gerador, como mostrado abaixo:
U=ε
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 20 GERADORES
GERADORES EM PARALELO
Dados: E1 = 20 V, r1 = 2 Ω
E2 = 30 V, r2 = 4 Ω
E3 = E4 = 50 V e r3 = r4 = 8 Ω
R = 10 Ω
Considere os fios ideais e determine a marcação no amperímetro.
Dados: E1 = 100 V, r1 = 2 Ω
E2 = 20 V, r2 = 4 Ω
R = 34 Ω
Considerando os fios ideais calcule a intensidade da corrente
elétrica i e determine a marcação do voltímetro.
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
20 GERADORES FÍSICA II
05. O gráfico abaixo representa a curva característica de um gerador Desconsiderando perdas internas, se em uma descarga a raia-
torpedo conseguir produzir uma corrente elétrica total de 50 A
durante um curto intervalo de tempo, a potência elétrica gerada por
ela, nesse intervalo de tempo, será de
a) 3.500 W.
b) 3.000 W.
c) 2.500 W.
d) 4.500 W.
e) 4.000 W.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
01. (UNESP) Na maioria dos peixes elétricos as descargas
são produzidas por órgãos elétricos constituídos por células,
chamadas eletroplacas, empilhadas em colunas. Suponha que
cada eletroplaca se comporte como um gerador ideal.
A resistência interna desse gerador é igual a
a) 0,40 Ω.
b) 0,20 Ω.
Suponha que o sistema elétrico de um poraquê, peixe elétrico de
água doce, seja constituído de uma coluna com 5.000 eletroplacas c) 0,10 Ω.
associadas em série, produzindo uma força eletromotriz total de d) 0,30 Ω.
600 V. e) 0,50 Ω.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 20 GERADORES
04. (ENEM PPL) Baterias de lítio, utilizadas em dispositivos 07. (EBMSP) Unidades hospitalares utilizam geradores elétricos
eletrônicos portáteis, são constituídas de células individuais com para se prevenir de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
ddp de 3,6 V. É comum os fabricantes de computadores utilizarem Considerando-se um gerador elétrico de força eletromotriz 120,0 V
as células individuais para a obtenção de baterias de 10,8 V ou 14,4 e resistência interna 4,0 Ω que gera potência elétrica de 1.200,0 W,
V. No entanto, fazem a propaganda de seus produtos fornecendo a quando ligado a um circuito externo, é correto afirmar, com base
informação do número de células da bateria e sua capacidade de nessas informações e nos conhecimentos de eletricidade, que
carga em mAh, por exemplo, 4.400 mAh. a) o gerador elétrico transforma energia elétrica em outras formas
Disponível em: http://laptopbattery.net. Acesso em: 15 nov. 2011 (adaptado). de energia.
Dentre as baterias de 10,8 V e 14,4 V, constituídas por 12 células b) a diferença de potencial elétrico entre os terminais do gerador
individuais, qual possui maior capacidade de carga? é igual a 110,0 V.
a) A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em paralelo de c) a intensidade da corrente elétrica que circula através do
4 conjuntos com 3 células em série. gerador é igual a 8,0 A.
b) A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em paralelo de d) a potência dissipada em outras formas de energia no interior
3 conjuntos com 4 células em série. do gerador é igual a 512,0 W.
c) A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em série de 3 e) a potência elétrica que o gerador lança no circuito externo para
conjuntos com 4 células em paralelo. alimentar as instalações é igual a 800,0 W.
d) A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em série de 4
08. (UECE) Considere duas pilhas alcalinas de 1,5 V ligadas
conjuntos com 3 células em paralelo.
em paralelo, com polos de mesmo sinal ligados entre si. Nessa
e) A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em série de 3 configuração, a tensão entre os terminais da associação é, em
conjuntos com 4 células em série. Volts,
a) 0,5. c) 1,5.
05. (UEG) Considere uma bateria de força eletromotriz ε e
resistência interna desprezível. Qual dos gráficos a seguir melhor b) 7,5. d) 3,0.
representa a bateria?
09. (ENEM PPL) Uma lâmpada é conectada a duas pilhas de tensão
a) d)
nominal 1,5 V, ligadas em série. Um voltímetro, utilizado para medir
a diferença de potencial na lâmpada, fornece uma leitura de 2,78 V
e um amperímetro indica que a corrente no circuito é de 94,2 mA.
O valor da resistência interna das pilhas é mais próximo de
a) 0,021 Ω.
b) 0,22 Ω.
b) e) c) 0,26 Ω.
d) 2,3 Ω.
e) 29 Ω.
Para que a corrente não seja letal a uma pessoa que toca a cerca b) 2,0 V
eletrificada, o gerador de tensão deve possuir uma resistência c) 2,5 V
interna que, em relação à do corpo humano, é d) 3,0 V
a) praticamente nula. e) 3,3 V
b) aproximadamente igual.
c) milhares de vezes maior. 11. (ENEM PPL) Em um laboratório, são apresentados aos alunos
uma lâmpada, com especificações técnicas de 6 V e 12 W, e um
d) da ordem de 10 vezes maior.
conjunto de 4 pilhas de 1,5 V cada.
e) da ordem de 10 vezes menor.
Qual associação de geradores faz com que a lâmpada produza
maior brilho?
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
20 GERADORES FÍSICA II
b)
c)
a) 4 Ω
b) 6 Ω
12. (ESPCEX (AMAN)) A pilha de uma lanterna possui uma força c) 8 Ω
eletromotriz de 1,5 V e resistência interna de 0,05 Ω. O valor da d) 10 Ω
tensão elétrica nos polos dessa pilha quando ela fornece uma
corrente elétrica de 1,0 A a um resistor ôhmico é de e) 12 Ω
a) 1,45 V
15. (MACKENZIE) Quando as lâmpadas L1, L2 e L3 estão ligadas
b) 1,30 V ao gerador de f.e.m. ε, conforme mostra a figura ao lado, dissipam,
c) 1,25 V respectivamente, as potências 1,00 W, 2,00 W e 2,00 W, por efeito
d) 1,15 V Joule. Nessas condições, se o amperímetro A, considerado ideal,
indica a medida 500 mA, a força eletromotriz do gerador é de:
e) 1,00 V
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 20 GERADORES
a) 23,0 Ω
b) 36,6 Ω
c) 12,5 Ω
d) 5,00 Ω
e) 19,2 Ω
a) 2,25 V
b) 3,50 V
c) 3,75 V
d) 4,00 V
e) 4,25 V
a) 0,8 Ω
b) 0,6 Ω
c) 0,4 Ω
d) 0,2 Ω
e) 0,1 Ω
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
20 GERADORES FÍSICA II
a) 2 Ω e 7 V.
b) 1 Ω e 4 V.
c) 3 Ω e 12 V.
d) 4 Ω e 8 V.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UFPR) Um dado gerador elétrico real fornece uma tensão
V entre seus terminais quando percorrido por uma corrente i.
O gráfico apresenta a curva V x i para esse gerador.
Determine
a) a corrente I, em amperes, que alimenta o equipamento eletrônico C.
b) o número mínimo N, de baterias, necessário para manter o
sistema, supondo que as baterias armazenem carga de 50 A·h
cada uma.
c) a tensão V, em volts, que deve ser fornecida pelo gerador, para
carregar as baterias em 4 h.
NOTE E ADOTE:
(1 ampere × 1 segundo = 1 coulomb)
O parâmetro usado para caracterizar a carga de uma bateria,
produto da corrente pelo tempo, é o ampere·hora (A·h).
Suponha que a tensão da bateria permaneça constante até o final
a) Determine a resistência interna r desse gerador. de sua carga.
b) Um resistor de resistência R0 = 6 Ω é ligado aos terminais
desse gerador, formando um circuito fechado em que gerador
04. (UFRRJ) Um estudante deseja medir a resistência interna de
e resistor estão ligados em série. Determine o rendimento do
um gerador, cuja f.e.m. pode ser ajustada para diferentes valores.
gerador quando funcionando nessa configuração.
Para tanto, ele constrói um circuito com o próprio gerador - um
amperímetro A e um resistor de resistência R = 18 Ω - e obtém o
02. (UFPR) Foi feito um estudo com uma associação de resistores gráfico a seguir, relacionando a f.e.m. do gerador a corrente medida
(de acordo com a figura ao lado), a qual foi conectada a uma fonte pelo amperímetro.
de tensão com força eletromotriz de 7,5 V e resistência interna “r”.
Os valores dos resistores da associação estão indicados na figura
a seguir.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 20 GERADORES
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. D 05. A 09. D 13. C 17. A
02. B 06. C 10. B 14. E 18. C
03. B 07. E 11. C 15. E 19. A
04. A 08. C 12. A 16. D 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) 4 Ω c) 1 Ω 04. a) 2 Ω
b) 0,6 03. a) 20 A b) 0,72 W
02. a) 4 Ω b) 8 baterias 05. 118 J
b) U = 6 V c) 14 V
ANOTAÇÕES
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
21
FÍSICA II
CAPACITORES
A CAPACIDADE ELÉTRICA
Para um condutor isolado, em equilíbrio eletrostático, eletrizado
com uma quantidade de carga Q e potencial V, observa-se que Q e
CAPACITOR OU CONDENSADOR
V são diretamente proporcionais, ou seja: Conjunto de dois condutores, denominados armaduras,
eletrizados com quantidades de cargas de mesmo valor absoluto,
Q mas de sinais contrários.
= constante
V Função: armazenar cargas elétricas.
É a essa constante de proporcionalidade que se chama de Carga do Capacitor: é a carga da armadura positiva.ddp do
Capacidade Elétrica (C). capacitor: U = VA – VB
Q Q
C= Capacidade Elétrica ou Capacitância: C =
V U
Q2 Q ⋅ U C ⋅ U2
PROEXPLICA Energia Potencial Elétrica: EPOT
= = =
2C 2 2
C ⋅ V2
teremos: EPOT =
2
Q Q⋅V
Se combinamos com C =
V
, teremos: EPOT =
2 CAPACITÂNCIA DE CAPACITOR PLANO
A capacitância de um capacitor plano é:
1º) diretamente proporcional à área A de suas armaduras;
2º) inversamente proporcional à distância d entre as armaduras.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 21 CAPACITORES
CαAeCα
1 A
, logo C α ; para que se transformem em uma
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
d d
equação, devemos multiplicar por uma constante:
Esta constante de proporcionalidade é denominada
A
C = ε0
d
PROEXPLICA
• Tem como objetivo aumentar a quantidade de carga
Entre as armaduras de um capacitor plano forma-se um armazenada sob a mesma ddp.
campo elétrico (E) uniforme, logo, é válida a expressão vista • Atenção: numa associação em paralelo, todos ficam
em eletrostática: U = E · d. submetidos à mesma ddp.
• O capacitor equivalente sob a mesma ddp acumula o
somatório das cargas.
• O cálculo da capacidade elétrica do capacitor equivalente
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES (Ce) é feito por:
Ceq = C1 + C2 + C3 + ... + Cn
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
EXERCÍCIO RESOLVIDO
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
36V
21 CAPACITORES FÍSICA II
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 21 CAPACITORES
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
21 CAPACITORES FÍSICA II
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 21 CAPACITORES
14. (UFPR) No circuito esquematizado abaixo, deseja-se que o Assinale a alternativa correta para a energia elétrica armazenada
capacitor armazene uma energia elétrica de 125 µJ. no capacitor C.
a) 625 x 10-6 J.
b) 225 x 10-6 J.
c) 25 x 10-6 J.
d) 50 x 10-6 J.
e) 75 x 10-6 J.
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
21 CAPACITORES FÍSICA II
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UNICAMP) Capacitores são componentes de circuitos
elétricos que têm a função de armazenar carga. O tempo a) Calcule a capacitância da célula.
necessário para carregar ou descarregar um capacitor depende b) A carga armazenada em um capacitor é proporcional à
da sua capacitância C, bem como das características dos outros diferença de potencial aplicada, sendo que a constante de
componentes a que ele está ligado no circuito. É a relativa demora proporcionalidade é a capacitância. Se uma diferença de
na descarga dos capacitores que faz com que o desligamento de potencial igual a 100 V for aplicada nos eletrodos da célula,
certos eletrodomésticos não seja instantâneo. O circuito da figura qual é a carga que será armazenada?
µC
A apresenta um capacitor de capacitância = C 20 = 20 µF ligado c) Se a carga encontrada no item b) atravessar o gás em 1 µs
V
(tempo de descarga), qual será a corrente média?
a dois resistores de resistências RA = 40 Ω e RB = 60 kΩ, e a uma
bateria de força eletromotriz ε = 12 V. A chave S é ligada no instante
t = 0 e o gráfico da figura B mostra a carga q(t) no capacitor em 03. (UNESP) São dados um capacitor de capacitância (ou
função do tempo. capacidade) C, uma bateria de f.e.m. ε e dois resistores cujas
resistências são, respectivamente, R1 e R2. Se esses elementos
forem arranjados como na figura adiante, a carga armazenada no
capacitor será nula. Justifique esta afirmação.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 21 CAPACITORES
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. C 09. A 13. C 17. A
02. C 06. A 10. B 14. A 18. C
03. E 07. A 11. A 15. C 19. C
04. B 08. C 12. C 16. E 20. E
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) 2,5 V
b) 60 µA
02. a) 1,068 x 1014 F
b) 1,068 x 10-12 C
c) 1,068 x 10-6 A
03. Os terminais do capacitor estão ligados por fio condutor de resistência nula, logo a
diferença de potencial (ddp) entre seus suportes será zero. Já que Q = C.U, a carga no
capacitor será nula.
04. 9,0 x 10-12 C
2 εL w ; ε w (L + )
05. a) Ca = Cb = 0
(2H − h) H
b) 0,9
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - FÍSICA II
REVISÃO
U=R.i
U (v)
U2
Tg = R
U1 i = i1 + i2 + i3 + ... + in
U U=
= 1 U=
2 U=
3 ... Un
=
1 1 1 1 1
= + + + ... +
0 i1 i2 i (A) Req R1 R2 R3 Rn
EM SÉRIE PROEXPLICA
Quando dois ou mais resistores são percorridos pela mesma
corrente elétrica (cargas elétricas). COMO POTÊNCIA ELÉTRICA PODE CAIR NO ENEM?
A potência de determinados aparelhos está diretamente
relacionada com a voltagem que este aparelho irá receber.
Devemos sempre ficar atentos à voltagem indicada nas
i i i
especificações técnicas, pois uma voltagem superior àquela
indicada pode causar uma sobrecarga e queimar o aparelho.
A questão relaciona a potência do aparelho descrito com a
voltagem na qual este será ligado, percebendo se ocorrerá
aumento ou redução da potência.
i = i1 = i2 = i3 = ...= in
U = U1 + U2 + U3 + ...+ Un
Req = R1 + R2 + R3 + ...+ Rn
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Resolução: A
Relação de potência: P = U²/R
Considerando a resistência R um valor constante do chuveiro,
temos que P varia de forma diretamente proporcional a U².
Na tabela, observamos que o modelo de 220 V com o maior
valor de potência (Quente) opera com a potência máxima de
5500 W. O experimento foi feito ao nível do mar. Considerando que a energia
dissipada pelo resistor imerso foi totalmente absorvida pela água
Com os dados apresentados podemos fazer a razão entre e que o resistor permaneceu ligado por dois minutos. Calcule a
a situação antes e depois. Colocaremos ‘ para identificar as temperatura final da água.
grandezas depois.
Dados:
P’/P = (U’/U)² calor específico da água: 1 cal/g°C
P’/5500 = (127/220)² calor latente de vaporização da água: 540 cal/g
P’ = 1833 W. densidade da água = 1 kg/L
1 cal = 4 J
Chuveiro 2000 10
Geladeira 500 140
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO FÍSICA II
05. Um modelo de gerador foi submetido a testes e sua curva Dados: o calor específico e a densidade do ar da sala são iguais a
característica foi plotada em um gráfico fora de escala representado 1,0 kJ (kg°K) e 1,1 kg/m³, respectivamente.
abaixo: a) 1 min
b) 6 min
c) 10 min
d) 220 min
e) 360 min
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO FÍSICA II
08. (ENEM PPL) Um eletricista projeta um circuito com três 10. (PUCRS) No circuito abaixo, estão representadas três lâmpadas
lâmpadas incandescentes idênticas, conectadas conforme a idênticas, L1, L2 e L3, associadas por fios condutores ideais a uma
figura. Deseja-se que uma delas fique sempre acesa, por isso é bateria ideal B. Cada uma das lâmpadas dissipa, respectivamente,
ligada diretamente aos polos da bateria, entre os quais se mantém uma potência P1, P2 e P3.
uma tensão constante. As outras duas lâmpadas são conectadas
em um fio separado que contém uma chave. Com a chave aberta
(desligada), a bateria fornece uma potência X.
13. (UEMA)
A LÂMPADA COM INTERNET
Ela é do tipo LED, mas funciona nos soquetes comuns que
você tem em casa e emite luz equivalente à de uma lâmpada
Faz-se passar pelas resistências um fluxo de água, a uma mesma convencional de 50 watts (mas gasta apenas 8,5 W). É preciso
temperatura, com uma vazão constante de 1,32 litros por minuto. conectar um adaptador – que já vem com o produto – à rede Wi-Fi
Considere que a água tenha densidade de 1,0 g/cm³ e calor da sua casa, e instalar um app no seu iPad ou iPhone.
específico de 1,0 cal/g°C, que 1 cal = 4 J e que toda energia elétrica Fonte: BADÔ, Fernando; GARATTONI, Bruno. Lâmpada com Internet.
fornecida ao chuveiro seja convertida em calor para aquecer, In: Revista Superinteressante. v. 229. São Paulo: Abril, 2013.
homogeneamente, a água.
A grandeza física que está relacionada aos números citados é
Nessas condições, a variação de temperatura da água, em °C, ao denominada
passar pelas resistências é
a) tensão elétrica.
a) 25
b) resistência elétrica.
b) 28
c) intensidade de corrente elétrica.
c) 30
d) energia elétrica.
d) 35
e) potência elétrica.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO
b) Esquema B
c) Esquema C
Sabendo-se que a corrente I é igual a 500mA, o valor da tensão
fornecida pela bateria, em volts, é
a) 10.
b) 20.
c) 30.
d) 40.
e) 50.
e) Esquema E
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO FÍSICA II
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
Este símbolo orienta o consumidor sobre a necessidade de a 01. (UEMA) Poraquê é o nome popular do peixe elétrico da Amazônia.
máquina ser ligada a Seu nome vem da língua tupi e significa “o que coloca pra dormir”.
Ele é comparado com uma pilha e pode produzir descarga de até
a) um fio terra para evitar sobrecarga elétrica.
1500 volts, a denominação não podia ser mais apropriada.
b) um fio neutro para evitar sobrecarga elétrica.
c) um fio terra para aproveitar as cargas elétricas do solo.
d) uma rede de coleta de água da chuva.
e) uma rede de coleta de esgoto doméstico.
19. (ENEM) Todo carro possui uma caixa de fusíveis, que são
utilizados para proteção dos circuitos elétricos. Os fusíveis são
constituídos de um material de baixo ponto de fusão, como o
estanho, por exemplo, e se fundem quando percorridos por uma
corrente elétrica igual ou maior do que aquela que são capazes
de suportar. O quadro a seguir mostra uma série de fusíveis e os
valores de corrente por eles suportados.
