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Gestao em Foco PDF
Gestao em Foco PDF
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
GESTÃO EM FOCO
UNIASSELVI 2017
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autoria
Adelano Passold
Adrian Dambrowski
Amarildo Furtado de Pinho
Ana Maria Stoli
Anderson da Silva
Andressa Gonçalves
Arlete Regina Floriani
Bianca Aparecida Grubert Gonçalves
Eliza Damiani Woloszyn Batista
Emerson Strutz
Erhard Gumz
Isabele Domingues Schlossmacher
Jerusa Betina Schroeder
Joel Ricardo Raiter
José Afredo Pareja Gomez de La Torre
Julia Ropelato Floriani
Keitty Aline Wille Becker
Maike Bauler Theis
Marcos Renato Müller
Marina Cardoso
Marly Roepke Kienen
Nei Marcos José Pacher
Sandra Helena Dallabona
Tiago Pedro Nicchellatti
Tulio Kleber Vicenzi
Valdecir Knuth
Reitor da Uniasselvi
Prof. Hermínio Kloch
Editor-Chefe
Prof. Evandro André de Souza
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão Final
Harry Wiese
Andressa Ehlert
Joice Carneiro Werlang
Ficha catalográica
Elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri – UNIASSELVI – Indaial.
22
M379g Martins, Daniele de Lourdes Curto da Costa
Gestão em foco / Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins. Indaial:
UNIASSELVI, 2017.
578 p. : il.
ISBN 978-85-515-0114-6
1.Gestão Empresarial.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
AUTOATIVIDADE ....................................................................................... 37
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 39
TÓPICO 2 – ESTRATÉGIA ............................................................................ 41
AUTOATIVIDADE ....................................................................................... 54
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 56
2 EMPREENDEDORISMO ........................................................................ 58
AUTOATIVIDADES .................................................................................... 68
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 71
TÓPICO 4 – ECONOMIA ............................................................................... 73
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 73
6 GLOBALIZAÇÃO ..................................................................................... 94
AUTOATIVIDADES .................................................................................... 96
Olá, acadêmico(a)! Você está recebendo o livro intitulado Gestão em Foco, que
tem como objetivo levar os principais conteúdos trabalhados ao longo do seu
curso. Neste sentido, vamos trabalhá-los em seis unidades. Cada uma abarca um
conjunto especíico de conteúdos.
Espero que você tenha uma ótima leitura e, que este material contribua para seu
processo de aprendizagem, bem como para sua trajetória acadêmica e proissional.
Forte Abraço!
Profª. Ma. Daniele de Lourdes C. Costa Martins
Equipe Pedagógica – UNIASSELVI/NEAD
UNIDADE 1
GESTÃO ORGANIZACIONAL
1 TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Gestão em foco
FIGURA 1 – CASCATA DE OBJETIVOS
Objetivos
gerais da Empresa X Y Z
organização
Objetivos do
indivíduo
23
FONTE: Robbins (2005)
Gestão em foco
de uma organização, reletindo uma atitude pessimista em relações humanas em
que os operários eram vistos como membros inferiores.
Gestão em foco
2 TEORIAS EMERGENTES NA ADMINISTRAÇÃO
Gestão em foco
2.2 TEORIA DA GOVERNANÇA
26
2.3 TEORIA DOS JOGOS
Gestão em foco
e a compreensão das implicações do modelo composto. Portanto, é a busca de
resoluções de problemas e de interação de conlitos por parte dos interessados em
participar de uma competição pelas ações das empresas.
Gestão em foco
e apresentado a seguir:
Gestão em foco
1) Qual(is) o(s) modelo(s) de gestão mais evidente(s) na empresa em que você
trabalha?
2) Se você fosse consultor desta empresa, qual(is) modelo(s) de gestão seria(m)
sugerido(s) por você?
3) Qual(is) o(s) melhor(es) modelo(s) de gestão em sua opinião? Por quê?
4) Qual(is) o(s) modelo(s) mais inadequado(s)? Por quê?
5) Dentre os modelos considerados inadequados, algum deles é encontrado nas
organizações atualmente? Por que as organizações ainda o utilizam?
Gestão em foco
FIGURA 2 - FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
PLANEJAR
CONTROLAR
FUNÇÕES ORGANIZAR
ADMINISTRATIVAS
DIRIGIR
Visto que você está na reta inal do seu curso de graduação, o que você acha
31
de comemorar sua formatura com uma viagem? Que tal iniciar o planejamento
agora mesmo? Deina para onde quer ir. Quanto tempo irá icar? Vai convidar mais
alguém? Organize-se e responda: Quem será o responsável por cada uma das
etapas de sua viagem? Orce os custos de cada uma das paradas? Lidere as
reuniões para deinições da viagem. Por ocasião da viagem, veriique o planejado e
corrija o rumo da viagem ou do planejamento para que a execução da viagem seja
perfeita. Controle os custos e confronte com os custos orçados e boa viagem!
Você já leu o livro Mundo por Terra de Roy Rudnick e Michelle E. Weiss?
Caso queira se inspirar, acesse o site <www.mundoporterra.com.br>, consulte
as curiosidades e leia o livro. Tente identiicar os aspectos de planejamento,
organização, controle e direção abordados pelos autores.
Gestão em foco
4 TRABALHO HUMANO
Gestão em foco
4.1.3 Signiicância da tarefa
Para que uma tarefa seja deinida como signiicativa deve ser representativa
no processo produtivo, senão seria incorporada em outra tarefa ou na simpliicação
do processo produtivo reletivo nos custos de produção.
4.1.4 Autonomia
Gestão em foco
4.2.2 Motivação, realização e crescimento proissional
Gestão em foco
de estima que se referem à satisfação do status e prestígio. O estágio inal
enfoca a continuidade do autodesenvolvimento, que são as necessidades de
autorrealização.
Teoria X Teoria Y
As pessoas são preguiçosas e As pessoas são esforçadas e gostam
indolentes. de ter o que fazer.
O trabalho é uma atividade tão natural
As pessoas evitam o trabalho.
como brincar ou descansar.
As pessoas evitam a responsabilidade, As pessoas procuram e aceitam
a im de se sentirem mais seguras. responsabilidades e desaios.
As pessoas precisam ser controladas As pessoas podem ser automotivadas
e dirigidas. e autodirigidas.
As pessoas são ingênuas e sem As pessoas são criativas e
iniciativa. competentes.
FONTE: Kwasnicka (2010)
Gestão em foco
As teorias têm um objetivo comum de deinir as condições que inluenciam
a produtividade e eicácia humana.
7 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Gestão em foco
clima organizacional, a administração participativa aprimora a competitividade das
organizações.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
O gerente geral falhou por não ter cumprido as seguintes funções administrativas:
a) ( ) Direção e Controle.
b) ( ) Organização e Controle.
c) ( ) Organização e Direção.
d) ( ) Planejamento e Controle.
e) ( ) Planejamento e Organização.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
HASHIMOTO, Fábio Ogawa; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. In: SANTOS,
Silvio Aparecido dos. et al. Teorias da administração: abordagens clássicas e
contemporâneas. Maringá: Editora Unicorpore, 2012.
OLIVEIRA, João Ferreira de; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz
Fernandes. Principais teorias administrativas, suas características e enfoques.
Disponível em: <http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala_politica_gestao_
escolar/pdf/saibamais_5.pdf>. Acesso em: 3 maio 2015.
Gestão em foco
40
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – ESTRATÉGIA ] -------------------------
1 CONCEITO DE ESTRATÉGIA
2 OS 5 P PARA ESTRATÉGIA
Gestão em foco
que as estratégias como plano possuem duas características principais: são
preparadas previamente as ações para as quais se aplicam e são desenvolvidas
conscientemente e deliberadamente.
3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
De acordo com Ferreira e Garcia (2010, p. 11) “a partir dos anos 50, a
complexidade do mundo empresarial aumentou, passando a exigir um peril
gerencial mais empreendedor, respostas mais rápidas e corretas à ação de
Gestão em foco
concorrentes, uma redeinição do papel social e econômico das empresas e uma
melhor adequação à nova postura assumida pelos consumidores”
Gestão em foco
QUADRO 4 – TIPO DE ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS (WRIGHT; KROLL;
PARNELL)
Estratégia
Tipos Deinição/Execução
Corporativa
Aumento das vendas e da capacidade de
Interno
produção da força de trabalho.
Expansão de empresa por meio da
Integração
aquisição de outras que atuam na mesma
Horizontal
unidade de negócios.
Aquisição de outra empresa de um setor
Diversiicação externo a seu campo de atuação atual,
Horizontal mas relacionada a suas competências
Relacionada essenciais para aproveitar sinergias e
criar valor.
Aquisição de outra empresa de um
Diversiicação setor não relacionado, geralmente
Horizontal não por motivo de investimento inanceiro,
45
Relacionada para aproveitar oportunidades de
investimentos.
