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ISABELLA STEFANI RESENDE DA SILVA

ISABELLA STEFANI RESENDE DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO II – 
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Betim
2022
RELATÓRIO DO ESTÁGIO II – 
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

RELATÓRIO APRESENTADO À UNIVERSIDADE


UNOPAR PITÁGORAS, COMO REQUISITO
PARCIAL PARA O APROVEITAMENTO DA
DISCIPLINA DEESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DO CURSO DE PEDAGOGIA.

Betim
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC....................................................................................................................10
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...................................................................13
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............15
6 PLANOS DE AULA...............................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................22
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
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INTRODUÇÃO

No presente trabalho, abordam-se reflexões sobre a importância do


Estágio Supervisionado em ensino fundamental anos iniciais, e as suas
contribuições para a formação docente, considerando os estudos teóricos que foram
realizados.
Como fonte de pesquisa, utilizei o Portfólio, oportfólio é composto
por todas as informações sobre o período de intervenção, constando o planejamento
das aulas, incluindo as áreas de conhecimentos, conteúdos, objetivos,
procedimentos, atividades, avaliação, fechamento, recursos utilizados, referentes,
bem como apresentar o modelo das atividades a serem trabalhados como textos,
letras de músicas, dinâmicas, entre outros elementos que contribuem para uma aula
mais produtiva.
Portanto, é através dos registros, que o professor realiza a avaliação
das aprendizagens infantis, contribuindo ate mesmo para uma reflexão sobre o fazer
educativo, realizando uma auto avaliação do seu trabalho docente.
O ensino e a aprendizagem são, portanto, compreendidos como
“fonte de desenvolvimento”. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem
corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência
direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função:
“no momento da assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito
científico, o desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina, mas
apenas começa” (Vygotsky 2001a, p.324). Contudo, os processos de
desenvolvimento não poderiam produzir-se “por si mesmos sem a aprendizagem”.
Para promover a correta organização da aprendizagem mencionada pelo autor, o
ensino deve adiantar-se ao desenvolvimento. ParaVYGOTSKY (2001a, p.333), o
bom ensino é aquele que conduz o desenvolvimento, atuando sobre aquilo que
ainda não está formado na criança: “o ensino deve fazer o desenvolvimento
avançar”.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O ensino interdisciplinar nasce da posição de novos objetivos e
métodos, no sentido de alcançar novas práticas pedagógicas, que leve ao caminho
da supressão do monólogo e a instauração de uma prática dialógica. Desta forma, a
interdisciplinaridade apresenta-se como um grande desafio a ser assumido pelos
educadores que buscam a superação de uma prática de ensino e aprendizagem,
que muitas vezes, se apresenta sob uma concepção bancária de educação (Freire,
2009), isto é, configura-se como tradicional quando há um depósito de conteúdos e
prevalece a mera transmissão e recepção de conhecimentos. A interdisciplinaridade
vem sendo uma forte tendência nas diversas áreas de conhecimento, com o
propósito para discutir, e até mesmo solucionar problemas que atingem a
humanidade, sejam eles de natureza política, econômica, social, científica,
ambiental, tecnológica ou educativa (FEISTEL e MAESTRELLI, 2012).
A aplicação da interdisciplinaridade tem sido discutida por dois
grandes campos: o campo epistemológico e o pedagógico; ambos abordando
conceitos diversos, contudo, complementares. Para THIESEN (2008), do ponto de
vista epistemológico, deve-se buscar o conhecimento nos aspectos de produção,
reconstrução e socialização; a ciência e seus paradigmas; e o método como
mediação entre o sujeito e a realidade. Já no campo pedagógico, discutem-se
fundamentalmente questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem na
escola.
Assim sendo, a literatura esclarece que a interdisciplinaridade é a
articuladora do processo de ensino-aprendizagem à medida em que se introduzem
novas atitudes, modo de pensar, organização curricular e novos fundamentos para
as opções metodológicas do ensino ou ainda como elemento orientador na formação
dos profissionais da educação (GADOTTI, 2006).
Neste contexto, a escola é considerada um ambiente de ensino-
aprendizagem, produção e reconstrução do conhecimento; e por isso precisa
acompanhar as transformações da ciência contemporânea, adotar e apoiar as
exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos
conhecimentos (Thiesen, 2008), para que a escola possa acompanhar o ritmo das
mudanças que se operam em todos os segmentos da sociedade.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)


