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ElizabeÍhChristina RodriguesBittencourt Martins

O PLANO DE CURSOCOMO CAMINHO DA


AUTONOMIA PEDAGÓGICADA ESCOLA

SãoBernardodo Campo

2AAA
ElizabethChristinaRodrisuesB ittencourt M artins

O PLANO DE CURSOCOMO CAMINHO DA


AUTONOMIA PEDAGÓGICADA ESCOLA

Trabalhode conclusãode Cursode Especialização:


Profissionais
da Educaçia para as funções de Supervisão(Coordenação
Pedagógica),Adminishação e FlanejamentoEducacionaisdo
Programa de Pós Graduação Lato-Sensu da Universidade
Metodistade SãOPaulo.

SãoBernardodo Campo

2000

.II.
TìETìTí1 A'FTìDIA
ULUTI)T-II VI\IA

Aos meusPais,que eomearinhotudome ensinaram


Aos meusmestres,quecom rigor me acompaúaram
Aos meusfilhos.quecom amorme incentivaram.

.u.
AGR-ADFCIMF,NTOS

Aos amigosda F.scolaËstadua!"Rui Bloem", sem o qual o


Planode Cursonãoteriaacontecido.

T\/
.rv.
RESUMO

Este estudodescreveos pressupostos


que culminaramm elaboraçãodo Plano de
Curso de uma escolaestadualde easho médio. A pesquisabibliográficade altores mais
preliminares.O
significativose indicaçõesde textoslegaisque subsidiamas considerações
relato das açõesdesencadeadas dos principais requisitos
na escolaestão acompanhadas
pedagógicosque a equipedocenteprecisouconquistarpara obter um trabalhocoerentee
significativo. A significânciadesteprojeto não pode ser alcançadade imediato,já que
demandasua aplicaçáo,avaliaçáoe pemanente redirecionamentopor parte da equipe
escolar,da qual fazpafte.

.v.
ABSTRACT

The study describesthe presuppositions


that culminatedon the elaborationof the
CoursePlan of a secondarysta1eschool.The bibliographyresearchof the most signifïcant
authors and the indication of legal texts aid the preliminary considerations.The report
about continuousaction in the school is followed by the main pedagogicalrequirements
that the teachingteam neededto conquireto obtain a coferentand significantwork. The
meaning of this project can't be obtained immediately, b€causeit needs aplicatiorq
valuationand.a constântredirectionof the schoolteam. of which the researcherbelonss
too.

.VI.
AGRADECIMENTOS

Aos amigosda EscolaEstadual"Rui Bloem", sem o qual o


Planode Cursonãoteriaacontecido.

.VIL
SUMARIO

Abertura I-VII
Introdução 2

Capítulo I - Panorama
educacional
a
J

1.1- O cenrírionacional J

1.2 - A situaçãodo ensinornédio 4


1.3- A resignificaçãopaulista' 5
-
ï.4 A distinçãoentreprojetopedagógicoe currículo 6
1.5- Os docentes e suasespecialidades I

Capítulo2 - As açõespedagógicas
na Escola 10
2.1 - Ambiênciaeducativa 10
2.3 - Desenvolvimentodo Planode Curso 1,2
2.4 -Fimlizaçáo ï4

Capítulo3 - Concluindouma etapae iniciandoum programa 15

finais
Considerações t6

ReferênciasBibliográficas

Anexos
Anexo I - Pautade JornadaPedagógica
AnexoII - Plaaode Cursopaïao ensinomédio
Inffoducão

imediatas
O trabalhodesenvolvidodentrodasescolastendea atendernecessidades
e ser encaradocomo rotina, sem nos darmoscontadas implicaçõesmediatasque terãona
comunidade
escolar.

Das recentesreformasque sofreu o ensino,a de maior significânciapara o fazer


pedagógicofoi a obrigatoriedade pelasequipesescolares,
de elaboração, dos Planosde
Curso- o cernepedagógicodo currículo.Estafeitura exigiu muitasleifiras, novasposturas
Pedagógica,colaboreina
e amplosdebatesdentrodo corpo docente.Como Coordenadora
dos debates,sendoarclatorado documentofnal,hoje ját
seleçãodasleiturase organização
homologado.