Aquisição de outra empresa por
Integração Vertical meio da transferência ou partilha de
de Empresas competências essenciais semelhantes ou
Relacionadas complementares no canal de distribuição
vertical.
Crescimento Integração Vertical Aquisição de empresas com diferentes
de empresas não competências essenciais, o que limita a
relacionadas sua transferência ou partilha.
União de duas ou mais empresas por
meio de uma permuta de ações, com o
Fusões
objetivo de partilha ou transferência de
recursos e ganho em força competitiva.
Parcerias em que duas ou mais
Alianças empresas realizam um projeto especíico
Estratégicas ou cooperam em determinada área de
negócio.
Gestão em foco
Para empresas que atuam em mais de
um setor, manutenção do conjunto atual
de empresas. Para uma empresa que
Estabilidade atua em um único setor: manutenção das
mesmas operações sem buscas de um
crescimento signiicativo nas receitas ou
no tamanho da empresa.
Visa tornar a empresa mais enxuta
e eicaz, ao eliminar resultados não
lucrativos, diminuir ativos, reduzir o
Reviravolta
tamanho da força de trabalho, cortar
(turnround)
custos de distribuição e reconsiderar
as linhas de produtos e os grupos de
clientes da empresa.
Ocorre quando uma empresa vende ou
Redução faz um spin - off (segregação parcial) de
uma de suas unidades de negócio, se
Desinvestimento
46 esta apresentar um desempenho ruim ou
deixar de se adequar ao peril estratégico
da empresa.
Venda de ativos indicada somente quando
Liquidação ou nem a reviravolta nem o desinvestimento
Fechamento forem viáveis, em virtude de suas perdas
e impactos negativos.
FONTE: Wright, Kroll e Parnell (2000)
Gestão em foco
Cinco elementos são destacados por Gupta (1999 apud FERREIRA, 2010)
como críticos na gestão da estratégia das unidades de negócio, representados na
igura a seguir:
Deinição do Deinição
Estabelecimento das bases Projeto da
escopo da das metas das constelação de
unidade de pretendidas
unidades de para a vantagem valores
negócios negócios competitiva
Gestão da cadeia de
valores interna da
unidade de negócios e
da sua integração com 47
as cadeias de valores
dos parceiros e clientes
Gestão em foco
de recursos necessários para que as estratégias das unidades de negócio possam
ser eicientes e eicazmente executadas.
Gestão em foco
6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Gestão em foco
QUADRO 5 – PRINCÍPIOS DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE
Coordenar esforços
Cumprir o dever. Obter resultados.
e energias,
sistematicamente.
Reduzir custos. Aumentar o Lucro.
FONTE: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003, p. 40)
Gestão em foco
Estabelecimento dos Propósitos Atuais e Potenciais: os propósitos são
deinições de setores em que a empresa atua ou pretende atuar, que se encaixam
na missão da empresa.
52
Esta fase determina onde a organização deseja chegar e como ela fará
para que isso aconteça. Esta fase pode ser dividida em dois instrumentos:
Gestão em foco
b) Estabelecimento das Estratégias e Políticas Funcionais:
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
1 Uma rede paulistana de hotéis acaba de arrecadar 435 milhões de reais para
seu primeiro fundo de investimentos em hotéis, criado no im de 2011, em parceria
com uma gestora de investimentos. É o primeiro fundo criado para comprar
hotéis inteiros no Brasil. Nas próximas semanas, esse recurso inanceiro vai ser
usado para comprar seis empreendimentos e integrá-los à rede de 25 hotéis,
que hoje fatura 255 milhões de reais. Outros 20 empreendimentos estão no
radar do fundo em todas as regiões do Brasil, com exceção do Norte do país.
FONTE: LETHBRIDGE, T. Exame, São Paulo, ano 46, n. 1017, p. 19-30, maio 2012 (adaptado).
a) ( ) Integração vertical.
b) ( ) Integração horizontal.
c) ( ) Diversiicação.
d) ( ) Fusão.
e) ( ) Joint venture.
Gestão em foco
Considerando os fatores que afetam as condições dos negócios, no que concerne
à deinição e à implantação de modelos estratégicos, avalie as airmações a seguir.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3 – EMPREENDEDORISMO ] -------------------------
1 SURGIMENTO DO EMPREENDEDORISMO
2 EMPREENDEDORISMO
Gestão em foco
Em tempos de dinamismo, as organizações devem se adaptar e se
renovar continuamente para que se tornem e permaneçam bem-sucedidas. As
pessoas e as organizações não somente devem mudar – elas devem se modiicar
frequentemente e um compasso rapidamente acelerado. Tendo em vista que
o sucesso em ambientes altamente competitivos, em particular, depende do
empreendedorismo.
Gestão em foco
• Voltados para a ação: os empreendedores tentam agir de forma antecipada,
evitando os problemas futuros; eles desejam que as coisas sejam feitas de
maneira rápida e não querem desperdiçar tempo.
3 PLANO DE NEGÓCIOS
Gestão em foco
4 DESENVOLVIMENTO DE PEQUENOS NEGÓCIOS
Gestão em foco
5 EMPREENDEDORISMO E GRANDES EMPRESAS
Gestão em foco
atuais pelos materiais consumidos no negócio, pelo
uso da terra, pelos serviços de pessoas que emprega
e pelo capital de que necessita. Contribui com sua
própria iniciativa, habilidade e engenhosidade do
planejamento, organização e administração da empresa.
Também assume a possibilidade de prejuízo e de lucro
em consequência de circunstâncias imprevistas e
incontroláveis. O resíduo líquido das receitas anuais do
empreendimento, após o pagamento de todos os custos,
é retido pelo empreendedor (HISRICH, 2009, p. 28).
Gestão em foco
imparcialidade, honestidade, coerência e comprometimento (com as
pessoas, com o negócio e consigo mesmo).
Gestão em foco
repente, mas sim, da visão que o empreendedor tem sobre as possibilidades,
sabendo identiicar as oportunidades. Como exemplo, um empreendedor pergunta
no ambiente de trabalho que comparece, se não há alguma forma de trazer mais
clientes lançando um site diferenciado da concorrência. Esse empreendedor está
em busca de uma solução para trazer novos negócios ou melhorar os já existentes,
estando constantemente em busca de uma necessidade e de uma oportunidade
para criar um produto melhor. O empreendedor está sempre atrás de algo novo no
mercado, algo que as pessoas buscam, mas não acham.
7 EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDOR
Com o passar dos anos o mundo tem passado por inúmeras transformações,
66 tanto no setor industrial, tecnológico, comercial como também em setores que
envolvem política, educação entre outros. Devido a essas grandes mudanças
nos mais variados setores necessitam-se cada vez mais de pessoas capacitadas,
motivadas, batalhadoras para fazerem parte de nossa sociedade. Esses modelos
de pessoas são chamados de empreendedores.
Gestão em foco
de utilizar recursos, reduzir o desperdício e produzir
empregos.
67
De acordo com Hirsch (2009, p. 56), “o empreendedorismo é o processo de
criar algo diferente e com valor dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo
os riscos inanceiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Dornelas (2001,
p. 37) complementa ainda que “o empreendedorismo é caracterizado por um
envolvimento de pessoas e processos que em conlito, levam a transformação de
ideias em oportunidades”.
Quem inicia seu próprio negócio é aquele que acredita no seu potencial,
Gestão em foco
mostra-se capaz de exercer a liderança e tem aptidão para trabalhar em equipe.
O empreendedor compreende que o fracasso é somente uma oportunidade de
aprender e ser melhor, e não tem medo de correr este risco. Vale destacar ainda, a
importância do empreendedorismo para o crescimento do país, tendo em vista que
os empreendedores conduzem e contribuem para o desenvolvimento econômico,
gerando empregos e lançando riquezas e benefícios para toda a sociedade.
AUTOATIVIDADES
Gestão em foco
b) ( ) A análise estratégica de oportunidades e ameaças será útil para a formulação
de estratégias de crescimento a partir do terceiro ano de funcionamento do negócio.
c) ( ) As estratégias iniciais deinidas para produto, preço, distribuição e comunicação
são suicientes para futura diversiicação de mercado.
d) ( ) A escala de operação estabelecida e os recursos necessários identiicados
no projeto inicial serão suicientes para atender a demanda de um mercado em
expansão.
e) ( ) Objetivos, estratégias e metas estabelecidas no projeto inicial terão que ser
lexíveis, para que possam adequar-se à dinâmica ambiental.
69
Logo, se alguém tem interesse em criar um negócio, deve monitorar o
ambiente à sua volta em busca de problemas, faltas, serviços malfeitos ou até
exemplos de sucesso que não conseguem atender à demanda. Deve, também,
identiicar uma área de negócios em que se sinta confortável.
Gestão em foco
É CORRETO o que se airma em:
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) III, apenas.
c) ( ) I e II, apenas.
d) ( ) II e III, apenas.
e) ( ) I, II e III.
70
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
71
SCHUMPETER, Joseph. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São
Paulo: Abril Cultural, 1982.