O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão
registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca
para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por
professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem
atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem
(VAGULA et al., 2014).
Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se
também por ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos
para ensinar com qualidade.
Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de
todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do
processo e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da
reflexão sobre ele”.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de
ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o
suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades
dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-
alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e plano de ação.
O PPP vai além da dimensão pedagógica, pois também engloba a
questão financeira e administrativa da escola. Na verdade, esse instrumento
expressa a cultura, valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e
agir de todos que colaboraram com sua elaboração. E também deve ser um
caminho para que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa
instituição.
Com tudo isso, percebe-se que são três instituições que influenciam
na construção do PPP: escola, comunidade e governo.
Assim, conclui-se que o projeto político-pedagógico apresenta dois
desafios: o primeiro relaciona-se com a sua complexidade, pois, por ser um
instrumento de construção coletiva, torna difícil a tarefa do grupo docente de
executar as normas e diretrizes governamentais, satisfazer as necessidades da
comunidade e executar o próprio projeto na íntegra. O segundo desafio liga-se à
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participação efetiva da comunidade, pela complicada comunicação entre pais e


professores.
Portanto, a escola deveria promover maior interação com a
comunidade local para que seja possível atingir as metas e concretizar seu plano de
ação, assim como transformar a escola em um ambiente global, unindo questões
pedagógicas, administrativas e políticas.
As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que
buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões:
intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de
exercer plenamente todas elas, não basta práticas em sala de aula. Elas demandam
a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola.
Gestão, formação de professores, processos de avaliação e o
próprio projeto político-pedagógico (PPP) são pontos que deverão ser repensados
para que tudo esteja alinhado com os princípios da BNCC. A autonomia, por
exemplo, é uma capacidade em destaque no documento, então, necessita ser
vivenciada também no cotidiano escolar.
A avaliação da aprendizagem escolar apresenta-se como um tema
que provoca reflexões constantes na área educacional constituindo-se como fonte
inesgotável de angústias entre o coletivo escolar. Sendo assim, a prática avaliativa
apresenta-se como um desafio que exige, principalmente por parte do professor em
sua prática pedagógica, verificar continuamente, se as atividades por ele planejadas,
oportunizaram ao aluno construir realmente um conhecimento significativo. Portanto,
a avaliação da aprendizagem é um recurso pedagógico plenamente capaz e
necessário para subsidiar o professor a conduzir o processo pedagógico com
segurança e ao aluno a demonstração do que aprendeu nas situações sociais
concretas. Avaliar exige do professor o domínio de conhecimentos de técnicas
adequadas, a utilização de critérios claros e objetivos explicitados entre os sujeitos
envolvidos no processo ensino e aprendizagem. Dessa forma, construir uma nova
cultura avaliativa como compromisso do coletivo da escola com a construção e a
socialização de um conhecimento emancipatório, consequentemente permitirá uma
melhoria na qualidade da Educação e formação ofertada pela instituição escolar.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC
Os objetivos almejados no processo de ensino e de aprendizagem
devem estar relacionados às metodologias complementam que a utilização de
metodologias ativas fornece novas estratégias para que os docentes, através da sua
prática, façam com que os seus alunos tenham uma postura crítica e ativa. Define as
metodologias ativas como um processo de interação de conhecimentos, análises e
decisões, no qual o docente age como facilitador e o aluno como gestor do seu
conhecimento. As Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC, utilizadas como
recurso no desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, é citado
diversas vezes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC é um
documento nacional que descreve o conjunto de normatizações e aprendizagens
essenciais que os educandos devem constituir na sua permanência na Educação
Básica.
A partir da estruturação da BNCC e do desenvolvimento das novas
metodologias, além do avanço das tecnologias digitais na Educação, iniciou-se uma
preocupação em formar professores para facilitar o desenvolvimento de ações e
posturas ativas junto aos alunos. Perante esse novo contexto, os docentes devem
superar vários desafios no processo de ensino e de aprendizagem, dentre eles: o
entendimento das diferentes possibilidades metodológicas e pedagógicas
proporcionadas pelas tecnologias digitais, à compreensão da importância do
desenvolvimento de competências, habilidades e ações dos discentes, além da
estrutura e do currículo, ainda muitas vezes cristalizado, das escolas e
universidades brasileiras.
A experiência de sala de aula do professor aliada à formação
acadêmica, a interação professor e alunos e as formações continuadas podem
constituir novos saberes didáticos, assim como foi constatado na avaliação do curso
pelos docentes. Prologam-se, portanto, as discussões sobre a relação entre a as
metodologias e o uso de novos recursos, considerando que a intervenção do
professor e o auxilio conjunto entre os alunos, os levam a uma melhor compreensão
dos conceitos intermediados pela aplicação das tecnologias. Por fim, ressaltando a
proposição do objetivo principal dessa pesquisa e considerando os conhecimentos
dos autores anteriormente citados, os resultados deste estudo comprovaram que o
uso das metodologias ativas intermediadas pelos recursos digitais, bem como as
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formações docentes, auxilia na constituição de situações de aprendizagem pelos


