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PRESIDENTE DO MOBRAL
mobral teoria e
pesquisa
Rio de Janeiro
1979
SÉRIE ESTUDOS E DOCUMENTOS
FICHA CATALOGRÁFICA
(Preparada pela Fundação Movimento Brasileiro de
Alfabetização - CETEP/SEDOC)
Apresentação ................................... 5
Arlindo Lopes Corrêa
Introdução ..................................... 7
Yolanda Fernandes Vettiner
(1)
O presente trabalho foi publicado pela Editora
Universitária UFPb e gentilmente cedido para publicação na
presente série.
Internacional para o Desenvolvimento da Educação, o ja
famoso Relatório Faure, "Aprender a ser", de 1972, na sua
primeira recomendação, propunha a educação permanente como
a idéia mestra das politicas educativas para os anos
futuros, tanto dos paises desenvolvidos como dos países em
desenvolvimento. Numa outra recomendação significativa,
preconizava a desformalização da educação. A idéia de que
a educação deve ser dispensada e adquirida por uma
diversidade de meios, pois o importante não é saber que
caminho a pessoa seguiu mas o que aprendeu e adquiriu.
Embora repelindo o mito da desescolarização pura e simples
e admitindo, com Edgar Faure, que a escola é, e
permanecerá, o fator decisivo para a formação de um homem
apto a contribuir para o desenvolvimento da sociedade,
temos de reconhecer que o campo do educativo ultrapassa o
âmbito das estruturas escolares e compreende todos os
fatores e todos os elementos que possam concorrer para a
ação formativa da pessoa.
~ a
Mas esta noção mesma modificou-se no tempo. Antes da 2.
Guerra Mundial significava fundamentalmente que era
necessário oferecer aos jovens maiores possibilidades de
ascender na escala social. Hoje — e é assim que ela
deve
exprimir-se nos diferentes projetos educativos — trata-se
de desenvolver em cada indivíduo a capacidade de um
julgamento pessoal e social, de domínio de sua própria
vida e de ação sobre uma vida coletiva que seja
verdadeiramente elaborada por todos os grupos em presença.
"A relação entre o homem e o seu meio deve, no maior grau possivel,
inspirar todo processo educativo, no sentido de que tal relação é
múltipla e não deveria ser vista dentro de perspectivas limitadas. So
assim o conceito de funcionalidade, qualquer que seja a denominação
formal com que se manifeste, poderá compatibilizar-se com o homem
integral".
(l)
Alfabetização Funcional, educação Integrada e
Desenvolvimento Comunitário.
sobre educação de Adultos em Tóquio - julho de 1972 - e
organização pela UNESCO, foram traçadas as linhas do
processo de educação Permanente do MOBRAL. Desde logo,
podemos verificar grande abertura deste processo devido, em
grande parte, a um dos princípios norteadores de sua ação: a
funcionalidade de seus programas.
BIBLIOGRAFIA
(1)
RAMOS, Odaléia Cleide Alves 8 FONSECA, Maria Stella
Vieira da. A funcionalidade nos programas do MOBRAL. Rio
de Janeiro, MOBRAL, 1977. 7f.
A funcionalidade i pois condição minima para qualquer
nivel do processo educativo e estará diretamente ligada
aos objetivos propostos. Como objetivos, não podem ser
diretivos, isto e não visam setores da individualidade ou
dos grupos, mas o "homem total". A funcionalidade assume
seu valor na sociedade, que tem por objetivo "o homem em
sua plenitude".
(1)
Trabalho realizado na Fundação Movimento Brasileiro de
Alfabetização (MOBRAL), com a participação da Assessoria de
Avaliação de Publicações (ASVAP) e do Setor de Pesquisa
(SEPES) do Centro de Treinamento, Pesquisa e Documentação
(CETEP), e apresentado na XXVIII Reunião da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (Brasília, 1976] e
no III Encontro Nacional do Centro de Estudos Rurais e
Urbanos (São Paulo, 1976).
(3)
Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização.
Documento básico. Rio de Janeiro, 1975.
permitir o diagnóstico e o encaminhamento das soluções dos
problemas locais.
OBJETIVOS DA PESQUISA
(4)
0 título do presente trabalho, assinalando o termo
"subsídios", já revela as restrições feitas na própria
formulação do problema e dos objetivos.
a) caracterizar sócio-economicamente os elementos das
Comissões Municipais, os alfabetizadores e os alunos
envolvidos no Programa, bem como descrever as condições
físicas dos Postos de Alfabetização.
MATERIAL E MÉTODOS
Hipótese
Variáveis
Tipo de Pesquisa
Informantes
Instrumentos
Instrumentos de caracterização
(11)
Instruções também foram elaboradas no que se refere
aos questionários e formulários de caracterização
(elementos da COMUN, alfabetizadores, alunos e condições
físicas das salas de aula).
esclarecimento dos objetivos do trabalho e do
detalhamento de todas as etapas a serem cumpridas no
campo.
RESULTADOS
(13)
Os dados obtidos podem ser analisados quanto aos
recursos humanos e físicos utilizados para o
desenvolvimento do Programa de Alfabetização Funcional
(elementos das Comissões Municipais, alfabetizadores, salas
de aula), quanto á caracterização dos alunos matriculados
no Programa (elementos pessoais, de ocupação e de
escolaridade) e quanto ao desempenho revelado nos testes
(quer em função do acerto/erro nas questões, quer em
relação ao rendimento global do aluno).
(13)
No presente artigo, os resultados são apresentados de
modo sintético, abordando-se apenas os dados mais
relevantes e eliminando-se a descrição numérica. A íntegra
do relatório foi editada pelo MOBRAL, embora em tiragem
reduzida.
nivel do 29 grau (incompleto e completo).
AIfabetizadores
1. Nivel de escolaridade
Salas de aula
1. Entidades mantenedoras:
(14)
Reitera-se observação já feita, no sentido de que se
considerou a localização do Posto e não a procedência do
aluno.
Caracteristicas pessoais
Caracteristicas ocupacionais
19 - aprender a escrever;
29 - "subir" na vida;
39 - aprender a ler;
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
OBJETIVO
2 - conceitos/representações
3 - condições de emergência
4 - criticas/sugestões
Procedimentos
Analise do conteúdo
Como exemplo:
"Ele tem de ser um bom aluno, se ele não falta ao colégio,
se ele cuida dos deveres direito, e isso que um bon aluno
e", ou "Eu acho que seja, quando ele, quando cumpre com os
deveres, sabe respeitar os professores, sabe também os
colega. Aquele que frequenta a aula, não falte muito".
- importância da avaliação
- vantagem da avaliação
(1)
PEREIRA, Regina Coeli A. A. Construção e Pré-teste de
uma Bateria de Testes de Leitura, Escrita e Cálculo para o
Programa de Alfabetização Funcional. MOBRAL, 1978.
ao campo, e a maneira bastante uniforme pela qual estão
presentes, no grupo entrevistado, os itens que servem
para avaliar o aluno.
BIBLIOGRAFIA
de Edição - SETED
DATILOGRAFIA
Auristela 0. Monteiro
Zuleika Santos