Gestão em foco
72
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 4 – ECONOMIA ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
seus produtos/serviços num preço menor. Condição de mercado que apresenta
um desequilíbrio, onde:
76
FONTE: Os autores
Gestão em foco
Oferta e Demanda de Leite Integral
Preço (R$) Quantidade procurada Quantidade ofertada
2,10 110.000 75.000
2,20 100.000 80.000
2,30 95.000 85.000
2,40 90.000 90.000
2,50 85.000 95.000
2,60 80.000 100.000
2,70 75.000 110.000
Gestão em foco
GRÁFICO 2 - PREÇO DE EQUILÍBRIO DO MERCADO DE LEITE INTEGRAL
78
FONTE: Os autores
Porém, vamos supor que há uma grande seca, após um grande período
sem chuvas. Nesta situação, as vacas leiteiras das fazendas produzirão menores
quantidades de leite, o que apresentará uma mudança na estrutura das quantidades
ofertadas desse mercado. A lógica nos diz que nesta situação o preço do litro de
leite irá aumentar no mercado, pois existe escassez, certo? Porém, em termos
econômicos, como poderíamos interpretar esta situação?
Gestão em foco
GRÁFICO 3 - DESLOCAMENTO DA CURVA DE OFERTA
FONTE: Os autores
79
Gestão em foco
Assim, levando em consideração estes fatores, tanto da Procura como da
Oferta, podemos observar diversos deslocamentos destas estruturas, se apresentando
quatro grandes deslocamentos que poderão determinar um novo preço de equilíbrio.
80
• Deslocamento da Curva da Oferta à direita: isto acontece quando
existem mudanças positivas de comportamento nas quantidades
ofertadas em função de um determinado preço. Exemplo: um aumento
nas quantidades ofertadas de leite no mercado, em função de mudanças
tecnológicas que possam permitir produzir maiores quantidades de leite.
Neste caso, um deslocamento à direita da Curva da Oferta apresentará
tanto um preço de equilíbrio menor como maiores quantidades ofertadas.
Gestão em foco
3 A ELASTICIDADE DA PROCURA E DA OFERTA
Gestão em foco
Bem ou serviço Elasticidade-preço da demanda
Tomate 4,60
Ervilha 2,80
Serviço de táxi 1,24
Móveis 1,00
Cinema 0,87
Sapatos 0,70
Seguro médico 0,31
Viagem de ônibus 0,20
Energia residencial 0,13
Gestão em foco
3) Essencialidade do produto. Os bens considerados essenciais à
subsistência humana tendem a ter uma curva de procura mais inelástica do que os
bens considerados supérluos.
Por meio de todos esses exemplos podemos perceber que cada produto,
em cada momento, terá um certo grau de elasticidade-preço em sua demanda,
ou seja, o desejo de consumir certos produtos em determinado momento não é
sempre o mesmo.
Gestão em foco
Agora que você já entendeu de que se trata o conceito de elasticidade,
vejamos alguns fatores que inluenciam a elasticidade-preço da oferta:
Gestão em foco
Para deinirmos se a oferta é elástica ou inelástica, a mesma regra se
aplica: se o coeiciente da elasticidade-preço da oferta (Єo) for MAIOR que um
(1,0), a oferta é considerada ELÁSTICA.
4 ECONOMIA DE ESCALA
Para poder visualizar esse comportamento dos custos, vamos supor que
uma padaria para dar conta da procura de pão francês aluga um local e só possui
um forno como bem de capital. Considerando isso, a padaria possui os seguintes
custos:
Gestão em foco
sabe quais são variáveis e quais ixos? Em termos econômicos estes poderão ser
apresentados da seguinte maneira:
• Custos Fixos de R$ 90,00 por dia, recorrentes dos R$ 2.700 dividido por
30 dias. Estes custos ixos por dia representam o pagamento do aluguel,
as parcelas da compra do forno, gastos administrativos, entre outros.
Estes vêm a ser todos os custos que não mudam, e que icam sempre no
mesmo valor.
o Vai ter R$ 90,00 de custos ixos ao dia, aluguel, parcelas do forno etc.
(R$ 90)/10 = R$ 9,00 de custo ixo x quilo.
Gestão em foco
o Com essas vendas de R$ 70,00 e custos de R$ 115,00, a padaria irá
acumular uma perda ao inal do dia de (-) R$ 45,00. Se mantiver esse
nível de vendas no percurso do mês a perda total ao inal do mês será
de (–) R$ 1.350! Ou seja, nessa situação o padeiro terá que bancar de
seu bolso, entre outras coisas, o aluguel do local.
Vai ter R$ 90,00 de custos ixos ao dia de qualquer jeito, seja vendendo um só quilo
ou 60 quilos (a sua máxima capacidade). = R$ 2,25 de custo ixo x quilo
Com esta estrutura de custos, a padaria terá R$ 190 de custos totais ao dia,
88
ou seja, R$ 90,00 dos custos ixos + R$ 100,00 dos custos variáveis, acumulando
desta maneira um custo total por dia de R$ 190,00. Custos bem maiores que
produzindo 10 kg ao dia. Mas de quanto será a geração de lucro?
Gestão em foco
4.1 CUSTOS GRADATIVOS E CUSTO MARGINAL
Escala é mais um impacto dos custos gradativos – tanto dos ixos como dos custos
variáveis – o que é conhecido em Economia como o Custo Marginal, segundo
Samuelson e Nordhaus (2004, p. 100): “O custo marginal é um dos mais importantes
conceitos da economia. Custo Marginal (CMg) denota o custo de produzir uma (1)
unidade adicional de produto. ”
Gestão em foco
90
Gestão em foco
5 EMPREGO VERSUS INFLAÇÃO
91
Neste contexto econômico, quando há maior geração de empregos os
consumidores possuem maior nível de renda e, portanto, apresenta-se uma maior
procura geral de produtos e serviços. Logo, nessa situação de alta demanda
as empresas conseguem vender tudo, ou quase tudo, do que elas produzem.
Dinâmica que, aliás, funciona muito bem, porém, haverá um limite.
Gestão em foco
Assim, esse excesso de circulante gerado pelos salários pagos não
pode gerar maior consumo real dos consumidores, mas sim gera inlação. Pois
as empresas ao não darem conta da procura e verem seus estoques acabarem
rapidamente, sua única alternativa será aumentar os preços.
• Excesso de circulante gerado pelos salários pagos, não pode gerar maior
consumo real dos consumidores, pois não há produto suiciente para dar
conta desse excesso de procura. Mas SIM gera inlação.
Gestão em foco
• Quando a economia apresenta uma situação de alto índice de desemprego
e pouco crescimento econômico, o Estado poderia impor tanto Políticas
Fiscais como Monetárias:
Nesta breve, mas aprofundada, análise, você acabou de enxergar como uma
93
análise macroeconômica de dois indicadores econômicos – a geração de emprego
e a pressão inlacionária – podem impactar nas decisões macroeconômicas do
Estado. Muitas vezes os países optam pela via de evitar o desemprego, assim, aos
poucos a inlação vai tomando conta do salário real e no geral a economia entra
em um ciclo inlacionário difícil de sair, neste contexto:
Gestão em foco
em consideração dois grandes interesses econômicos, contrapostos e complexos
na sua dinâmica, de qualquer sociedade, sendo estes: manter um bom nível de
emprego ou manter sob controle a inlação! Eis a grande responsabilidade de
gestão macroeconômica que deve combinar situações econômicas complexas
para ajudar a manter e aprimorar a dinâmica econômica de uma sociedade
capitalista moderna. Segundo Samuelson e Nordhaus (2004, p. 574):
6 GLOBALIZAÇÃO
Gestão em foco
A integração inanceira é vista no crescimento dos
empréstimos entre países, assim como na convergência
das taxas de juros entre os diferentes países. As
principais causas da integração do mercado inanceira
têm sido a extinção das restrições aos luxos de capital
entre as nações, as reduções de custo e as inovações
nos mercados inanceiros, especialmente o uso de
novos tipos de instrumentos inanceiros (SAMUELSON;
NORDHAUS, 2004, p. 26).
Gestão em foco
Neste contexto internacional é que icou exposto um dos problemas
principais desta grande crise, o processo de desregulação dos mercados inanceiros
norte-americano e europeu, levando assim esta situação para uma grande bolha
de empréstimos imobiliários e especulativos. Bolha que, aliás, estourou em 2008,
engatilhando um efeito dominó através dos mercados internacionais. Crise que
foi reletida em diversas quebras de empresas de grande porte, desde bancos,
imobiliárias, montadoras de veículos até empresas de distribuição de alimentos.
AUTOATIVIDADES
96
1 Na produção de bens, quanto maior o volume de produtos a serem produzidos,
dentro de uma capacidade produtiva instalada, melhor, pois, entre outras coisas,
os custos ixos poderão ser aproveitados numa maior quantidade de produção.