professores.
Com este estudo, comprova-se que a formação de conhecimentos
docentes não pode se restringir somente ao uso de suportes acadêmicos e
puramente didáticos (instrumento concreto ou não). O essencial é o domínio dos
conceitos envolvidos neste campo, para que se possam sugerir situações didáticas
adequadas e que envolvam interação entre o aluno e o professor. As tecnologias
digitais podem, assim, atuar facilitando esse processo.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
O profissional licenciado em pedagogia é tão indispensável ao bom
andamento das atividades escolares quanto o docente que age diretamente com o
corpo discente, e depara-se com algumas barreiras que são características de sua
área de educação. Para o pedagogo, compete não apenas as atividades a ele
conferidas em forma de lei, como aquelas que aparecem da necessidade cotidiana
particular de cada escola, pois se em determinada escola não faltam docentes, o
obstáculo pode estar no aspecto físico, na deficiência de espaço para estudos e
ponderação sobre o fazer pedagógico (VEIGA, 2001).
Na visão de CAVAGNARI (apud VEIGA, 2001, p. 100): “Muitos
projetos importantes que ficaram no papel tanto pela dificuldade em unir os
educadores como pela falta do estudo periódico”. Além das barreiras acima citadas,
ressalva-se aqui a fragilidade das opiniõesnão se dá conta do quanto é importante
permanecer em clima de trabalho saudável e o pior é que não intuímos que para
acontecer depende de cada um, em suas atitudes.A competência de escutar os
outros colocar-se no lugar dele ajuda a perceber e aceitar o limite dos outros,
relacionar-se não é apenas receber, mas dar ao mesmo tempo é se abre para o
novo.
Atualmente o homem não consegue trabalhar sozinho, em uma
empresa, o chefe nada consegue se for perfeccionista e autoritário, mas com o
apoio de seus auxiliares, secretarias, faxineiras, cozinheiras, motoristas
(SOBRINHO, 2004). Sem dúvida o objetivo será com facilidade alcançada, da
mesma força em uma entidade escolar, se a equipe técnico-administrativa, unido
com os docentes não apresentar um bom entendimento, diálogo e cultivando e
respeitando as diferenças, habilidades e capacidades de cada um, esta é a ação
correta de um supervisor educacional. Os problemas com a relação interpessoal
encontrar-se nos demais setores da vida, conviver hoje é um desafio tanto
profissional, intelectual e emocional, precisa-se ter o entendimento que se necessita
do outro, uma pessoa que acostumar-se sozinha não tem prática de afinidade
interpessoal (LÜCK, et al, (2001).
É evidente o valor do relacionamento dos profissionais para o bom
andamento da aprendizagem. Contudo somente será possível se existir uma relação
satisfatória do supervisor com os profissionais da esfera educacional, sobretudo, os
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docentes. Portanto, O Pedagogo, no contexto atual, não pode ser somente um


