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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 POAN -006

Data
20/09/13
ÓLEOS E GRAXAS
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Revisão Data Alteração


00 27/09/02 Emissão original.
01 13/08/03 Incluído documento de referência.
02 13/11/07 Alteração na codificação, para adequação à NBR ISO/IEC 17025:2005.
03 08/04/08 Alteração no item 11.5. Acrescentados os itens “nota” em 9.2 e 11.4.1.
04 11/08/08 Incluídos os itens 8.13 e 10.9.12. Alteração no item 10.6 e exclusão da figura 4.
Alteração na nomenclatura da norma. Alteração nos itens: 1.1, 6.6, 9.2, 10.9.15,
05 15/10/08
11.4 e 13.1. Inclusão dos itens: 6.7; 9.5 e 14.
06 25/01/11 Exclusão da referência à NBR ISO 9001.
Atualização do procedimento devido à 22ª edição do Standard Methods. Alteração
do termo “duplicata” para “réplica”. Revisão da sistemática de análise de réplicas
07 14/03/13 (item 10.9.15), feita semanalmente. Revisado os itens: 9.5: incluído o MRC de OG;
13.1.2: CQ utilizando o MRC; 14: tolerância de 10% entre réplicas.
Inclusão dos itens: “2.2 Documentos Aplicáveis” e “2.3 Formulários Utilizados”.
08 20/09/13 Alteração do item 14 para adequação pós-auditoria externa do Inmetro.

1. OBJETIVOS

1.1 Determinação de Óleos e Graxas em amostras de águas residuárias.

2. REFERÊNCIA

2.1 Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 22ª edição, 2012 –
Método 5520-Óleos e Graxas D.

2.2 Documentos Aplicáveis

2.2.1 Manual da Qualidade do Laboratório, MSGQ-02.

2.2.2 Controle de Documentos, PISQ-000.

2.2.3 Coleta e Preservação de Amostras Líquidas e Sólidas, POCO-001.

2.3 Formulários Utilizados

2.3.1 Carta Controle, FOSQ-037.

2.3.2 Formulário Analítico de Réplicas, FOAN-001.

2.3.3 Liberação de Novos Lotes do Solvente, FOAN-021.

2.3.4 Controle da Recuperação de Solvente, FOAN-002.

ELABORADO POR: CONFERIDO POR: APROVADO POR:


Gabriela Miorim Nóbrega Wellington da Silva Pereira Wellington da Silva Pereira
(Gerente Técnica) (Gerente da Qualidade) (Gerente da Qualidade)
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3. ABRANGÊNCIA

3.1 Todo pessoal envolvido com os ensaios.

4. SELEÇÃO DO MÉTODO

4.1 Para amostras líquidas é utilizado o método de Soxhlet, que é o método escolhido
quando estão presentes frações pesadas de petróleo relativamente polares, ou quando os
níveis de graxas não-voláteis podem ameaçar o limite de solubilidade do solvente.

4.2 O método apresentado aqui é satisfatório para lipídios biológicos e hidrocarbonetos


minerais. E também podem ser satisfatório para a maioria dos efluentes industriais ou
efluentes tratados que contenham estes materiais, embora a complexidade da amostra
possa apresentar resultados baixos ou altos, devido à falta de especificidade analítica. O
método não é aplicável para medir a fração de baixa ebulição, que volatilizam a
temperaturas abaixo de 85°C.

5. INTERFERÊNCIAS E LIMITAÇÕES

5.1 Solventes orgânicos têm a habilidade para não só dissolver óleos e graxas, mas
também outras substâncias orgânicas. Qualquer substância filtrável solúvel em solvente
(por exemplo, enxofre elementar, compostos aromáticos complexos, derivados de
hidrocarboneto clorados e nitrogênio, e algumas tintas orgânicas) que é extraída e é
recuperada é definida como óleos e graxas. Nenhum solvente conhecido irá selecionar e
dissolver apenas “óleos e graxas”.

5.2 Resíduos mais pesados de petróleo podem conter uma porção significante de materiais
que não são extraíveis pelo solvente. O método é completamente empírico; só podem ser
obtidos resultados duplicados com alto grau de precisão se seguidos rigorosamente todos
os detalhes aqui descritos.