Deste modo, a Economia de Escala ocorre quando há mudanças gradativas
na produção. Considerando isto, na seguinte situação, explique como vai se
comportar o custo unitário de um prato feito de um restaurante que apresenta
os seguintes custos:
Gestão em foco
Levando em consideração que o restaurante ica aberto ao público 30 dias
ao mês, determine:
a) O custo médio unitário por prato quando o restaurante produz e vende, na
média, 50 pratos ao dia.
b) O custo médio unitário por prato quando o restaurante produz e vende, na
média, 150 pratos ao dia.
c) Explique o fenômeno do conceito de economia de escala neste restaurante.
Gestão em foco
Com base nas informações da tabela, responda às seguintes questões:
a) Deina e aponte o preço de equilíbrio e o porquê disso.
b) A partir de que preço haverá uma situação de excesso de demanda?
c) A partir de que preço haverá uma situação de excesso de oferta?
4 Chico vende pastéis nas feiras de domingo. O mercado de pastéis está prestes
a ter uma grande mudança, em função de uma nova máquina inovadora que
98
reduz em 60% o tempo de montar e fritar os pastéis. Esta mudança tecnológica
poderá reduzir os custos de montar um pastel pronto à venda em 30%.
Gestão em foco
Observe a igura acima, o preço de equilíbrio mostrado considera a
estrutura da oferta de pastéis antes da inovação. Agora, considerando-se que o
mercado de venda de pastéis já possui esta nova máquina, é correto airmar que:
a) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão diminuir.
b) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão aumentar.
c) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão permanecer os
mesmos.
d) ( ) O preço do pastel irá aumentar e a quantidade procurada irá diminuir.
e) ( ) O preço do pastel irá diminuir e a quantidade procurada irá aumentar.
99
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
100
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 5 – MERCADO DE CAPITAIS ] -------------------------
Gestão em foco
regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários, nas
negociações de bolsa e de balcão.
Subsistema de Supervisão:
Conselho Monetário Nacional, Conselho de Recursos do Sistema
102
Financeiro Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores
Mobiliários, Conselho Nacional de Seguros Privados, Superintendência
de Seguros Privados, Brasil Resseguros (IRB), Conselho de Gestão da
Previdência Complementar e Secretaria de Previdência Complementar.
Subsistema Operativo:
Instituições Financeiras Bancárias, Sistema Brasileiro de Poupança
e Empréstimo, Sistema de Pagamentos, Instituições Financeiras Não
Bancárias, Agentes Especiais, Sistema de Distribuição de Títulos e Valores
Mobiliários.
Gestão em foco
Temos os Bancos Comerciais que são instituições inanceiras privadas
ou públicas que apresentam como objetivo comum, proporcionar e suprir
de recursos necessários para inanciamentos de curto e médio prazo,
as entidades do comércio, da indústria, das empresas prestadoras de
serviços, das pessoas físicas e de terceiros em geral. São sociedades
anônimas (S.A.), exemplo, Banco Safra S.A.
Gestão em foco
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento que são
instituições inanceiras privadas que inanciam a aquisição de bens,
serviços e capital de giro. Em sua denominação social deve constar a
expressão Crédito, Financiamento e Investimento e também é uma
sociedade anônima. Classiicam-se em: Independentes quando atuam
sem nenhuma vinculação com outras instituições inanceiras; Ligadas a
Conglomerados Financeiros; Ligadas a Grandes Estabelecimentos
Comerciais; e Ligadas a Grandes Grupos Industriais como no caso
das montadoras de veículos.
Indicam o preço das ações, que servem para diversos parâmetros, inclusive
para indicar o valor de mercado das empresas. Diversos negócios podem
ser realizados entre elas e com os investidores, sempre respeitando sua
principal função, que é a transparência dos negócios realizados.
Gestão em foco
As ações dividem-se em: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN). As
Ordinárias proporcionam ao acionista a participação na distribuição dos
lucros (dividendos) da empresa e, ainda, o direito a voto nas assembleias
gerais. As ações Preferenciais proporcionam ao acionista a preferência
na distribuição dos lucros (dividendos) das empresas e não dá direito a
voto para os acionistas. Além disso, caso a empresa decretar falência, os
acionistas têm prioridade na compensação/reembolso quando possuem
ações do tipo preferenciais.
Gestão em foco
Qual o Papel da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)?
Gestão em foco
O que vem a ser a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia – SELIC?
Gestão em foco
c) Arbitragem: é chamada a troca de moeda denominada estrangeira
por outra.
Gestão em foco
c) Rentabilidade é a capacidade de o ativo produzir juros ou outros
rendimentos para o adquirente.
Aplicação de um investimento
Títulos Públicos
109
São emitidos e garantidos pelo Governo Federal, Estadual e Municipal
e têm por inalidade inanciar a dívida pública, antecipar as receitas, ou
serem utilizados como instrumento de política monetária.
Título Privado
É um empréstimo para uma empresa ou instituição inanceira.
O orçamento das companhias, quando há a necessidade de capital de
giro ou aumento de investimentos, pode precisar de mais recursos em
determinado momento.
Gestão em foco
Principais Títulos Privados: Certiicados de Depósito Bancário, Depósitos
a Prazo com Garantia Especial e as debêntures, que são como títulos
emitidos apenas por Sociedades Anônimas não inanceiras de capital
aberto, e lançado no mercado para obter recursos de médio e longo prazo,
com resgate previsto.
Fundos de Investimentos
É a aplicação em conjunto, através da venda de cotas e utilizam esses
recursos captados para comprarem ativos.
A soma das aplicações é o patrimônio líquido e a cada valorização da
cota, o preço da mesma se altera e a remuneração, e estes ganhos, são
distribuídos aos cotistas.
Títulos de Crédito
É fundamental para os usuários dos bancos comerciais.
É ofertado através de um documento, que pode ser representado por uma
nota promissória, cheque, entre outros.
110
Como ocorre o funcionamento do Sistema Bancário Nacional?
Tem funções em que os bancos comerciais podem atuar e sua inluência
dentro do mercado inanceiro.
Função principal do banco é atuar como intermediário inanceiro nas
transferências que envolvem dinheiro entre os agentes superavitários
para os deicitários (quem tem dinheiro empresta para quem não tem).
O banco faz a interação entre os clientes, por meio da gestão do dinheiro, e
da remuneração do dinheiro, aplicado do cliente e oferecendo crédito para
o cliente que deseja recursos, a taxas maiores do que a remuneração.
Gestão em foco
popular e saneamento básico, atuando, também, como banco comercial e
sociedade de crédito imobiliário.
Principais atribuições:
a) captar recursos em caderneta de poupança, em depósitos judiciais
e a prazo e aplicar em empréstimos vinculados, preferencialmente à
habitação;
b) aplicar os recursos obtidos junto ao Fundo Garantidor por Tempo de
Serviço – FGTS – preferencialmente nas áreas de saneamento e
infraestrutura urbana;
c) administrar as loterias, fundos e programas, entre os quais destacam-
se, o FGTS, o Fundo de Compensação de Variações Salariais –
FCVS, o Programa de Integração Social – PIS, o Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Social – FAS e o Fundo de Desenvolvimento Social
– FDS.
BANCO DO BRASIL
111
É uma sociedade econômica de economia mista, cujo controle acionário é
exercido pela União.
Funções básicas:
a) Agente Financeiro do Governo Federal.
b) Banco Comercial.
c) Banco de Investimento e Desenvolvimento.
Gestão em foco
E principalmente como Banco de Investimento e Desenvolvimento opera
em algumas modalidades com créditos a médio e longo prazos, podendo
inanciar as atividades rurais, comerciais, industriais e de serviços.
Também fomenta a economia de diferentes regiões.
Objetivos básicos:
a) Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País.
b) Fortalecer o setor empresarial nacional.
c) Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos polos de
produção.
d) Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas,
industriais e de serviços.
e) Promover o crescimento e a diversiicação das exportações.
Gostou do material?
Agora, vamos trabalhar este material, com algumas atividades, para ixar
este conteúdo.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
( ) Certo ( ) errado
( ) Banco múltiplo.
( ) Empresa pública federal.
( ) Companhia de capital aberto.
( ) Entidade de direito privado.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
114
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 6 – COMÉRCIO EXTERIOR ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
A OMC é uma organização internacional jurídica com o objetivo de
supervisionar, iscalizar e regulamentar as operações comerciais, solucionar
questões comerciais entre países, gerenciar e supervisionar acordos comerciais
entre países membros, organizando normas comuns e eliminando protecionismo,
funciona como fórum para solucionar conlitos internacionais diferente do GATT,
unicamente um tratado internacional.
3 GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Gestão em foco
4 BLOCOS ECONÔMICOS
117
4.2 UNIÃO ADUANEIRA
Nesta etapa, onde houve uma evolução de mercado comum para união
econômica, buscam padronizar as políticas econômicas e legislações em defesa
do consumidor.
