Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENEGENHARIA ELECTROTÉCNICA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉTRICA-LABORAL

Unidade Curricular:

ELECTRÓNICA DIGITAL

Pré-relatório do Trabalho Laboratorial Nº 2

Tema:

CIRCUITOS COMBINATÓRIOS

(Grupo 3) Discentes: Docentes:

Boane, Edilson Alcino Engº. Albino Bernardo Cuinhane

Mussa, Dania Engº. Edson Camilo Fortes

Saete, Maira Acácio

Salomão, Amichel de Jesus

Maputo, maio de 2023


Índice
Índice de figuras...............................................................................................................................i

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1

2. OBJECTIVO............................................................................................................................2

3. METODOLOGIA....................................................................................................................2

4. MATERIAL A USAR..............................................................................................................2

5. PROBLEMAS..........................................................................................................................4

5.1. Implementação de funções lógicas via complemento.......................................................4

5.2. Multiplexadores................................................................................................................6

5.3. Subtractor..........................................................................................................................8

Referências Bibliográficas.............................................................................................................11
Índice de figuras
Figura 1: Fonte de alimentação........................................................................................................2
Figura 2: Kit de experiências em sistemas digitais, LT345.............................................................3
Figura 3: Kit de experiências em sistemas digitais: CK342A.........................................................3
Figura 4: Circuito 1..........................................................................................................................5
Figura 5: Circuito 2..........................................................................................................................7
Figura 6: Circuito 3..........................................................................................................................9

i
1. INTRODUÇÃO
O presente pré-relatório é elaborado no âmbito da realização do trabalho laboratorial 2, referente
a circuitos combinatórios, onde são resolvidos e interpretados os problemas apresentados no
guião de forma teórica, constando do documento os valores esperados.
Para implementação dos circuitos digitais é imperioso que se tenha um conhecimento prévio
sobre a teoria da sua construção que passa por saber combinar as portas lógicas e a partir delas
gerar funções para os objectivos a almejar, bem como as transformações algébricas (booleanas).
No presente Pré-relatório abordar-se-á sobre implementação de funções lógicas via
complemento, Multiplexadores e os subtractores.

1
2. OBJECTIVO
Consolidar os conhecimentos sobre os flip-flop.

3. METODOLOGIA
O trabalho consiste na resolução de problemas básicos para verificação prática do funcionamento
dos Flip-Flops. Deve-se analisar os problemas propostos, elaborar tabelas de verdade, mapas de
estados ou diagrama de estados para verificar os resultados que espera obter no laboratório.
Lembrar que se trata de circuitos sequenciais.

Seguir todos os passos recomendados na apresentação dos relatórios. Etiquetar todos os


esquemas de circuitos lógicos.

4. MATERIAL A USAR
As experiências serão executadas com apoio do seguinte equipamento laboratorial:

a. Fonte de alimentação: Thurbly, módulo PL320;

Figura 1: Fonte de alimentação

2
b. Kit de experiências em sistemas digitais, LT345;

Figura 2: Kit de experiências em sistemas digitais, LT345.

c. Kit de experiências em sistemas digitais: CK342A

Figura 3: Kit de experiências em sistemas digitais: CK342A.

d. Bibliografia fornecida no plano analítico da disciplina;

3
5. PROBLEMAS
5.1. Investigação de Flip-Flop edge triggered (activados por flanco)

Para esta experiência, escolheu-se o FF1, do kit LT345, conecte a sua entrada um gerador de
impulso de relógios e as

suas entradas às chaves. Estude a sua tabela de verdade.

b) Investigue quando se varia os níveis de relógio em que fase do pulso de clock a saída altera.

c) Investigue o que acontece com as saídas quando variamos as entradas enquanto o nível de
clock está em alto ou baixo.

d) Ligue uma chave ao Preset (PR) e ao clear (CLR) e em cada combinação de PR e CLR, estude
o que acontece quando se variam as entradas.

e) Use um FF JK e construa um FF T. Analise o seu funcionamento.

f) Use um FF JK e construa um FF D. Analise o seu funcionamento

JK FLIP-FLOP: O flip-flop JK (JK significa Jack Kilby, um engenheiro de instrumentos do


Texas, que o inventou) é o flip-flop mais versátil e o mais comumente usado. Como o flip-flop
RS, ele tem duas entradas de dados, J e K, e uma entrada EN/pulso de clock (CP). Observe que
no diagrama de circuito a seguir, as portas NAND são usadas em vez das portas NOR. No
entanto, não possui estados indefinidos. A diferença fundamental deste dispositivo são os
caminhos de realimentação para as portas AND da entrada, ou seja, Q é AND-ed com K e CP e
Q' com J e CP.

