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Características do conceito:
a) libido é referida à pulsão sexual e apenas a ela (Jung propôs
uma libido primordial indiferenciada que poderia ser sexualizada
ou dessexualizada, designando uma tensão geral, indeterminada,
uma espécie de élan vital/entusiasmo).
b) fala sobre um aspecto quantitativo (quantum de libido) e
também qualitativo (responsável pela distinção entre a libido e
outra energia)
c) diferencia a libido como energia das pulsões sexuais, diferentes
das pulsões de autoconservação (às vezes denominava de interesse
essa energia).
A teoria da libido
Em Além do princípio do prazer (1920), Freud introduz o
conceito de pulsão de morte (enfatiza o dualismo):
pulsões sexuais e de autoconservação são unificadas sob o
nome de pulsões de vida, cuja energia é a libido, e
contrapostas à pulsão de morte, cuja energia é
destrutividade.
Libido é considerada essencialmente masculina, pois é
sempre ativa. (?)
Busca a experiência primária de satisfação, obtida através
do seio materno: reencontro. Mas o reencontro é
impossível.
O auto-erotismo
Estado original da sexualidade infantil anterior ao do
narcisismo, no qual a pulsão sexual encontra satisfação (parcial)
sem recorrer a um objeto externo (marca definitivamente a
diferença da sexualidade humana, impedindo a redução da
pulsão sexual ao instinto).
Os lábios funcionaram como zona erógena e o bico do seio e o
fluxo morno do leite funcionaram como estímulo da sensação
prazerosa, e a criança procura repetir esse prazer já obtido
antes, independente agora da função de nutrição. Ocorre agora
de forma auto erótica (ex.: polegar).
Apoio – a pulsão sexual inicialmente se apoiaria e se
confundiria com o instinto, para, em seguida, desviar-se e
tornar-se autônoma.
A libido vai pouco a pouco ampliando seus objetos.
O narcisismo
Para introduzir o narcisismo (1914): começa com a
pergunta: qual a relação entre o narcisismo (...) e o auto-
erotismo (...)?
Freud responde que não existe, desde o começo, uma
unidade comparável ao eu, o eu tem que ser
desenvolvido. O que se acrescenta ao euto-erotismo, para
dar forma ao narcisismo, é o eu (ich).