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Autores chave
Gilles Lipovetsky
Moda como Iden5dade Individual
Dis$nção
Veblen Bourdieu
Individual Social
Lipovetsky Simmel
Fonte:
Iden$dade Barrere e Santagata, 2005
Lipovetsky Bourdieu
A Distinção, analisa os mecanismos de reproduçã o social que retratam a maneira pela qual as
sociedades mantem, no tempo, estruturas de ordem entre os grupos sociais e relaçõ es de poder de
um grupo para o outro.
Para alé m daquilo que se consome, a maneira como se consome é essencial para identi7icar no
consumo um signo de distinçã o. A reverê ncia das classes populares pelos objetos consumidos pelas
classes dominantes é essencial para reforçar a capacidade que esses objetos possuem de emprestar
distinçã o à quele que o consome.
Quanto mais se popularizam os bens antes exclusivos das classes dominantes, mais estas exigem
que outros produtos sejam constituı́dos de forma a emprestarem ao seu consumo o mesmo signo
de distinçã o.
A moda aberta:
Meados século XX; Pret-a-porter: produção em massa de criadores; coleções sazonais
industrial, democrática e individualista
Parte II:
Como consumo deu origem à sociedade Hipermoderna
Moda consumada:
Consumo fruto de modas; efêmero – busca do novo. Moda como fenômeno busca
satisfação individual.
Moda Consumada:
Extensã o do processo da moda a instâ ncias cada vez mais vastas da vida coletiva.
Tudo e todos se encontram imersos nela e em seus pressupostos: o efê mero, a seduçã o e
a diferenciaçã o marginal
I – 1880- 1945:
Surgimento lojas de departamento; atividade fabril -> produção em massa; infraestrutura transporte –
distribuição/ internacionalização; início democratização do consumo.
Ciclo histórico dominado pelo futuro. Modernidade desde o século 18 construiu-se em nome do
futuro, em nome do novo. Grandes perspectivas históricas: a revolução, a luta de classes, os
nacionalismos.
Pós-modernidade:
O foco da modernidade é a novidade, que rapidamente se torna obsoleto e para o qual se procura
um rá pido substituto. Er esta premissa que leva Lipovetsky a anexar à ideia de modernidade o
pre7ixo “hiper”, tendo em conta a voracidade da necessidade por algo novo, em especial numa fase
preenchida pela Internet e pelas redes sociais.
A modernidade passou para uma velocidade superior em que tudo hoje parece ser levado ao
excesso: sã o os hipermercados, o hiperterrorismo, as hiperpotê ncias, o hipertexto, hiperclasses,
en7im, o hipercapitalismo.
Hiperindivíduo:
Mundo da moda como o re7lexo do individualismo e do hiperconsumismo, assim como o pró prio desejo de uma
eterna juventude e de um sentido de presente perene.
Lá no inı́cio, o individualismo era limitado pelas ideologias, pelas diferenças sexuais, pelo papel da igreja, pelo
papel do estado na economia. Hoje, na sociedade de consumo, esses limites foram abolidos, e isso tornou os
indivı́duos cada vez mais senhores de sua pró pria existê ncia
Er mais responsá vel pela sua pró pria existê ncia. Ele tem menos proteçã o coletiva, das instituiçõ es. Ele está mais
entregue a si mesmo, o que implica ter de se buscar a si e se auto-inventar. Portanto, ele está mais frá gil.
Hiperconsumo:
Consumismo como um meio importante para aumentar o nível médio de vida das populações.
Consumo Intimizado:
Consumo nã o deve mais ser somente associado à distinçã o de classe, mas assume uma
caracterı́stica subjetiva e pessoal no momento em que a sociedade contemporâ nea alterou a sua
forma de organizaçã o social.
A busca do consumo de luxo carrega consigo menos um sentido de pertencimento a uma classe e
mais uma necessidade de busca de prazer pessoal, de destacar-se individualmente e agregar um
signo qualitativo à sociedade marcada pela quantidade. Sã o o hedonismo e a busca de experiê ncias
que motivam o indivı́duo moderno a consumir.
Bourdieu
A Distinção, analisa os mecanismos de reproduçã o social que retratam a maneira pela qual as
sociedades mantem, no tempo, estruturas de ordem entre os grupos sociais e relaçõ es de poder de
um grupo para o outro.
Para alé m daquilo que se consome, a maneira como se consome é essencial para identi7icar no
consumo um signo de distinçã o. A reverê ncia das classes populares pelos objetos consumidos pelas
classes dominantes é essencial para reforçar a capacidade que esses objetos possuem de emprestar
distinçã o à quele que o consome.
Quanto mais se popularizam os bens antes exclusivos das classes dominantes, mais estas exigem
que outros produtos sejam constituı́dos de forma a emprestarem ao seu consumo o mesmo signo
de distinçã o.