Manutenção em Linhas de Transmissão de Energia

Elétrica
Felipe Levati Montagnoli
Pós Graduação em Equipamentos Elétricos de Alta Tensão
PUC Minas
Belo Horizonte – Minas Gerais, Brasil
felipe.montagnoli@hotmail.com

A empresa transmissora é responsável por desenvolver

Resumo – Interrupções em cadeias produtivas ocasionas
por imprevistos sempre são causadoras de grandes
problemas e prejuízos, no setor elétrico não é diferente.
Interrupções ou indisponibilidades de linhas de
transmissão geram além de grandes transtornos às
concessionárias e à população atendida, elevados
prejuízos financeiros à ambas as partes. O correto
diagnostico de anomalias que podem vir a se tornar falhas
e o adequado gerenciamento das atividades de
manutenção são fundamentais para a obtenção de índices
de disponibilidade da linha de transmissão elevados,
garantindo assim um suprimento de energia elétrica de
qualidade ao consumidor final. A seguir serão abordadas
técnicas de manutenção (preditiva, preventiva e corretiva)
adotadas por empresas do seguimento de transmissão
afim de garantir serviços prestados de ótima qualidade.
Palavras-chave—Manutenção, Transmissão, Falha.
seu próprio plano de manutenção e executá-lo de acordo com
as necessidades e características de suas linhas de transmissão
e equipamentos, afim de garantir altos índices de
continuidade na transmissão.
II. DESENVOLVIMENTO
Definindo atividade de manutenção chegamos ao
entendimento de que são cuidados técnicos indispensáveis ao
bom, correto e confiável funcionamento de equipamentos,
neste caso, das linhas de transmissão, além da conservação
destas. Resumindo, é um somatório de ações técnicas e
administrativas desenvolvidas afim de detectar, corrigir e
prevenir falhas que resultem em interrupções ou diminuição
da segurança das instalações. [2]
Estas ações, estão divididas basicamente em três grandes
grupos, manutenção preditiva, preventiva, corretiva.

I. INTRODUÇÃO
IMAGEM 1 – ESTRUTURA BÁSICA DA MANUTENÇÃO [3]
A confiabilidade de sistemas elétricos de potência está
diretamente relacionada com a segurança das linhas de
transmissão as quais compõe estes sistemas, porém
diferentemente de usinas geradoras, subestações de
transmissão e distribuição as linhas possuem poucas
informações de monitoramento oriundas de mecanismos
modernos, restringindo-se a alguns relés de proteção e
oscilógrafos que apesar de dispositivos confiáveis,
quantitativamente falando, pouco colaboram afim de manter
a manutenção destas linhas de transmissão em situação
confortável. [1]
Linhas de transmissão são os meios físicos responsáveis
pela conexão de subestações, centrais geradoras e
consumidoras que por características construtivas e de
projeto, estão expostas ainda mais a condições adversas de  Manutenção Preditiva em Linhas de Transmissão
fenômenos naturais, características de relevo e vandalismos,
por exemplo, que ambientes controlados como usinas e Como característica, as manutenções preditivas são
subestações. Por tanto, é indispensável tratar de inspeções de aquelas com intuito de acompanhamento das linhas de
linhas de transmissão quando a assunto for manutenção, transmissão através de informações coletadas por meio de
podendo a própria é claro ser considerado um tipo de inspeções. [3]
manutenção quando esta demanda de equipamentos, neste Dentre os objetivos desta filosofia de manutenção
caso uma manutenção preditiva. podemos destacar como os mais relevantes a determinação
A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica define antecipada de necessidade de manutenção em algum
um plano mínimo de manutenção às empresas transmissoras, componente da linha de transmissão, o aumento da
bem como a periodicidade destas manutenções, neste plano durabilidade dos componentes da linha, reduzir o número de
estão incluídos praticamente todos os equipamentos, interrupções e impedimento do aumento de danos.
transformadores, reatores, chaves seccionadoras por Empresas do setor adotam rotinas de manutenção
exemplo, além das linhas de transmissão. Todavia este plano preditiva bastante semelhantes em suas respectivas linhas de
mínimo não contempla todas as atividades necessárias à transmissão, podendo haver singularidades de acordo com
manutenção das linhas e equipamentos, mas sim um mínimo características de projeto e anomalias ou necessidades
aceitável para fins regulatórios. [2] especiais de manutenção. Principais inspeções adotadas:
 i. Inspeção visual terrestre empresas do segmento de transmissão. É focada na inspeção
da integridade de cabos condutores, cabos para raios e
Inspeção mais corriqueira de linhas de transmissão. Nesta espaçadores nos casos de LT’s que possuem mais de um
inspeção, realizada a nível de solo, a equipe de manutenção condutor por fase.
tem uma visão geral e rápida da torre e vãos da linha de Realizada com auxílio de helicóptero torna-se uma
transmissão. Utilizando-se basicamente de binóculos, a inspeção com alto investimento.
equipe inspeciona desde acessos as estruturas, condições das
estruturas, isolação, vegetação, faixa de servidão, cabos, IMAGEM 4 - REALIZAÇÃO DE INSPEÇÃO AÉREA
acessórios etc...
Inspeção presente no plano mínimo de manutenção de
acordo com exigência da ANEEL.
Ainda como uma inspeção terrestre, há as inspeções
urbanas, que são inspeções voltadas a monitorar e evitar
invasões as faixas de servidão da LT. Estas inspeções, são
realizadas com uma periodicidade menor em relação a
terrestre visual.