Gestão em foco
4.5 UNIÃO MONETÁRIA OU INTEGRAÇÃO TOTAL
Gestão em foco
5.2 MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
EXTERIOR – MDIC
120
As operações do comércio exterior são simpliicadas pelo DECEX,
promovendo as exportações, acompanhando diariamente as importações e
exportações, reunindo informações, e tem as seguintes funções:
Gestão em foco
O DECEX tem incumbência administrativa no Sistema Integrado de
Comércio Exterior (SISCOMEX).
Gestão em foco
7.1.1 Secretaria da Receita Federal – SRF
Gestão em foco
8 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL – NCM
Gestão em foco
10 INCOTERMS
Quadro 6 - CLASSIFICAÇÃO
124
Gestão em foco
11 FINANCIAMENTO ÀS EXPORTAÇÕES
Gestão em foco
11.1.2 Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE)
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
2 Os chamados Incoterms – International Commercial Terms (Termos
Internacionais de Comércio) servem para deinir, dentro da estrutura de um
contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do
exportador e do importador, estabelecendo um conjunto-padrão de deinições e
determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador
deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela
contratação do seguro.
Enim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras
internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base
dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.
FONTE: APRENDENDO A EXPORTAR. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/
informacoes/incoterms.htm>. Acesso em: 2 maio 2015.
EM RAZÃO DE
Gestão em foco
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA.
129
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Disponível em: <http://www.
itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5680&Itemid=1
94&lang=pt-BR>. Acesso em: 19 abr. 2015.
131
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
Gestão em foco
As Autarquias são pessoas jurídicas de direito público; criadas através de
lei; executam serviço público típico de forma descentralizada e possuem regime
jurídico determinado por lei da entidade-matriz. Quando falamos em autarquias
temos como exemplo o SAMAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto, que detém
certa autonomia econômica, inanceira e administrativa (dentre os limites legais),
com o objetivo de gerir os serviços públicos de abastecimento de água e de esgoto
sanitário.
• Princípio da legalidade
• Princípio da impessoalidade
Gestão em foco
• Princípio da moralidade
• Princípio da publicidade
• Princípio da Eiciência
Vamos observar como esses cinco princípios condicionam as ações dos agentes
públicos na Administração Pública!
Gestão em foco
O agente público, em qualquer nível hierárquico, não age em seu próprio
nome, mas a partir do cargo em que ocupa na administração (seja ele eletivo,
comissionado ou efetivo) age sempre em nome do poder público. Dessa forma, o
autor de todo e qualquer ato público é o Estado e o servidor que o executa, apenas
o seu agente.
135
O princípio da moralidade, por sua vez, contrariamente ao princípio da
impessoalidade (que decorre da legalidade), é atributo direto do agente público.
Dessa forma, para que a Administração Pública atue de acordo com esse princípio,
é indispensável que o servidor público apresente em seu comportamento virtudes
morais socialmente assim consideradas pela sociedade.
Gestão em foco
Aponta o princípio da publicidade para a clareza e visibilidade social que
devem envolver todos os atos da Administração Pública, todos os atos do Estado
devem ser públicos, pois:
Gestão em foco
FIGURA 4 – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Gestão em foco
O Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade exige proporção,
justiça e adequação entre os meios utilizados pelo Poder Público, no exercício de
suas atividades administrativas ou legislativas, e os ins almejados, considerando
os critérios coerentes e racionais. Esse princípio exige do agente público que,
ao realizar atos discricionários, utilize prudência, sensatez e bom senso, evitando
condutas absurdas, bizarras e incoerentes. Assim, o administrador tem apenas
liberdade para escolher entre opções razoáveis, sendo que os atos absurdos são
absolutamente nulos. Exempliicando: quando do julgamento de um processo
administrativo disciplinar for aplicada a penalidade de demissão, sendo que a lei
permitia a aplicação de outra penalidade mais branda, como uma advertência
por exemplo, em razão da infração disciplinar cometida, caracteriza afronta ao
princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade.
Gestão em foco
Prefeitura de um determinado município iscalizando e observando se as suas
Autarquias e Fundações estão cumprindo com as inalidades a que se propõe.
Gestão em foco
De forma pontual nos certiicamos que a Administração Pública deve
garantir o cumprimento da lei, objetivando sempre o bem comum. Por meio da
Administração Pública, que se utiliza dos agentes públicos, que prestam serviços,
atendemos as necessidades da coletividade e buscamos o bem-estar social que é
um desaio constante.
140
Gestão em foco
UNIDADE 2
MARKETING
1 MARKETING
141
O marketing é, muitas vezes, confundido com promoção ou propaganda,
quando na verdade esses dois itens fazem parte de um grupo muito maior de
estratégias da área de marketing, como os 4Ps, que focam em estratégias de
preço, praça ou distribuição, produto e, por im, promoção. Essas estratégias têm a
função de auxiliar as empresas a se aproximarem de seus clientes, possibilitando
sua idelização por parte das organizações. Os conceitos de marketing são
variados, mas, de forma geral, são relacionados ao estabelecimento de vínculos
entre as marcas e os clientes, conforme apresentado no quadro a seguir.
Gestão em foco
QUADRO 1 – CONCEITOS DE MARKETING
Autor Conceito
Área de conhecimento que envolve todas as atividades que são
LAS CASAS responsáveis por atender a todos os desejos e necessidades dos
(2010) clientes, visando alcançar os objetivos organizacionais dentro do
seu mercado de atuação.
A administração de marketing se dá quando há uma relação
de troca entre empresa e cliente. É a habilidade de escolher os
KOTLER
mercados em que a empresa irá atuar para captar, idelizar e
(2006)
manter os clientes, por meio da entrega de um valor agregado ao
produto ou serviço, que supere as expectativas dos clientes.
O marketing analisa todas as possibilidades que permitam que a
COBRA empresa se aproxime de seus clientes por meio da produção de
(2011) itens, sejam eles produtos ou serviços, que consigam atender às
necessidades e desejos.
FONTE: Os autores
142
Assim, a área de marketing é a área responsável por decidir em que
mercado atuar e qual será o posicionamento de seus produtos dentro do mercado,
e ainda deine quando lançar novos produtos, e quando eles devem ser retirados
do mercado.
Gestão em foco
2010). É possível airmar que, se antes as empresas precisavam concentrar seus
esforços na divulgação massiva das qualidades de seus produtos, atualmente
estas concentram seus esforços, também, em estratégias que fortaleçam seus
valores, conforme apresentado no quadro a seguir.
Gestão em foco
1.1 MARKETING DE VENDAS
Gestão em foco
Sem dúvida, é de extrema importância que precisamos de proissionais muito
bem treinados para trabalhar na área de vendas, pois com o passar dos anos a tarefa
de vender está se tornando cada vez mais difícil. Kotler (2006, p. 619) diz que: “O
tempo em que tudo o que a força de vendas tinha de fazer era ‘vender, vender e
vender’ se foi. Hoje, o vendedor deve saber diagnosticar o problema do cliente e propor
soluções”. Com isso é preciso deinir qual estratégia de força de venda será adotada.
Gestão em foco
esses pontos são fundamentais para que o vendedor desenvolva habilidades, que
segundo Cobra (2011, p. 509), são fundamentais, como:
Habilidade de venda;
Comunicação – saber expressar-se perante o cliente;
Capacidade de ouvir – saber ouvir o cliente;
Apresentação em grupo – ajudar o vendedor a corrigir suas deiciências;
Programas de sensibilidade;
Noções de gerente de territórios;
Noções de merchandising;
Noções de crédito e cobrança;
Noções de pesquisa de mercado;
Habilidades para “sentir” as pessoas.
Gestão em foco
Podemos identiicar essas ações em televisão, mais precisamente em
novelas, onde os personagens estão consumindo algum produto de determinada
marca, bem como em cinema ou revistas.
Uma das diferenças entre produtos e serviços é que não temos como testar
se o serviço é bom ou não, ao contrário do produto. O que pode ser feito no caso
dos serviços é a consulta com pessoas que já utilizaram do serviço para saber se
é de qualidade ou não, tornando assim nossa aquisição pelo serviço mais segura.
Gestão em foco
Os serviços apresentam várias diferenças com relação aos produtos, além
da diferença que vimos no parágrafo anterior existem alguns itens que caracterizam
os serviços, sendo assim não podem ser tratados pela área de marketing da mesma
forma que os produtos. Os serviços possuem características como intangibilidade,
inseparabilidade, perecibilidade e variabilidade que os diferenciam dos produtos.
Kotler (2006) deine a intangibilidade como algo que não pode ser visto,
sentido, ouvido, cheirado ou testado, antes de sua aquisição. Para icar mais fácil
a compreensão dessa característica tomamos como exemplo um procedimento
cirúrgico, não temos como saber como será a realização deste serviço antes de o
adquirirmos.
148
Como vimos anteriormente, para minimizar as preocupações de adquirirmos
um serviço de má qualidade, ou que apresente riscos, uma das alternativas mais
utilizadas é a pesquisa entre consumidores desse serviço, que possam comprovar
que esse serviço é de qualidade ou não.