5.3 Para o método adotado, a remoção do solvente resulta na perda de cadeias curtas de
hidrocarbonetos e aromáticos simples através da volatilização. Porções significantes de
destilados de petróleo que vão da gasolina até o óleo combustível n°2 são perdidos neste
processo analítico. Adicione estritamente à amostra um tempo secante, para padronizar a
perda gradual de peso devido à volatilização. Para este método durante o tempo de
esfriamento do frasco de destilação e do material extraído, pode ocorrer aumento gradual
no peso, presumivelmente devido à absorção de água se não for utilizado um dessecador.
Devido à variação na solubilidade de diversas graxas, use exatamente a taxa especificada e
o tempo de extração no aparato de Soxhlet.
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5.4 Podem ser necessários o uso de técnicas alternativas para algumas amostras que
formam emulsões intratáveis que não podem ser quebradas através de centrifugação. Tais
amostras podem incluir efluentes de processos de polpa/papel e fabricação de zeolite.
Determine tais modificações estudando caso a caso.

5.5 Algumas amostras matrizes podem aumentar a quantia de água fracionada no fluído da
extração orgânica. Quando o solvente de extração deste tipo de amostra é secado com
sulfato de sódio, a capacidade secante deste sal pode ser excedida, permitindo assim que
ele se dissolva e passe para o frasco tarado. Depois da secagem, cristais de sulfato de
sódio serão visíveis no frasco, o que passa a ser uma interferência positiva em métodos
gravimétricos. Se os cristais de sulfato de sódio são observados no frasco tarado após a
secagem, dissolva novamente qualquer óleo e graxa com 30mL de solvente de extração e
escoa o solvente por um funil, contendo um papel de filtro enxaguado com solvente, em um
frasco tarado e limpo. Enxágüe o primeiro frasco mais duas vezes, combinando todo o
solvente no frasco novo (o segundo), e trate esse novo extrato como uma amostra.

6. AMOSTRAGEM E ARMAZENAMENTO

6.1 Colete uma porção representativa da amostra em um frasco de vidro que tenha boca-
larga e que foi previamente lavado com sabão, enxaguado com água, e finalmente
enxaguado com solvente para remover qualquer resíduo que poderia interferir na análise.

6.2 Colete a amostra separada, só para a determinação de óleos e graxas. Não encha
demais o frasco da amostra e não subdivida a amostra no laboratório. Colete amostras em
duplicata para análises de réplica. Colete a réplica rapidamente na sucessão da coleta da
amostra, em paralelo, ou em um recipiente grande com agitador mecânico.

6.3 Preferivelmente, colete aproximadamente 1L das amostras de efluentes. Se a


concentração esperada da amostra for maior que 1000mg do material extraído/L, colete
volumes proporcionalmente menores.

6.4 Se a realização da análise demorar mais de 2h, será necessário acidificar a amostra a
pH 2 ou mais baixo com HCl 1:1 ou H 2SO4 1:1 e refrigera-la. Quando é desejada a
informação sobre a concentração de graxa por um determinado período de tempo, examine
porções individuais coletadas em intervalos (pré-determinados) de tempo para eliminar
perdas de graxa durante a amostragem de compostas.

6.5 Na amostragem de lodo, tenha todo o cuidado possível para obter uma amostragem
representativa. Quando a análise não pode ser feita dentro de 2h, preserve as amostras
com 1mL de HCl/80g de amostra e refrigere (4ºC ± 2°C).

6.6 Sob essas condições de preservação as amostras (aquosas e lodo) podem ser
analisadas dentro de 28 d.
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6.7 Consulte o POCO-001 (Coleta e Preservação de Amostras Líquidas e Sólidas) para


obter mais detalhes referentes às coletas de amostras.

7. DISCUSSÃO GERAL

7.1 “Óleos e Graxas” está definido como qualquer material recuperado como uma
substância solúvel em solvente. Isto inclui outros materiais extraídos pelo solvente de uma
amostra acidificada (como combinações de enxofre, certas tintas orgânicas e clorofila) e
que não volatilizam durante o teste.

7.2 Vários solventes orgânicos já foram utilizados para a determinação de Óleos e Graxas,
mas atualmente o solvente utilizado é o n-Hexano. As técnicas de reciclagem e recuperação
do solvente é altamente recomendada.

7.3 Sabão metálico solúvel é hidrolisado por acidificação. Qualquer óleo e sólido ou graxas
viscosas presentes são separados das amostras líquidas através de filtração. Depois da
extração com solvente em Soxhlet, o resíduo que permanece depois que da evaporação do
solvente é pesado para determinar o conteúdo de óleos e graxas.

7.4 Este método é aplicado a partir de 10mg/L de Óleos e Graxas.

8. EQUIPAMENTOS

8.1 Balança analítica.

8.2 Cartucho para extração, celulósico, extraído por solvente.

8.3 Sistema para Extração de Gorduras Através de Solventes, mod. MA 491, Marconi.

8.4 Bomba de vácuo.

8.5 Aparatos para filtração a vácuo.

8.6 Funil de Buchner, 12-cm.

8.7 Papel de filtro, 11-cm de diâmetro, Whatman n°40, ou equivalente.

8.8 Estufa.

8.9 Discos de pano de musseline, 11-cm de diâmetro, extraído por solvente.

8.10 Lã de vidro ou algodão, extraído por solvente.


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8.11 Recipiente de vidro para coletar o descarte do solvente usado.