agente fiscalizador e controlador do procedimento educativo. Esse profissional deve
tornar-se porta voz, um agente intermediário das solicitações e aspirações do grupo
escolar, de modo a garantir que as finalidades da escola sejam obtidas, que novas
necessidades sejam amoldadas. No contexto revelou-se que o especialista em
supervisão precisa oportunizar o aumento da mentalidade de dialogar, argumentar,
propagar, discorrer e pedir ao educando, dando condições para que a comunidade
escolar seja capaz de encarar os desafios do momento escolar, de uma forma
pensada, conscienciosa, sistematizada, orgânica e participativa, através do
crescimento de um procedimento de trabalho que permita resignificar a ação dos
atuantes da instituição.
Uma escola, que consinta e se abra para a discussão dos conflitos
presentes no espaço escolar, nas relações interpessoais, no confronto de conceitos,
no aparecimento de novas compreensões, de desconfianças, uma escola que
modere suas ações no diálogo, no estudo, na reflexão, uma escola que adote que
ideias não são satisfatórias, e que é preciso um modo de decompô-la em realidade e
que se instrumentalize para tal. Deste modo, uma apropriada relação dos grupos de
trabalho leva a instituição a um avanço nos ensinamentos oferecidos e no progresso
do desenvolvimento dos planos criados pela escola. A procura por aspirações não
serão consideradas impraticáveis, mais com a união inteiramente reais, é só lutar e
trabalhar.

5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS


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O ambiente escolar, ainda mais no ensino infantil, desempenha


papel fundamental na socialização da criança, condição essencial para sua
adaptação aos outros períodos escolares, tanto social quanto intelectualmente, e à
vida em sociedade, em geral. E é através do professor, que a criança pode se
desenvolver plenamente nessa etapa.
É sempre oportuno lembrar que o professor, nessa etapa, deve usar
as brincadeiras, naturais do período de desenvolvimento em que a criança se
encontra e que favorecem seu amadurecimento, para ancorar seu conhecimento e
ensino, fazendo perguntas, comentando, desafiando e incentivando a verbalização.
Sua função, além das atribuições gerais a todo professor como
planejamento, registro, execução de aulas, é a de mediador, facilitando a
aproximação das crianças consigo e entre elas, decidindo e propondo práticas
adequadas em grupo e atividades que promovam o desenvolvimento integral da
criança.
Neste ponto, a educação faz interface direta com as chamadas
Metodologias Ativas, cada vez mais empregadas nos diversos níveis de ensino. As
metodologias ativas referem-se a formas de ensinar que priorizam a atuação do
aluno e estimulam o desenvolvimento de suas competências. A aprendizagem ativa
ocorre quando o aluno interage com o assunto proposto e é estimulado a construir
seu conhecimento e não apenas recebê-lo passivamente.
Nas metodologias ativas, diversas estratégias devem ser utilizadas
para que o papel central do processo ensino-aprendizagem, que tradicionalmente
era do professor, seja do aluno, que passa a ser mais autônomo e personaliza o
processo ensino-aprendizagem. Entre os diversos tipos, temos, por exemplo,
Aprendizagem Baseada em Problemas, Aprendizagem Baseada em Projetos, Team
Based Learning, ThinkPairShare, PeerInstruction, Sala de Aula Invertida, entre
outros.
Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial
que o professor as conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente
em sala de aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais
favorecedores que pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das
tecnologias digitais na escola, consideradas recursos bastante pertinentes a esse
modelo de ensino.
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As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem


influenciado os hábitos em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas,
também. Como o processo educativo é influenciado por todos os âmbitos nos quais
o aluno está inserido, como família, sociedade e tecnologias, isso se reflete
diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. Até mesmo no
ensino fundamental anos iniciaissão naturais para os alunos à imersão nas
tecnologias digitais e a aprendizagem por meio dela é percebida como bastante
divertida. Cabem ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se
preparar para utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a
natureza das metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento,
usar as TDIC no emprego das mesmas retrata uma integração entre estratégia e
técnica que pode ser um excelente diferencial no processo de ensino e
aprendizagem.
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6 PLANOS DE AULA
1º PROPOSTA DE DIDATICA
Identificação Série 1 ano
Turma Alegria
Período Vespertino