Gestão em foco
Outro item muito importante que Las Casas (2010) nos traz é a aparência
dos funcionários, do mesmo modo que nos preocupamos com a embalagem dos
produtos, como no serviço na maioria das vezes não temos um produto agregado,
devemos levar em consideração a aparência dos funcionários. Muitas vezes o que
nos chama a atenção para um produto é sua embalagem, assim deve ser com o
serviço, as pessoas que prestam determinado serviço devem chamar a atenção
primeiramente por sua aparência.
Gestão em foco
A característica de inseparabilidade se aproxima muito da característica
de variabilidade. A variabilidade está diretamente ligada ao prestador de serviços,
ou seja, diretamente a pessoa. Para icar mais claro, tomamos como exemplo
uma aula de dança. Estamos sempre acostumados com o mesmo professor ou
professora, quando por algum motivo esse proissional precisa ser substituído
por outro, notamos claramente a diferença. As pessoas não são iguais, nesse
caso o ritmo de um dos proissionais pode ser maior ou menor ao qual estamos
acostumados, gerando um desconforto com relação ao novo proissional.
150
A última característica do serviço que os proissionais de marketing devem
levar em consideração é a perecibilidade dos serviços. Os serviços não podem ser
estocados, sendo assim, são perecíveis. Para Kotler (2006) a perecibilidade não
é considerada problema desde que a demanda seja estável. Quando a demanda
oscila, a prestação de serviços pode ser prejudicada. Como por exemplo, o serviço
de transportes na hora do rush precisa ter mais meios de transportes disponíveis
para atender à demanda que é muito maior nesses horários do que nos demais.
Gestão em foco
1.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO
151
Esse relacionamento com o passar dos anos vem mudando e se adaptando
a cada geração. Há alguns anos, o marketing de relacionamento já acontecia, mas
sem as pequenas empresas ou lojas da época perceberem isso. Quando o cliente
chegava às lojas geralmente eram tratados pelo nome, e os estabelecimentos
ofereciam um atendimento mais personalizado.
Gestão em foco
mais personalizado. Kotler (2006) nos traz como exemplo dessa customização,
o caso da empresa Nike, dos Estados Unidos, que permite que você personalize
seu tênis por $10,00 adicionais ao valor do produto, ou seja, por uma pequena
diferença você pode levar um tênis exclusivo.
Gestão em foco
O autor nos traz uma diferenciação do marketing de massa, estilo de
marketing utilizado para todos os clientes de uma só vez, e o estilo marketing um-
para-um, estilo de marketing com atendimento personalizado para cada tipo de
cliente. Podemos perceber melhor essa diferença no quadro a seguir:
1. A conquista de novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que
manter o que já temos.
2. As empresas chegam a perder por ano, certa de 10% de seus clientes.
Gestão em foco
3. A redução de pelo menos 5% na perda de clientes pode gerar um lucro
para empresa de 25 a 85%.
4. A rentabilidade do cliente para a empresa tende a aumentar durante o
tempo em que ele permanecer na empresa.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
CMA 2009
1 Rocha e Christensen deinem merchandising como “o conjunto de atividades
realizadas dentro da loja relativas a exposição e apresentação do produto com
vistas a produzir a compra”. A respeito de merchandising, analise as airmativas
a seguir:
FONTE: INEP 2009 Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-
gabaritos-2009>. Aceso em: 5 maio 2015.
c) ( ) I, III e V.
d) ( ) II, III e IV.
e) ( ) I, III e IV.
a) ( ) Merchandising.
b) ( ) Promoção de vendas.
c) ( ) Relações públicas.
d) ( ) Segmentação.
e) ( ) Venda pessoal.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
156
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 2: O MIX DE MARKETING: OS 4 PS ] ----------------------
157
É sobre a promoção que estudaremos nesta parte do Livro de Gestão em
Foco.
Gestão em foco
Vejamos graicamente como estes componentes se encaixam:
Gestão em foco
O anunciante é o grande investidor no mercado através
de seus produtos (bens ou serviços). A comunicação
utiliza símbolos e signos que representam o código que
irá compor a comunicação com o consumidor ou cliente.
É então criada a mensagem que informará sobre o
produto, com os signos e símbolos certos para cada tipo
de público, que então irá decodiicar essa mensagem; a
procura pelo produto é a resposta ao anunciante de que
o público entendeu a mensagem. Notamos que o canal é
quem transfere a mensagem através da mídia e veículos
para o público-alvo (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 47).
Gestão em foco
Vamos ver como este processo de Comunicação Integrada de Marketing
funciona?
160
Gestão em foco
FONTE: Pinheiro e Gullo (2009, p. 18)
Vamos ver agora, cada uma das quatro ferramentas do CIM (Comunicação
Integrada de Marketing) citados acima.
1 PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Gestão em foco
QUADRO 4 – MÍDIA ELETRÔNICA – TELEVISÃO ABERTA
Televisão Aberta
- Grande audiência e grande cobertura:
é hoje o maior meio de comunicação de
massa em razão do grande número de
telespectadores e do grande número de
cidades alcançadas.
Gestão em foco
“Comerciais de 5”, 10”, 30”, 45” e 60”, product
placement (divulgação de mensagens em
cenas de novelas e programas, comumente
também chamado de merchandising),
patrocínio que se trata de “um formato de
veiculação onde o anunciante compra um
pacote já contendo o programa da grade
de programação; prevê assinaturas do
anunciante na abertura e encerramento de
programas (5”), comercial de 30”, vinheta
Tipos de peças e suas de passagem de 5” ou 3” e chamadas em
características horário rotativo; prevê nas transmissões
esportivas textos foguete de 5”, inserts em
placar de resultados, de tempo de jogo e
replay de melhores lances.” (PINHEIRO;
GULLO, 2009, p. 121) e infomercial que
“é a divulgação de uma mensagem, com
tempo de duração mais longo, podendo 163
chegar a 5 minutos de exibição, onde
torna-se possível um amplo detalhamento
de seu conteúdo”. (PINHEIRO; GULLO,
2009, p. 122).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 121-122)
Televisão Paga
Caracteriza-se pela segmentação e
diversiicação do conteúdo editorial.
Características desta mídia Possui um público qualiicado com
predominância nas classes A e B.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 122).
Exemplos de veículos desta mídia Net, Multishow etc.
Segue quase todas as deinições da
Tipos de peças e suas características
TV aberta.
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122)
Gestão em foco
QUADRO 6 – MÍDIA ELETRÔNICA – RÁDIO
Rádio
- Imaginação estimulada em razão da falta
de referências de imagens.
164
a) Básico: veiculação de comerciais
de 15”, 30”, 45” e 60”.
b) Testemunhal: comunicadores
Tipos de peças e suas características falam o texto do anúncio.
c) Patrocínios: programa da grade,
blocos especíicos de programas,
transmissões esportivas, eventos
etc. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
122).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122)
Gestão em foco
QUADRO 7 – MÍDIA ELETRÔNICA – CINEMA
Cinema
Características desta mídia - Grande impacto visual: a dimensão
da tela associada ao áudio de alta
idelidade proporciona atenção
impactante.
Gestão em foco
QUADRO 8 – MÍDIA IMPRESSA – JORNAL
Jornal
Características desta mídia - Credibilidade: o jornal é o meio de
comunicação de maior tradição no Brasil
e um dos meios de maior credibilidade
devido ao papel social que desempenha.
O fato de ser um meio impresso ajuda na
aceitação das informações nele contidas.
Gestão em foco
Tipos de peças e suas características Formatos de comercialização:
Revista
167
Características desta mídia - Credibilidade por tratar-se de um editorial
escrito, com signiicado de registro que favorece a
certiicação dos anúncios.
Gestão em foco
Exemplos de veículos Exame, Marie Claire, Capricho, Vogue etc.
desta mídia
Tipos de peças e suas “A veiculação em revistas é feita através de:
características anúncios, de 1, 1 e ½, 1/3, 1/6 de página, capas,
página dupla, folder etc., e através de formatos
especiais, tais como: publieditoriais, encarte
solto ou preso, amostras coladas e patrocínio
em cadernos especiais, seções e colunistas”.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 123).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122-123)
Mídia Exterior
Características desta mídia - Ampla cobertura e frequência: por ser
uma mídia ao ar livre, consegue chegar
a níveis bem altos de frequência média e
168 cobertura local em pouco tempo; atinge
rapidamente a população em trânsito em
curtos períodos de veiculação.