Caso uma pessoa mergulhe a uma distância de 20 cm desse
peixe, considerando uma descarga elétrica de 1500 V, calcule a
Fusível Corrente Elétrica (A)
intensidade
Azul 1,5 a) do campo elétrico produzido por esse peixe para essa distância.
Amarelo 2,5 b) da corrente elétrica, considerando a resistência elétrica da
água desse local de 120 Ω.
Laranja 5,0
Preto 7,5 02. (PUCRJ) Um circuito elétrico é composto por um conjunto de
Vermelho 10,0 dois resistores de mesma resistência R e uma bateria regulável V.
Ao medirmos a corrente no circuito em função da tensão aplicada,
Um farol usa uma lâmpada de gás halogênio de 55 W de potência obtemos a curva apresentada na figura abaixo.
que opera com 36 V. Os dois faróis são ligados separadamente,
com um fusível para cada um, mas, após um mau funcionamento,
o motorista passou a conectá-los em paralelo, usando apenas um
fusível. Dessa forma, admitindo-se que a fiação suporte a carga
dos dois faróis, o menor valor de fusível adequado para proteção
desse novo circuito é o
a) azul. d) amarelo.
b) preto. e) vermelho.
c) laranja.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 22 CIRCUITOS ELÉTRICOS - REVISÃO
a) A partir do gráfico, determine a resistência equivalente do circuito. 05. (UNIFESP) Para compor sua decoração de Natal, um
b) Sabendo que, nesse circuito, as resistências estão em série, comerciante decide construir uma estrela para pendurar na
determine qual seria a corrente em um circuito, cuja tensão fachada de sua loja. Para isso, utilizará um material que, quando
aplicada fosse de 12 V, conectado a essas resistências percorrido por corrente elétrica, brilhe emitindo luz colorida. Ele tem
colocadas em paralelo. à sua disposição barras de diferentes cores desse material, cada
uma com resistência elétrica constante R = 20 Ω.
03. (UFJF-PISM 3) Durante uma aula de projetos elétricos,
o professor pediu que os alunos construíssem um circuito
elétrico como mostrado abaixo. Os resistores R1, R2, R3 e R4 têm
resistências iguais a 2,0 Ω, 4,0 Ω, 5,0 Ω e 7,0 Ω, respectivamente. Utilizando dez dessas barras, ele montou uma estrela e conectou
O circuito é alimentado por uma bateria de 6,0 V com resistência os pontos A e B a um gerador ideal de força eletromotriz constante
interna desprezível. e igual a 120 V.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. E 09. A 13. E 17.A
02. E 06. A 10. C 14. A 18. A
Nele, essa pessoa irá instalar um fusível (F), que interrompe a 03. D 07. C 11. B 15. C 19. C
passagem de corrente pelo circuito, caso ela seja superior a 0,6 04. A 08. C 12. C 16. C 20. B
A. Para tal montagem, ele dispõe de dois cilindros condutores, de
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
material e dimensão distintos, conforme as especificações a seguir:
01. a) 7500 V/m
b) 12,5 A
02. a) 4 Ω
b) 12 A
03. a) 5 A
b) 2,5 V
04. a) R1 = 6 Ω; R2 = 2 Ω
b) Deve ser usado o cilindro condutor (1) por ter a maior resistência, deixa passar menos
corrente elétrica, permitindo que a corrente não ultrapasse o valor limite de 0,6 A.
05. a) 48 Ω
A resistividade elétrica do material (1) é 3 x 10-5 Ω·m e a do material b) 220 W
(2) é 8 x 10-5 Ω·m e “A” representa a área da secção reta de cada
cilindro condutor.
ANOTAÇÕES
a) Com base nas especificações indicadas, qual a resistência
elétrica de cada um dos cilindros condutores?
b) Considerando desprezível a resistência dos demais fios
indicados no circuito, exceto a dos cilindros condutores, qual
deles (1 ou 2) deve ser empregado no referido circuito, de tal
modo que o fusível não interrompa a passagem da corrente
elétrica gerada?
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
23 MAGNETISMO: IMÃS FÍSICA II
E EXPERIMENTO DE OERSTED
pedaços de matéria inanimada, “aspirando-os”, para os antigos
pensadores as substâncias tinham vontades e desejos como se
fossem seres vivos.
S
N
Em 1820, o professor de física da Universidade de Copenhague, S N
Hans Christian Oersted (1777-1851) provou de forma experimental sul norte
induzido induzido
uma relação entre fenômenos elétricos e magnéticos, desde
então ficou comprovado que tanto ímãs naturais quanto correntes Indução do prego pelo ímã natural
elétricas geravam campo magnético, daí o nome eletromagnetismo.
Os ímãs naturais ou magnetos são corpos caracterizados pela
propriedade de atrair certos materiais além de interagirem entre si.
Essas propriedades magnéticas são possuídas por pedras naturais
que contêm um minério denominado magnetita.
Hoje em dia, por um processo chamado de imantação, já é
possível criar um ímã artificial.
POLOS DE UM ÍMÃ
Quando aproximamos limalhas de ferro de um ímã, vemos
uma concentração maior de limalhas em certas regiões. Todo ímã
possui regiões em que as ações magnéticas são mais acentuadas
e essas regiões recebem o nome de polos magnéticos. Todo ímã
possui dois polos: um polo norte (N) e um polo sul (S).
INSEPARABILIDADE DOS
POLOS DE UM ÍMÃ
Devido a inúmeras experiências, os físicos concluíram que é
impossível separar os dois polos de um ímã. Portanto não existe a
carga magnética (monopolo), quando se quebra um ímã ao meio, Elétron em torno do núcleo.
na verdade, nós passamos a ter dois novos ímãs, cada um com um
polo Norte e um polo Sul.
MAGNETISMO NA SUBSTÂNCIA
FERROMAGNÉTICA: substâncias ferromagnéticas sofrem uma
forte atração do campo magnético, independente do polo, seus
ímãs elementares se alinham e o corpo passa a ter propriedades
magnéticas. Como exemplo: ferro, níquel, cobalto e etc.
PARAMAGNÉTICA: sofrem uma pequena atração do campo, O professor segura o parafuso e gira o imã, de modo que o lado
seus ímãs elementares se alinham com dificuldade e facilmente A fique próximo do parafuso e pergunta para os alunos se será
retornam à condição de desordem. Como exemplo: Alumínio, observado novamente uma atração ou se ocorrerá uma repulsão.
Náilon, Magnésio e etc. Usando o conhecimento aprendido no módulo responda à pergunta
DIAMAGNÉTICA: sofrem uma pequena repulsão do campo do professor, justifique sua resposta.
magnético, seus ímãs elementares se alinham no sentido oposto
ao das linhas de indução. Como exemplo: Ouro, Prata, Cobre e etc. 04. Um estudante dispõe de um imã de polaridades conhecidas,
pintado de vermelho a região Norte e de azul a região Sul.
EXPERIÊNCIA DE OERSTED
Após várias experiências, o cientista dinamarquês Hans Christian
Oersted, constatou que uma corrente elétrica é capaz de gerar um
campo magnético circundante. A direção e o sentido do campo
magnético podem ser determinados pela regra da mão direita.
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. Três imãs estão representados abaixo:
Nos dois casos a esfera foi levemente repelida pelo imã, de qual
material é feita a esfera?
Considere as informações a seguir:
• A é um polo norte;
• D é atraído por B;
• E é repelido por D. EXERCÍCIOS
A partir das informações determine a polaridade das regiões PROPOSTOS
representadas pelas letras B, C, D, E e F.
01. (CPS) Pela primeira vez, cientistas detectaram a presença de
02. Três objetos estão representados abaixo: partículas de poluição que interferem no funcionamento do cérebro,
podendo inclusive ser uma das causas de Alzheimer. A conexão
entre esses materiais e o mal de Alzheimer ainda não é conclusiva.
Um desses materiais poluentes encontrados no cérebro é a
magnetita, um óxido de ferro que constitui um ímã natural.
<http://tinyurl.com/hzvm3fh> Acesso em: 30.09.16. Adaptado.
Considere as informações a seguir:
• AB é um imã e a região A representa um polo norte; Sobre o óxido citado no texto, é correto afirmar que ele apresenta
• A região E é fortemente repelida pela região A; a) dois polos magnéticos: norte e sul, e ambos atraem o ferro.
• A região C é fortemente atraída pela região B; b) dois polos magnéticos: norte e sul, mas apenas o polo sul atrai
• A região C é fortemente atraída pela região E. o ferro.
A partir das informações determine se CD e EF são imãs e em que c) dois polos magnéticos: norte e sul, mas apenas o polo norte
região se encontram os polos Norte e Sul. atrai o ferro.
d) quatro polos magnéticos: norte, sul, leste e oeste, e todos
03. Um professor aproxima o lado B de um imã e um parafuso atraem o ferro.
de ferro, os alunos presentes no momento podem observar uma e) quatro polos magnéticos: norte, sul, leste e oeste, mas apenas
atração entre os objetos. o norte e o sul atraem o ferro.
b)
c)
c)
d)
d)
e)
e)
03. (CPS) O Maglev é uma espécie de trem sem rodas que possui
eletroímãs em sua base, e há também eletroímãs no trilho que ele
04. (PUCCAMP) Para que se possa efetuar a reciclagem do lixo,
percorre. As polaridades desses eletroímãs são controladas por
antes é necessário separá-lo. Uma dessas etapas, quando não se
computador, e esse controle permite que o trem levite sobre o trilho
faz a coleta seletiva, é colocar o lixo sobre uma esteira, para que
bem como seja movido para frente ou para trás.
passe, por exemplo, por um imã. Esse processo permite que sejam
Para demonstrar o princípio do funcionamento do Maglev, um separados materiais magnéticos, como o metal
estudante desenhou um vagão de trem em uma caixa de creme
a) alumínio. d) zinco.
dental e colou em posições especiais ímãs permanentes, conforme
a figura. b) ferro. e) magnésio.
c) cobre.
05. (ENEM) A magnetohipertermia é um procedimento terapêutico barras QR, ST, UV e WX aparentemente idênticas. Verifica-se,
que se baseia na elevação da temperatura das células de uma região experimentalmente, que Q atrai T, repele U e atrai W; R repele V,
específica do corpo que estejam afetadas por um tumor. Nesse atrai T e atrai W.
tipo de tratamento, nanopartículas magnéticas são fagocitadas
pelas células tumorais, e um campo magnético alternado externo
é utilizado para promover a agitação das nanopartículas e
consequente aquecimento da célula.
Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
A elevação de temperatura descrita ocorre porque
a) QR e ST são ímãs.
a) o campo magnético gerado pela oscilação das nanopartículas
é absorvido pelo tumor. b) QR e UV são ímãs.
b) o campo magnético alternado faz as nanopartículas girarem, c) RS e TU são ímãs.
transferindo calor por atrito. d) QR, ST e UV são ímãs.
c) as nanopartículas interagem magneticamente com as células e) As quatro barras são ímãs.
do corpo, transferindo calor.
d) o campo magnético alternado fornece calor para as 09. (IFSP) Os ímãs têm larga aplicação em nosso cotidiano tanto
nanopartículas que o transfere às células do corpo. com finalidades práticas, como em alto-falantes e microfones, ou
e) as nanopartículas são aceleradas em um único sentido em como meramente decorativas. A figura mostra dois ímãs, A e B, em
razão da interação com o campo magnético, fazendo-as colidir forma de barra, com seus respectivos polos magnéticos.
com as células e transferir calor.
11. (EEAR) Quanto à facilidade de imantação, podemos afirmar que: 15. (CPS) Uma das hipóteses, ainda não comprovada, sobre os
“Substâncias __________ são aquelas cujos ímãs elementares modos como se orientam os animais migratórios durante suas
se orientam em sentido contrário ao vetor indução magnética, longas viagens é a de que esses animais se guiam pelo campo
sendo, portanto, repelidas pelo ímã que criou o campo magnético”. magnético terrestre. Segundo essa hipótese, para que ocorra essa
O termo que preenche corretamente a lacuna é: orientação, esses animais devem possuir, no corpo, uma espécie
de ímã que, como na bússola, indica os polos magnéticos da Terra.
a) diamagnéticas c) ultramagnéticas
De acordo com a Física, se houvesse esse ímã que pudesse se
b) paramagnéticas d) ferromagnéticas movimentar como a agulha de uma bússola, orientando uma ave
que migrasse para o hemisfério sul do planeta, local em que se
12. (MACKENZIE) Considere as seguintes afirmações. encontra o polo norte magnético da Terra, esse ímã deveria
I. Quando se coloca um ímã em contato com limalha (fragmentos) a) possuir apenas um polo, o sul.
de ferro, estes não aderem a ele em toda a sua extensão, mas
b) possuir apenas um polo, o norte.
predominantemente nas regiões próximas das extremidades.
c) apontar seu polo sul para o destino.
II. Cortando-se um ímã em duas partes iguais, que por sua vez
podem ser redivididas em outras tantas, observa-se que cada d) apontar seu polo norte para o destino.
uma dessas partes constitui um novo ímã, que embora menor e) orientar-se segundo a linha do Equador.
tem sempre dois polos.
III. Polos de mesmo nome se atraem e de nomes diferentes se 16. (UERN) A agulha de uma bússola ao ser colocada entre dois
repelem. imãs sofre um giro no sentido anti-horário. A figura que ilustra
Com relação às afirmações, podemos dizer que corretamente a posição inicial da agulha em relação aos imãs é
a) apenas I é correta. a)
b) apenas I e II são corretas.
c) apenas I e III são corretas.
d) apenas II e III são corretas.
e) todas são corretas.
b)
13. (EEAR) Entre as substâncias magnéticas, aquelas que ao serem
colocadas próximas a um imã, cujo campo magnético é intenso,
são repelidas por ambos os polos do imã, são classificadas como
a) diamagnéticas. c) ferromagnéticas.
b) paramagnéticas. d) imãs permanentes.
c)
14. (UFU) Três carrinhos idênticos são colocados em um trilho,
porém, não se encostam, porque, na extremidade de cada um
deles, conforme mostra o esquema abaixo, é acoplado um ímã, de
tal forma que um de seus polos fica exposto para fora do carrinho
(polaridade externa).
d)
Considerando que as polaridades externas dos ímãs (N – norte e 17. (UFPEL) Considere um ímã permanente e uma barra de ferro
S – sul) nos carrinhos são representadas por números, conforme inicialmente não imantada, conforme a figura a seguir.
o esquema a seguir, assinale a alternativa que representa a ordem
correta em que os carrinhos foram organizados no trilho, de tal
forma que nenhum deles encoste no outro:
19. (UFSCAR) Um menino encontrou três pequenas barras 02. (FUVEST) A figura esquematiza um ímã permanente, em forma
homogêneas e, brincando com elas, percebeu que, dependendo de cruz de pequena espessura, e oito pequenas bússolas, colocadas
da maneira como aproximava uma da outra, elas se atraiam ou sobre uma mesa. As letras N e S representam, respectivamente,
se repeliam. Marcou cada extremo das barras com uma letra e polos norte e sul do ímã e os círculos representam as bússolas
manteve as letras sempre voltadas para cima, conforme indicado nas quais você irá representar as agulhas magnéticas. O ímã é
na figura. simétrico em relação às retas NN e SS. Despreze os efeitos do
campo magnético terrestre.
a) Desenhe na própria figura algumas linhas de força que
permitam caracterizar a forma do campo magnético criado
pelo ímã, no plano da figura.
Passou, então, a fazer os seguintes testes: b) Desenhe nos oito círculos da figura a orientação da agulha da
I. aproximou o extremo B da barra 1 com o extremo C da barra 2 bússola em sua posição de equilíbrio. A agulha deve ser repre-
e percebeu que ocorreu atração entre elas; sentada por uma flecha (→) cuja ponta indica o seu polo norte.
II. aproximou o extremo B da barra 1 com o extremo E da barra 3
e percebeu que ocorreu repulsão entre elas;
III. aproximou o extremo D da barra 2 com o extremo E da barra 3
e percebeu que ocorreu atração entre elas.
Verificou, ainda, que nos casos em que ocorreu atração, as
barras ficaram perfeitamente alinhadas. Considerando que, em
cada extremo das barras representado por qualquer uma das
letras, possa existir um único polo magnético, o menino concluiu,
corretamente, que
a) as barras 1 e 2 estavam magnetizadas e a barra 3
desmagnetizada.
b) as barras 1 e 3 estavam magnetizadas e a barra 2
desmagnetizada.
c) as barras 2 e 3 estavam magnetizadas e a barra 1 03. (UFRJ) Um ímã permanente cai por ação da gravidade através
desmagnetizada. de uma espira condutora circular fixa, mantida na posição horizontal,
d) as barras 1, 2 e 3 estavam magnetizadas. como mostra a figura. O polo norte do ímã esta dirigido para baixo e
e) necessitaria de mais um único teste para concluir sobre a a trajetória do ímã é vertical e passa pelo centro da espira.
magnetização das três barras.
03. a)
b) O campo gerado pela corrente induzida na espira comporta-se como um ímã cujo polo
norte está dirigido para cima tendendo a repelir verticalmente o ímã. Portanto, a força
resultante é vertical para baixo e tem módulo menor do que o peso do ímã.
Determine o módulo do vetor indução magnética no interior do solenoide 04. 0,015 T
quando a d.d.p. for de 60 V, considerando µ0 = 4π x 10-7 T·m/A. 05.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. A 05. B 09. B 13. A 17. C
02. B 06. D 10. B 14. D 18. B
03. A 07. D 11. A 15. C 19. B
04. B 08. B 12. B 16. C 20. A
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a)
b) 0,40 N
ANOTAÇÕES
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 1
FÍSICA II 24 CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO MAGNÉTICO
TERRESTRE E BÚSSOLA
i A Terra funciona como um gigantesco ímã (consequência das
correntes elétricas existentes na parte central da Terra, constituída
B B
. . x x
de ferro fundido), porém, há uma diferença em relação ao nome dos
polos. Próximo ao polo norte geográfico existe o polo sul magnético
e próximo ao polo sul geográfico existe o polo norte magnético. Por
isso, o polo norte de uma bússola (ímã especialmente utilizado para
orientação) sempre aponta para norte geográfico (sul magnético).
Polos com nomes diferentes se atraem. Essas diferenças ocorrem
devido a convenções (geográficas e magnéticas) distintas adotadas.
PROEXPLICA
ESPIRA
Cinturão de Van Allen
Agora coloquemos um fio, percorrido por uma corrente elétrica,
em formato de circunferência. O cálculo do módulo do campo O campo magnético terrestre gera uma proteção das
magnético no centro da Espira será dado por: radiações provindas do espaço. Partículas de alta energia
são deflexionadas, ou capturadas pelos dois cinturões
que blindam a Terra contra as altas energias provindas do
Cosmos e do Sol. Os íons de hélio trazidos pelo vento solar
ficam sob influência do campo magnético terrestre e entram
em movimento de espiral freneticamente, entre as regiões de
campo magnético intenso próximo aos polos magnéticos do
ímã Terra. Estas partículas são responsáveis pelos chamados
cinturões de Van Allen que envolvem a Terra, causando o
belíssimo efeito visual da aurora boreal (norte) e austral (sul).
µ ⋅i
B=
2 ⋅r
SOLENOIDE
Um enrolamento de fios percorridos por uma corrente elétrica.