IMAGEM 2 - TÉCNICO REALIZANDO INSPEÇÃO TERRESTRE

iv. Inspeções com drone

Com o advento do drone tornou-se cada vez mais presente

e frequente a utilização desta ferramenta na execução de
inspeções. A utilização do drone vem se mostrando eficaz na
conservação da saúde dos técnicos de manutenção,
diminuindo consideravelmente o número de estruturas/dia
que necessitam de escalada. Além disso, sua agilidade
ii. Inspeção detalhada
permite registro de imagens a distâncias e ângulos que não
seriam possíveis com binóculos, por exemplo.
Na inspeção detalha o técnico de manutenção faz a
Como limitador a horizontes mais amplos de inspeção,
escalada na estrutura, podendo deste modo analisar mais de
pesam contra ainda a baixa autonomia de suas baterias.
perto componentes da estrutura, como cupilhas travantes em
conexões mecânicas difíceis de serem observadas na inspeção IMAGEM 5 - CORROSÃO IDENTIFICADA ATRAVÉS DE INSPEÇÃO
terrestre. Acessórios da estrutura também são inspecionados
COM DRONE
com maior rigor nesta modalidade.
A inspeção detalhada possui uma periodicidade de
aproximadamente 5 anos e quando executada substitui a
necessidade da inspeção terrestre naquele período.

