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- "Eu ideal": instância que remete aquilo que nós gostaríamos de ter sido, desejo
dos nossos pais e da sociedade, o que o outro espera da gente. Instância
imaginária.
- "Ideal do eu": instância secundaria, formada a partir do Complexo de Édipo, uma
substituição/instância simbólica. O que devemos ser como um ideal, para autorizar
nosso próprio desejo. Substituímos por outras instâncias que representam os pais,
figuras que admiramos. Nos ajuda na formação da admiração e também dos ideais
reguladores, e é por isso que nos orientamos. É um substituto do narcisismo perdido
na infância. Ilumina o caminho do nosso desejo.
- Em momentos de crise, fazer com que o o "ideal do eu" se satisfaça com o "eu
ideal".
VERBETES:
- NARCISISMO:
- Primeira vez em 1887, por Alfred Binet, para descrever uma forma de fetichismo,
tomando a própria pessoa como objeto sexual. O termo foi depois utilizado por
Havelock Ellis, em 1898, para designar um comportamento perverso relacionado com o
mito de Narciso.
- Narcisismo: designa o amor de um indivíduo por si mesmo.
- Processo de desinvestimento do objeto e convergência da libido para o sujeito.
- O narcisismo primário diria respeito à criança e à escolha que ela faz de sua
pessoa como objeto de amor, numa etapa precedente à plena capacidade de se voltar
para
objetos externos.
- Libido de objeto: caracteriza o estado amoroso. Libido do eu: fundamenta a
fantasia do fim do mundo no paranóico.
- O narcisismo secundário ou narcisismo do eu é o resultado da retirada da libido
de todos os objetos externos.
- Para Jacques Lacan, o narcisismo originário constitui-se no momento em que a
criança capta sua imagem no espelho, imagem esta que, por sua vez, é baseada na do
outro,
mais particularmente da mãe, constitutiva do eu. O período de auto-erotismo,
por#tanto, corresponde à fase da primeira infância, período das pulsões parciais e
do
“corpo despedaçado”, marcado por aquele “desamparo originário”.