Em mãos o documentoacabado,pretendoresgatarnesteestudo,sú nova ótica, e


com o auxílio de bibliografia complementar,a importânciaque teve estaelaboraçãopara
nossaescola,e as principaisconquistasalcançadas.

três obrasde metodologiacientífica


Na formalizaçãodestetexto, foram consultadas
sobre elaboraçãode monografias(Severino, 1993;Victoriano e Garcia, 1996; e Traldi e
aospadrõesde redaçãoexigidosnasnorÍnastéçnicas
Dias, 1993),buscandosuaadequação
da ABNT - Associação
Brasileirade NormasTécnicas.
CapÍtulo I

Panorama
educacional

1 . 1- Oce n a ri o n a ci o n a l

"O mundoé emcorese a escolaé empreto e branco"

Esta constatação,feita em 199t no III Seminrírio Nacional que discutiu


Modernidadee Ensino Básico (Niskier, 1997) precedeua elaboraçãode Manifestações
Geraisque apontavamalgunspontosiniciais da problemíÉtçaedscacionalbrasileira.

Estasconsideraçõesserviramparu vma série de reflexõesque desembocaram


na
promulgaçãoda vigente Lei de Diretrizes e Basesda EducaçãoNacional (LDB), de rìo
9394196. Sua elaboraçãofoi baseadano substitutivodo SenadorDarcy Ribeiro, com a
colaboraçãodo então SenadorMarco Maciel. Nas palavrasdeste último, as inovações
propostasnestetexto legal caructerizam
um novo projeto parua educação:"Necessitamos
uma mobilização nacional pela educação,como as reformas econômicas,um projeto
nacional,um programasocial,uma prioridadedo paíse um pactodo Estado".
I.2 - A situaçãodo ensinomédio

"A Ministério da Educação,por intermédioda Secretariade


EducaçãoMëdia e Tecnológica,organizouo projeto de reforma
do Ensino Mëdio cqmo parte de uma política mais geral de
desenvolvimentosocial, que prioriza as ações na órea da
educação" (DCNEM:2)

Nesteparâgrafo,contidona introduçãodasDiretrizesCurricularesNacionaisparao
EnsinoMédio (DCNEM) fica registradoo empeúo em se dar orientação
e contribtir pua
a organizaçãocurriculardas escolasde ensinomédio, visandoa expansãocom qualidade.
O currículo,destaforma, deve ser articuladoem torno de eixosbásicosorientadores
da
seleçãode conteúdossignificativose organizadosem áreasde coúecimento, com o
objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos, numa perspectiva de
interdisciplinaridade
e contextualização.

A indicaçãode organizaros conteúdosnum contexto interdisciplinarjá obriga o corpo


docenlea uma sériarevisãodos conteúdospÍopostos,em suaordenação.Quandose alia
este fazer interdisciplinarà contexãalizaçio, outro nível de providênciasse estabelece,
por condicionara transmissão à ambiênciados alunos.Estes
doscoúecimentosrelevantes
objetivosficamclarosna seguintecolocação:

"A estruturaçãopor áreas de conhecimentojusti/ìca-se por


qsseguraruma educaçãode base cienïí/ìca e tecnológica,na
qual conceiío,aplicaçãoe soluçãodeproblemasconcreíossão
combinadoscom uma revisãodos componentes
socioculturais,
orientados por uma visão epistemológica que concilie
humanismo e tecnologia, ou humanismonuma sociedade
tecnológica." (id.:I2)
1.3- A resignificação
paulista

"A solidariedade social e poÍítica de que precisamospara


consíruir a sociedademenosfeia e menosarestosa,em que
temnaformaçãodemocrática
podemosser maisde nósmesmos,
umaprótica de real importância."(Freire,1996)

A Secretariado Estado da Educaçãoelaborou o Parecer 67198- "Normas


BásicasparaasEscolasEstaduais"- quetevepor objetivoorientaras equipes
Regimentais
escolaresna feitura de seusRegimentos,numa perspectivade autonomia.Destaforma,
do ensino,formuladana recenteLDB e tambémaos
buscava-seatendera reestruturação
anseiosdos educadoïes,que clamavampor melhorescondiçõesde participaçãonas
pÍomovendoo debatedemocráJico.
comunidades,