Para um solenoide infinito, o campo magnético externo é nulo, só
há campo magnético no interior e seu módulo é calculado por:
µ ⋅n⋅i
B=
L
2 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
24 CAMPO MAGNÉTICO FÍSICA II
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
Calcule a intensidade do campo magnético no ponto P. 01. (ESPCEX (AMAN)) Duas espiras circulares, concêntricas
e coplanares de raios R1 = 2π m e R2 = 4π m são percorridas,
03. Dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre respectivamente, por correntes de intensidades i1 = 6 A e i2 = 8 A,
si, são percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, conforme mostra o desenho.
conforme representado na imagem abaixo:
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 3
FÍSICA II 24 CAMPO MAGNÉTICO
A intensidade (módulo) do vetor indução magnética no centro das a) perpendicular às linhas de indução do campo magnético
espiras “O” é da Terra e ao fato de o polo norte magnético terrestre estar
Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo próximo ao polo sul geográfico da Terra.
T ⋅m b) tangente à Linha do Equador e ao fato de o eixo de rotação da
µ0 = 4 π ⋅ 10−7 Terra coincidir com o eixo magnético que atravessa a Terra.
A
c) tangente às linhas de indução do campo magnético da Terra
a) 2·10-7 T. d) 8·10-7 T.
e ao fato de o polo norte magnético terrestre estar próximo ao
b) 3·10-7 T. e) 9·10-7 T. polo norte geográfico da Terra.
c) 6·10 T.
-7
d) tangente às linhas de indução do campo magnético da Terra
e ao fato de o polo norte magnético terrestre estar próximo ao
02. (UNESP) A configuração do campo magnético terrestre causa polo sul geográfico da Terra.
um efeito chamado inclinação magnética. Devido a esse fato, a e) paralela ao eixo magnético terrestre e ao fato de o polo sul
agulha magnética de uma bússola próxima à superfície terrestre, magnético terrestre estar próximo ao polo norte geográfico da
se estiver livre, não se mantém na horizontal, mas geralmente Terra.
inclinada em relação à horizontal (ângulo á, na figura 2). A
inclinação magnética é mais acentuada em regiões de maiores
03. (UECE) O módulo do vetor campo magnético gerado por uma
latitudes. Assim, no equador terrestre a inclinação magnética fica
corrente elétrica constante passando por um fio retilíneo depende
em torno de 0°, nos polos magnéticos é de 90°, em São Paulo é de
da distância do ponto de medição do campo ao fio. Assim, é correto
cerca de 20°, com o polo norte da bússola apontado para cima,
afirmar que a direção desse vetor é
e em Londres é de cerca de 70°, com o polo norte da bússola
apontado para baixo. a) perpendicular ao fio somente para um dos sentidos da corrente.
b) perpendicular ao fio independente do sentido da corrente.
c) paralela ao fio independente do sentido da corrente.
d) paralela ao fio somente para um dos sentidos da corrente.
4 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
24 CAMPO MAGNÉTICO FÍSICA II
06. (FUVEST) As figuras representam arranjos de fios longos, a) Diâmetro do fio condutor.
retilíneos, paralelos e percorridos por correntes elétricas de mesma b) Distância entre as espiras.
intensidade. Os fios estão orientados perpendicularmente ao plano
desta página e dispostos segundo os vértices de um quadrado. A c) Densidade linear de espiras.
única diferença entre os arranjos está no sentido das correntes: d) Corrente que circula pelo fio.
os fios são percorridos por correntes que entram ⊗ ou saem do e) Permeabilidade relativa do núcleo.
plano da página.
10. (UNESP) Um ímã em forma de barra, com seus polos Norte
e Sul, é colocado sob uma superfície coberta com partículas de
limalha de ferro, fazendo com que elas se alinhem segundo seu
campo magnético. Se quatro pequenas bússolas, 1, 2, 3 e 4, forem
colocadas em repouso nas posições indicadas na figura, no mesmo
plano que contém a limalha, suas agulhas magnéticas orientam-se
segundo as linhas do campo magnético criado pelo ímã.
O campo magnético total é nulo no centro do quadrado apenas em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) III e IV.
b)
e)
b) d)
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 5
FÍSICA II 24 CAMPO MAGNÉTICO
12. (PUCSP) A figura representa dois fios condutores retilíneos e Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π · 10-7 T·m/A
muito compridos, paralelos e percorridos por correntes elétricas de a) 3,0 · 10-7 T d) 7,5 · 10-7 T
mesma intensidade (iF), porém, de sentidos contrários. Entre os fios
há uma espira circular de raio R percorrida por uma corrente elétrica b) 4,5 · 10 T
-7
e) 8,0 · 10-7 T
c) 6,5 · 10 T
-7
iF
de intensidade (iE). Determine a razão e o sentido da corrente
iE
15. (UNESP)
elétrica na espira circular para que o campo de indução magnética A bússola interior
resultante no centro da espira seja nulo. Os fios condutores e a
espira circular estão situados no mesmo plano. A comunidade científica, hoje, admite que certos animais
detectam e respondem a campos magnéticos. No caso das trutas
arco-íris, por exemplo, as células sensoriais que cobrem a abertura
nasal desses peixes apresentam feixes de magnetita que, por sua
vez, respondem a mudanças na direção do campo magnético da
Terra em relação à cabeça do peixe, abrindo canais nas membranas
celulares e permitindo, assim, a passagem de íons; esses íons,
a seu turno, induzem os neurônios a enviarem mensagens ao
cérebro para qual lado o peixe deve nadar. As figuras demonstram
esse processo nas trutas arco-íris:
d)
14. (ESPCEX (AMAN)) Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos,
estão separados por uma distância de 2 m. Uma espira circular de
raio igual a π/4 m encontra-se com seu centro “O” a uma distância
de 2 m do fio “B”, conforme desenho abaixo. 16. (COTUCA) Podemos dizer que a Terra e a agulha de uma
bússola comportam-se como barras de ímãs, que possuem polos
magnéticos Norte e Sul. Na figura a seguir, o Polo Norte magnético
da agulha da bússola aponta de forma aproximada para o Polo
Norte geográfico terrestre.
6 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
24 CAMPO MAGNÉTICO FÍSICA II
Desta forma, podemos concluir que: 18. (FAMERP) Três ímãs idênticos, em forma de barra, estão
a) o Polo Sul magnético da agulha da bússola aponta para o Polo dispostos com uma de suas extremidades equidistantes de um
Norte geográfico terrestre, aproximadamente. ponto P, como mostra a figura.
b) o Polo Sul magnético da agulha da bússola é atraído pelo Polo
Sul magnético da Terra.
c) o Polo Sul magnético da agulha da bússola aponta para o Polo
Sul geográfico terrestre, aproximadamente.
d) o Polo Norte magnético da agulha da bússola aponta para o
Polo Sul geográfico terrestre, aproximadamente.
e) os Polos magnéticos da agulha são atraídos pelos Polos
magnéticos terrestres de mesma denominação.
d)
e) nulo
b) e)
Desprezando a ação de quaisquer outros campos magnéticos, o
vetor campo magnético criado por esse ímã tem a mesma direção
e o mesmo sentido em
a) B e H.
b) B e D.
c) c) E e G.
d) A e C.
e) D e H.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 7
FÍSICA II 24 CAMPO MAGNÉTICO
b) d)
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UERJ) A questão a seguir aborda situações relacionadas
ao ambiente do metrô, referindo-se a uma mesma composição,
formada por oito vagões de dois tipos e movida por tração elétrica.
Para seus cálculos, sempre que necessário, utilize os dados e as
“X-MEN APOCALIPSE: fórmulas abaixo.
Magneto ainda mais poderoso neste filme”
O título de *X-Men: Apocalipse* não se refere apenas ao vilão Características da composição
do filme com fome de poder, mas também à grande quantidade de velocidade máxima 100 km/h
destruição que será mostrada nas telas.
aceleração constante 1,10 m/s²
Despertado depois de milhares de anos, o antigo mutante
Apocalipse acredita que o mundo precisa de um recomeço massivo, desaceleração constante 1,25 m/s²
Gerais
e com a ajuda de seus quatro cavaleiros – Magneto, Tempestade, quantidade de tipo I 2
Psylocke e Anjo – irão iniciar uma aniquilação épica. E cabe aos vagões tipo II 6
X-Men, incluindo Charles Xavier e Mística parar a carnificina, mas
os heróis têm seu trabalho interrompido, pois os quatro cavaleiros massa média por passageiro 60 kg
são impregnados de poder por terem se juntando ao time do vilão. comprimento médio 22,0 m
(Adaptado de: http://universoxmen.com.br/2015/12/x-menapocalipse-magneto-estara-
ainda-mais-poderoso-no-filme/. Acessado em: 13/09/2017) largura 3,00 m
altura 3,60 m
Peça chave desse filme, Magneto é um personagem criado em
1963 e publicado, desde então, pela editora Marvel Comics. Ele é tipo I 38.000 kg
Por vagão massa
um mutante com enormes poderes de manipulação de campos tipo II 35.000 kg
magnéticos, sendo um dos mais poderosos mutantes do Universo
quantidade 4
Marvel. motores
potência por motor 140 kW
Imagine que Magneto tenha manipulado o campo magnético do
seu próprio corpo a ponto de transformá-lo num “ímã humano” capacidade máxima 8 passageiros/m²
com seu polo norte magnético localizado em sua cabeça. Uma
Nas linhas de metrô, o dispositivo conhecido como terceiro
bússola é então colocada no ponto A, em frente a Magneto,
trilho fornece energia elétrica para alimentar os motores das
conforme a figura.
composições, produzindo um campo magnético em seu entorno,
cuja intensidade varia em função da distância. Observe, abaixo, a
imagem da plataforma de uma estação. Nela, uma passageira está
de pé, a 5,0 m de distância do terceiro trilho.
8 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
24 CAMPO MAGNÉTICO FÍSICA II
02. (UNESP) Dois fios longos e retilíneos, 1 e 2, são dispostos no 04. (UDESC) A tabela a seguir apresenta algumas propriedades dos fios
vácuo, fixos e paralelos um ao outro, em uma direção perpendicular de cobre comumente utilizados em circuitos e instalações elétricas.
ao plano da folha. Os fios são percorridos por correntes elétricas
constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e Calibre Diâmetro a 20°C (mm) Área (mm²)
apontando para o leitor, representadas, na figura, pelo símbolo . 4 5,2 21,2
Pelo fio 1 circula uma corrente elétrica de intensidade i1 = 9 A e,
pelo fio 2, uma corrente de intensidade i2 = 16 A. A circunferência 8 3,3 8,5
tracejada, de centro C, passa pelos pontos de intersecção entre os 12 2,1 3,5
fios e o plano que contém a figura.
16 1,3 1,3
20 0,8 0,5
Considerando que a resistividade do cobre a 20°C é igual a 1,7 x
10-8 Ωm, e as informações fornecidas na tabela acima, resolva as
questões a seguir:
a) Calcule a resistência por unidade de comprimento de um fio de
cobre de calibre 12.
b) Para a montagem de um circuito elétrico são necessários 10
m de fio de cobre. A resistência máxima oferecida pelo fio não
poderá ser maior do que 2,0 x 10-2 Ω para o bom funcionamento
do circuito. Determine qual o diâmetro mínimo de fio que pode
ser utilizado para a montagem do circuito e identifique qual o
calibre do fio.
T ⋅m
−7 c) Determine o campo magnético a 10 cm de um fio (longo e
Considerando µ0 = 4 ⋅ π ⋅ 10 , calcule o módulo do vetor indução
A reto) de cobre de calibre 20, quando nele estiver passando uma
magnética resultante, em tesla, no centro C da circunferência e no corrente elétrica contínua igual a 2,0 A.
ponto P sobre ela, definido pelas medidas expressas na figura,
devido aos efeitos simultâneos das correntes i1 e i2.
05. (UNIFESP) A figura representa uma bateria, de força eletromotriz
E e resistência interna r = 5,0 Ω, ligada a um solenoide de 200
03. (UNICAMP) Em 2011 comemoram-se os 100 anos da espiras. Sabe-se que o amperímetro marca 200 mA e o voltímetro
descoberta da supercondutividade. Fios supercondutores, que marca 8,0 V, ambos supostos ideais.
têm resistência elétrica nula, são empregados na construção de
bobinas para obtenção de campos magnéticos intensos. Esses
campos dependem das características da bobina e da corrente que
circula por ela.
a) O módulo do campo magnético B no interior de uma bobina
pode ser calculado pela expressão B = µ0ni, na qual i e a corrente
que circula na bobina, n e o número de espiras por unidade de
Tm
comprimento e µ0 = 1,3 × 10−6 . Calcule B no interior de uma
A
bobina de 25000 espiras, com comprimento L = 0,65 m, pela
qual circula uma corrente i = 80 A.
b) Os supercondutores também apresentam potencial de
aplicação em levitação magnética. Considere um ímã de
massa m = 200 g em repouso sobre um material que se torna a) Qual o valor da força eletromotriz da bateria?
supercondutor para temperaturas menores que uma dada b) Qual a intensidade do campo magnético gerado no ponto P,
temperatura crítica TC. Quando o material é resfriado até uma localizado no meio do interior vazio do solenoide?
temperatura
T < TC, surge sobre o ímã uma força magnética Dados: µ0 = 4π·10-7 T· m/A;
Fm. Suponha que Fm tem a mesma direção e sentido oposto
B = µ0 (N/L) i (módulo do campo magnético no interior de um solenoide)
ao da força peso P do ímã, e que, inicialmente, o ima sobe
com aceleração constante de módulo aR = 0,5 m/s2, por uma GABARITO
distância d = 2,0 mm , como
ilustrado na figura abaixo. Calcule
o trabalho realizado por Fm ao longo do deslocamento do ímã. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. A 05. E 09. B 13. E 17. B
02. D 06. D 10. C 14. D 18. D
03. B 07. D 11. A 15. B 19. E
04. B 08. A 12. D 16. C 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 2·10-4 T
02. BC = 5,6 x 10-6 T/ BP = 1 x 10-5 T
03. a) 4,0 T
b) 4,2 x 10-3 J
04. a) 4,86 x 10-3 Ω/m
b) 3,29 mm e Calibre 12
c) 4·10-6 T
05. a) 9,0 V
b) 8,0π·10-5 T
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 9
FÍSICA II 24 CAMPO MAGNÉTICO
ANOTAÇÕES
10 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
25 ELETROMAGNETISMO E FÍSICA II
INDUÇÃO MAGNÉTICA
MOVIMENTO DE PARTÍCULAS
No caso de se utilizar a mão direita, o polegar indicará o sentido
da velocidade, os demais dedos, o campo magnético e a palma da DENTRO DE UM CAMPO MAGNÉTICO
mão, o sentido da força magnética, conforme indicado na imagem: Sobre o movimento de partículas carregadas dentro de campos
magnéticos há dois casos recorrentes:
→
1º caso: A velocidade tem mesma direção de B
F q v B sen
S
F i q B sen mas v
t t
F B i sen
µ ⋅i
Estudamos no módulo 24 que B1 = 0 1 , nesse caso R é a 02. (UDESC) Dois fios retilíneos, longos e paralelos, estão
distância entre os fios. 2 ⋅ π ⋅R dispostos, conforme mostra a figura, em duas configurações
Substituindo B1 na equação 1 diferentes: na primeira correntes elétricas de intensidades
iA = 3,0 A e iB = 2,0 A são paralelas; e na segunda, correntes
µ0 ⋅ i1 elétricas também de intensidades iA = 3,0 A e iB = 2,0 A são
F12
= ⋅ i2 ⋅ L
2 ⋅ π ⋅R antiparalelas.
µ ⋅i ⋅i ⋅L
F12 = 0 1 2
2 ⋅ π ⋅R
EXERCÍCIO RESOLVIDO
FLUXO MAGNÉTICO Onde θ é o ângulo formado entre os vetores B e A.
Suponha um caminho fechado formado por um condutor, com
um campo magnético (linhas de campo) atravessando a superfície
formada por esse caminho. O fluxo magnético está associado à
quantidade de linhas que atravessam essa determinada área.
Observe a imagem com as áreas S1 e S2 sendo atravessadas pelas
linhas de campo magnético.
S2
S1
O ângulo θ representa a inclinação da reta normal à área em
Φ relação às linhas de campo magnético. Portanto, quando forem
perpendiculares, o fluxo magnético pela superfície será nulo
(cos90° = 0). Entretanto, se forem paralelos o fluxo por tal superfície
será máximo (cos0° = 1).
t
a) EXERCÍCIO RESOLVIDO
Resolução: E
Vamos aproveitar esse questão para nos aprofundar sobre o
tema de Indução e Transferência de Energia.
Ao afastar o polo norte de um imã (indutor) de uma espira o
fluxo magnético através dela (número de linhas de indução De acordo com a Lei de Lenz, quando um imã é afastado
que a atravessa) diminui, portanto, surge uma corrente na ou aproximado de uma espira, surge uma força magnética
espira que produz um fluxo induzido contrário a diminuição que resiste ao afastamento ou a aproximação. Assim,
do indutor. percebemos que este é um movimento forçado, ou seja,
é necessário que uma força externa execute um trabalho
positivo, a favor do movimento para que o mesmo aconteça.
Além de alterarmos a intensidade de B, aproximando e afastando Esse trabalho representa a energia que é transferida por
o ímã, podemos variar o fluxo magnético pelo circuito alterando essa força ao sistema imã + espira, essa energia devido a
a área exposta às linhas de campo magnético ou modificando o corrente elétrica induzida e a resistência elétrica do material
ângulo entre às linhas de campo e a reta normal à área. acaba se transformando em energia térmica. Quanto maior a
velocidade relativa entre espira e imã, mais depressa a força
aplicada realiza trabalho e menor o tempo em que a energia
se transforma em energia térmica, ou seja, maior a potência
associada à transferência de energia.
Usando a Lei de Faraday-Lenz vamos calcular a força
eletromotriz induzida na espira quando uma força potente
atua na barra, forçando um deslizamento com velocidade
constante para direita.
x x x x x x B
x x x x x x L
x x x x x x
Fp
∆x
i induzido
i +++
x x x x Fe x V x
B induzido
x x x x x x
E
x x x Fm x Fb x Fp x
- --
i i
Perceba que enquanto a barra desliza o fluxo magnético Como estamos analisando a transferência de energia,
aumenta na região interna da área da espira, pela Lei de Lenz, vamos calcular a potência da força externa, lembrando que
surge na espira uma corrente induzida que gera um campo a potência é dada pela razão entre o trabalho da força e o
magnético induzido contrário a esse aumento, nesse caso, intervalo de tempo.
o campo induzido será perpendicular ao plano do papel com t
sentido saindo do papel. (símbolo). P=
∆t
∆∅
ε= O trabalho é dado pela relação t = F . ∆x, então
∆t
B ⋅ ∆A F ⋅ ∆x
ε= P=
∆t ∆t
Perceba que ∆A é a variação da área enquanto a barra de
Perceba que a Força F em módulo é igual a força magnética
comprimento L percorre a distância ∆X, logo ∆A = L . ∆X FB = B . i . L, visto que a velocidade da barra é constante deve
B ⋅ L ⋅ ∆X haver um equilíbrio entre as forças.
