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HOMEM UNIDIMENSIONAL

Aline Silva Borges


Ana Luiza Hervella
Beatriz Rafaela Silva
DII2
O homem unidimensional se resume ao homem sujeito a apenas uma realidade
posta, incapaz de se opor a forma de vida capitalista, dominante e baseada em
mercadorias.
Desde nossos primeiros anos de vida somos ensinados e “treinados” para
participarmos da sociedade do consumo e sermos trabalhadores rentáveis para
assim nos tornarmos consumidores. Colocados em jogo, os homens perdem seu
senso crítico e o individualismo, tendo grande parte do self controlado.
O sistema de massa diz muito sobre isso, em que são ditados o que vamos
consumir ou não, dando valor transcendental a posse e aos bens.
A sociedade unidimensional é a forma que encontraram de rentabilizar, crescer e
dominar a nossas custas.
No mundo da informação imediata, se torna cada vez mais difícil ver alguém
procurando alguma informação pura ao invés de se contentar com a deturpada,
como por exemplo a televisão, mídias sociais, Fake News. A racionalização está
escassa.
O sociólogo Herbert Marcuse se contrapõe justamente a isto, em sua teoria crítica.
Começou a criticar e questionar de forma radical esses assuntos.

Não sabemos o que é verdadeiramente nosso, se é que exista. Reprimimos nossos


desejos e anseios e até mesmo sentimento. Estamos alienados a ciência, tecnologia
e consumo. Deixamos de buscar apenas instintos naturais para ficarmos em prol de
outras necessidades criadas.
Teria assim alguma forma de abster se a isto?
Jürgen Habermas era um dos representantes da escola de Frankurt, o pensador
propõe a valorização da razão comunicativa no mundo da vida, como meio de
resistência. Tendo em vista a garantia do bem-estar e da própria dignidade humana.
Habermas também apresenta a democracia deliberativa como a mais adequada,
diante dos anseios e desafios da vida em coletividade.

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