Neste momento, as escolasprecisaramestudarcom afinco a legislaçãoe as


condiçõesem que era favorecidaa condiçãode participaçãodos quadrosescolaresna
elaboraçãode seus Regimentos.Muitas das propositurasapresentadas
conflitavam
frontalmeatecom os termosdo Parecer67198,e outrasnão atendiama diversosoutros
legais,já consagrados.
documentos

a diferençaentre"autonomia"e "liberdade"foi um processoondese


Reconhecer
os pontosde vista.As escolaspuderamatenderaosseusanseios,dentrodos
confrontaram
princípiosda autonomia,semprerespeitandoas leis e orientaçõesadvindasde órgãos
superiores- o quenão equivalea uma liberdadeplena.

Nos aspectosadministrativos,a autonomianas decisõesfoi muito pequena,


enquanto que, nos aspectospedagógicosos docentes recoúeceram que poderiam
novaspropostas de trabalho.Assim sendo,passou-se
desenvolver o Plano
a desenvoiver
de Curso,dentrodoscritériosestabelecidos, o espaçodemocrático.
ampliando-se
1.4- A distinçãoentreprojetopedagógico
e currículo

No Parecer 67198,no Título II, que trata da Gestão Democrática, estabelecea


elaboração de um Plano de Gestão quadrienal, que em seu Art 9o, inciso III, prevê
autonomia na gestão pedagógica,especialmenteatravés do Plano de Curso. Neste ficam
garantidasa organicidadee continuidade dos conteúdos,atravésda integraçãoe seqüôncia
os componentescurriculares.Na verdade,o Plano de Curso, elaboradopelo corpo docente
em decisão plenaria, será operacionalizadoatravós dos Planejamentosespecíficosde cada
componente curricular, englobando metodologias e temas transversais. Sem dúvida, a
autonomia dos docentes aí se estabelece,através de projetos pedagógicos específicos,
orientadospelo Plano de Curso.

Assinq equivaleao conceitode Coll (19g7):


"Entendemos o currículo como o projeta que preside as

atividades educativas escolcres, define suas intenções e


proporciona guias de ação adequadas e úteis para os
professores, que são diretamente responsáveis pela sua
exec'ução"

No Parecer 67/98 o termo "currículo" tem um significado mais amplo, e está


alocado no Título IV, que trata daOrganizaçãoe Desenvolvimento do Ensino. Na verdade,
a questão curricular se insere num conteúo mais amplo, que é a "política curricular"
(Souza, 1999), que envolve a aplicação de recursos e investimentos, uma vez que
incrementa a produção de materiais de orientação curricular, conduz a formação
continuada de professorese determina mecanismosde controle e avaliação.No entender
desta autora: 'Na prescrição das Diretrizes Curriculares Nacionais pode-se entrever o
interessedo Estado em asseguraruma certa homogeneidadecultural e manter o controle
sobre o sistemaeducacional.".
A organizaçãodo currículo por iáreasde coúecimento difere de um currículo
organizadopor disciplinas,este condicionandoa identidadedo profissional,como viúa
dentrodo
fragmentadaestáultrapassada
ocorrendo.Semdúvida,estaforma óe organização
mundoglobalizado,
masdeusoarraigadonossistemas
de ensino.

Assim, a Secretariade Educaçãovem fixando noÍnas que disciplinamo tempoda


jornadaescolar(diasletivos,númerode horasanuais,semanaise diárias)e distribuiçãodas
disciplinase cargahorária.As matrizescurricularesvão refletir diretamentena atribuição
de aulasno início do ano letivo.

legaisestãosendoacompaúadasnas suas
Sem dúvida,muitas das determinações
implementações,atravésde diferentesmeios de avaliaçãoinstitucional.A reforma do
ensino médio está apenas se iniciando e muitas propostas certamenteestão sendo
estudadas,encaminhandoo ensino para o uso de novas práticas metodológicasque
assimilemcadavezmaisos avancostecnolósicos.

por partedos
sobreo currículoescolarsãoalvo de grandeinteresse
As discussões
professores,que acompanhamcom interesseos rumos da educaçãonacional e as
quepossamvk a tet no cotidianoda escola.
implicações
1.5- Os docentes
e suasespecialidades