IMAGEM 3 - TÉCNICO REALIZANDO ESCALADA NA ESTRUTURA

 Manutenção Preventiva em Linhas de Transmissão

A manutenção preventiva tem por filosofia a intervenção

iii. Inspeção aérea
A inspeção aérea não consta no plano mínimo de
manutenção da ANEEL, porém é bastante utilizada por
ao equipamento, neste caso a linha de transmissão antes que
a falha ocorra, garantindo assim uma linha de transmissão
segura e confiável. Deste modo fica claro que toda
manutenção preventiva deve ser oriunda de um planejamento.
[3]
 Linhas de transmissão são responsáveis pela conexão de
grande centrais geradoras e consumidores, além interligações
de diferentes regiões de um país, portanto a manutenção
preventiva é a modalidade de intervenção ao sistema elétrico
mais utilizada, principalmente se estas LT’s compõe a rede
básica.
IMAGEM 6 - TROCA PREVENTIVA DE CADEIA DE ISOLADORES
COM CORROSÃO EM LINHA ENERGIZADA 230kV [4]
Um exemplo de manutenção preventiva bastante claro e
desenvolvido é a troca de cadeia de isoladores das linhas de
transmissão. Estas cadeias de isoladores podem ser trocadas
por diferentes motivos, mas entre eles destacam-se: isoladores
com corrosão acentuada, poluídos ou quebrados.
A localização regional da linha de transmissão é bastante
determinante para prováveis defeitos, por exemplo o litoral de
Santa Catarina. Devido é claro à proximidade ao mar e alta
incidência de ventos a chamada maresia torna-se bastante
prejudicial a integridade da proteção galvânica dos isoladores
e até mesmo estruturas.
IMAGEM 7 - CADEIA DE ISOLADORES COM CORROSÃO
 Manutenção Corretiva em Linhas de Transmissão
A manutenção corretiva conceitualmente falando é aquela
quando a falha já está presente tornando a linha de
transmissão inoperante ou operante com restrições (baixa
confiabilidade, segurança, etc.). Pode se subdividir conforme
mostrado na imagem 1em planejada e não planejada. [3]
Em linhas de transmissão como em qualquer outro
segmento do setor elétrico, é a modalidade de manutenção
que se trabalha afim de evitar, pois muitas vezes pode
significar a indisponibilidade de uma LT acarretando em
pesadas multas a transmissora, possibilidade de blackouts ou
diminuição da segurança (redundância) do sistema elétrico.
IMAGEM 8 - TROCA DE ESPAÇADOR DANIFICADO
Acima exemplo de manutenção corretiva planejada, onde
foi realizada a troca do espaçador em linha desernegizada que
apresentava defeito.
 Manutenção em Linhas de Transmissão Energizadas
Atividades de manutenção em linhas energizadas são
largamente utilizadas, proporcionando a confiabilidade do
sistema através da troca ou reparo de componentes alinhada a
não interrupção da transmissão de energia elétrica, ou seja,
sem a necessidade de pagamento da chamada PV (Parcela
Variável), que se trata de um valor descontado da RAP
(Receita Anual Permitida) da linha de transmissão. Esse valor
de PV leva em conta o tempo de indisponibilidade da linha,
além das características da LT (tensão, potência).
Manutenção em redes energizadas são atividades de alto
risco e carecem de ferramental adequado, pessoal treinado,
planejamento e medidas de segurança eficazes.
As boas condições meteorológicas são indispensáveis
para uma intervenção em linha energizada, não sendo
permitidas intervenções sob chuva, névoa, neblina densa ou
ventos fortes. A umidade atmosférica influi diretamente na
capacidade isolante dos bastões e demais equipamentos
isolantes, devendo-se evitar que esses equipamentos possam
atingir o ponto de orvalho. [5]
Para garantia destas condições utiliza-se o equipamento
termohigrômetro, equipamento responsável por apresentar
temperatura e umidade relativa do ar. Para atividades em linha
energizada o valor de umidade relativa do ar não pode
ultrapassar o valor máximo de 70%, devendo ser monitorada
constantemente e em caso de extrapolar este valor
interrompe-se o serviço. [5]
Toda linha de transmissão possui a função religamento
automático, que serve para efetuar de maneira instantânea o
religamento da LT após um desligamento indesejado, está
função deve estar desabilitada pelo setor de operação,
condição está impeditiva para execução da atividade caso não
ocorra.
Ainda sobre aspectos de segurança, deve-se respeitar as
distâncias mínimas a serem observadas durante as