ε=
∆t ∆X
Já foi observado que a razão é a velocidade V, portanto
∆X ∆t
Perceba que a razão é a velocidade V com que a barra se podemos escrever que:
∆t
move, logo, temos que: P=B.i.L.V
A força eletromotriz induzida (ε) é obtida pelo equilíbrio entre a B ⋅L ⋅ V
Lembrando que i =
força elétrica e a força magnética, envolvendo a velocidade da R
B ⋅L ⋅ V
barra condutora (v), o comprimento da barra (L) e o módulo P = B⋅ ⋅L ⋅ V
do campo magnético (B), de acordo com a equação abaixo R
ε = B.L.V B2 ⋅ L2 ⋅ V2
P=
R
Usando os dados do problema
(B ⋅ L ⋅ V)2
B = 1⋅ 10−4 T P=
R
=V 6cm= / s 0,06m / s
Não por acaso, encontramos a mesma relação de potência
=L 10cm
= 0,1m
da força motora e da potência dissipada no circuito, a
intenção desse trecho não é fazer o leitor decorar todas essas
fórmulas, mas mostrar matematicamente que a taxa com a
qual realizamos trabalho sobre a espira é igual a taxa com
que o circuito dissipa energia. Esse é um ótimo exemplo da
conservação da energia.
Agora que vimos a teoria que envolve esse fenômeno, vamos
resolver a questão abaixo usando as relações diretamente.
B ⋅L ⋅ V
i=
R
Imersa numa região onde o campo magnético tem direção
Para calcular a potência dissipada no circuito, basta usar a
vertical e módulo B = 6,0 T, uma barra condutora de um metro
relação
de comprimento, resistência elétrica R = 1,0 Ω e massa m
P=i.ε = 0,2 kg desliza sem atrito apoiada sobre trilhos condutores
B ⋅L ⋅ V em forma “U” dispostos horizontalmente, conforme indica a
Substituindo i = e ε = B ⋅ L ⋅ V , temos que
R figura acima. Se uma força externa F mantém a velocidade
B ⋅L ⋅ V da barra constante e de módulo v=2,0 m/s, qual o módulo da
=P ⋅ (B ⋅ L ⋅ V)
R força F, em newtons?
(B ⋅ L ⋅ V)2 a) 6,0 c) 36 e) 72
P=
R b) 18 d) 48
TRANSFORMADORES
Provavelmente você já viu um transformador pendurado
em algum poste pelas ruas da sua cidade. Trata-se de um
dispositivo que tem como função transformar a tensão de Nos manuais que acompanham os televisores é comum
entrada (enrolamento primário) em outro valor de tensão na saída encontrar, entre outras, as seguintes recomendações:
(enrolamento secundário). Por motivos de facilidade, a tensão I. Nunca abra o gabinete ou toque as peças no interior do
é transportada pelo país a uma alta tensão, quando chega aos televisor.
postes próximos às casas e estabelecimentos é reduzida pelos
transformadores para ser utilizada. II. Não coloque seu televisor próximo de aparelhos
domésticos com motores elétricos ou ímãs.
Estas recomendações estão associadas, respectivamente,
aos aspectos de:
a) Riscos pessoais por alta tensão / Perturbação ou
deformação de imagem por campos externos.
b) Proteção dos circuitos contra manipulação indevida / Per-
turbação ou deformação de imagem por campos externos.
c) Riscos pessoais por alta tensão / Sobrecarga dos
circuitos internos por ações externas.
d) Proteção dos circuitos contra a manipulação indevida /
Sobrecarga da rede por fuga de corrente.
e) Proteção dos circuitos contra manipulação indevida /
Um transformador funciona recebendo uma corrente alternada Sobrecarga dos circuitos internos por ação externa.
no enrolamento primário i1, que possui uma tensão eficaz U1.
Essa corrente alternada gera um campo magnético variável que Resolução: A
atravessa o enrolamento secundário, gerando uma corrente
induzida, também alternada, i2, além de submeter uma tensão
eficaz U2. Respeitando a conservação da energia e supondo um
EXERCÍCIOS
transformador ideal, a potência do enrolamento primário tem que
ser igual à potência do secundário, portanto: PROTREINO
U11i = U2 . i2
01. Esferas eletricamente carregadas foram lançadas em uma
Podemos ainda deduzir que a tensão eficaz em cada enrolamento região de campo magnético constante. As velocidades num
é diretamente proporcional ao seu número de espiras. Desta instante estão indicadas na imagem abaixo. Desenhe o vetor força
maneira, se o enrolamento primário possuir U1 = 220V e N1 = 500 magnética em cada uma das esferas.
espiras, para o enrolamento secundário ser submetido à U2 = 110V,
precisaria de N2 = 250 espiras.
U1 U2
=
N1 N2
PROEXPLICA
02. Esferas eletricamente carregadas foram lançadas em uma 05. Desenhe o sentido da corrente induzida na espira devido à
região de campo magnético constante. As velocidades num variação do fluxo magnético em cada caso.
instante estão indicadas na imagem abaixo. Desenhe o vetor força a) Aproximação
magnética em cada uma das esferas.
b) Afastamento
c) Aproximação
d) Afastamento
04. A imagem abaixo representa dois fios paralelos, longos,
retilíneos atravessados por correntes elétricas de 3 A e 10 A,
antiparalelas.
Determine a intensidade da
força magnética sobre 1,0
m de comprimento do fio
atravessado pela corrente de
10 A e indique se os fios se
atraem ou se repelem.
Adote: µ0 = 4 ⋅ π ⋅ 10-7 T ⋅ m/A
e π = 3.
09. (UEL) Em uma usina hidrelétrica, a água do reservatório é 12. (ENEM) A tecnologia de comunicação da etiqueta RFID
guiada através de um duto para girar o eixo de uma turbina. O (chamada de etiqueta inteligente) é usada há anos para rastrear
movimento mecânico do eixo, no interior da estrutura do gerador, gado, vagões de trem, bagagem aérea e carros nos pedágios. Um
transforma a energia mecânica em energia elétrica que chega até modelo mais barato dessas etiquetas pode funcionar sem baterias
nossas casas. Com base nas informações e nos conhecimentos e é constituído por três componentes: um microprocessador de
sobre o tema, é correto afirmar que a produção de energia elétrica silício; uma bobina de metal, feita de cobre ou de alumínio, que
em uma usina hidrelétrica está relacionada é enrolada em um padrão circular; e um encapsulador, que é um
a) à indução de Faraday. d) ao princípio de Arquimedes. material de vidro ou polímero envolvendo o microprocessador e
a bobina. Na presença de um campo de radiofrequência gerado
b) à força de Coulomb. e) ao ciclo de Carnot. pelo leitor, a etiqueta transmite sinais. A distância de leitura é
c) ao efeito Joule. determinada pelo tamanho da bobina e pela potência da onda de
rádio emitida pelo leitor.
10. (ENEM) O manual de funcionamento de um captador de guitarra Disponível em: http:eleletronicos.hsw.uol.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).
elétrica apresenta o seguinte texto:
A etiqueta funciona sem pilhas porque o campo
Esse captador comum consiste de uma bobina, fios condutores
enrolados em torno de um ímã permanente. O campo magnético do a) elétrico da onda de rádio agita elétrons da bobina.
ímã induz o ordenamento dos polos magnéticos na corda da guitarra, b) elétrico da onda de rádio cria uma tensão na bobina.
que está próxima a ele. Assim, quando a corda é tocada, as oscilações
c) magnético da onda de rádio induz corrente na bobina.
produzem variações, com o mesmo padrão, no fluxo magnético que
atravessa a bobina. Isso induz uma corrente elétrica na bobina, que é d) magnético da onda de rádio aquece os fios da bobina.
transmitida até o amplificador e, daí, para o alto-falante. e) magnético da onda de rádio diminui a ressonância no interior
Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra, que da bobina.
eram feitas de aço, por outras feitas de náilon. Com o uso dessas
cordas, o amplificador ligado ao instrumento não emitia mais som, 13. (ENEM) Cercas elétricas instaladas nas zonas urbanas são
porque a corda de náilon dispositivos de segurança planejados para inibir roubos e devem
a) isola a passagem de corrente elétrica da bobina para o alto- ser projetadas para, no máximo, assustar as pessoas que toquem
falante. a fiação que delimita os domínios de uma propriedade. A legislação
vigente que trata sobre as cercas elétricas determina que a unidade
b) varia seu comprimento mais intensamente do que ocorre com de controle deverá ser constituída, no mínimo, de um aparelho
o aço. energizador de cercas que apresente um transformador e um
c) apresenta uma magnetização desprezível sob a ação do ímã capacitor. Ela também menciona que o tipo de corrente elétrica
permanente. deve ser pulsante.
d) induz correntes elétricas na bobina mais intensas que a Considere que o transformador supracitado seja constituído
capacidade do captador. basicamente por um enrolamento primário e outro secundário, e
e) oscila com uma frequência menor do que a que pode ser que este último está ligado indiretamente à fiação. A função do
percebida pelo captador. transformador em uma cerca elétrica é
a) reduzir a intensidade de corrente elétrica associada ao
11. (ENEM) O espectrômetro de massa de tempo de voo é um secundário.
dispositivo utilizado para medir a massa de íons. Nele, um íon de b) aumentar a potência elétrica associada ao secundário.
carga elétrica
q é lançado em uma região de campo magnético c) amplificar a energia elétrica associada a este dispositivo.
constante B, descrevendo uma trajetória helicoidal, conforme
a figura. Essa trajetória é formada pela composição de um d) proporcionar perdas de energia do primário ao secundário.
movimento circular uniforme no plano yz e uma translação ao e) provocar grande perda de potência elétrica no secundário.
longo do eixo x. A vantagem desse dispositivo é que a velocidade
angular do movimento helicoidal do íon é independente de sua 14. (ENEM) Os dínamos são geradores de energia elétrica
velocidade inicial. O dispositivo então mede o tempo t de voo para utilizados em bicicletas para acender uma pequena lâmpada. Para
N voltas do íon. Logo, com base nos valores q, B, N e t, pode-se isso, é necessário que a parte móvel esteja em contato com o pneu
determinar a massa do íon. da bicicleta e, quando ela entra em movimento, é gerada energia
elétrica para acender a lâmpada. Dentro desse gerador, encontram-
se um imã e uma bobina.
b)
c)
A figura destaca o eixo perpendicular ao plano da trajetória do
elétron e que contém o centro da trajetória e um ponto P do eixo,
próximo ao núcleo do átomo. d)
O movimento desse elétron produz, no ponto P um campo elétrico
a) variável e um campo magnético de intensidade constante, mas
de direção variável. e)
b) de intensidade constante, mas de direção variável, e um campo
magnético constante.
c) e um campo magnético, ambos de intensidades constantes,
mas de direções variáveis. 17. (UFRGS) O fogão mostrado na figura 1 abaixo não produz
chamas nem propaga calor. O cozimento ou aquecimento dos
d) e um campo magnético, ambos de intensidades variáveis, mas
alimentos deve ser feito em panelas de ferro ou de aço e ocorre
de direções constantes.
devido à existência de campos magnéticos alternados, produzidos
e) de intensidade constante, mas de direção variável, e um campo em bobinas, conforme representado no esquema da figura 2.
magnético variável. Os campos magnéticos penetram na base das panelas, criando
correntes elétricas que as aquecem.
16. (FUVEST) Um solenoide muito longo é percorrido por uma
corrente elétrica I, conforme mostra a figura 1.
ANOTAÇÕES
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. D 05. C 09. A 13. A 17. B
02. A 06. A 10. C 14. E 18. B
03. A 07. E 11. A 15. B 19. A
04. A 08. D 12. C 16. A 20. E
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01.
a) t = 1,5 s
b) m = 7,2 ⋅ 10–26 kg
02. a) Dado que a partícula lançada está carregada negativamente, a força elétrica sobre
ela estará no sentido oposto ao do campo elétrico. Ou seja, a trajetória 1 é a que melhor
descreve o seu movimento.
b) ∆sx = 10-2 e m = 1 cm
c) B = 104 T. E pela regra da mão esquerda, o campo magnético deverá estar na direção
perpendicular à página, com sentido entrando nela.
03. a) P = 100 W
b) i = 5 A e M = 0,4 kg
04. a) E = 200 N/C
ε
b) R i=1 0,2 Ω=
= ( com ε LBv )
R
LBv
05. a)
∴i1 =
R
b) i2 = 0
θ é o ângulo entre os vetores v e b,. Quando os vetores são
paralelos, temos que θ = 0° ou θ = 180°, lembrando que: sen(0°) 0 e
sen(180°) = 0. Em consequência a força magnética é nula quando
o vetor velocidade é paralelo ao vetor indução magnética (campo
magnético).
A direção da força magnética será sempre perpendicular ao
plano formado por v e B e podemos determina-la através da regra
da mão direita:
Polegar aponta na direção e sentido da velocidade, indicador na A direção da força magnética novamente será determinada
direção e sentido do campo magnético. pela regra da mão direita, mas agora a corrente (movimento das
cargas) estará no lugar da velocidade:
Caso a partícula seja negativa a força magnética tem sentido A unidade do Fluxo Magnético no Sistema Internacional (SI) é
“entrando” na palma da mão. dada por Weber (Wb).
1 Wb = 1 T.m²
SOBRE UM CONDUTOR A reta normal à área é utilizada para determinar o ângulo θ
Suponha um condutor imerso em um campo magnético, sendo entre às linhas de campo magnético e a “direção da área”, é fácil
percorrido por uma corrente elétrica i. Atuará sobre ele uma força observar na figura acima que quando o ângulo θ = 90° o fluxo será
magnética, perpendicular ao campo e à corrente, cujo módulo pode nulo (cos90° = 0), pois não teremos linhas de campo atravessando
ser calculado por: a superfície.
U11i = U2 . i2
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. O gráfico relaciona o a variação do fluxo magnético que
• Polo Sul se afastando – a corrente possui sentido anti- atravessa espira num intervalo de tempo. Calcule o módulo da
horário, fazendo com que a face da espira se comporte força eletromotriz induzida nesse intervalo.
como um polo Norte, atraindo o ímã e se opondo à
diminuição do fluxo magnético.
04. O esquema abaixo mostra um fio retilíneo fixo de 80 cm sobre Analisando o gráfico, pode-se dizer que a força eletromotriz
uma diferença de potencial, que é atravessado por uma corrente induzida, em volts, no instante t = 0,2 s, é
de 30 A. a) 80. d) 20.
b) 60. e) 0.
c) 40.
04. (ENEM 2ª APLICAÇÃO) Há vários tipos de tratamentos de 08. (FUVEST) Aproxima-se um ímã de um anel metálico fixo em um
doenças cerebrais que requerem a estimulação de partes do suporte isolante, como mostra a figura. O movimento do ímã, em
cérebro por correntes elétricas. Os eletrodos são introduzidos no direção ao anel,
cérebro para gerar pequenas correntes em áreas específicas. Para
se eliminar a necessidade de introduzir eletrodos no cérebro, uma
alternativa é usar bobinas que, colocadas fora da cabeça, sejam
capazes de induzir correntes elétricas no tecido cerebral.
Para que o tratamento de patologias cerebrais com bobinas seja
realizado satisfatoriamente, é necessário que
a) haja um grande número de espiras nas bobinas, o que diminui
a voltagem induzida.
b) o campo magnético criado pelas bobinas seja constante, de
forma a haver indução eletromagnética.
c) se observe que a intensidade das correntes induzidas depende a) não causa efeitos no anel.
da intensidade da corrente nas bobinas. b) produz corrente alternada no anel.
d) a corrente nas bobinas seja contínua, para que o campo c) faz com que o polo sul do ímã vire polo norte e vice versa.
magnético possa ser de grande intensidade. d) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de
e) o campo magnético dirija a corrente elétrica das bobinas para atração entre anel e ímã.
dentro do cérebro do paciente. e) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de
repulsão entre anel e ímã.
05. (UERJ - ADAPTADO) Um transformador que fornece energia
elétrica a um computador está conectado a uma rede elétrica de 09. (UNESP) O freio eletromagnético é um dispositivo no qual
tensão eficaz igual a 120 V. interações eletromagnéticas provocam uma redução de velocidade
A tensão eficaz no enrolamento secundário é igual a 10V, e a num corpo em movimento, sem a necessidade da atuação de forças
corrente eficaz no computador é igual a 1,2A. de atrito. A experiência descrita a seguir ilustra o funcionamento de
Estime o valor eficaz da corrente no enrolamento primário do um freio eletromagnético.
transformador. Na figura 1, um ímã cilíndrico desce em movimento acelerado por
a) 0,1A dentro de um tubo cilíndrico de acrílico, vertical, sujeito apenas à
ação da força peso. Na figura 2, o mesmo ímã desce em movimento
b) 0,2A
uniforme por dentro de um tubo cilíndrico, vertical, de cobre, sujeito
c) 0,3A à ação da força peso e da força magnética, vertical e para cima, que
d) 0,4A surge devido à corrente elétrica induzida que circula pelo tubo de
cobre, causada pelo movimento do ímã por dentro dele. Nas duas
06. (UFAL) Numa certa região, o campo magnético gerado pela situações, podem ser desconsiderados o atrito entre o ímã e os
Terra possui uma componente Bx paralela à superfície terrestre, tubos, e a resistência do ar
com intensidade de 2 × 10−5 T, e uma componente Bz perpendicular
à superfície terrestre, com intensidade de 5 × 10−5 T. Nessa região,
uma linha de transmissão paralela à componente Bx é percorrida
por uma corrente elétrica de 5000 A. A força magnética por unidade
de comprimento que o campo magnético terrestre exerce sobre
essa linha de transmissão possui intensidade igual a:
a) 0,10 N/m
b) 0,25 N/m
c) 1,0 N/m
d) 2,5 N/m
e) 10 N/m
b) e)
c)
a) 2π · 10-5 T
b) 4π · 10-5 T Para vender a fundições que fabricam aço, as grandes indústrias
c) 6π · 10-5 T de reciclagem separam o ferro de outros resíduos e, para realizar a
separação e o transporte do ferro, elas utilizam grandes guindastes
d) 8π · 10-5 T
que, em lugar de possuírem ganchos em suas extremidades,
e) 9π · 10-5 T possuem
a) bobinas que geram corrente elétrica.
16. (FUVEST) Em uma aula de laboratório, os estudantes foram
divididos em dois grupos. O grupo A fez experimentos com o b) bobinas que geram resistência elétrica.
objetivo de desenhar linhas de campo elétrico e magnético. Os c) dínamos que geram campo magnético.
desenhos feitos estão apresentados nas figuras I, II, III e IV abaixo. d) eletroímãs que geram corrente elétrica.
e) eletroímãs que geram campo magnético.
Com base nestes dados, é correto afirmar que uma corrente elétrica
induzida no anel surge
a) apenas em P1.
b) apenas em P3.
c) apenas em P1 e P3.
d) apenas em P2 e P3.
e) em P1, P2 e P3.
Aos alunos do grupo B, coube analisar os desenhos produzidos
pelo grupo A e formular hipóteses. Dentre elas, a única correta é 19. (UFSM) O alto-falante, usado na comunicação, em megafones,
que as figuras I, II, III e IV podem representar, respectivamente, rádios, televisões, tem o seu princípio de funcionamento ligado à
linhas de campo lei de
a) eletrostático, eletrostático, magnético e magnético. a) Coulomb.
b) magnético, magnético, eletrostático e eletrostático. b) Ohm.
c) eletrostático, magnético, eletrostático e magnético. c) Joule.
d) magnético, eletrostático, eletrostático e magnético. d) Ampère.
e) eletrostático, magnético, magnético e magnético. e) Faraday.