"Seró portanto na proposta pedagógíca e na qualidade do


protagonismo docente que a interdisciplinqridade e a
contextualizaçãoganharão significada pois por homologia,
deve-sedizer que o conhecimentodessesdois conceiïosé
necessáriomas nãa suficiente.Eles só ganharãosentidopleno
se forem usados para reorganizar a experiência
espontaneamenteacumulada por professores e outros
proJissionaisda educaçãoque trabalham na escola,de modo
que os levea reversuqprdtica sobreo que e comoensinarseus
alunos" (ParecerCEB 15/98)

Quando se fala em protagonismodocente deve se ter em mente as várias


identidadesdos professores,"seres sociaisconcretos,com modo próprio de estarno
mundo, de ver as coisase interpretarinformações",como define Gatti (1996) em seu
estudosobreo assunto.

O protagonismo docente nem sempre tem sido encaminhado para o


de propostasconjuntas,por ser precisoque cadaum se "desvele"e se
desenvolvimento
"revele" ao outro, permitindouma nova compreensão É
sobreos fenômenosestruturados.
precisoque os gruposajam com intencionalidadenestaação.Paraque ela se concretize,é
alto grau de maturidade,que permita falar e saberouvir, respeitaro outro em
necessiário
favor da harmoniae da produçãodo grupo(Ferreira,1999).

A contextualizaçáoimplica na troca de experiências,buscandonos aprendentes


seusreferenciais,e utrlizaçáodestesrecuÍsosnos projetosdidáticos.O repensaróapráttica
docentedos envolvidosimplica numadiferenciaçãodo "fazer pedagógico",QU€vai sendo
avaliadapositivamenteduranteo processo(F azenda,1999).
Os saberesdocentesde cadaespecialista
se refletemnuma culturaprópria,com
símbolos e códigos que dificultam a intercomunicaçãoentre os profissionais.A
comunicação,
buscandoa interaçãodocenteé permeadaprincipalmente
pela fala, como
teorizaGusdorf( 1995) :
"Se eufalo, é menospara mim quepara o outro;falo para me
dirigir ao outro,para mefazer compreender.
A fala é aquìcomo
que o "trcço de uníão".Maspara que o outro me campreenda,
é preciso que a minha linguagemseja a sua - que ela dê ao
outro procedênciasobre mim, que seja tanto mais inteligível
quqntoels é, aindapor címadenominador
comum".

Com estepatâgrafo,podemosverificara importânciado discursoindividuale da


capacidadede argumentaçãodos participantes.Deixar a linguagemdo cotidiano e
argumentarcom clarezae racionalidade com fins pedagógicos,
com outrosespecialistas, é
um desafio.As idéiassão selecionadas
e defendidas,
visandoa elaboraçãodo Planode
Curso,e a qualidadedo Planovai dependerda capacidade dos Professores
argumentativa
envolvidos,conformeestudode Carraher(1999).

Nestabuscapor melhorcomunicação
entreasváriaslinguagens, recursos
diferentes
são utilizados,como o símbolo,o gestoe a entonação.O registrode todasestasidéias
oralizadasdeve ser completo,incluindo as particularidadesdos participantes.A própria
não-verbalização por um olharcontendoconfiançaou desconfianç1
de uma idéia,expressa
deveserconsiderada
antesdo registrofinal.

A escrita,registrode todasas idéiasapresentadas


e discutidas,requeraindauma
outra especificidade,que é a "interlocuçãoà distância"- aquelaque superaos limites do
tempo e do espaço,não atingidospela fala (Dietzsch,1989).A própriaformalidadeda
escrita,quetem seusistemaprópriode comunicação
e segueregïasprópriasparaestebom
desempeúo,pode modificar as idéias oralizadas.Assim, o texto produzidodeve ser
revistopor todosos participantes
dosdebatese suasigniírcação
conferida.
10

Capíaúo2

As açõespedagógicasna Escola

2.1 - Ambiênciaeducativa

As escolasestaduaisque atuam unicamentecom alunos de ensino médio têm


características
maÍcantesno desenvolvimento
de suaspropostaspedagógicas:
a) Faixa etária dos alunos acima dos 14 anos, ou seja, no auge da adolescência,com
conflitosentresuaidentidadee alteridade;
b) Opçõesno grupo pâra comportamentos
diversosóainfãrcia, tais como: rebeldiacontra
as instituições,modismos, despertarda sexualidadee curiosidadepor substâncias
psicoativas;
c) Recebemalunos de diversasescolasestaduaisdas imediações,encaminhadospela
Diretoria de Ensino,com gruposjá estabelecidos,
que entramem conflito com os demais,
ao sesocializarcm.