intervenções de manutenção em linhas energizadas de forma
a garantir que não haja descargas elétricas de potência
envolvendo os técnicos eletricistas ou ferramentas, mesmo na
ocorrência de eventuais surtos de manobra acidentais.
 As distâncias de segurança da tabela 1 atendem aos
requisitos da OSHA (Occupational Safety and Health
Administration). São valores conservativos que garantem
com folga a segurança na realização das intervenções. [5]
TABELA 1 - DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA CONFORME TENSÃO
DA LINHA DE TRANSMISSÃO [5]
As atividades de manutenção em linhas energizadas são
divididas em três categorias principais: contato, distância e
potencial. A categoria contato se aplica basicamente a
manutenção em redes de distribuição onde o profissional
entra em contato direto com a parte energizada. Portanto não
será abordada.
i. Método a distância
Consiste na manutenção realizada com a utilização de
bastões isolados onde o profissional não adentra a distância
de segurança, conforme tabela 1.
Largamente utilizada para a substituição de cadeia de
isoladores em tensões de 230kV por exemplo, onde são
instalados dois bastões tensores paralelos a cadeia de
isoladores, um de cada lado. Uma das extremidades destes
bastões fica fixa a estrutura através do julgo e a outra pressa
aos cabos. Depois transfere-se o esforço de tração realizado
pela cadeia apara os dois bastões, através de parafusos na
extremidade dos bastões presa ao julgo. Um eletricista mais
abaixo retira o contrapino da conexão mecânica entre cadeia
de isoladores e cabo condutor enquanto outro afasta a parte
inferior para diminuir a indução elétrica sofrida pelo
eletricista que faz a desconexão da parte superior da cadeia de
isoladores. Neste ponto, é utilizado afim de diminuir estes
níveis de indução um aterramento entre estrutura e segundo
isolador. Após a desconexão a cadeia vai ao chão com auxílio
de uma corda num movimento onde a cadeia nova sobe ao
mesmo tempo em que a danificada desce. A instalação da
nova consiste no processo inverso a da retirada.
IMAGEM 9 - SUBISTITUIÇÃO DE CADEIA DE ISOLADORES COM
MÉTODO A DISTÂNCIA
Os bastões assim como todas as ferramentas deverão ser
inspecionadas antes de serem utilizadas, como forma de
observar as condições de uso, sem partes faltantes e/ou danos
que podem comprometer as atividades e a segurança dos
envolvidos. Todas os bastões isolados, antes de serem
utilizadas, deverão ser limpas com flanela e silicone, se
necessário, com acetona, conforme instrução, devendo
sempre estarem posicionados sobre cavaletes em solo e em
estufas que garantam umidade baixa quando estiverem em
depósito. [4]
ii. Método ao potencial
Manutenções em linhas energizadas ao potencial são
aquelas onde o profissional se equaliza ao potencial da linha
de transmissão (princípio da gaiola de Faraday).
São utilizadas vestimentas condutivas desenvolvidas em
material especial (calça, meias, casaco, luvas), além de
calçado que também é condutiva. Estas vestimentas devem
estar “conectadas” entre si (meias por cima da calça, luvas por
cima da maga do casaco, casaco amarrado a calça e cordoalha
do calçado condutivo pressa a calça). O acesso ao potencial
propriamente dito é realizado com auxílio do bastão de
contato que é fixo a roupa condutiva através do “cordão
umbilical” a fim de que o arco elétrico gerado no acesso seja
estabelecido entre cabo condutor e bastão de contato.
IMAGEM 10 - PROFISSIONAL COM VESTIMENTA CONDUTIVA
Este tipo de manutenção tem por objetivo dar maiores
recursos aos professionais para execução de tarefas
principalmente em LT’s com tensões superiores a 230kV que
possuem distâncias de isolação maiores que 3m o que
dificulta ou até mesmo impossibilita o manuseio de bastões e
ferramentas a esta distância.
O acesso do eletricista ao potencial é realizado através de
arranjos montados com bastões e acessórios isolados além de
cordas e roldanas nas estruturas metálicas. O método de
acesso depende das características de cada estrutura, não
havendo uma regra geral, tendo cada estrutura seu
correspondente método.
Dentre as manobras realizadas ao potencial podemos citar
a troca de espaçadores entre os subcondutores. São
componentes na linha de transmissão que são distribuídos