20. (ESPCEX - AMAN) Sob a ação exclusiva de um campo 02. (UERJ) Em um campo magnético uniforme B de intensidade
magnético uniforme de intensidade 0,4 T, um próton descreve igual a 2,0 x 10-3 T, um fio condutor com 50 cm de comprimento
um movimento circular uniforme de raio 10 mm em um plano é posicionado perpendicularmente à direção do campo, conforme
perpendicular à direção deste campo. A razão entre a sua massa e mostra o esquema.
a sua carga é de 10-8 kg/C. A velocidade com que o próton descreve
este movimento é de:
a) 4·105 m/s
b) 2·105 m/s
c) 8·104 m/s
d) 6·104 m/s
e) 5·103 m/s
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (EBMSP) A espectrometria de massas é uma poderosa
ferramenta física que caracteriza as moléculas pela medida da Sabendo que a corrente elétrica i estabelecida no condutor é
relação massa/carga de seus íons. Ela foi usada, inicialmente, contínua e igual a 300 mA, determine, em newtons, a intensidade
na determinação de massas atômicas e vem sendo empregada da força F que age no condutor.
na busca de informações sobre a estrutura de compostos
orgânicos, na análise de misturas orgânicas complexas, na 03. (FMJ) Duas placas longas, planas e eletrizadas com sinais
análise elementar e na determinação da composição isotópica opostos e de mesmo módulo, dispostas paralelamente e
dos elementos. A espectrometria de massas acoplada, MS/MS, é distanciadas de 20 cm uma da outra, apresentam entre si diferença
uma técnica analítica poderosa, usada para identificar compostos de potencial 200 V. Uma carga elétrica q, de sinal negativo e
desconhecidos, quantificar compostos conhecidos e auxiliar na peso desprezível, é mantida em movimento entre as placas,
elucidação estrutural de moléculas. A MS/MS apresenta uma vasta paralelamente a elas e com velocidade v igual a 100 m/s, como
gama de aplicações, como por exemplo: na ecologia, na toxicologia, mostra a figura.
na geologia, na biotecnologia, e na descoberta e desenvolvimento
de fármacos.
Disponível em: <http://www.ufrgs.br/uniprote-ms/Content/
02PrincipiosDeAnalise/espectometria.html>. Acesso em: set. 2017.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. E 06. B 11. E 16. A
02. C 07. E 12. E 17. E
03. B 08. E 13. C 18. C
04. C 09. A 14. B 19. E
05. A 10. D 15. C 20. A
A LUZ V
Definimos como luz uma energia radiante que através dos
nossos órgãos visuais nos causa a sensação da visão. Diz-se que
a luz é uma energia radiante, pois ela se propaga por meio de ondas
eletromagnéticas.
Uma característica importantíssima das ondas eletromagnéti-
cas é a sua enorme velocidade. Todas as ondas eletromagnéticas • Feixe Cônico Divergente: todos os raios de luz divergem
possuem a mesma velocidade no vácuo que é representada pela de um mesmo ponto. Num farol de automóvel o feixe é
letra c e corresponde a maior velocidade possível na natureza. A divergente, emitida numa direção tal que não atrapalhe a
velocidade da luz no vácuo vale, aproximadamente: visão do motorista que vem em sentido contrário.
c = 300.000 km/s = 3 · 105 km/s = 3 · 108 m/s
Como já foi dito, a velocidade da luz possui este valor no vácuo.
Nos meios materiais, a velocidade será menor e diferente para cada
onda eletromagnética.
V
Ano-luz é uma unidade de distância e corresponde à distância
percorrida pela luz no vácuo em um ano, e vale aproximadamente:
1 ano-luz = 9,5 x 1012 km
Fontes de luz
Uma fonte de luz é qualquer corpo visível, isto é, que emite luz • Feixe Cilíndrico Paralelo: os raios luminosos são paralelos.
para os nossos olhos. Nos holofotes, o feixe de luz é cilíndrico paralelo.
As fontes podem ser classificadas em:
• Corpo luminoso ou fonte primária: são os que possuem
luz própria: O Sol, uma lâmpada ou uma vela acesa etc.
• Corpo iluminado ou fonte secundária: são os que não
possuem luz própria, eles apenas refletem a luz que incide
sobre eles: a Lua, um livro, um ser humano etc.
• Fonte pontual ou puntiforme: são aquelas que possuem
dimensões desprezíveis em face de outras dimensões
envolvidas: uma estrela nos parecerá um pontinho
luminoso, uma lâmpada bem distante do observador
também será uma fonte pontual.
• Fonte extensa: uma fonte é dita extensa quando não Meio de propagação
é possível desprezar suas dimensões: uma lâmpada Quanto à propagação da luz, os meios podem ser classificados
fluorescente próxima do observador. em:
• transparente - é aquele meio que permite a visualização
Raios de luz e feixes de luz nítida dos objetos, pois a luz se propaga em trajetórias bem
• Raio de Luz: é a representação da trajetória da luz, que definidas;
indica sua direção e sentido. De cada ponto de uma fonte • translúcido - permite a visualização não claramente,
de luz saem infinitos raios de luz. devido às trajetórias distorcidas da luz;
• opaco - não ocorre propagação da luz.
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS Entre o disco e o anteparo, observa-se uma área que não é
iluminada pela fonte F e, considerando esta como a única fonte
RAIOS LUMINOSOS luminosa, esta região não iluminada consistirá em uma sombra.
Afirma que os raios de luz são independentes, isto é, mesmo No anteparo, como está na figura, ocorre uma região denominada
ocorrendo o cruzamento, um raio não afeta a trajetória do outro. de sombra projetada.
SOMBRA E PENUMBRA
Se um sistema for iluminado por uma fonte extensa ao invés de
uma fonte pontual, ocorrerá, além das regiões de sombra e sombra
projetada, áreas de penumbra e penumbra projetada, que consistem
em regiões que são parcialmente iluminadas e serão uma transição
entre áreas perfeitamente iluminadas a áreas de sombra total.
Resolução: A
EXERCÍCIO RESOLVIDO
ESPELHOS PLANOS
O espelho plano é o sistema óptico mais simples de ser estudado
e é também o mais facilmente encontrado no dia a dia. Constitui-
02. (UECE) Dois espelhos planos são dispostos paralelos um
se de uma superfície polida onde ocorre predominantemente a
ao outro e com as faces reflexivas viradas uma para outra.
reflexão da luz. No estudo de suas propriedades utilizaremos,
Em um dos espelhos incide um raio de luz com ângulo de
basicamente, os princípios da óptica geométrica.
incidência de 45º. Considerando que haja reflexão posterior
no outro espelho, o ângulo de reflexão no segundo espelho é
a) 45º. c) 90º. e) 10,0°. Imagem conjugada por um espelho plano
b) 180º. d) 22,5º. Para estudarmos o comportamento da imagem de um ponto
material produzida por um espelho plano, consideraremos um
Resolução: A ponto P diante um espelho. A luz que parte de P incide obliquamente
no espelho e sofre reflexão. A figura ao lado ilustra a situação e
Construindo os raios incidentes e refletidos:
podemos perceber que os prolongamentos dos raios refletidos irão
se cruzar no ponto P’, por onde também passa a reta normal (reta
perpendicular ao sistema óptico). O observador enxerga o ponto P’
como imagem do ponto P.
REFLEXÃO SELETIVA DA COR DOS CORPOS Sobre a imagem é importante saber que ela e o objeto são
simétricos em relação ao espelho plano, ou seja, a distância do
A luz branca (policromática) é a mistura de todas as cores objeto ao espelho é igual a deste à imagem e pertencem a mesma
(monocromáticas) básicas do “arco-íris”: vermelho, alaranjado, reta normal à superfície do espelho. Esta propriedade dos espelhos
amarelo, verde, azul, anil e violeta. Lembrando que existem vários tons, planos, da imagem ser simétrica ao objeto, é conhecida como
portanto as sete cores do arco-íris na verdade são diversas cores Propriedade Fundamental dos Espelhos Planos.
formando um espectro contínuo.
O estudo torna-se um pouco mais complexo se tratarmos
Um corpo que apresenta aos nossos olhos a cor vermelha de corpos extensos, porém a propriedade da simetria continuará
é porque ele tem a capacidade de refletir apenas a luz vermelha, a ser aplicada. Quando tratamos de corpos extensos dizemos
qualquer cor que incida sobre ele será absorvida, assim é também que o objeto e a imagem são enantiomorfos e isso significa, que
com outras cores: um corpo é azul se tem a capacidade de o lado direito do objeto corresponde ao esquerdo da imagem. Na
refletir o azul e absorver as outras cores. Um corpo verde se figura acima um triângulo ABC foi colocado diante de um espelho
apresentará com a cor verde se for iluminado pela luz branca plano formando uma imagem dele enantiomorfa. Observe que as
(já que ela contém a verde) ou por uma mistura qualquer que distâncias de A, B e C ao espelho são iguais, respectivamente, as
contenha verde, caso contrário ele se apresentará aos nossos distâncias do espelho as suas imagens A’, B’ e C’.
olhos como negro.
PROEXPLICA
EXERCÍCIO RESOLVIDO
PROEXPLICA
03. (UERN) Na noite do réveillon de 2013, Lucas estava
usando uma camisa com o ano estampado na mesma. Ao Observe o esquema que mostra um espelho E que se
visualizá-la através da imagem refletida em um espelho desloca uma distância x, produzindo um deslocamento y
plano, o número do ano em questão observado por Lucas se na imagem de um objeto que permanece em repouso em
apresentava da seguinte forma relação ao solo.
a) c)
b) d)
Resolução: B
No espelho plano, objeto e imagem são simétricos em
relação ao plano do espelho. Como consequência, a imagem
é enantiomorfa em relação ao objeto.
Campo visual
O campo visual corresponde à área que pode ser visualizada
pelo observador olhando para o espelho.
360°
n= −1
α
Assim, a imagem em R2 sofre dois rebatimentos totalizando
Porém, deve-se ter atenção, pois caso n seja ímpar, a fórmula uma rotação de 180º, conforme a figura acima.
é aplicada para qualquer posição de P. Se n for par, seu valor será
correto somente se P estiver a uma mesma distância dos espelhos.
Pela figura a seguir verificamos que a conjugação de imagens só Dimensão do espelho plano
não ocorre quando a imagem se encontra na chamada zona morta. Vamos obter o tamanho mínimo do espelho para que uma
pessoa possa se ver por inteiro.
H 2d H h 2d h
EXERCÍCIO RESOLVIDO = → x= = → Y=
x d 2 Y d 2
06. (FCMMG) Dois espelhos perpendiculares entre si estão O espelho precisa ter, no mínimo, metade da altura da pessoa,
posicionados em paredes verticais de um shopping. Mônica além de estar localizado a uma distância do solo que igual à metade
move-se entre eles na direção de Pedro, que está sentado da altura dos olhos da pessoa em relação ao chão.
num banco, também entre os espelhos, como mostrado na
figura, vista do alto.
EXERCÍCIO RESOLVIDO
a) b) c) d)
EXERCÍCIOS
PROTREINO
01. A imagem representa a reflexão de um raio luminoso num
espelho plano.
Determine:
a) O ângulo de incidência;
b) O ângulo de reflexão;
c) O desvio de raio refletido se o espelho rotacionar 25° no sentido Calcule o número de imagens formadas quando o ângulo entre os
horário. espelhos é de 45°.
05. Um jovem nerd viaja com sua família para acompanhar um 03. (IFCE) Um garoto parado na rua vê sua imagem refletida por um
eclipse Solar que será visto do Egito. Seu irmão mais novo pede que espelho plano preso verticalmente na traseira de um ônibus que se
olhem no calendário em qual fase lunar acontecerá o fenômeno afasta com velocidade escalar constante de 36 km/h.
e sem olhar o jovem nerd responde corretamente que será na lua Em relação ao garoto e ao ônibus, as velocidades da imagem são,
nova. respectivamente,
Explique como o jovem conseguiu responder sem precisar conferir a) 20 m/s e 10 m/s. d) 10 m/s e 20 m/s.
no calendário.
b) Zero e 10 m/s. e) 20 m/s e 20 m/s.
c) 20 m/s e zero.
02. (FAC. ALBERT EINSTEIN - MED) Um pequeno boneco está 06. (ENEM PPL) A figura mostra, de forma esquemática, uma
diante de um espelho plano, conforme a figura abaixo. representação comum em diversos livros e textos sobre eclipses.
Apenas analisando essa figura, um estudante pode concluir que
os eclipses podem ocorrer duas vezes a cada volta completa da
Lua em torno da Terra. Apesar de a figura levar a essa percepção,
algumas informações adicionais são necessárias para se concluir
que nem o eclipse solar, nem o lunar ocorrem com tal periodicidade.
07. (ENEM PPL) Algumas crianças, ao brincarem de esconde- Esse instrumento simula o que acontece quando, devidamente
esconde, tapam os olhos com as mãos, acreditando que, ao protegidos, estamos observando, daqui da Terra, o Sol no momento
adotarem tal procedimento, não poderão ser vistas. Essa percepção em que ocorre um eclipse
da criança contraria o conhecimento científico porque, para serem a) lunar total, com a Lua se interpondo entre a Terra e o Sol.
vistos, os objetos
b) lunar parcial, com a Terra se interpondo entre a Lua e o Sol.
a) refletem partículas de luz (fótons), que atingem os olhos.
c) solar total, com a Lua se interpondo entre a Terra e o Sol.
b) geram partículas de luz (fótons), convertidas pela fonte externa.
d) solar total, com a Terra se interpondo entre a Lua e o Sol.
c) são atingidos por partículas de luz (fótons), emitidas pelos
olhos. e) solar parcial, com a Lua se interpondo entre a Terra e o Sol.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UERJ) A altura da imagem de um objeto, posicionado a uma
distância P1 do orifício de uma câmara escura, corresponde a 5%
da altura desse objeto. A altura da imagem desse mesmo objeto,
posicionado a uma distância P2 do orifício da câmara escura,
corresponde a 50% de sua altura.
Calcule P2 em função de P1.
03. (UNIFESP) Dentro de uma casa uma pessoa observa, por meio Em sua resolução, copie o ponto P, o espelho em E1 e em E2 e
de um espelho plano E, uma placa com a inscrição VENDO colocada desenhe a imagem do ponto P quando o espelho está em E1 (P1’)
fora da casa, ao lado de uma janela aberta. A janela e o espelho têm e quando o espelho está em E2 (P2’). Considerando um raio de luz
as dimensões horizontais mínimas para que o observador consiga perpendicular a E1, emitido pelo objeto luminoso em P, determine os
ver a placa em toda sua extensão lateral. A figura 1 representa o ângulos de reflexão desse raio quando o espelho está em E1 (α1’) e
espelho e a janela vistos de dentro da casa. A figura 2 representa quando o espelho está em E2 (α2’).
uma visão de cima da placa, do espelho plano E, do observador O
e de dois raios de luz emitidos pela placa que atingem, depois de 05. (UERJ) As superfícies refletoras de dois espelhos planos, E1 e E2,
refletidos em E, os olhos do observador. formam um ângulo α. O valor numérico deste ângulo corresponde
a quatro vezes o número de imagens formadas.
Determine α.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. C 09. C 13. C 17. E
02. C 06. B 10. C 14. E 18. D
03. A 07. A 11. B 15. B 19. A
04. C 08. D 12. C 16. D 20. B
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. p2 = 0,1 · p1
02. d = 80 cm / x = 15 cm
03. a) 2,2 m
b) 0,6 m
04. 1º caso: α1 = 0° / 2º caso: α2 = 30°
05. α = 36°
INTRODUÇÃO PROEXPLICA
Diz-se que a luz sofre refração quando passa de um meio para
outro, modificando sua velocidade. Normalmente, a variação da
O índice de refração absoluto de um meio nos diz como a
velocidade é acompanhada de um desvio angular na trajetória do
luz será freada ao passar do vácuo para aquele meio. Se o índice
raio incidente para o raio refratado. Somente se a trajetória do raio
de refração de um meio é 2, a luz ao passar do vácuo para este
incidente for normal (perpendicular) à superfície separadora dos
meio terá sua velocidade 300.000 km/s dividida por 2.
meios, não haverá desvio.
O índice de refração relativo entre dois meios nos diz
se a velocidade da luz ao passar de um meio para outro irá
aumentar (se n < 1) ou diminuir (se n > 1).
Quando o índice de refração de um meio é maior que o de
outro, diz-se que o meio é mais refringente (a luz se propaga
com menor velocidade) que o outro.
LEIS DA REFRAÇÃO
São duas as leis da refração:
O fenômeno da refração caracteriza-se pela passagem da
luz de um meio de propagação para outro meio de propagação, O raio incidente, a normal no ponto de incidência e o raio
modificando sua velocidade e, na maioria das vezes, sua direção refratado estão no mesmo plano.
de propagação. Lei de Snell-Descartes: o produto do índice de refração de
um meio pelo seno do ângulo formado pelo raio com a normal é
constante.
Na figura a seguir:
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
Índice de refração é uma grandeza criada para compa-rarmos n1 . sen i = n2 . sen r
o comportamento da velocidade, não só da luz, mas de todas as
formas de onda, quando estas passam de um meio para outro.
c PROEXPLICA
n=
V
A combinação da Lei de Snell-Descartes com a definição
O índice de refração absoluto é representado pela letra n e é dado de índice de refração absoluto com índice de refração relativo
pela razão entre a velocidade da luz no vácuo (igual a 3 . 108 m/s) nos permite escrever:
e a velocidade da luz no meio V em questão. n2 V1 sen i
n2,1
= = =
O índice de refração absoluto de um meio nos diz como será n1 V2 sen r
modificada a velocidade da onda ao passar do vácuo para este
meio.
Para que se possa comparar um meio com outro, existe o índice
de refração relativo. O índice de refração relativo entre dois meios ANÁLISE DO DESVIO DO
A e B é dado pela razão entre seus índices de refração absolutos.
RAIO REFRATADO
nA
nAB = Como já foi dito, na incidência oblíqua o raio ao mudar de meio
nD de propagação sofre um certo desvio, além de sua velocidade
sofrer uma variação. É importante ressaltar que não há variação da
c c
=
Como: nA = e nB frequência da onda, ela se mantém constante. Como a velocidade
VA VB varia, o comprimento de onda também irá variar. Existem dois
casos possíveis: passagem de um meio menos refringente para
nA VB outro mais refringente ou, o contrário, a passagem de um meio
Teremos: nAB
= =
nB VA mais refringente para outro menos refringente.
REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA
Quando a luz que vem dos astros celestes penetram na camada
atmosférica ela vai passando para camadas cada vez mais densas
e consequentemente cada vez mais refringente, sofrendo inúmeros
desvios que os aproximam da normal, desse fato resulta vermos os
astros numa posição na qual eles realmente não se encontram, por
isso se fala em posição aparente dos astros.
PRISMA ÓPTICO
Na figura abaixo, temos um prisma óptico visto obli-quamente
e frontalmente.
b)
c)
Podemos identificar alguns elementos:
• A: ângulo de abertura;
• n1 e n3: índices de refração dos meios exteriores, que
normalmente são iguais;
• η2: índice de refração do prisma.
d)
e)
02. Dois raios luminosos monocromáticos R1 e R2 se propagam no 05. Um LASER a prova d’água emite um raio de luz monocromático
ar e incidem num acrílico transparente em forma de disco, os raios no ângulo limite conforme representado na imagem abaixo:
e o disco pertencem ao mesmo plano.
3 2 1
cos
2 2 2
3
Imagem fora de escala tg 1 3
3
Calcule o ângulo de refração (P) e o ângulo entre o raio refratado e
o raio refletido.