8.12 Dessecador.

8.13 Béquer de vidro.

9. REAGENTES

9.1 Ácido Clorídrico, HCl, 1 + 1.

9.2 n-Hexano: no mínimo 85% de pureza, no mínimo 99% de isômeros C 6 saturados,


resíduo máximo de 1mg/L; destile se necessário. Não utilize plástico para transferir o
solvente.
Nota: Antes de utilizar um novo lote de n-Hexano, verifique se não há contaminação maior
que 1mg/L. Para isso, realize uma análise de óleos e graxas em água desmineralizada e
registre o valor obtido em FOAN-021 (Liberação de Novos Lotes do Solvente).

9.3 Suspensão auxiliar para filtração sílica-diatomácea, 10 g/L em água desmineralizada.

9.4 Sulfato de sódio, anidro.

9.5 Óleo Shell, n° 20, pode ser utilizado o material de referência certificado (MRC) de óleos
e graxas.

10. PROCEDIMENTO

10.1 Coloque os copos extratores limpos previamente enxaguados com n-Hexano na estufa
a 103°C (±2°C), por uma hora. Em seguida, coloque-os no dessacador (no mínimo uma
hora antes de usá-los) e deixe-os lá até o momento de uso.

10.2 Quando a amostra chega ao laboratório, faça uma marca no frasco da amostra para
determinação posterior do volume. Se a amostra não foi previamente acidificada, acidifique
com HCl 1:1 ou H2SO4 1:1 a pH 2 ou mais baixo (geralmente, 5mL são suficientes).
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Figura 1 – Marcação no frasco p/ determinação do volume

10.3 Prepare o filtro que consiste em um disco de pano de musseline revestido com papel
de filtro. Molhe o papel e o musseline e pressione as extremidades do papel. Utilizando o
vácuo, passe pelo filtro preparado 100mL da solução suspensão e lave-o com 1L de água
desmineralizada.

10.4 Aplique vácuo até que a água tenha se esgotado. Filtre a amostra acidificada e
novamente aplique vácuo até não passar mais água através do filtro. Utilizando uma pinça
metálica, transfira o filtro inteiro a um vidro de relógio.

Figura 2 – Filtração da amostra

10.5 Esfregue os lados e o fundo do funil de Buchner com pedaços de papel de filtro
saturados no solvente de extração, tomando o cuidado para remover todos os filmes
causados pela graxa e coletar todo o material sólido. Acrescente pedaços do papel de filtro
ao material que está no vidro de relógio.

10.6 Gire todo o material do filtro que contém amostra e ajuste em um cartucho de extração.
Adicione qualquer pedaço do material que ficou no vidro de relógio. Esfregue o vidro de
relógio com um papel de filtro saturado no solvente de extração e coloque no cartucho de
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extração. Coloque o cartucho de extração em um béquer de vidro e marque o código da


amostra para identificação.

Figura 3 – Amostra filtrada no cartucho de extração

10.7 Seque o cartucho preparado em estufa a 103°C por 30 min. Tampe o cartucho com lã
de vidro ou algodão. Adicione 150mL do solvente de extração (n-hexano) no frasco da
amostra e agite-o para que o solvente limpe-o.

10.8 Pese o copo extrator e transfira os 150mL do solvente de extração. Extraia óleos e
graxas com o auxilio do Sistema para Extração de Gorduras (tipo Soxhlet):

Figura 4 – Pesagem do copo

10.9 Operação do Sistema para Extração de Gorduras.


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Figura 5 – Extrator de Óleos e Graxas

10.9.1 Abra a torneira de resfriamento.

10.9.2 Coloque o solvente (150mL) em cada copo extrator.

Figura 6 – Transferência do solvente p/ o copo

10.9.3 Coloque o controlador na posição adequada para que comece o ciclo do solvente,
normalmente é utilizado na posição 4.

10.9.4 Coloque o cartucho de extração no berço de aço.

10.9.5 Aperte o botão da presilha superior, abaixe a vareta com o gancho, coloque o berço
de aço pendurado no gancho, levantando novamente o conjunto do berço.

10.9.6 Aplique a junta de Teflon no bocal de cada condensador, levante todo o conjunto e
ajuste nos copos de extração. Desça todo o conjunto até encostar no fundo da placa
aquecedora.
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Figura 7 – Encaixe do copo no conjunto

10.9.7 Aperte novamente o botão da presilha superior, desça o berço apoiando levemente
no fundo do copo extrator. Tenha cuidado para não deixar o berço escapar do gancho.