uniformemente nos vãos entre as torres numa mesma fase
quando esta possui mais de um condutor. Tem por finalidade
manter um determinado espaçamento entre os subcondutores
da mesma fase para evitar o choque mecânico entre eles.
Devido a vibrações eólicas, movimentação dos cabos esses
componentes podem apresentar desgastes que os levam a
quebra ou afrouxamento. A substituição destes pode ser
realizada através de manobra de linha energizada ao
potencial.
IMAGEM 11 - MANUTENÇÃO AO POTENCIAL DE ESPAÇADOR
Nesta manutenção o eletricista entra ao potencial através
de um arranjo tipo “pêndulo” montado na estrutura e depois
se desloca através dos cabos até o espaçador danificado para
o relativo conserto.
 Manutenção Emergencial de Linhas de Transmissão
Manutenções emergências são de características corretivas
e são desenvolvidas após avarias à linha de transmissão,
geralmente ocasionadas por condições adversas de tempo,
vendavais ou até mesmo vandalismo, podendo levar inúmeros
dias para restabelecimento da transmissão.
São bastante dinâmicas podendo haver necessidade de
trabalhos de recomposição de fundações das torres, estruturas
metálicas, reparos em cabos e troca de acessórios e isoladores.
IMAGEM 12 - TORRE DE TRANSMISSÃO COLAPSADA APÓS
ROUBO DE PEÇAS DA ESTRUTURA
Em regiões urbanas o atendimento as situações de
emergência são ainda mais complexas, devido à proximidade
de edificações, número de curiosos e transtornos ocasionados
ao trânsito de pessoas e veículos.
O colapso das torres exige utilização de maquinário pesado
como guindastes, tratores e caminhões e um considerado
número de profissionais de manutenção. Atividade está de
grande risco a integridade dos profissionais devido à
complexidade da atividade.
IMAGEM 13 - UTILIZAÇÃO DE GUINDASTES
III. CONCLUSÃO
A manutenção de linhas de transmissão é de fundamental
importância para a garantia da qualidade e segurança dos
sistemas elétricos de potência. As diferentes práticas e
métodos de manutenção estão sempre em constante evolução
com objetivo de garantir a confiabilidade necessária e
assegurar a integridade dos profissionais do segmento e uma
manutenção.
São atividades desenvolvidas em alturas elevadas em
relação ao solo e elevados valores de esforços mecânicos que,
portanto, exigem uma qualificação e cuidado extremos por
parte dos profissionais, além é claro dos efeitos e condições
elétricas.
Por estarem em áreas privadas e muitas vezes em áreas
urbanizadas e de extrema necessidade a verificação constante
não apenas das condições das linhas de transmissão como
também garantir a segurança da população ao entorno destas.
Enfim, as diferentes metodologias de trabalho de
manutenção se completam e são essenciais à integridade das
instalações e consequentemente ao funcionamento e
desenvolvimento de cidades, regiões e países.
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ALVES, Erick Fernando. Técnicas modernas de
manutenção de linhas de transmissão. In: Seminário
nacional de produção e transmissão de energia elétrica,
19., 2007, Rio de Janeiro. Grupo de estudo de aspectos
técnicos e gerenciais de manutenção em instalações
elétricas. Rio de Janeiro: Snptee, 2007. p. 1-7. Disponível
em: https://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-
content/uploads/2016/03/TE%CC%81CNICAS-
MODERNAS-DE-
MANUTENC%CC%A7A%CC%83O-E-LINHAS-DE-
TRANSMISSA%CC%83O.pdf. Acesso em: 20 dez.
2021.
[2] SILVA, Roberval Luna da. Introdução a manutenção de
linhas de transmissão e subestações. Recife: Coluna
Engenharia, 2013. Disponível em: https://irp-
cdn.multiscreensite.com/3e619e2f//files/uploaded/MT-
001.012.006-
INTRODU%C3%87%C3%83OAMANUTEN%C3%87
%C3%83ODELINHASDETRANSMISS%C3%83OESU
 BESTA%C3%87%C3%95ES.pdf. Acesso em: 21 dez.
2021.

[3] RODRIGUES, Gabriel. Manutenção preditiva,

preventiva e corretiva: entenda a diferença entre
elas! 2018. Disponível em:
https://www.blog.auvo.com/post/manutencao-preditiva-
preventiva-e-corretiva. Acesso em: 20 dez. 2021.

[4] CGT ELETROSUL. Manual de manutenção:

Substituição de isoladores ou cadeia de isoladores em
suspensão em tensão com linha energizada 230kv.
Florianópolis: CGT Eletrosul, 2000.

[5] CGT ELETROSUL. Manual de manutenção: Segurança

em serviços de manutenção em linha energizada.
Florianópolis: CGT Eletrosul, 2015.