CONTEUDOS Ética: Respeito mútuo


História: Tempo cronológico
Ética: Diálogo
História: Ritmos de tempo
Língua Portuguesa: Alfabetização
OBJETIVOS  Identificar as divisões presente-passado-futuro e manhã-tarde-noite.
 Conhecer as etapas da vida.
 Analisar como estão aproveitando seu tempo livre.
 Desenvolver linguagem oral e escrita.
PROCEDIMENTOS Esta aula destina-se a alunos do primeiro ano do ensino fundamental,
METODOLOGICOS para crianças entre 6 e 7 anos, devido a forma da abordagem sobre o
tema tempo. É importante que o aluno esteja inserido no processo de
alfabetização e letramento.
RECURSOS Livros de literatura infantil que retratam histórias e costumes de
DIDATICOS famílias de diferentes origens. Blocos e canetas para anotações.

DESENVOLVIMENTO 1º Momento
A partir da música “O Relógio”, converse com os alunos sobre o
tempo e as formas de medir o tempo. Pergunte:
O que vocês entendem por tempo?
Quem acredita que medir o tempo é importante para o homem?
O relógio mede o tempo de que forma?
Quem conhece outras formas de medir o tempo?
2º Momento
Convide os alunos para assistirem ao vídeo da TV Escola, da Série
De onde vem? “De onde vem o dia e a noite?”. Duração: 4min36seg.
Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=331&
3º Momento
Para dar continuidade à reflexão sobre o TEMPO, a partir do vídeo
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apresentado, pergunte aos alunos:


Qual o tempo gasto para a Terra realizar o movimento chamado
rotação, ou seja, dar uma volta em torno do seu próprio eixo? (24
horas)
Qual o nome do período de 24 horas? (um dia)
Qual o tempo gasto para a Terra realizar o movimento chamado
translação, ou seja, dar uma volta em torno do Sol? (1 ano)
4º Momento
Explique aos alunos que no dia a dia temos hábitos, que podem ser
comuns ou diferentes de uma família para outra. Dê alguns exemplos
comuns realizados de manhã (escovar os dentes, tomar café da
manhã, ir para a escola ou brincar etc.), tarde (almoçar, escovar os
dentes, estudar, brincar em casa ou na casa de algum amigo, levar o
cachorro para passear etc.) e noite (ler um livro, jantar, tomar banho,
dormir etc.). Em seguida, convide os alunos a elaborarem um painel
onde deverão ser inseridas imagens ou palavras que estão
relacionadas a cada período do dia, conforme os hábitos de cada um:
MANHÃ, TARDE, NOITE.
5º Momento
Distribua aos alunos 3 cartolinas brancas, uma para cada período do
dia: manhã, tarde e noite; revistas; tesoura sem ponta e cola.
Solicite que procurem na revista por imagens e/ou palavras que
ilustrem, ou seja, exemplos de hábitos ou atividades que realizam em
cada período. Oriente-os para que as palavras sejam grandes para
facilitar a leitura. Cada período – manhã, tarde e noite – deverá ser
identificado em cada cartolina também com recortes de revista. Caso
os alunos não encontrem as palavras inteiras, tanto para os períodos
quanto para os hábitos/atividades, poderão montar as palavras
através da junção de letras isoladas, sílabas ou palavras derivadas.
AVALIAÇÃO

REFERENCIAS BARROS, Jussara de. Medindo o Tempo. Disponível em:


http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/medindo-
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tempo.htm
CARLETO, Eliana Aparecida. Medindo o tempo em horas. Disponível
em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?
aula=58050