10.9.8 A válvula de passagem posicionada entre o condensador e o depósito deverá estar


aberta para permitir o refluxo da condensação e queda no copo extrator.

Figura 8 – Conjunto completo

10.9.9 Controle o gotejamento através do controlador de temperatura, o ideal é conseguir


80 a 90 gotas por minuto.

10.9.10 Após todas as provas terem atingindo a temperatura ideal (aquela em que o
solvente começa a fazer o ciclo, 80-90 gotas por minuto), marcar 1 hora e trinta minutos.
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10.9.11 Após o término do tempo, levantar os berços até a altura do bico gotejador, através
da presilha da vareta, fixá-los nesta posição deixando em refluxo por um espaço de tempo
de 30 a 40 minutos. Esta operação é muito importante, para lavar os últimos traços de
gordura que ficaram retidas no cartucho.

10.9.12 Após o término do tempo (30 a 40’), feche a válvula de passagem de solvente. Não
deixe evaporar até a secura, para não degradar a gordura retida.

10.9.13 Levante individualmente o conjunto de vidro, retire os copos extratores, retire as


juntas de teflon e leve os copos a estufa com temperatura a 100°C por uma hora e após
este tempo, levá-los ao dessecador até peso constante.

Figura 9 – Copo extrator na estufa

10.9.14 Sempre que registrar o resultado da análise a temperatura ambiente deverá ser
registrada.

10.9.15 Semanalmente introduza uma réplica, ou seja, deve ser feita a reanálise de uma
amostra, inclusive passando por todas as etapas que envolvem o ensaio. Assim, se a
determinação requer destilação, por exemplo, a amostra “réplica” deverá ser destilada
também e assim por diante. Registre o valor obtido no FOAN-001 (Formulário Analítico de
Réplicas).

11. RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE

11.1 A recuperação é muito importante pela economia e também pela questão ambiental. A
recuperação do solvente pode ser de até 80%.

11.2 Feche as válvulas de passagem, impedindo desta maneira o retorno do condensado


para dentro do copo extrator. Antes do término do trabalho, abra a válvula rapidamente para
dar um enxágüe final de solvente no berço, em seguida feche a válvula.
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11.3 Quando quase todo o solvente tiver evaporado para o depósito, desligue o
aquecimento. Espere até que o solvente fique em temperatura ambiente para retirá-lo dos
condensadores.

11.4 Coloque um recipiente para coletar o solvente recuperado, este recipiente deverá estar
identificado. Faça provas deste solvente para assegurar que ele não está contaminado com
a(s) amostra(s) analisada(s). Registre esta prova em FOAN-002 (Controle da Recuperação
de Solvente). Realize tais provas periodicamente, no mínimo uma vez a cada quinze dias,
ou quando o recipiente de coleta estiver cheio.

11.4.1 A análise do solvente recuperado deve ser feita da seguinte maneira: Filtre
aproximadamente 1L de água desmineralizada, como se fosse uma amostra, e proceda
como descrito acima (10.4 até 10.9.13) e através do cálculo descrito abaixo (12), obtenha o
valor de óleos e graxas do solvente recuperado.

11.5 Não utilize solvente recuperado que apresentar óleos e graxas acima de 1mg/L.

12. CÁLCULOS

12.1 Meça o volume filtrado da amostra. Pese o copo extrator e obtenha o resultado de mg
de óleos e graxas/L através de:

mg de OG/L = (peso(g) do copo após a extração – peso(g) do copo tarado) x 1000000


Volume filtrado da amostra (mL)

13. CONTROLE DA QUALIDADE

13.1 O controle da qualidade da análise de óleos e graxas deve ser feito pelo menos a cada
quinze dias, da seguinte maneira:

13.1.1 Adicione 0,5mL do óleo Shell nº20, em 1L de água desmineralizada. Agite essa
solução.

13.1.2 Trate essa solução como uma amostra, seguindo os passos 10 até 12. Ou utilize o
MRC e siga as orientações do fabricante, tais como: concentração, diluição, tolerância e etc.

13.1.3 O resultado obtido deverá ser registrado eletronicamente em carta-controle (FOSQ-


037). Avalie se está ocorrendo tendência.

14. TOLERÂNCIA
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14.1 De acordo com o método de referência utilizado (5520D, SMWW 22ª edição), o
resultado obtido na análise da réplica não deve divergir mais que 1,86% do resultado
encontrado na análise da amostra. Se isso ocorrer, realize uma terceira análise. Se ainda
assim ocorrer divergência, investigue a causa.

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