O flip-flop JK tem as seguintes características:  Se uma entrada (J ou K) está na lógica 0, e a


outra está na lógica 1, então a saída é setada ou resetada (por J e K respectivamente), assim como
o flip-flop JK flip-flop RS.  Se ambas as entradas forem 0, então ele permanece no mesmo
estado em que estava antes do pulso de clock ocorrer; novamente como o flip flop RS. CP não
tem efeito na saída.  Se ambas as entradas estiverem altas, porém o flip-flop muda de estado
sempre que ocorre um pulso de clock; ou seja, o pulso do clock alterna o flip-flop repetidamente
até que o CP volte a 0, conforme mostrado nas linhas sombreadas da tabela de características

4
acima. Como essa condição é indesejável, ela deve ser eliminada por uma forma improvisada
desse flip-flop conforme discutido na próxima seção.

o Variáveis de saída:

Apenas tem-se uma variável de saída: f ( A , B ,C )=LP 1

Sendo que LP 1 o LED que será utilizado para verificar se a implementação foi feita
correctamente.

I. Esquema do Circuito a Construir

Uma vez que só se tem disponível portas lógicas NOT e NAND, aplicar-se-á transformações
algébricas por forma a encontrar a expressão equivalente.

f ( A , B ,C )= ABC + BC= ABC´+ B C=ABC . B C

5.00 263

Figura 4: Circuito 1.

II. Tabela da verdade teórica

S1 S2 S3 LP1
0 0 0 0

5
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 1

III. Tabela da Verdade Prática

S1 S2 S3 LP1
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1

5.2. Investigação da trepidação


Recorrendo aos conhecimentos de circuitos combinatórios, deve-se implementar da função
f ( A , B )= A ⨁ B através de um circuito Multiplex C × P . Deve-se ligar as saídas aos LED para
verificar a geração de produtos. Por fim preencher-se a tabela de verdade ilustrativa do
funcionamento do circuito para todas as combinações das variáveis de entrada.

6
I. Determinação das Variáveis
o Variáveis de entrada:

Do argumento da função é possível extrair as entradas de seleção: A e B. Contudo, seja:

A=S 1 e B=S 2

Onde: S1 e S2 são os interruptores que serão utilizados na realização da experiência.

Visto que se tem duas entradas de seleção, a quantidade de canais Ci será 4, sendo: C0, C1, C2 e
C3 e ter-se-á um Mux 4x1.

Uma vez que nos Kit’s não constam Mux’s, serão necessárias 4 portas AND de três pinos
(entradas) cada, uma (1) porta OR de quatro entradas.

o Variáveis de saída:

Apenas tem-se uma variável de saída: f ( A , B )=LP 1

Sendo que LP 1 a LED que será utilizado para verificar se a implementação foi feita
correctamente.

II. Tabela da verdade teórica

Representando a tabela da verdade da função dada, tem-se:

Ci S1 S2 LP1
C0 0 0 0
C1 0 1 1
C2 1 0 1
C3 1 1 0

III. Esquema do Circuito a Construir

7
Observando a tabela da verdade teórica nota-se que a saída toma valor lógico 1 se ambas as
variáveis (S1 e S2) forem diferentes. Assim sendo, conectar-se-á os canais C0 e C3 ao nível
lógico baixo (terra da fonte) e os canais C1 e C2 ao nível lógico alto (+Vcc).

 
   
 

 
 
 

 
 

 
 

Figura 5: Circuito 2.

IV. Tabela da Verdade Prática

Ci S1 S2 LP1
0 0 0
1 0 1
1 1 0
0 1 1

5.3. Subtractor

Considerando-se as seguintes funções: {


S ( X , Y )=X Y + X Y .
Bo ( X ,Y )= X Y

IV. Determinação das Variáveis


o Variáveis de entrada:

8
Do argumento da função S( X ,Y ) é possível extrair as variáveis de entradas: X, Y. Contudo,
seja:

X =S 1; Y =S 2.

Onde: S1 e S2 são os interruptores que serão utilizados na realização da experiência.

o Variáveis de saída:

Tem-se variável de saída S( X ,Y )=LP 1 e empréstimo Bo ( X , Y )=LP 2.

Sendo que LP 1 e LP 2 os LED que serão utilizados para verificar se a implementação foi feita
correctamente.

V. Esquema do Circuito a Construir

9
5.00 263

Figura 6: Circuito 3.

VI. Tabela da verdade teórica

S1 S2 LP LP2
1
0 0 0 0
0 1 1 1
1 0 1 0
1 1 0 0

VII. Tabela da Verdade Prática

10
S1 S2 LP LP2
1
0 0
0 1
1 0
1 1

11
Referências Bibliográficas
[1]. Nelson, Victor P; Nagle, H Troy; Carroll, Bill & Irwin, J David Digital Logic Circuit
Analysis & Design, 1995, Prentice Hall Inc, New Jersey.

[2]. Eng. ALBINO B. CUINHANE, Apontamentos de “Elelctrónica Digital”, Circuitos


Combinatórios. Cap.4. UEM-Faculdade de Engenharia. I-semestre 2023;

[3]. Guião de Experiencia Laboratorial 2, TRABALHO LABORATORIAL NO SD11:


Complemento de funções lógicas, Multiplexadores e Demultiplexadores. 2023, DEEL.

12

Você também pode gostar