2º PROPOSTA DE DIDATICA
TURMA Série 1 ano
Turma Alegria
Período Vespertino

CONTEUDOS Ética: Respeito mútuo


História: Tempo cronológico
Ética: Diálogo
História: Ritmos de tempo
Língua Portuguesa: Alfabetização
OBJETIVOS  Identificar as divisões presente-passado-futuro e manhã-tarde-noite.
 Conhecer as etapas da vida.
 Analisar como estão aproveitando seu tempo livre.
Desenvolver linguagem oral e escrita.
PROCEDIMENTOS Esta aula destina-se a alunos do primeiro ano do ensino fundamental,
METODOLOGICOS para crianças entre 6 e 7 anos, devido a forma da abordagem sobre o
tema tempo. É importante que o aluno esteja inserido no processo de
alfabetização e letramento.
RECURSOS
DIDATICOS

DESENVOLVIMENTO 1° momento: Convide os alunos para assistirem ao vídeo “Cascão e


Franjinha Máquina do tempo de novo”, postado por
animemasterdreamer16. Duração: 7min56seg. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=X934ouhcId0.
2° momento: Para iniciar um diálogo sobre passado, presente e futuro,
com base no vídeo apresentado, pergunte aos alunos:
Qual a intenção do Franjinha com sua nova invenção?
Por que o Cascão não acreditou na nova invenção do Franjinha?
Quem sabe dizer o que é passado, presente e futuro?
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Será que é possível “viajar” no tempo, como queria o Franjinha?


Alguém poderia dizer algumas palavras ou expressões que indicam o
tempo que passou? (ontem, na semana passada, no ano passado
etc.). Dê alguns exemplos: (Ontem, eu dormi cedo porque estava com
muito sono. Na semana passada, eu fui à casa da minha avó. No ano
passado, minha família e eu viajamos para a praia.)
Quem saberia dizer algumas palavras ou expressões que indicam o
tempo que ainda virá? (amanhã, na próxima semana, no ano que vem
etc.). Dê alguns exemplos: (Amanhã, eu e minha mãe iremos ao
médico. Na próxima semana, receberemos a visita da minha avó. No
ano que vem, eu farei aula de natação.)
Alguns anos atrás, ou seja, no passado, vocês eram bebês. Hoje, ou
seja, no presente, vocês são crianças. Daqui a alguns anos, ou seja,
no futuro, o que vocês serão?
3° momento: Explique aos alunos que a nossa vida vai mudando de
acordo com o tempo. Passamos por algumas fases, desde que
nascemos até morrermos, que são: infância, adolescência, idade
adulta e velhice. Apresente algumas imagens referentes à cada fase e
pergunte:
O que vocês acreditam ser próprio da criança, do adolescente, do
adulto e do idoso?
Será que existem coisas que podem ou não ser feitas em cada uma
das fases da vida? Dêem alguns exemplos.
Atualmente, o que vocês gostariam de fazer, mas não podem? Por
quê?
AVALIAÇÃO As músicas e danças são expressões que promovem o
desenvolvimento da corporeidade e a ampliação do repertório cultural
das crianças, assim como da autoconfiança, do autoconhecimento e
da capacidade criadora e de convivência respeitosa com as múltiplas
formas de expressão. A dança é uma rica linguagem do corpo, que
deve integrar as práticas com crianças pequenas, respeitando sua
expressividade original, sendo um convite à experimentação, à
sensibilidade e ao desenvolvimento do senso estético.
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Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e


timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas
e sons. Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de
sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras, dança teatro, música.
REFERENCIAS Play list –
1- Música clássica - Hallelujah - Instrumental (Cover) | Piano
ViolinCello
https://www.youtube.com/watch?v=RQuX0B0-AwQ
2- Rock anos 60 - Estúpido Cupido Celly Campelo
https://www.youtube.com/watch?v=KapBmPf7RgY
3- - Samba - Mix de Músicas - Martinho da Vila
https://www.youtube.com/watch?
v=o1RQWPJxWXE
4- Baião - Eu só quero um xodó – Dominguinhos
https://www.youtube.com/watch?v=7SxRCcu7O28
5- Ritmo africano
https://www.youtube.com/watch?
reload=9&v=JoQ4tHXxiGM
6- Música cigana - Volaregipsy
https://www.youtube.com/watch?v=6IUKG7fij9w
7- Rock Metal
https://www.youtube.com/watch?v=pR71dtW15EU
8- Fantasma da ópera
https://www.youtube.com/watch?v=eZppug_G2_M
9- Música Indiana - Joline Andrade - Dança do ventre
https://www.youtube.com/watch?v=JCcb1X3BRgk
10-Dance of the Sugar-Plum Fairy - Tchaikovsky (O Quebra-
Nozes)
https://www.youtube.com/watch?v=4rTjJUcJNAw
11-Brasileirinho - Piano - Waldir Azevedo
https://www.youtube.com/watch?v=yeVLXd-eqAk
12-Olodum Instrumental
https://www.youtube.com/watch?v=u2Z37j5ZgcA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo vivido nesse percurso me fez compreender a
importância deste processo para a formação docente. Refletir sobre a nossa
conduta e construir a nossa identidade enquanto pedagogos. Ser professor é
uma satisfação muito grande. Sentir o carinho das crianças e perceber a
evolução no processo de aprendizagem é um momento de muita satisfação
Acredito que quando há entrega do profissional,
planejamento das aulas e metas a ser alcançada, a atividade de estágio
passa a ser um prazer e não apenas mais uma disciplina a ser estudada.
Por fim o estagio é essencial para nossa formação acadêmica
e social, essa oportunidade de conviver com realidades diferentes e ser canal
de conhecimento para o outro não tem preço
Realizar um estágioé uma oportunidade única e
indispensável, para o futuro pedagogo. Nada melhor do que vivenciar o dia a
dia de quem comanda uma instituição de ensino para saber o que realmente
acontece, como são tomadas as decisões.
Administrar uma escola pequena ou grande não é nada fácil.
Uma escola com tantos problemas e carências em seu entorno é ainda mais
complicado, porque quem ali trabalha compartilha das angustias e
esperanças da comunidade. Muitas vezes ficam de mãos atadas na
expectativa de que os órgãos competentes tomem as providências há muito
solicitadas e que poderiam melhorar a vida das pessoas e por consequência
ajudariam a melhorar o ambiente da escola.
Mais do que nunca é necessário que a equipe gestora seja
competente, preparada, corajosa e acima de tudo, DEMOCRÁTICA, discuta
os problemas com a comunidade, escute o que as pessoas têm para dizer, as
sugestões e as críticas. Pois é a partir de uma avaliação que se corrigem os
erros e se acerta o rumo.
O Conselho Escolar e Círculo de Pais e Mestres, quando
realmente representativo e participativo é de grande importância para uma
gestão de qualidade e realmente voltada para os reais interesses da
comunidade.
Construir junto com toda a comunidade escolar uma Proposta
Pedagógica, ouvindo todos os segmentos envolvidos, pois por mais humilde
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que sejam as pessoas tem o direito de ser ouvidas e muitas vezes têm
contribuições importantíssimas e surpreendentes para dar. Uma gestão
democrática em que todos se sintam participantes e importantes na tomada
de decisões gera um comprometimento e uma responsabilidade que é divida
com todos, sem sobrecarregar a equipe gestora, que então pode dividir
acertos e erros, e buscar conjuntamente soluções e com isso agiliza o
trabalho e a escola com certeza funciona melhor. É muito importante se dar
atenção especial às críticas, ouvindo e analisando as mesmas, pois é com
elas que podemos ver o que não está funcionando bem.
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REFERÊNCIAS
AROEIRA, Maria Luísa Campos. Didática de pré-escola: vida criança: saber
brincar e aprender / Maria Luísa C. Aroeira, Maria Inês B. Soares, Rosa Emília de
A. Mendes. - São Paulo: FDT, 1996.

BAHIA. Orientações para o projeto político-pedagógico. Jornada Pedagógica


2014. Salvador, 2014

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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Educação Infantil. Artes Médicas, 1999. Porto Alegre.

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