Gestão em foco
Tipos de peças e suas Formatos de comercialização:
características
a) Outdoor (cartaz).
b) Busdoor – placas de traseiras e
laterais de ônibus.
c) Placas indicativas de ruas.
d) Mídias ecológicas – sinalizações
em parques e hotéis-fazendas e
trilhas em serras e encostas de
esporte radical do ecoturismo.
e) Painéis de metrô/aeroportos e
rodoviárias.
f) Back-lights e front-lights – painéis
iluminados.
g) Painéis eletrônicos.
h) Videowall – painéis com vários
monitores de TV acoplados.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
169
124).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 124)
Gestão em foco
QUADRO 11 – MÍDIA ELETRÔNICA (OU NOVAS MÍDIAS) – INTERNET
Internet
Características desta mídia - Permite a comunicação com os públicos-
alvo, de uma forma rápida e interativa (em
tempo real). É usada também como canal
de vendas, pós-venda e de pesquisa de
marketing.
Gestão em foco
QUADRO 12 – MÍDIA IMPRESSA – MEIO POSTAL
Postal
Características desta mídia - Utilização dos recursos dos correios,
que, com sua eiciência e logística
de entrega domiciliar, permitem a
comunicação com os consumidores de
uma forma interativa.
Gestão em foco
2 RELAÇÕES PÚBLICAS
172
Segundo Pinheiro e Gullo (2009, p. 71-72), a área de Relações Públicas
faz uso das seguintes técnicas:
O que é endomarketing?
Gestão em foco
A SP, maior empresa de seguros do Brasil, comercializa uma extensa carteira de
seguros para pessoas físicas e jurídicas. Oferece seguro de vida, roubo e incêndio,
danos pessoais e materiais, lucro cessante, descenso, saúde, previdência privada,
viagem etc.
Há cinco anos a empresa percebeu que as pessoas fazem seguro com o objetivo
de proteger seus dependentes e seus patrimônios, mas a contragosto. Essa
condição gera resistência e certa antipatia com as empresas que oferecem
serviços de seguros.
Nesses cinco anos, seu faturamento real cresceu 20%; certamente as ações de
RP contribuíram para esse crescimento.
3 PROMOÇÃO DE VENDAS
Gestão em foco
O principal objetivo da promoção de vendas se trata de criar “um incentivo
temporário e uma razão adicional de consumo para uma marca de produto com a
intenção de desenvolver vendas” (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 81).
Gestão em foco
promoção de vendas pode ser utilizada para comunicar
as atualizações do produto e modernizar sua imagem de
marca.
- Divulgar um produto: a promoção de vendas tem
papel importante, aliada à propaganda, na divulgação de
um produto. Devemos ressaltar que no ponto de venda,
através de suas técnicas, leva o comprador a ter impulso
para uma primeira compra, atraído por fatores e apelos
racionais ou emocionais. Esta função é de importância
ímpar para uma marca desconhecida.
- Aumentar a eiciência da força de vendas: a
promoção de vendas aplicada à equipe de vendedores
e de promotores, através de premiação pelo esforço
adicional despendido, tem a função de motivar e tornar
efetivo o trabalho da equipe. Ao superar as metas
traçadas e planejadas auferirá rendimentos extras.
- Estimular a revenda de produtos: a preocupação
com o canal de distribuição também é fator dos mais
importantes no processo promocional. Por exemplo, um
esquema promocional dirigido ao varejo faz seu estoque
girar mais rapidamente e com isto gera um adiantamento
de lucros no seu caixa. Nessas alturas, o varejo está
176 ganhando e o fabricante também. O mesmo pode ser
considerado para um atacadista. (PINHEIRO; GULLO,
2009, p. 84-85).
177
- Brindes: são oferecidos ao público-alvo no momento em que o mesmo
adquire algum produto da marca. O brinde “pode ser um objeto diferente do produto
promocionado, exemplo, compre um sabonete e ganhe um chaveiro, ou um objeto
que tenha relação com o produto promocionado, exemplo, ganhe um sachê de
creme dental na compra de uma escova de dentes”. (PINHEIRO; GULLO, 2009,
p. 87).
Gestão em foco
descontos ao comprar”. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 88). Estes cupons podem
ser disponibilizados aos consumidores em revistas, jornais ou serem distribuídos
por promotores de vendas.
- Selos de reembolso:
- Estímulo de ofertas:
Gestão em foco
- Concursos: o que vai diferenciar os concursos direcionados à intermediários
“é que não há obrigatoriedade de consulta prévia a órgãos regulamentadores e
controladores deste tipo de ação promocional. Dependem de negociação entre o
fabricante e os canais intermediários”. (PINHEIRO & GULLO, 2009, p. 90)
- Convenções:
- Treinamentos:
Gestão em foco
- Reuniões de marketing e de vendas: são ações onde “toda a equipe
interna de marketing e de vendas leva para os vendedores e promotores que
atuam externamente um novo pacote de ações em termos de produtos, de vendas,
de promoções de vendas etc., para ser aplicado nos distribuidores das marcas da
empresa”. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 91).
- Concursos internos:
Gestão em foco
4 MERCHANDISING
Gestão em foco
...da planta desta área com os equipamentos necessários
para a exposição dos produtos. Assim, essa planta
prevê: a disposição das caixas registradoras, gôndolas
centrais com formação de corredores de luxo, gôndolas
de paredes, gôndolas refrigeradas, refrigeradores de
bebidas, pontas de gôndolas, freezers para produtos
congelados, câmaras frigoríicas, balcão de padaria,
balcão de açougue, displays ixos, bancadas para
hortifrutigranjeiros etc. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
99).
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
De acordo com a airmação acima, a ação executada pela empresa BoX
classiica-se como:
a) ( ) Marketing.
b) ( ) Propaganda.
c) ( ) Relações públicas.
d) ( ) Promoção de vendas.
e) ( ) Assessoria de imprensa.
184
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
185
Gestão em foco
186
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3: ESTRATÉGIAS DE MARKETING ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
UNI: Você planeja sua vida? Como é o seu dia a dia? Assim como nossa rotina do 187
dia a dia, sabemos que se houver um planejamento certo, chegaremos ao inal do
dia com praticamente as metas alcançadas. Assim é nas empresas. E a função
marketing não escapa disso. Por isso, antes de abordarmos o que contextualiza
a função marketing, temos que abordar como ele está inserido nas organizações.
Vamos lá?
EXTENSÃO
PLANEJAMENTO CONTEÚDO AMPLITUDE
DE TEMPO
Aborda a empresa
Estratégico Genérico, sintético Longo prazo
como uma totalidade.
Aborda cada
Menos genérico e
Tático Médio prazo unidade da empresa
mais detalhado
separadamente.
188
Detalhado, Aborda cada tarefa
Operacional Curto prazo
especíico, analítico ou operação apenas.
FONTE: Chiavenato (2000, p. 199)
Gestão em foco
Identiicação da visão: veriica nessa etapa quais são as
“expectativas e desejos dos acionistas e conselheiros e
elementos da alta administração da empresa”. Análise
externa: são identiicadas as ameaças e oportunidades
do ambiente em que a empresa está situada. Análise
interna: são identiicados os pontos fortes, fracos e neutros
da empresa. Análise dos concorrentes: apesar desta
etapa estar inserida na análise externa há necessidade
de um tratamento mais detalhado a este respeito, ainal
é necessário conhecer bem seu concorrente.
Veriica-se então que a visão deve ser entendida por todos que fazem parte
da organização, devendo reletir as aspirações e crenças da organização. (COSTA,
2002). Visão é aonde a minha empresa quer chegar, por isso, o planejamento deve
190
ter uma visão sistêmica, para que todos estejam envolvidos com esse objetivo,
esse seria o ideal se todas as empresas seguissem, concordam?
Análise externa, como o próprio nome diz, tudo que vem de fora para
dentro da empresa, são variáveis que podem interferir o planejamento, são as
ameaças ou oportunidades. Já a análise interna, tudo que internamente possa
interferir meu planejamento, são meus pontos fortes e fracos.
Gestão em foco
A análise externa pode ser dividida em dois ambientes: ambiente direto
e ambiente indireto. O ambiente direto são forças que de certa forma eu posso
manter o controle, como as cinco forças competitivas propostas por Porter1, a
saber: (1) rivalidade entre os competidores existentes, (2) poder de negociação
dos clientes, (3) poder de negociação dos fornecedores, (4) ameaça de ingresso
de novos competidores e (5) ameaça de produtos ou serviços substitutos.
191
1
PORTER, Michael E. Competitive strategy: techiniques for analyzing industries and competitors,
New York: The Free Press, 1980 (análise realizada a partir da tradução para a lingua espanhola:
PORTER, Michael E. Estrategia competitiva: técnicas para el análisis de los sectores industriales y
de la competencia, México, CECSA, 1994a), e PORTER, Michael E. Competitive advantage: creating
and sustaining superior performance, New York: The Free Press, 1985 (análise realizada a partir da
tradução para a linha espanhola: PORTER, Michael E. Ventaja competitiva: creación y sostenimiento
de un desenpeño superior, México: CECSA, 1994b).
Gestão em foco
O resultado da ação conjunta destas cinco forças pode ocorrer de
maneira diferente, dependendo do setor industrial em que a empresa está situada
e, também, das características da empresa. Entretanto, além dos "simples
competidores atuais", os clientes, os fornecedores, os substitutos e os concorrentes
potenciais são todos competidores de maior ou menor importância, dependendo
das características particulares. A esta concorrência, em seu sentido mais amplo,
Porter chama de rivalidade ampliada.
