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colecção F
Autor
Joaquim Azevedo
Título
Sistema Educativo Mundial
Direcção da colecção
Joaquim Azevedo
Local e data
Vila Nova de Gaia, 2007
Edição
Fundação Manuel Leão
Direcção gráfica
Duarte Ribeiro
Composição
Conceptprint
Execução gráfica
Conceptprint
Dep. Legal
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Índice
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Índice
Introdução 7
Convergência e divergência 32
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Introdução
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A data do original não é divulgada, contudo, situar-se-á algures na segunda
metade do século XV ou início do século XVI.
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O estudo por nós efectuado sobre o ensino secundário na Europa incidiu sobre
as reformas educativas dos anos noventa, em nove países da Europa [síntese publicada
na revista Perspectives da UNESCO (Azevedo, 2001)], reformas que, em vários países
e ao mesmo tempo, passaram, entre outros diversos aspectos, por uma
“desespecialização” das ofertas educativas deste nível de ensino e formação. Esta
desespecialização, drástica redução do número de cursos e especializações no ensino
técnico e na formação profissional inicial, bem como instalação e reforço dos troncos
comuns de formação, obrigatórios em todos os percursos de ensino e de formação, foi
vasta, profunda, simultânea, sustentou-se numa fundamentação política idêntica e
apresentou uma formulação técnica semelhante. A diversidade nacional manteve-se e
mantém-se, mas não deixa de ser surpreendente e inquietante este fenómeno,
sobretudo nas suas características de simultaneidade e similitude.
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Vd., também, Santos, 2001, 2006; Dale e Robertson, 2004.
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Convergência e divergência
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Muitos congressos e seminários internacionais, que todas as semanas se realizam,
no campo da educação, apesar de não serem organizados com o intuito de estabelecer
conclusões e de ditar normas, acabam por “ditar” muito mais “implícitos” do que
aquilo que uma análise superficial pode fazer crer.
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No ponto seguinte será dado especial relevo à acção prolongada das organizações
internacionais. Aqui são apenas consideradas a par de outros agentes de activação da
comunicação científica sobre educação e formação, à escala internacional.
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Quadro 3.3.
Facilitadores da comunicação científica e da cooperação internacional na
área da educação
1 Associações Exemplos: Conselho Mundial das
internacionais e redes Sociedades de Educação
de peritos Comparada; IEA; NORRAG
3 Deslocação anual de
estudantes de
graduação e pós-
graduação
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Trata-se do âmbito II do programa TSER, de 15 de Dezembro de 1994.
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Figura 1
Elementos para a compreensão do modo de funcionamento do sistema
educativo mundial
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Para alguns autores, a “elite global” caracteriza-se pela mobilidade, pelo poder
de que dispõe e pela ausência de vinculação a um território ou espaço (Bauman, 2001,
2002, 2002b, 2003, mas também Lawn e Lingard, 2002; Rizvi, 2004; Featherstone,
2006). Em Bauman, esta elite ganha outros epítetos: “nova” (2003: 66), “voadora”
(2003: 134), “vagamunda” (2003: 134). Curioso é notar que, de acordo com um “Estudo
de Globalização Cultural” desenvolvido pelo Instituto de Estudos Culturais da
Universidade de Virgínia, os “globalizadores” “habitam uma borbulha sociocultural
isolada das diferenças mais cruas entre culturas nacionais” (citado por Bauman, 2003:
67). Em todo o caso, prossegue Bauman, esta elite “prefere autodesignar-se,
lisonjeiramente, multicultural” (Bauman, 2003a: 18). Como já escrevemos, esta
“afirmação do multiculturalismo [constitui, muitas vezes,] um mero expediente para
expressar a indiferença face à diferença, pela perda de importantes referências
culturais ou, pelo menos, pela perda da centralidade de importantes narrativas
sociopolíticas, pelo crescimento da individualização e do consumo, como se fosse o
refúgio mais quente e actual para o exercício da participação social.” (Azevedo e
Fonseca, 2007: 19) Em Lawn e Lingard, finalmente, esta elite é descrita “como uma
nova ‘magistratura de influência’ [a expressão surge originalmente em Alves e Canário
(2002)] no domínio das políticas de educação na Europa: uma elite política que actua
além-fronteiras, revela hábitos similares, inclina-se para o mesmo jogo político e é, em
certo sentido, promotora de uma emergente política educativa europeia” (Lawn e
Lingard, 2002: 292).
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O projecto TCA-Trofa Comunidade de Aprendentes está repleto de exemplos
acerca destas características da regulação sociocomunitária (cf. www.trofatca.pt).
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Não sendo este o momento adequado, é evidente que importa reequacionar o
papel do Estado na promoção do bem público educacional à luz da adopção desta
perspectiva de inevitável articulação entre múltiplos processos de regulação.
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Cf. http://www.pisa.oecd.org.
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