3 d) 2 3
a)
3 3
3 e) 2 3
b)
2
Com base na figura, é correto afirmar que, ao passar do meio com
c) 3 n1 para o meio com n2, a velocidade, a frequência e o comprimento
de onda da onda, respectivamente,
02. (ENEM – LIBRAS) No Hemisfério Sul, o solstício de verão
a) permanece, aumenta e diminui.
(momento em que os raios solares incidem verticalmente sobre
quem se encontra sobre o Trópico de Capricórnio) ocorre no dia b) permanece, diminui e aumenta.
21 ou 23 de dezembro. Nessa data, o dia tem o maior período de c) aumenta, permanece e aumenta.
presença de luz solar. A figura mostra a trajetórias da luz solar nas
d) diminui, permanece e diminui.
proximidades do planeta Terra quando ocorre o fenômeno ótico
que possibilita que o Sol seja visto por mais tempo pelo observador. e) diminui, diminui e permanece.
07. (UNESP) Dois raios luminosos monocromáticos, um azul e um 09. (ENEM) A figura representa um prisma óptico, constituído
vermelho, propagam-se no ar, paralelos entre si, e incidem sobre de um material transparente, cujo índice de refração é crescente
uma esfera maciça de vidro transparente de centro C e de índice com a frequência da luz que sobre ele incide. Um feixe luminoso,
de refração 3, nos pontos A e V. Após atravessarem a esfera, os composto por luzes vermelha, azul e verde, incide na face A,
raios emergem pelo ponto P, de modo que o ângulo entre eles é emerge na face B e, após ser refletido por um espelho, incide num
igual a 60°. filme para fotografia colorida, revelando três pontos.
Considerando que o índice de refração absoluto do ar seja igual a Observando os pontos luminosos revelados no filme, de baixo para
3 1 cima, constatam-se as seguintes cores:
1, que sen60° = que sen30° = , o ângulo α indicado na figura
2 2 a) Vermelha, verde, azul.
é igual a b) Verde, vermelha, azul.
a) 90°. c) 120°. e) 150°. c) Azul, verde, vermelha.
b) 165°. d) 135°. d) Verde, azul, vermelha.
e) Azul, vermelha, verde.
08. (ENEM PPL) A fotografia feita sob luz polarizada é usada por
dermatologistas para diagnósticos. Isso permite ver detalhes 10. (ENEM PPL) As miragens existem e podem induzir à percepção
da superfície da pele que não são visíveis com o reflexo da luz de que há água onde não existe. Elas são a manifestação de um
branca comum. Para se obter luz polarizada, pode-se utilizar a luz fenômeno óptico que ocorre na atmosfera.
transmitida por um polaroide ou a luz refletida por uma superfície Disponível em: www.invivo.fiocruz.br. Acesso em: 29 fev. 2012.
na condição de Brewster, como mostra a figura. Nessa situação,
o feixe da luz refratada forma um ângulo de 90° com o feixe da Esse fenômeno óptico é consequência da
luz refletida, fenômeno conhecido como Lei de Brewster. Nesse
a) refração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
caso, o ângulo da incidência θp, também chamado de ângulo de
polarização, e o ângulo de refração θr estão em conformidade com b) reflexão da luz ao incidir no solo quente.
a Lei de Snell. c) reflexão difusa da luz na superfície rugosa.
d) dispersão da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
e) difração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
12. (ENEM PPL) Em um experimento, coloca-se glicerina dentro de Utilizando-se da palavra latina spectrum, ele descreveu o conjunto
um tubo de vidro liso. Em seguida, parte do tubo é colocada em um de cores que resultou dessa dispersão da luz branca ao atravessar
copo de vidro que contém glicerina e a parte do tubo imersa fica o prisma. A explicação para o observado por Newton encontra-se
invisível. Esse fenômeno ocorre porque a associada ao fato de que cada cor que compõe o spectrum sofre
a) intensidade da luz é praticamente constante no vidro. um desvio diferente em virtude
b) parcela de luz refletida pelo vidro é praticamente nula. a) da sua polarização. d) da sua velocidade no vácuo.
c) luz que incide no copo não é transmitida para o tubo de vidro. b) da sua difusão. e) da sua interferência.
d) velocidade da luz é a mesma no vidro e na glicerina. c) do seu índice de refração.
e) trajetória da luz é alterada quando ela passa da glicerina para
o vidro. 17. (FMP) A luz do sol, após atravessar a água em um aquário,
projeta um arco-íris na parede de uma residência.
13. (IFSUL) Quando uma onda luminosa atravessa dois meios A decomposição da luz branca do sol, ao atravessar os meios ar –
diferentes, por exemplo o ar e uma parede de vidro, qual das água – ar, ocorre porque cada componente da luz possui, na água,
quantidades permanece constante? diferentes índices de
a) A velocidade de propagação. a) polarização d) interferência
b) A amplitude. b) refração e) coloração
c) A frequência. c) difração
d) O comprimento de onda.
18. (MACKENZIE) Um raio de luz monocromática de frequência
f = 1,0 x 1015 Hz, com velocidade v = 3,0 x 105 km/s, que se propaga
14. (UECE) A energia solar fotovoltaica é uma das fontes de energia no ar, cujo índice de refração é igual a 1, incide sobre uma lâmina
em franca ascensão no Brasil. Dentre os diversos componentes de de vidro (nvidro = 2), formando um ângulo 45° com a superfície da
um sistema solar fotovoltaico, destaca-se o painel solar. De modo lâmina. O seno do ângulo de refração é
simplificado, esse componente é constituído por uma camada de
vidro para proteção mecânica, seguida de uma camada formada a) 0,5. b) 0,7. c) 1,0. d) 3,0. e) 2.
por células solares e uma última camada, na parte inferior, também
para proteção e isolamento. 19. (UNICAMP) Uma lente de Fresnel é composta por um conjunto
Sendo o vidro um material semitransparente, um raio solar que de anéis concêntricos com uma das faces plana e a outra inclinada,
chega ao painel é como mostra a figura (a). Essas lentes, geralmente mais finas que
as convencionais, são usadas principalmente para concentrar um
a) parcialmente refletido e totalmente refratado pelo vidro. feixe luminoso em determinado ponto, ou para colimar a luz de
b) parcialmente refletido e parcialmente refratado pelo vidro. uma fonte luminosa, produzindo um feixe paralelo, como ilustra
c) totalmente refratado pelo vidro. a figura (b). Exemplos desta última aplicação são os faróis de
automóveis e os faróis costeiros. O diagrama da figura (c) mostra
d) totalmente refletido pelo vidro. um raio luminoso que passa por um dos anéis de uma lente de
Fresnel de acrílico e sai paralelamente ao seu eixo.
15. (UFPR) Um dado meio tem um índice de refração n1. Um outro
meio tem um índice de refração n2. Assinale a alternativa que
expressa corretamente a relação entre os módulos das velocidades
da luz nos dois meios, quando n2 = 2n1.
a) v2 = 4v1
b) v2 = 2v1
c) v2 = v1
v1
d) v2 = .
2
v
e) v2 = 1 .
4
16. (UPF) Conta a história que Isaac Newton, trabalhando no
polimento de algumas peças de vidro, conseguiu obter um prisma
triangular, o qual utilizou para a sua famosa experiência da
dispersão da luz branca, ilustrada na figura a seguir.
20. (FUVEST) Em uma aula de laboratório de física, utilizando-se o Um feixe de luz monocromático, refletido pelo cartaz, incide sobre a
arranjo experimental esquematizado na figura, foi medido o índice interface de separação entre a lâmina e o ar, formando com a vertical
de refração de um material sintético chamado poliestireno. Nessa um ângulo de 53°. Ao se refratar, esse feixe forma um ângulo de 30°
experiência, radiação eletromagnética, proveniente de um gerador com a mesma vertical. Observe o esquema ampliado a seguir, que
de micro-ondas, propaga-se no ar e incide perpendicularmente representa a passagem do raio de luz entre a lâmina e o ar.
em um dos lados de um bloco de poliestireno, cuja seção reta
é um triângulo retângulo, que tem um dos ângulos medindo
25°, conforme a figura. Um detetor de micro-ondas indica que a
radiação eletromagnética sai do bloco propagando-se no ar em
uma direção que forma um ângulo de 15° com a de incidência.
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UERJ) A questão a seguir aborda situações relacionadas
ao ambiente do metrô, referindo-se a uma mesma composição,
formada por oito vagões de dois tipos e movida por tração elétrica.
Para seus cálculos, sempre que necessário, utilize os dados e as A figura 2 representa a secção transversal circular desse cilindro,
fórmulas abaixo. que contém o plano de incidência do feixe de luz. Ao incidir no
ponto A, o feixe atravessa o cilindro e emerge no ponto B, sofrendo
Características da composição um desvio angular α.
velocidade máxima 100 km/h
aceleração constante 1,10 m/s²
desaceleração constante 1,25 m/s²
Gerais
quantidade de tipo I 2
vagões tipo II 6
massa média por passageiro 60 kg
comprimento médio 22,0 m
largura 3,00 m
altura 3,60 m
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. A 09. A 13. C 17. B
02. A 06. B 10. A 14. B 18. A
03. B 07. C 11. D 15. D 19. A
04. D 08. A 12. D 16. C 20. B
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. 1,45
02. a) 1,9 x 108 m/s; b) 46°
NOTE E ADOTE:
03. a) β = 60°; b) nB = 0,8√3
Índice de refração do ar = 1 04. a) θ = 42°; b) β = 30°; c) y = 0,52 m
Índice de refração da água = 1,3 05. a) 1,29; b) 1,5
ANOTAÇÕES
E DIOPTRO PLANO
REFLEXÃO TOTAL / ÂNGULO LIMITE Os índices de refração de cinco líquidos diferentes estão
Vimos que, quando a luz passa de um meio mais refringente indicados na tabela abaixo.
para um meio menos refringente o raio refratado se afasta da
normal, este afastamento pode ocasionar um fenômeno conhecido Líquido Índice de refração
como reflexão total. Líquido 1 1,1
Observe a figura a seguir:
Líquido 2 1,3
Líquido 3 1,5
Líquido 4 1,7
Líquido 5 1,8
O índice de refração de qual líquido se aproxima mais do
obtido pelo experimento de Maria Meitner?
a) Do líquido 5.
b) Do líquido 4.
A luz, saindo da fonte F, que se encontra num meio mais c) Do líquido 3.
refringente (a água, por exemplo) sai para um meio menos d) Do líquido 2.
refringente (o ar, por exemplo). Observe que o raio refratado se
e) Do líquido 1.
afasta cada vez mais da normal, chegando numa situação em que
ele se torna rasante à superfície de separação dos meios, dizemos
Resolução: C
que este ângulo de incidência é o ângulo limite a partir daí, um
outro raio que incida com um ângulo de incidência maior que o Aplicando a Lei de Snell, temos:
ângulo limite, não mais refratará, voltará para o meio 1, ocorrendo a nLsen
= θL narsen90°
reflexão total. Observe que para o cálculo do ângulo limite teremos:
nL ⋅ 0,67 =
1⋅ 1
n2 sen i n sen L n 1
= ⇒ 2= ⇒ sen L= 2 ∴ nL= ≅ 1,5
n1 sen r n1 sen 90° n1 0,67
fonte: https://www.iteel.it/installazione-configurazione-fibra-ottica-roma
Resolução: C
nar n água
=
h H
1 1,33
=
h 10
É importante notar que o raio sempre parte do objeto.
1,33 ⋅ h =10
Agora, imaginemos o observador dentro da piscina. Os objetos
h ≅ 7,5m
para ele parecerão estar acima do que realmente estão.
PROEXPLICA
PROEXPLICA
Resolução: D
02. (UFRN) Ainda hoje, no Brasil, alguns índios pescam em rios 06. (ESPCEX - AMAN) Uma fonte luminosa está fixada no fundo de
de águas claras e cristalinas, com lanças pontiagudas, feitas uma piscina de profundidade igual a 1,33 m.
de madeira. Apesar de não saberem que o índice de refração da Uma pessoa na borda da piscina observa um feixe luminoso
água é igual a 1,33, eles conhecem, a partir da experiência do seu monocromático, emitido pela fonte, que forma um pequeno ângulo
dia, a lei da refração (ou da sobrevivência da natureza) e, por isso, α com a normal da superfície da água, e que, depois de refratado,
conseguem fazer a sua pesca. forma um pequeno ângulo β com a normal da superfície da água,
conforme o desenho.
09. (UFJF-PISM 2) As fibras ópticas podem ser usadas em 12. (UNESP) Dentro de uma piscina, um tubo retilíneo luminescente,
telecomunicações, quando uma única fibra, da espessura de um com 1 m de comprimento, pende, verticalmente, a partir do centro de
fio de cabelo, transmite informação de vídeo equivalente a muitas uma boia circular opaca, de 20 cm de raio. A boia flutua, em equilíbrio,
imagens simultaneamente. Também são largamente aplicadas em na superfície da água da piscina, como representa a figura.
medicina, permitindo transmitir luz para visualizar vários órgãos
internos, sem cirurgias. Um feixe de luz pode incidir na extremidade
de uma fibra óptica de modo que nenhuma ou muito pouca energia
luminosa será perdida através das paredes da fibra. O princípio
ou fenômeno que explica o funcionamento das fibras ópticas é
denominado:
a) reflexão interna total da luz.
b) refração total da luz.
c) independência da velocidade da luz.
d) reflexão especular da luz.
e) dispersão da luz.
Considere o índice de refração do ar igual a 1,0. O feixe de luz Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são:
emergirá do líquido para o ar no ponto C? a) I e II
3 b) III e IV
a) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
3 c) II e III
3 d) I e IV
b) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
2 e) I e III
3
c) Não, e o seno do ângulo limite será .
2 17. (CN) Observe a figura a seguir.
d) Não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o seno do
ângulo limite.
e) Não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno do
ângulo limite.
Uma das maiores revoluções ocorridas nas últimas décadas foi o
15. (ENEM) Será que uma miragem ajudou a afundar o Titanic? O uso de cabos de fibra óptica para o tráfego de dados (voz, imagem,
fenômeno ótico conhecido como Fata Morgana pode fazer com som, ...) através das redes de telecomunicação.
que uma falsa parede de água apareça sobre o horizonte molhado.
O maior desses cabos, atualmente, é o SeaMewe 3 que sai da
Quando as condições são favoráveis, a luz refletida pela água fria
Alemanha e chega até a Coreia do Sul, passando por 32 países,
pode ser desviada por uma camada incomum de ar quente acima,
num total de 39.000 km de comprimento. Considerando a
chegando até o observador, vinda de muitos ângulos diferentes.
trajetória da luz pela fibra óptica (ver figura) e que o tempo médio
De acordo com estudos de pesquisadores da Universidade de San
de transmissão de dados entre a Alemanha e a Coreia do Sul seja
Diego, uma Fata Morgana pode ter obscurecido os icebergs da
de, aproximadamente, 0,195 s, pode-se afirmar que na fibra óptica
visão da tripulação que estava a bordo do Titanic. Dessa forma,
ocorre o fenômeno da
a certa distância, o horizonte verdadeiro fica encoberto por uma
névoa escurecida, que se parece muito com águas calmas no a) dispersão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s.
escuro. b) reflexão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s.
Disponível em: http://apod.nasa.gov. Acesso em: 6 set. 2012 (adaptado).
c) refração e a luz tem velocidade de 200.000 km/s.
O fenômeno ótico que, segundo os pesquisadores, provoca a Fata d) reflexão e a luz tem velocidade de 300.000 km/s.
Morgana é a e) refração e a luz tem velocidade de 300.000 km/s.
a) ressonância. c) difração. e) difusão.
b) refração. d) reflexão. 18. (MACKENZIE)
04. (UFG) Atividades como falar ao telefone, assistir à TV a cabo, c) Como na reflexão não há dispersão da luz, e na refração com incidência normal também
não ocorre esse fenômeno, Ariete não observa dispersão da luz nesse experimento.
navegar na internet ou mesmo realizar um exame de endoscopia
03. Como ocorre reflexão total, np > 2.
digestiva etc. são possíveis graças à tecnologia associada às fibras
04. a) θc = arcsen(nc/nn).
ópticas. Algumas das vantagens dessa tecnologia são a imunidade
a interferências, grande capacidade de transmissão de dados,= b) Nr Inteiro (L d)(x2 − 1) + 1.
ausência de ruídos, isolação elétrica e sigilo nas comunicações. A 05. d = 6 cm
figura a seguir mostra uma secção de uma fibra óptica, onde ela ANOTAÇÕES
é basicamente constituída de casca e núcleo, ambos de vidro, de
índices de refração diferentes.
1
Dado: sen=
θ , x > 1.
x
a) Calcule o valor do ângulo crítico θc, para que haja a transmissão
da luz, dados os índices de refração nc da casca e nn do núcleo,
com nc < nn.
b) Considerando que as reflexões internas totais em toda fibra se
comportem conforme a secção da figura (θ > θc), determine o
número de reflexões num comprimento L da fibra, em função
de x, L e d (diâmetro do núcleo).
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. B 05. A 09. A 13. B 17. B
02. D 06. B 10. C 14. E 18. C
03. B 07. A 11. A 15. B 19. E
04. B 08. A 12. B 16. B 20. E
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a) Devido à diferença entre os índices de refração entre o vidro e o ar, pela Lei de
Snell-Descartes, o raio de luz que incide com ângulo não nulo sofre desvio que pode ser
observado pela mudança entre os seus ângulos de incidência e refração.
b) 2 ·108 m/s
02. a)
b) Concluímos que sen i > sen L. Logo, ocorre reflexão total.
RAIOS PARTICULARES
V F C
Eixodário
n
secu Espelho Convexo
• Todo raio que incide paralelamente ao eixo óptico reflete • Objeto Sobre o Centro de Curvatura
em uma direção que passa pelo foco principal do espelho;
A REAL
A INVERTIDA
REAL
A REAL
DO MESMO
INVERTIDA
INVERTIDA
TAMANHO
DO
B DO MESMO
MESMO
TAMANHO
B’B
B C F V TAMANHO
B’
B’ C F V
V
• Todo raio que incide numa direção que passa pelo foco C F
principal reflete paralelamente ao eixo óptico principal. A’
A’
A’
A REAL
INVERTIDA B’
MENOR C F B V
B’
B C i F V
A’
VIRTUAL
N’
A REAL
N
DIREITA
INVERTIDA MAIOR
DO MESMO
TAMANHO
B O
278 PROENEM.COM.BR PRÉ-VESTIBULAR
B’ C F V A F M’ M F’ A’
30 ESPELHOS E LENTES: RAIOS PARTICULARES FÍSICA II
Em espelho convexo
A VIRTUAL
DIREITA
MENOR
A’
B V B’ F C
• Todo raio que incide em uma direção que passa pelo foco
objeto principal refrata paralelamente ao eixo principal.
• Todo raio que incide em uma direção que passa pelo ponto
antiprincipal objeto refrata em uma direção que passa pelo
ponto antiprincipal imagem.
DETERMINAÇÃO GRÁFICA
DA IMAGEM
A determinação gráfica de uma imagem produzida por uma
lente é um processo análogo ao de espelhos esféricos. Devemos
traçar os raios particulares e a imagem será formada pela
interseção dos raios que emergem da lente. Existe uma grande
diferença na hora de classificarmos as imagens em reais ou
virtuais. Uma imagem é considerada virtual quando ela pode ser
observada atrás do espelho ou lente pelo observador. Porém, nos
RAIOS LUMINOSOS PARTICULARES espelhos esféricos, o observador se encontra do mesmo lado do
Assim como acontece com os espelhos, as lentes também objeto e, dessa forma, uma imagem virtual estará do lado oposto
possuem seus raios particulares, que são úteis na determinação do objeto. Já nas lentes, o observador está do lado oposto do objeto
gráfica das imagens. e, assim sendo, para que ele observe a imagem atrás da lente, ela
deverá estar do mesmo lado do objeto.