Nestaescolaem particular,situadaem bairro de classemédia,interferemmais dois


fatores:
d) A comunidadelocal, formada por muitos ex-alunos,esperaque os alunos de suas
famílias tenham condiçõesde prestarvestibulare nele terem sucesso.Nisto colaborao
histórico da escola, tida como "de qualidade", e para a qual acorrem alunos de
comunidades
distantesem buscade um ensinotido por tradicional;
ll

e) Muitos jovensque antesfreqüentaramescolasparticularesnela tambémse matriculam,


por dificuldadesda família continuarcusteandoas mensalidadese outros compromissos
Estesalunosacabamsofrendouma duplapressão,que coÍïesponde
escolares. à perdados
antigosamigose posiçãosocial,e aindatêm dificuldadede seremaceitospeloscclegas,
oriundosde camadasmais popularesda população,e com coúecimentos do ensino
fundamentalmenoselaborados.

As classessãocompostas possível,masmesmoassim,
da formamais heterogênea
muitasvezesos professorestraballwmcom dificuldadeem ambientecom tantasvariáveis
educaçionais
e comportamentais.

Um fator relacionadoaosrecursosdo sistem4 mas de grandesignificânciaparao


funcionamentoda escolaé a ausênciade merendaescolar,ou algum outro substitutivo.
Com os recentesimpactos econômicos,a grandemaioria da populaçãotrabalha.e as
famíliascontamque os jovens'Já sabemcuidarde si mesmos".Ocoffe que muitosestão
para estaresponsabilidade
despreparados de se alimentarem,ou prepararemsua próprio
alimento,e vêm paraa escolasema resistência parasuportaremas cincohoras
necessaria
do período. Este fato provoca transtornospor si só, ainda mais quando algum colega
oferece,dentroou fora da escola,alimentosou bebidasque possamprejudicaraindamais
seudesempeúo.Paraos alunosdo períodonotumoo quadroé aindamais assustador,
pois
muitos chegamde umajornadade trabalhode oito horasconsecutivas,
e muitasvezesnão
dispõem de recursospara adquirir qualquer lanche.Juntando-seao cansaçonatural, a
alimentaçãoinsuficientecondicionabaixo aproveitamento
escolare altastaxasde evasão.
t2

2.3 - Desenvolvimentodo Plano de Curso

"Em todo ato de verdadeiracriação científica,quandouma


nova visão de mundo é criada, existe um salto qualítativo. E
necessárìoabandonartodos os quxílios do passado,porque o
novonão é umaversãomelhoradado velho". (Alves.1969)

As discussões
se iniciarampelo conceitode que o ensinomédiocorresponde
a um
ciclo de escolaridade
a sercumpridoem trêsanosapóso ensinofundamental,
de oito anos.
Isto posto, é evidente que aquelesconceitosserão retomados,buscando-sea sua
consolidação
e aprofundamento.

A questãofundamentalfoi buscarum tema que pudesseser desmembrado


em t:ês
etapas,e com significânciapara toda comunidade.Logo, o TEMPO, de três anos de
duraçãodestenívelde ensinofoi resignificadoemPASSADO,PRESENTEe FUTURO.

Buscandona experiênciados primeirosaprendizados


acadêmicos,
nos lembramos
dos três níveis de desenvolvimento
dos estágios:OBSERVAÇÃO,PARTICIPAÇÃOe
REGÊNCIA.

Associandoo PASSADOà OBSERVAÇÃO,seconvencionou


queno primeiroano
as diversasáreasbuscassem
na origemda Terra e dascivilizações,suainspiração.
Assim,
os componentes
curricularesficam voltadosao estudodo Homem,quandoaindatinhauma
vida imersanaNaturezae suaciênciaerafundamentada
na observacão.