• Todo raio de luz que incide no centro óptico não sofre
desvio. Observe os exemplos abaixo em que obteremos a imagem M’N’
do objeto MN:
LENTE DIVERGENTE
N VIRTUAL
DIREITA
MENOR
N’
N REAL
Lente convergente Lente divergente INVERTIDA
MENOR
M’
280 PROENEM.COM.BR M A F 0 F’ PRÉ-VESTIBULAR
A’
N’
M M’
M A’ F’ M’ 0 F A A F 0 F’ A’
30 ESPELHOS E LENTES: RAIOS PARTICULARES FÍSICA
N’ II
M M’
M’ A unidade de vergência
A é Fm-1 ou a0 dioptria F’
(di). Popularmente,
A’ a
M A F 0 F’ A’ dioptria é conhecida como grau.
N’
• Objeto no Foco
N
N
N
IMPRÓPRIA
VIRTUAL
DIREITA
A’
M M MAIOR
F F 0 F’ F’ A’ A’ M A
0
A F 0 F’ A’
B’
C F B V
Essa imagem é
P∞ P∞ a) real e o objeto se encontra além do centro de curvatura
P∞ do espelho.
b) virtual e independe da localização do objeto.
• Objeto entre o Foco e o Centro Óptico
c) virtual e o objeto se encontra entre o espelho e seu foco
principal.
d) real e o objeto se encontra entre o espelho e seu foco
VIRTUAL principal.
N’
DIREITA
N MAIOR e) real e independe da localização do objeto.
Resolução: B
O
A F M’ M F’ A’ Em todo espelho esférico gaussiano convexo a imagem é
sempre direita, virtual e menor. O foco do espelho convexo é
sempre virtual, independendo da posição do objeto.
02. (UEL) Certos dispositivos possibilitam visualizar ou 03. (FUVEST) Três amigos vão acampar e descobrem que
demonstrar fenômenos naturais explicados pelas Leis nenhum deles trouxe fósforos. Para acender o fogo e fazer
da Física como o que se encontra no Museu de Ciência e o almoço, resolvem improvisar e prendem um pedaço de
Tecnologia de Londrina, conforme a figura a seguir. filme plástico transparente num aro de “cipó”. Colocam um
pouco de água sobre o plástico, formando uma poça de
aproximadamente 14 cm de diâmetro e 1 cm de profundidade
máxima, cuja forma pode ser aproximada pela de uma calota
esférica. Quando o sol está a pino, para aproveitamento
máximo da energia solar, a distância, em cm, entre o
centro do filme e a palha seca usada para iniciar o fogo, é,
aproximadamente,
Note e adote:
1 1
- Para uma lente plano-convexa, = (n − 1) , sendo n o índice
f R
de refração da lente e R o seu raio de curvatura.
- Índice de refração da água = 1,33.
a) 75
b) 50
c) 25
Nos compartimentos inferiores do dispositivo, há dois d) 14
tipos de lentes, sendo possível observar a convergência e a
e) 7
divergência dos raios de luz que incidem nas lentes e delas
emergem ao se acionar um botão. Resolução: A
Com base na imagem e nos conhecimentos sobre lentes Representação da situação descrita no enunciado:
esféricas, assinale a alternativa que apresenta, corretamente,
o caminho percorrido pelos raios de luz.
a)
b)
c)
02. Determine graficamente, na figura abaixo, a imagem formada Determine graficamente, na figura acima, a imagem formada,
representando, adequadamente, no mínimo, dois raios “notáveis”, representando, adequadamente, no mínimo, dois raios “notáveis”,
antes e após a ocorrência da reflexão. antes e após a ocorrência da reflexão.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
01. (IFCE) Como atividade extraclasse, um aluno do IFCE resolveu
gravar um vídeo no qual utilizou-se de um espelho para representar
suas emoções. Num trecho específico do vídeo ele dizia que se
sentia grande, com o dobro de seu tamanho. Em outro momento
ele afirmava que sua vida estava ao contrário do que devia ser e
mostrava uma imagem invertida. Por fim, dizia que na situação
atual do país ele não tinha nenhuma referência política para se
espelhar e, colocava-se a uma posição tal do espelho que sua
imagem se situava no ‘infinito’.
03. Um objeto é coloca à frente de uma lente esférica de borda fina.
De acordo com o enunciado, é correto afirmar-se que
a) o espelho usado pelo aluno era convexo.
b) não é possível saber que tipo de espelho o aluno usava,
podendo ser côncavo ou convexo.
c) o espelho usado pelo aluno era côncavo.
d) não restam dúvidas de que o espelho era plano.
e) não é possível que um único espelho produza todas as imagens
mencionadas no texto.
02. (UEFS) A figura representa um espelho esférico gaussiano (E), Eles contaram que já naquela época o “cientista bélico”
seu centro de curvatura (C), seu foco principal (F) e seu vértice (V). Arquimedes teria inventado várias armas de guerra, incluindo
A figura também mostra quatro regiões (I, II, III e IV) identificadas catapultas, a terrível “Mão de Ferro” (um guindaste que pegava
por cores diferentes. os navios e os levantava), um “Canhão a Vapor” e aquilo que ficou
conhecido como o “Raio da Morte” ou “Raio de Calor”.
O “Raio da Morte” era, na realidade, a concentração dos raios
de luz, advindos do sol, refletidos em um sistema formado por
inúmeros espelhos, formando o que seria um poderoso espelho
esférico côncavo.
Considerando-se ser o eixo principal deste espelho paralelo
ao horizonte; a distância do vértice do espelho ao ponto de
concentração máxima (ponto de queima) dos raios, d, e altura do
ponto de queima ao eixo principal, h, afirma-se corretamente que
o raio de curvatura do espelho esférico é fornecido pela expressão
a) h2 − d2
b) 2 h2 + d2
c) 2 d2 − h2
d) 2 h2 − d2
e) d2 + h2
Se um objeto pontual for colocado sucessivamente nos pontos
1 e 2, as imagens conjugadas pelo espelho se formarão, 05. (FUVEST) Uma pessoa observa uma vela através de uma lente
respectivamente, nas regiões de vidro biconvexa, como representado na figura.
a) II e IV.
b) III e I.
c) III e IV.
d) II e III.
e) II e I.
03. (ESPCEX - AMAN) O espelho retrovisor de um carro e o Considere que a vela está posicionada entre a lente e o seu ponto
espelho em portas de elevador são, geralmente, espelhos esféricos focal F. Nesta condição, a imagem observada pela pessoa é
convexos. Para um objeto real, um espelho convexo gaussiano a) virtual, invertida e maior.
forma uma imagem b) virtual, invertida e menor.
a) real e menor. c) real, direita e menor.
b) virtual e menor. d) real, invertida e maior.
c) real e maior. e) virtual, direita e maior.
d) virtual e invertida.
e) real e direita. 06. (UPF) Muitos instrumentos se utilizam de lentes esféricas
delgadas para seu funcionamento. Tais lentes podem ser do tipo
04. (MACKENZIE) ESPELHO DE ARQUIMEDES – O raio da Morte! convergente ou divergente e formam imagens com características
específicas.
Sobre as imagens formadas por essas lentes, é correto afirmar que
a) quando um objeto é posicionado no foco de uma lente
convergente, se forma uma imagem real, maior e direita.
b) quando um objeto é posicionado entre o foco e o centro ótico
de uma lente convergente, se forma uma imagem real, maior
e direita.
c) quando um objeto é posicionado entre o foco e o centro ótico
de uma lente convergente, não se forma nenhuma imagem.
d) uma lente divergente só pode formar uma imagem virtual,
menor e direita de um objeto.
e) uma lente divergente só pode formar uma imagem real, maior
e direita de um objeto.
08. (FATEC) A figura apresenta a obra de litogravura “Mão com 10. (UNICAMP) A lupa é um instrumento óptico simples formado
esfera refletora” (1935), do artista gráfico holandês Maurits Cornelis por uma única lente convergente. Ela é usada desde a Antiguidade
Escher (1898–1972), que se representou por uma imagem refletida para observar pequenos objetos e detalhes de superfícies. A
em uma esfera. imagem formada pela lupa é direta e virtual. Qual figura abaixo
representa corretamente o traçado dos raios luminosos principais
provenientes de um determinado ponto de um objeto observado
por uma lupa? Nessas figuras, (f) e (f’) representam os pontos
focais, (o) o objeto e (i) a imagem.
a)
b)
11. (MACKENZIE) Considerando que o círculo representa a lente, cuja distância focal
é igual a F, a distância entre o centro óptico da lente e o painel é
a) igual a F.
b) maior que 2F.
c) igual a 2F.
d) menor que F.
e) maior que F e menor que 2F.
18. (IFSUL) Um objeto real é colocado perpendicularmente ao 02. (UNICAMP) As vidraças de um arranha-céu em Londres,
eixo principal de um espelho esférico convexo. Nota-se que, nesse conhecido como “Walkie Talkie”, reproduzem a forma de um espelho
caso, a altura da imagem virtual é i1. Em seguida, o mesmo objeto é côncavo. Os raios solares refletidos pelo edifício provocaram danos
aproximado do espelho, formando uma nova imagem com altura i2. em veículos e comércios próximos.
Quando se traz para mais perto o objeto, a imagem se a) Considere um objeto em frente e ao longo do eixo do espelho
a) aproxima do espelho, sendo i1 < i2. côncavo de raio de curvatura R = 1,0 m, conforme mostra a
figura a seguir. Complete os raios luminosos na figura. Em
b) aproxima do espelho, sendo i1 > i2. seguida, calcule a distância d do objeto ao vértice do espelho
c) afasta do espelho sendo i1 = i2. (ponto O), de forma que a intensidade de raios solares,
d) afasta do espelho sendo i1 < i2. incidentes paralelamente ao eixo do espelho, seja máxima na
posição do objeto.
19. (IFSUL) Um objeto linear é colocado diante de um espelho
côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. Sabe-se que a
distância do objeto ao espelho é quatro vezes maior que a distância
focal do espelho.
A imagem conjugada por este espelho é
a) virtual, invertida e maior que o objeto.
b) virtual, direita, e menor que o objeto.
c) real, invertida, menor que o objeto.
d) real, direita e maior que o objeto.
Calcule:
a) a distância, em metros, entre IP e IC.
b) a que distância do espelho esférico, em metros, a criança
deveria se posicionar para que sua imagem IC tivesse um terço
de sua altura.
Com base nas informações, identifique o tipo de espelho esférico
utilizado como retrovisor lateral. Indique, ainda, três características
das imagens que esse espelho conjuga.
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. C 05. E 09. A 13. A 17. C
02. A 06. D 10. A 14. C 18. A
03. B 07. B 11. A 15. B 19. C
04. C 08. D 12. C 16. A 20. C
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. De acordo com as informações do enunciado, o espelho é convexo. E as características
das imagens formadas são: virtuais, menores e direitas.
02. a) 0,5 m; b) 20 °C
03. a) 18 m; b) 8 m
04. a)
b)
c) 5 cm de altura
05. a) O único espelho esférico que fornece uma imagem ampliada e direita é o espelho
côncavo. O objeto deve estar entre a distância focal e o espelho, portanto podemos
também prever que a resposta para o item (b) é menor que 2 m.
b) 1 m
EQUAÇÃO DE GAUSS
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Se:
Sabe-se que, em um espelho convexo, a imagem formada está
• | A | > 1 → imagem é maior que o objeto; mais próxima do espelho do que este está do objeto, o que
• | A | = 1 → imagem de mesmo tamanho que o objeto; parece estar em conflito com a informação apresentada na
reportagem. Essa aparente contradição é explicada pelo fato de
• | A | < 1 → imagem menor que o objeto.
a) a imagem projetada na retina do motorista ser menor do
que o objeto.
REFERENCIAL GAUSSIANO b) a velocidade do automóvel afetar a percepção da distância.
Para que se obtenha o valor correto das grandezas em questão, c) o cérebro humano interpretar como distante uma imagem
deve-se colocar corretamente os sinais de p, p’ e f. Uma maneira pequena.
prática de se guardar os sinais é lembrar que as grandezas atrás do
d) o espelho convexo ser capaz de aumentar o campo visual
espelho são negativas. Dessa forma, os objetos e imagens virtuais
do motorista.
terão suas abscissas negativas assim como os espelhos convexos
suas distâncias focais negativas. As grandezas diante do espelho e) o motorista perceber a luz vinda do espelho com a parte
terão sinais positivos. Os objetos e imagens reais e as distâncias lateral do olho.
focais dos espelhos côncavos serão considerados positivos. Na
Resolução: E
Dados: f = 20 mm; p = 2 m = 2.000 mm.
A distância entre a lente e o sensor da câmera é p’.
Da equação dos pontos conjugados:
1 1 1 pf 2.000 × 20 40.000 4.000
= − ⇒ p' = = = = = 20,02 mm ⇒ p' ≅ 20 mm.
p' f p p − f 2.000 − 20 1.980 198
Calcule:
a) a distância p’ da imagem ao centro óptico;
b) a distância d entre a imagem e o objeto;
c) o tamanho da imagem i.
EXERCÍCIOS
02. (ULBRA) Um objeto está à frente de um espelho e tem sua 05. (UPE) Um objeto foi colocado sobre o eixo principal de um
imagem aumentada em quatro vezes e projetada em uma tela que espelho côncavo de raio de curvatura igual a 6,0 cm. A partir disso,
está a 2,4 m do objeto, na sua horizontal. Que tipo de espelho foi é possível observar que uma imagem real foi formada a 12,0 cm de
utilizado e qual o seu raio de curvatura? distância do vértice do espelho. Dessa forma, é CORRETO afirmar
a) Côncavo; 64 cm. que o objeto encontra-se a uma distância do vértice do espelho
igual a
b) Côncavo; 36 cm.
a) 2,0 cm
c) Côncavo; 128 cm.
b) 4,0 cm
d) Convexo; -128 cm.
c) 5,0 cm
e) Convexo; -64 cm.
d) 6,0 cm
03. (UPE-SSA 2) Uma barra delgada está em uma temperatura na e) 8,0 cm
qual o seu comprimento é igual L0 = 100 cm. A barra, de coeficiente
de dilatação linear 8,0 x 10-5 °C-1, é, então, colocada a uma distância 06. (IFSUL) Uma câmera com uma lente de 50 mm de distância
d = 0,8 m do vértice de um espelho curvo. O espelho possui um focal é utilizada para fotografar uma árvore de 25 m de altura. Se
raio de curvatura de 160 cm. Para se fazer a imagem crescer meio a imagem da árvore no filme tem 25 mm de altura, nas condições
centímetro, pode-se propostas acima, a distância entre a câmera e a árvore vale
a) 20,25 m.
b) 50,05 m.
c) 50,25 m.
d) 25,50 m.
Constantes físicas
Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²
Velocidade da luz no vácuo: c = 3,00 x 108 m/s
Constante da lei de Coulomb: k0 = 9,0 x 109 N·m²/C²
A posição da imagem sobre o eixo ótico e o fator de ampliação da
imagem do boneco valem, respectivamente,
a) 2,0 m à direita da lente e -2.
b) 2,0 m à esquerda da lente e -1.
c) 4,0 m à direita da lente e -1.
d) 6,0 m à esquerda da lente e -1.
Nessa situação, o espelho plano se encontra em relação à placa de e) 6,0 m à direita da lente e -2.
madeira a uma distância de
a) 70 cm. c) 60 cm. e) 40 cm.
b) 10 cm. d) 30 cm.
09. (UNESP) Para observar uma pequena folha em detalhes, um 11. (IFSUL) Um objeto real linear é colocado a 60 cm de um espelho
estudante utiliza uma lente esférica convergente funcionando esférico, perpendicularmente ao eixo principal. A altura da imagem
como lupa. Mantendo a lente na posição vertical e parada a 3 cm fornecida pelo espelho é 4 vezes maior que o objeto e é virtual. Com
da folha, ele vê uma imagem virtual ampliada 2,5 vezes. base nisso, é correto afirmar que esse espelho e a medida do seu
raio de curvatura são, respectivamente,
a) convexo e 160 cm.
b) côncavo e 80 cm.
c) convexo e 80 cm.
d) côncavo e 160 cm.
16. (MACKENZIE) Dispõe-se de um espelho convexo de Gauss, Em seguida, o professor propõe um exercício com a figura a seguir,
de raio de curvatura R. Um pequeno objeto colocado diante desse que resume o experimento realizado. Nessa figura, a lâmpada
espelho, sobre seu eixo principal, a uma distância R de seu vértice acesa da lanterna é representada pela seta O, a seta I1 representa
V, terá uma imagem conjugada situada no ponto P desse eixo. O a imagem dessa lâmpada formada pela lente L, e I2, representa a
comprimento do segmento VP é imagem da seta I1 formada pelo espelho E.
a) R/4 c) R/2 e) 2R
b) R/3 d) R
18. (MACKENZIE) Dispõe-se de dois espelhos esféricos, um 20. (UDESC) Um objeto é colocado a 4,0 cm à esquerda de uma
convexo e um côncavo, com raios de curvatura 20,0 cm cada um, lente convergente de distância focal de 2,0 cm. Um espelho
e que obedecem às condições de Gauss. Quando um objeto real é convexo de raio de curvatura de 4,0 cm está 10,0 cm à direita da
colocado perpendicularmente ao eixo principal do espelho convexo, lente convergente, como mostra a figura abaixo.
a 6,0 cm de seu vértice, obtém-se uma imagem conjugada de
1,5 cm de altura. Para que seja obtida uma imagem conjugada,
também de 1,5 cm de altura, colocando esse objeto
perpendicularmente ao eixo principal do espelho côncavo, sua
distância até o vértice desse espelho deverá ser
a) 11,0 cm c) 26,0 cm e) 52,0 cm
b) 15,0 cm d) 30,0 cm
Assinale a alternativa que corresponde à posição da imagem final,
19. (FAC. ALBERT EINSTEIN - MED) Em um laboratório didático, com relação ao vértice V do espelho.
foi montado um banco óptico formado por uma lente esférica
a) 1,5 cm
convergente L de distância focal igual a 20 cm, um espelho plano
E e uma lanterna acesa, funcionando como o objeto O. A fotografia b) -1,5 cm
representa esse sistema com as distâncias entre seus elementos, c) -1,3 cm
fora de escala.
d) 1,3 cm
e) 3,0 cm
EXERCÍCIOS DE
APROFUNDAMENTO
01. (UNESP) Uma placa retangular de espessura desprezível e de
vértices PQRS é posicionada, em repouso, sobre o eixo principal
de um espelho esférico gaussiano de vértice V, foco principal F e
centro de curvatura C, de modo que a posição do vértice R da placa
coincida com a posição do ponto C, conforme figura. O raio de
curvatura desse espelho mede 160 cm e o comprimento da placa
é 40 cm.
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. a)
Portanto, a imagem é real, pois é formada pela convergência dos raios refletidos em frente
ao espelho.
b) 80 cm
Em seguida, o objeto é movimentado horizontalmente, com 02. a) 4
velocidade escalar média VOB até o ponto C, onde é novamente b) 16 cm
mantido em repouso; simultaneamente, sua imagem movimentou- 03. 90 cm
se com velocidade escalar média VM até sua nova posição final.
04. p' = f
Calcule: i f f ⋅o 20 ⋅ 20
= ⇒i= ⇒i= ⇒ i = 4,0 cm
V o p p 100
a) o valor absoluto da razão M . 05. 12,5 cm
VOB
b) a distância focal, em cm, desse espelho.
ANOTAÇÕES
E ÓPTICA DA VISÃO
O funcionamento de vários instrumentos que utilizamos no dia Se na objetiva, ao invés de utilizarmos uma lente, usarmos um
a dia pode ser justificado pelas associações de diversos tipos de espelho côncavo, teremos um telescópio.
lentes, prismas e espelhos. Veja o esquema de um telescópio abaixo:
Esses inúmeros aparelhos, entre eles máquinas fotográficas,
Objeto no
projetores e lunetas, podem ser divididos em dois grupos de infinito
instrumentos: de projeção e de observação.
}
Os instrumentos de projeção se caracterizam por conjugarem
uma imagem real, ou seja, uma imagem projetada em um anteparo, E’
i1
filme etc. Como exemplo, temos as máquinas fotográficas e os L
i3
projetores.
i2
Aqueles aparelhos em que a imagem pode ser observada O
diretamente dentro do aparelho, isto é, uma imagem virtual,
são chamados de instrumentos de observação. É o caso do
microscópio, da luneta e do telescópio.
E
Veremos agora alguns instrumentos:
MIOPIA
O míope tem problemas para enxergar objetos distantes. Isto
se deve a um alongamento do globo ocular (como mostra a figura)
ou a um alto poder de convergência do cristalino. Independente
da razão da miopia da pessoa, constata-se que ela apresenta um
problema em seu ponto remoto.
O OLHO HUMANO No olho míope, a imagem se forma antes da retina e, para que
O globo ocular humano tem a forma aproximada de uma a imagem se conjugue normalmente, devemos utilizar uma lente
esfera, e é constituído por inúmeros elementos, como mostra a divergente.
figura ilustrativa:
HIPERMETROPIA
Um olho hipermétrope tem o problema oposto ao do míope, isto
é, dificuldade para enxergar de perto, devido a um encurtamento do
‘ globo ou a um fraco poder de convergência do cristalino. O ponto
próximo do hipermétrope se encontra a mais de 25 cm do globo.
A parte mais exterior é conhecida como córnea, que tem
como função proteger o cristalino. A íris é a parte que representa
a coloração característica dos olhos e a pupila é o orifício central
(parte escura), responsável pelo controle da luminosidade que
penetra no globo ocular. Atrás da pupila há o cristalino, que funciona
como lente convergente gelatinosa para o olho humano. No fundo
do olho fica a retina, que é onde a imagem é formada quando não há
defeito visual. A retina possui um conjunto de nervos, denominado
nervo óptico, que leva a mensagem de formação de imagens para
o cérebro.
A pupila é responsável pelo fenômeno da adaptação visual, A imagem conjugada pelo cristalino se encontra após a retina
liberando a intensidade luminosa necessária. Assim, quando o e, dessa forma, devemos corrigir este defeito com uma lente
observador se encontra em um lugar pouco iluminado, a pupila convergente.
se abre mais e permite que uma intensidade maior penetre. Da
mesma forma, quando se encontra em lugares exageradamente
iluminados, a pupila se fecha, diminuindo a entrada de luz.
A imagem conjugada pelo cristalino sempre estará na retina (no
nervo óptico), ou seja, p’ terá sempre o mesmo valor. Como há uma
variação de p, pois os objetos se encontram a distâncias diferentes
do olho, ocorrerá uma variação da distância focal provocada pelos
músculos ciliares. Esse processo denomina-se acomodação visual.
Existe um intervalo de acomodação em que o olho humano é capaz
de captar uma imagem; e vai do ponto remoto, onde não há esforço
de acomodação e a distância focal é máxima; até o ponto próximo, ASTIGMATISMO
onde o esforço é máximo e a distância focal é mínima. Para o olho
humano normal, sem nenhuma anomalia, o ponto remoto está no Consiste em uma deformação na córnea, a pessoa que possui
infinito e o ponto próximo a 25 cm de distância. Astigmatismo observa os objetos embaçados. A correção do
Astigmatismo se dá através de lentes cilíndricas.
1
D=
f
1
D=
−0,4
EXERCÍCIO RESOLVIDO
D = −2,5 di
01. (UNICAMP - MODIFICADA) Nos olhos das pessoas
míopes, um objeto localizado muito longe, isto é, no infinito, 1
c) Nesse caso = − 4
é focalizado antes da retina. À medida que o objeto se f
1 1 1
aproxima, o ponto de focalização se afasta até cair sobre a = +
retina. A partir deste ponto, o míope enxerga bem. A dioptria D, f p p′
ou "grau", de uma lente é definida como D = 1/(distância focal)
1 1
e 1 grau = 1 m-1. Considere uma pessoa míope que só enxerga −4 = +
bem objetos mais próximos do que 0,4 m de seus olhos. ∞ p'
a) Faça um esquema mostrando como uma lente bem 1
próxima dos olhos pode fazer com que um objeto no −4 =
p′
infinito pareça estar a 40 cm do olho.
b) Qual a dioptria dessa lente? p′ = −0,25 m
c) A partir de que distância uma pessoa míope que usa p' = 25 cm (isso significa que a pessoa com esse grau
óculos de "4 graus" pode enxergar bem sem os óculos? de miopia consegue enxergar com nitidez objetos até
25 cm de distância.)
Resolução:
a) Observe a figura a seguir:
Resolução:
Hipermetropia Correção: Lente convergente (f > 0)
Ponto próximo de pessoa emetrope (sem defeito visual): 25
1 cm
b) Deve-se lembrar que se x = ∞ , então, ≈ 0 , ou seja, a
x
Ponto próximo do hipermetrope do enunciado: 75 cm
divisão de um número por ∞ tende a zero.
1 2
=
f 75
75
f=
2
f = 37,5 cm
b) Para solucionar o problema do olho hipermetrope
Caso a questão perguntasse quantos “graus” a lente deve ter devemos usar uma lente convergente. O fenômeno
basta calcular a vergência (V) óptico que explica o funcionamento das lentes esféricas
é a refração.
=f 37,5
= cm 0,375 m
c) A distância focal (f) corretiva par o olho hipermetrope é
1 dada pela equação de Gauss, onde a distância da imagem
V=
f (p’) deve ser de 25 cm (ponto próximo do olho normal) e
a distância do objeto (p) deve ser de -1 m (ponto próximo
1 do hipermetrope). A vergência (V) da lente corretiva é o
=V ≅ 2,67 di
0,375 inverso da distância focal.
Ou seja, próximo de 2,7 graus. 1 1 1 1 1 1 1
= + ⇒ = − ∴ = V = 3 di
f P P' f 0,25 m 1m f
1
=f = m 33,3 cm
3
03. (UFSC) Entre os cinco sentidos humanos, a visão é
um dos mais importantes, por isso deve-se cuidar muito
bem dos olhos. Ainda assim, defeitos visuais como miopia,
hipermetropia e astigmatismo aparecem no decorrer da
vida. Mas nada está perdido, pois os óculos são alternativas EXERCÍCIOS
acessíveis e satisfatórias na melhoria da qualidade visual
dos indivíduos. Considere o esquema do olho abaixo para PROTREINO
responder aos itens da questão.
01. Ao examinar uma moeda antiga com o auxílio de uma lupa
de distância focal igual a 12 cm, um colecionador posiciona a
lupa de forma que a moeda fica com as dimensões lineares
ampliadas três vezes na imagem. Calcule a distância entre a
lupa e a moeda nessa situação.
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
01. (ENEM) Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-Haytham:
965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óptica, que,
com base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e
outros aspectos da ótica, por exemplo, o funcionamento da câmara
escura. O livro foi traduzido e incorporado aos conhecimentos
científicos ocidentais pelos europeus. Na figura, retirada dessa
obra, é representada a imagem invertida de edificações em tecido a) presbiopia − divergentes − hipermetropia – convergentes
utilizado como anteparo. b) presbiopia − divergentes − miopia − convergentes
c) hipermetropia − convergentes − presbiopia − divergentes
d) miopia − convergentes − hipermetropia − divergentes
e) miopia − divergentes − hipermetropia − convergentes
03. (UNICAMP) As cirurgias corretivas a laser para a visão estão cada 08. (CN) A visão é um dos principais sentidos usados pelos seres
vez mais eficientes. A técnica corretiva mais moderna é baseada humanos para perceber o mundo e a figura abaixo representa
na extração de um pequeno filamento da córnea, modificando a de forma muito simplificada o olho humano, que é o veículo
sua curvatura. No caso de uma cirurgia para correção de miopia, encarregado de levar essas percepções até o cérebro.
o procedimento é feito para deixar a córnea mais plana. Assinale
a alternativa que explica corretamente o processo de correção da
miopia.
a) Na miopia, a imagem do ponto remoto se forma antes da retina e
a cirurgia visa a aumentar a distância focal da lente efetiva do olho.
b) Na miopia, a imagem do ponto remoto se forma depois da
retina e a cirurgia visa a aumentar a distância focal da lente
efetiva do olho.
Sendo assim, com base na figura acima, é correto afirmar que o
c) Na miopia, a imagem do ponto remoto se forma depois da
olho é
retina e a cirurgia visa a diminuir a distância focal da lente
efetiva do olho. a) míope e a correção é feita com lente convergente.
d) Na miopia, a imagem do ponto remoto se forma antes da retina e b) míope e a correção é feita com lente divergente.
a cirurgia visa a diminuir a distância focal da lente efetiva do olho. c) hipermetrope e a correção é feita com lente convergente.
d) hipermetrope e a correção é feita com lente divergente.
04. (UNISC) Uma pessoa não consegue ver os objetos com nitidez
e) normal e, nesse caso, não precisa de correção.
porque suas imagens se formam entre o cristalino e a retina. Qual é
o defeito de visão desta pessoa e como podemos corrigi-lo?
09. (IFSUL) A grandeza física vergência é medida em dioptrias, o
a) Hipermetropia e a pessoa deverá usar lentes divergentes para que, no cotidiano, é o “grau” de uma lente. Logo, uma pessoa que
a sua correção. usa um óculo com lente para a correção de sua visão de 2,5 graus,
b) Miopia e a pessoa deverá usar lentes divergentes para a sua está usando um óculo com uma lente de vergência igual a 2,5
correção. dioptrias.
c) Miopia e a pessoa deverá usar lentes convergentes para a sua Essa lente tem uma distância focal de
correção. a) 0,30 m. c) 2,50 m.
d) Hipermetropia e a pessoa deverá usar lentes convergentes b) 0,40 m. d) 0,25 m.
para a sua correção.
e) Miopia e a pessoa deverá usar uma lente divergente e outra 10. (UERN) Numa família composta por 4 pessoas, cada uma com
lente convergente para a sua correção. um defeito na visão diferente dos demais, tem-se que:
• o pai apresenta enrijecimento dos músculos ciliares, e com
05. (IFSUL) A receita de óculos para um míope indica que ele deve limitação de sua capacidade de acomodação visual tem
usar lentes de 2,0 graus, isto é, o valor da vergência das lentes dificuldades para enxergar objetos próximos e longínquos;
deve ser 2,0 dioptrias. Com base nos dados fornecidos na receita,
conclui-se que as lentes desses óculos devem ser • a mãe apresenta um alongamento do globo ocular na direção
ântero-posterior com dificuldade para enxergar objetos
a) convergentes, com 2,0 m de distância focal. distantes;
b) convergentes, com 50 cm de distância focal. • a filha apresenta irregularidades na curvatura da córnea
c) divergentes, com 2,0 m de distância focal. e enxerga imagens embaçadas dos objetos próximos ou
d) divergentes, com 50 cm de distância focal. distantes;
• o filho apresenta um encurtamento do globo ocular na direção
06. (ESPCEX - AMAN) Um estudante foi ao oftalmologista, ântero-posterior com dificuldade para enxergar objetos
reclamando que, de perto, não enxergava bem. Depois de realizar próximos.
o exame, o médico explicou que tal fato acontecia porque o ponto As lentes corretivas indicadas para os membros dessa
próximo da vista do rapaz estava a uma distância superior a 25 cm família, considerando-se a ordem em que foram citados, são,
e que ele, para corrigir o problema, deveria usar óculos com “lentes respectivamente,
de 2,0 graus“, isto é, lentes possuindo vergência de 2,0 dioptrias.
a) cilíndricas, bifocais, convergentes e divergentes.
Do exposto acima, pode-se concluir que o estudante deve usar lentes
b) divergentes, bifocais, convergentes e cilíndricas.
a) divergentes com 40 cm de distância focal.
c) bifocais, divergentes, cilíndricas e convergentes.
b) divergentes com 50 cm de distância focal.
d) convergentes, cilíndricas, divergentes e bifocais.
c) divergentes com 25 cm de distância focal.
d) convergentes com 50 cm de distância focal. 11. (ENEM) A maioria das pessoas fica com a visão embaçada
e) convergentes com 25 cm de distância focal. ao abrir os olhos debaixo d’água. Mas há uma exceção: o povo
moken, que habita a costa da Tailândia. Essa característica se
deve principalmente à adaptabilidade do olho e à plasticidade do
07. (FEEVALE) No processo de visão humana, o cristalino
cérebro, o que significa que você também, com algum treinamento,
desempenha um papel importante na formação da imagem.
poderia enxergar relativamente bem debaixo d’água. Estudos
Marque a alternativa correta sobre essa estrutura do olho humano.
mostraram que as pupilas de olhos de indivíduos moken sofrem
a) Controla a quantidade de luz que entra no olho humano. redução significativa debaixo d’água, o que faz com que os raios
b) Controla a energia dos fótons da luz incidente. luminosos incidam quase paralelamente ao eixo óptico da pupila.
c) Atua como lente divergente para acomodar a imagem. GISLÉN, A. et al. Visual Training Improves Underwater Vision in Children.
Vision Research, n. 46, 2006 (adaptado).
d) Atua como lente convergente para acomodar a imagem.
e) Define as cores dos objetos.
A acuidade visual associada à redução das pupilas é fisicamente De acordo com o texto, a miopia causada por essa doença deve-
explicada pela diminuição se ao fato de, ao tornar-se mais intumescido, o cristalino ter sua
a) da intensidade luminosa incidente na retina. distância focal
b) da difração dos feixes luminosos que atravessam a pupila. a) aumentada e tornar-se mais divergente.
c) da intensidade dos feixes luminosos em uma direção por b) reduzida e tornar-se mais divergente.
polarização. c) aumentada e tornar-se mais convergente.
d) do desvio dos feixes luminosos refratados no interior do olho. d) aumentada e tornar-se mais refringente.
e) das reflexões dos feixes luminosos no interior do olho. e) reduzida e tornar-se mais convergente.
12. (ACAFE) Alguns instrumentos óticos são formados por lentes. 15. (ENEM PPL) O avanço tecnológico da medicina propicia o
O instrumento ótico formado por lentes objetiva e ocular é: desenvolvimento de tratamento para diversas doenças, como
a) a lupa. as relacionadas à visão. As correções que utilizam laser para o
tratamento da miopia são consideradas seguras até 12 dioptrias,
b) o microscópio. dependendo da espessura e curvatura da córnea. Para valores
c) o retroprojetor. de dioptria superiores a esse, o implante de lentes intraoculares é
d) o periscópio. mais indicado. Essas lentes, conhecidas como lentes fácicas (LF),
são implantadas junto à córnea, antecedendo o cristalino (C), sem
13. (ENEM PPL) A aquisição de um telescópio deve levar em que esse precise ser removido, formando a imagem correta sobre
consideração diversos fatores, entre os quais estão o aumento a retina (R).
angular, a resolução ou o poder de separação e a magnitude limite. O comportamento de um feixe de luz incidindo no olho que possui
O aumento angular informa quantas vezes mais próximo de nós um implante de lentes fácicas para correção do problema de visão
percebemos o objeto observado e é calculado como sendo a apresentado é esquematizado por
razão entre as distâncias focais da objetiva (F1) e da ocular (F2). A a) d)
resolução do telescópio (P) informa o menor ângulo que deve existir
entre dois pontos observados para que seja possível distingui-los. A
magnitude limite (M) indica o menor brilho que um telescópio pode
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captar. Os valores numéricos de P e M pelas expressões: P =
D
e M = 7,1 + 5(log D), em que D é o valor numérico do diâmetro da
objetiva do telescópio, expresso em centímetro. b) e)
Disponível em: www.telescopiosastronomicos.com.br.
Acesso em: 13 maio 2013 (adaptado).
18. (UECE) Uma estudante constrói uma luneta usando uma lente
convergente de 58,2 cm de distância focal como objetiva e uma
lente convergente com 1,9 cm de distância focal como ocular.
Sabendo-se que a distância entre as lentes ocular e objetiva é de
60 cm, qual é, aproximadamente, a distância, em centímetros, entre Dados:
a imagem final de um astro observado e a ocular?
i −P' 1 1 1 C
a) 10,0 c) 34,2 A= = ; = + ; n = ; n1 ⋅ sen θ1 =n2 ⋅ sen θ2
O P f P P' v
b) 30,6 d) 36,4
a) Com base no esquema do olho abaixo, desenhe a imagem do
19. (UNIFESP) Uma das lentes dos óculos de uma pessoa tem objeto (seta) formada em um olho hipermetrope.
convergência +2,0 di. Sabendo que a distância mínima de visão
distinta de um olho normal é 0,25 m, pode-se supor que o defeito
de visão de um dos olhos dessa pessoa é
a) hipermetropia, e a distância mínima de visão distinta desse
olho é 40 cm.
b) miopia, e a distância máxima de visão distinta desse olho é 20
cm.
c) hipermetropia, e a distância mínima de visão distinta desse
olho é 50 cm. b) Que tipo de lente esférica corrige o defeito da hipermetropia
d) miopia, e a distância máxima de visão distinta desse olho é 10 e que fenômeno óptico explica o funcionamento de uma lente
cm. esférica?
e) hipermetropia, e a distância mínima de visão distinta desse c) Considere uma pessoa hipermetrope capaz de enxergar
olho é 80 cm. nitidamente quando seu ponto próximo é de 1,0 m. Nesse caso,
qual a vergência da lente corretiva para conjugar a imagem de
um objeto no ponto próximo, se esse objeto estiver a 25 cm
20. (FGV) Em plena aula, o professor de Física descobriu
do olho?
acertadamente o motivo pelo qual um de seus alunos tinha que
usar óculos. De posse dos óculos desse aluno, verificou que ambas
as lentes possuíam bordos mais espessos que seus centros. Em 03. (UERJ) Um jovem com visão perfeita observa um inseto
seguida, olhando através de cada lente e voltando sua atenção a pousado sobre uma parede na altura de seus olhos. A distância
um friso horizontal na parede, girou-as paralelamente à parede, entre os olhos e o inseto é de 3 metros.
constatando que para ambas, o friso visto através das lentes, não a) Considere que o inseto tenha 3 mm de tamanho e que a
sofria qualquer inclinação. distância entre a córnea e a retina, onde se forma a imagem,
Naturalmente, as lentes em questão eram é igual a 20 mm.
b) cilíndricas e divergentes.
c) esféricas e convergentes.
d) esféricas e divergentes.
e) parabólicas e convergentes.
05. a) divergente e -1 di
b) 223881 km/s
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