Da mesma forma, no segundoano, o que se assócioufoi o PRESENTE à


PARTICIPAÇÃO.O Homemgerandoas principaisformasde coúecimentode que hoje
desfrutamos,interagindocom a Naturezae produzindoas basesdas ciênciasmodernas.A
origem da sociedadeurbanae os meios de produçãoda indústriae do comércioficam
amplamente
explorados.
13

No terceiroano, o FUTURO sendoREGIDO pelo Homem, será estudado.Os


desafiosdas ciênciashoje, com os problemasecológicos,éticose sócio-econômicos
de
umasociedade
em crescimento
acelerado
sendotransformada pelatecnologia.
rapidamente

Os Professores
dasdiferentesdisciplinas{rçaramcom a incumbência
de estudaras
Propostas propostaspela Secretariade Educaçãodesteestado,os Parâmetros
Curriculares
Curriculares exigidaspelo
Nacionaisdo EnsinoMédio e os Descritoresde Competências
ENEM - ExameNacionaldo EnsinoMédio.

Com aspropostasbásicasestabelecidas de mesmadisciplina


acima,os Professores
para suasprópriasdisciplinaspara os
receberamo desafiode elaboraremplanejamentos
três anos, com seqüênciacrescentede complexidade,da primeira à terce*a série.Os
tópicos principais foram apostos em folhas soltas, que foram afixadas lado a lado,
Isto feito, todospuderamobservaras pïopostasdos demais
componentea componente.
componentescurriculares.A partir deste momento a correlaçãoentÍe os diferentes
planejamentos Tambémforam ouvidosprofessores,
começoua ser estabelecida. que para
plenamente
desenvolverem seusconteúdos de coúecimentospréviosde outros
dependiam
componentes Na medidado possível,todosforam atendidos.
curriculares. Nem semprea
aceitaçãode uma nova idéia foi aceitade imediatopor todosos professores
do mesmo
componentecurricular. A Coordenaçãoesteve sempre presentepara intermediar as
e amenizaros embates,propondopropostasconciliadoras.
discussões

Este processose iniciou ao final de julho/1999e se desenvolveudurantetodo o


segundosemestreletivo, principalmentenas reuniõesde HTPC - Horário de Trabalho
Coletivo.Quandoas idéiasjâ estavatn
Pedagógico bastantematuradas
e haviamcondições
emocionaispara tanto,foi organizadoem um dia de Atividade Pedagógica,vma Jornada
(AnexoI) paradiscussão
Pedagógica parciaisobtidos.Um representante
dosresultados de
cadaárreaapresentoupara toda equipe as linhas mestrasque foram desenvolvidase os
resultados em cadaârea.A atividade,acompaúadapelaCoordenação,
alcançados Núcleo
de Direção e Supervisãoteve resultadosatisfatórioalém do esperado,e coïïespondeu,no
entendimentodospresentes em serviçode altaqualidade.
a uma capaeitaçâo
T4

2.4 -Finalização

Ao final do ano letivo, os Professoresjulgaram importante não formalizar as


propostaselaboradas,
aguardando que viessempor remoçãono início do
os Professores
próximo ano letivo, o que se fez. Por ocasiãodo Planejamento
do ano2000,os Professores
que haviamparticipadodasdiscussõese elaboraçãodo Planode Curso apresentaram
aos
demaisestaproposta,que foi aceitapor todos,com rarâsmodificações.A forma final foi
impressae encadernadanos Anexos ao Plano de Gestão- Ano 2000. Cópias foram
distribuídasa todo corpo docente,e se mantémà disposiçãode quaisquerinteressados.
(Anexo II)

A partk destadefiniçãoparao ano de 2000, foi decididaa implantaçãodestenovo


Plano de Curso nas primeiras séries. Nas segundase terceiras séries foram feitas
adaptações,
tendo-seem vista o desenvolvimentodos conteúdosna(s)série(s)anterior(es).
No ano de 2001 o Plano ficará vigorandopara os primeirose segundosanos,com o
terceiroano aindarecebendoadaptações.
Somenteem 20A2 estaráem vigor em todasas
séries do ensino médio, quando os alunos que iniciaram o curso em 2000 estiverem
concluindoesteciclo.

Com o Plano de Curso estabelecido,os professoresdos diferentescomponentes


curriculareselaboraramseusPlanejamentos,
visandodetalhamentoe operacionalizaçáo
da
decisãodo colegiado
15

Capítulo3

Concluindouma etapae iniciandoum programa

O Jìo do pensamentodo ensinantemuitas vezesnão coincide


próprio do aprendente.O
com o fio imaginário e do pensamento
ideal da pedagogia ë conseguirtecer redes com todos os fios
dos ensinantese qprendentese fazer pescã abundante de
s " . (Assmann,I 99B)
conhecimento

Na buscada qualidade,dadoo primeiropasso,o desafioé conlinuarcamiúando.A


validade da nova propostavai ser testadana vivência da sala de aula. As articulações
propostasvão ficar sujeitasao desgastedo cotidianoe o desejode voltar atrás.

A divulgaçãodostópicosprincipaisdos conteúdosprogramáticoscontidosno Plano


de Cursoaosalunosdasrespectivas pelo professore
sériescolaborarána suaimplantação
comprometimento
de todacomunidade,em verificar a eficáciade suaaplicação.

A avaliaçãocontínuado processode implantaçãose faz necessáriae a produçãode


coúecimentos dinamizadapela troca de experiênciasé indicada,como propõe Valente
(1996).A avaliaçãoinstitucionalé recomendada
durantee ao final de cadaperíodoletivo,
com a abrangênciapreconizaÃapor
Perrenoud(1998).
t6

finais
Considerações

Todo ensinamentoformal começouurrt dia, e os ensinanteseram chamadosde


filósofos, donde surgiu a Filosofia. Logo, seu campo de estudosfoi se estendendo,e
surgindoas váriasciênciasque hoje conhecemos,ou que aindaestãcpor surgir.PorÍanto,
quandose pretendemanterdiálogo com ciênciasdiferentesdas nossasespecialidades,
o
melhor caminho ainda é o da Filosofia, da qual selecionamosum trecho bastante
significativoparaencelïarestetrabalho:

"Mundo é variado no seu igual. Os dias têm chuva e sol. Noite e


dia. Estrela e nuvenscarregadas,tempestadese bonanças-Yida
tem saúde e daença, nascimentoe velhíce.As palavras são

falsas e verdadeiras. Os desejos são fortes e frágeis. Há


grandeza,p equenez, con/ïíto, comunhão,solidariedade, solidão,
alegria, angústia,pã2, guerra, amor, ódio, saber, ignorância,
ontem,hoje,amanhã..." (Rodrigues,1998)
l7

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l9

ANEXOS
20

Anexo I

Pautade JornadaPedagógica
21

JORNADA PEDAGÓCrCa - 06mtgg - 8:00 Às 12:00HORAS

8:00 Abertura - Coordenação


"O desafiodasreformasdo ensinomédio"
8:15 - Profa.AlairseVivi
Tendências
"IJmavisãodo ensinono Mercosul"
8:30 AREA: Linguagens e Códigos e suas Tecnologias
PCNse Teleconferência:
ElianaMarquezin
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Centro de Línguas Profa. Bernadete
OrientaçãodasOficinas Pedaeógicas:Victor e Eudinéia
9:00 AREA: Ciênciasda Naturezne Matemática e suasTecnologias
PCNse Teleconferência:FernandoH. Guerra
Orientação das Oficinas Pedagógicas: Lúcia Kato e Marta Dominzues

INTERVALO
9:30-10:00
1 0 : 0 0 AREA: Ciências[fumanas e suasTecnologias
PCNse Teleconferência:
Maria Lina
Orientação das Oficinas Pedasósicas: Ana Maria
1 0 : 3 0 Desafio- Prof.Joree
"A Moral e a Ética-naEscola"
1 1 : 0 0 PROJETOS
"Cidadania"- Profa.Maria Ivone
"Informática"- Anúv

PAINEL GERAL
11:30
22

Anexo II

Plano de Cursopara o ensinomédio


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