192
O poder de negociação dos fornecedores constitui uma ameaça quando
têm poder para elevar os preços ou reduzir a qualidade dos produtos ou serviços,
principalmente quando o comprador tem poucas possibilidades para elevar seus
preços.
Gestão em foco
Lembrando que, todas as forças competitivas acima citadas, podem ser
oportunidades também para a empresa.
Gestão em foco
Para análise de um concorrente, deve haver o desenvolvimento de um
trabalho que identiique, através de informações, a atuação passada e presente
deste. “Quanto menor o nível de conhecimento do concorrente, maior o risco
estratégico perante as estratégias desse concorrente; e vice-versa, quanto maior
o nível de conhecimento, menor o risco estratégico”, alerta Oliveira (2002, p. 116).
c) Matriz SWOT
Gestão em foco
FIGURA 5 – MATRIZ SWOT
ANÁLISE SWOT
Ambiente Externo
Gestão em foco
B – Fase II: Estabelecimento da Missão
Nesta fase veriica-se como a empresa pode chegar na situação que deseja.
Para tanto, determina-se o estabelecimento de objetivos, metas, estratégias,
políticas funcionais e ações.
Para melhor entendimento, Certo e Peter (1993, p. 86) airmam que “os
objetivos fornecem o fundamento para o planejamento, organização, motivação
e controle. Sem objetivos e sua comunicação efetiva, o comportamento nas
organizações pode tomar qualquer direção”.
Gestão em foco
Metas, para Fischmann e Almeida (1991, p. 25), “são valores deinidos dos
objetivos a serem alcançados ao longo do tempo”. Almeida (2001, p. 30) ressalta
que “meta é uma segmentação do objetivo, em que o aspecto quantitativo tem
uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor e em data, pois é mais
próximo que o objetivo”.
Gestão em foco
do acerto do planejamento estratégico e quando se deve executar alguma ação
preventiva ou corretiva. Desta maneira, Oliveira (2002) airma que:
198
3 PLANEJAMENTO DE MARKETING
Gestão em foco
determinar objetivos de marketing e com base nesses objetivos, desenvolver
planos para atingi-los.
Gestão em foco
• Formulação de programas.
• Implementação.
• Feedback e controle.
Para esse estudo será adaptada a metodologia de Las Casas (2006) com
referência em sua obra sobre planos de marketing para pequenas empresas no
ano de 2006. Dessa forma, o autor desenvolveu o seguinte plano:
Gestão em foco
• Dados internos da empresa e concorrência: pontos fortes e fracos.
• Determinação de pressuposições: situações que poderão ocorrer.
• Objetivos e metas.
• Estratégias de marketing e orçamento.
• Projeção de lucros e perdas.
• Controle.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
( ) Planos estratégicos são os planos de médio prazo, subordinados aos planos
táticos, os quais englobam objetivos e prazos mais abrangentes.
( ) Planos Táticos tem por objetivo otimizar determinadas áreas da empresa e são
subordinados aos planos estratégicos, os quais tem alcance mais amplo.
( ) "A ilosoia da Johnson & Johnson é baseada em uma carta de princípios escrita
em 1943 por Robert Wood Johnson, ilho do fundador da empresa e responsável
pela transformação de um pequeno negócio familiar em um empreendimento
202
mundial. Em um documento de uma página, denominado Nosso Credo, Robert
Johnson deiniu a responsabilidade da companhia para com seus consumidores,
empregados e acionistas". Fonte: Disponível em: <www.jnj.com.br>. Acesso em:
27 maio 2015.
As crenças e valores são um conjunto de leis que norteiam o dia a dia da empresa
e aquilo em que a empresa acredita. O Nosso Credo da Johnson & Johnson é
um recurso usado desde 1943 para deinir e disseminar as crenças e valores da
empresa. O Nosso Credo é um documento interno que esclarece as principais
leis que todos aqueles envolvidos com a organização devem seguir, assim como
deine a responsabilidade, as crenças e os valores da companhia.
Gestão em foco
Para determinar seus pontos fortes e fracos, as empresas devem fazer uma análise
de sua situação em relação a concorrência, com o objetivo de maximizar os pontos
fortes e eliminar ou minimizar seus pontos fracos. A lavanderia brasileira Vip está
utilizando a lavanderia francesa 5 à Sec como referência para analisar seus pontos
fortes e fracos. Como ponto forte, a Vip identiicou o fato de não utilizar o elemento
percloroetileno, que está sendo combatido pelos ambientalistas.
Termos Conceitos
(1) MISSÃO ( ) Consiste no desenvolvimento de uma sistemática
de análise do ambiente externo, pretendendo
identiicar as ameaças e as oportunidades incidentes
no relacionamento organização/condições ambientais.
(2) VISÃO ( ) Trata de deinir o propósito fundamental da
organização, identiicando sua área de atuação
203
especíica e as expectativas e interesses a que se
propõem satisfazer.
(3) ANÁLISE INTERNA ( ) Trata de identificar o posicionamento da
organização frente ao contexto ambiental
analisado, com a finalidade de facilitar o
desencadeamento das ações que devem ser
empregadas e da utilização dos recursos
necessários para que se torne possível o alcance
dos objetivos pretendidos.
(4) ANÁLISE EXTERNA ( ) Refere-se à deinição de uma situação futura
desejada a longo prazo que se caracterize como uma
meta ambiciosa, e que possa servir como guia, tanto
para a deinição de objetivos como para a realização
da missão institucional.
Gestão em foco
(5) POSICIONAMENTO ( ) Se referem à definição da situação futura
ESTRATÉGICO desejada a longo prazo, em direção a que devem
ser empregados os recursos organizacionais com
a finalidade de cumprir sua missão.
(6) OBJETIVOS E ( ) Trata de diagnosticar o potencial de recursos da
ESTRATÉGIAS organização, identiicando os seus pontos fortes
(facilitadores), e os seus pontos fracos (inibidores de sua
capacidade de atender às suas inalidades).
A sequência CORRETA é:
(a) ( ) 1,2,3,4,5,6.
(b) ( ) 4,1,5,2,6,3.
(c) ( ) 5,1,4,6,3,2.
(d) ( ) 4,2,6,3,1,5.
Gestão em foco
( ) A análise do ambiente direto deve se iniciar com as cinco forças competitivas
propostas por Porter, a saber: (1) rivalidade entre os competidores existentes, (2)
poder de negociação dos clientes, (3) poder de negociação dos fornecedores, (4)
ameaça de ingresso de novos competidores e (5) ameaça de produtos ou serviços
substitutos.
205
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
COBRA, Marcos. Plano estratégico de marketing. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
206
Gestão em foco
JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o
planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Pioneira, 2004.
207
McDONALD, Malcom. Plano de marketing: como criar e implementar planos
eicazes. 3. ed. São Paulo: Campus, 2004.
Gestão em foco
______. Planejamento estratégico: conceitos metodologia e práticas. 9 ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
PARENTE, Juracy Gomes. Gestão de marketing. São Paulo. Ed. Saraiva, 2003.
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
210
A transparência dos atos praticados pela administração pública é exigência
constitucional, como já frisamos, portanto é uma prerrogativa imposta a todos os
administradores públicos. A Constituição Federal trata em seu artigo 37, caput,
sobre os princípios da administração pública e dentre eles está o princípio da
publicidade.
Vejamos então:
[...]
Gestão em foco
Pois bem, para responder à pergunta que a pouco colocamos e a toda
a correta aplicação dos recursos arrecadados pelo erário público e pela melhoria
dos serviços públicos prestados à população, é preciso que os atos administrativos
sejam publicados e divulgados. Assim, podemos entender que o princípio da
publicidade exige do poder público a maior transparência possível das atividades
decorrentes do trabalho executado pela administração pública.
Vejamos:
“Art. 5º [...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação”.
Gestão em foco
[...]
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
Como já falamos, existem vários meios que podem ser utilizados para dar
publicidade aos atos da administração pública exempliicando novamente: Diário
Oicial, internet – portal da transparência, televisão, jornais, programas de rádio,
revistas, outdoors etc.
Gestão em foco
FIGURA 6 – PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA CONTROLADORIA GERAL DA
UNIÃO, VINCULADO AO GOVERNO FEDERAL
213
FONTE: Disponível em :<http://sc.transparencia.gov.br/>. Acesso em: 5 maio 2015.
Gestão em foco
“Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras
no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a
disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente
processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica
beneiciária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório
realizado”.
Gestão em foco
conhecimento de forma complexa, com detalhamento de dados, para uma leitura
técnica e também em linguagem de entendimento básico para que qualquer
pessoa possa colher as informações que achar conveniente, possibilitando assim
o melhoramento de uma cultura para socializar as atividades da administração
pública.
Quais são os órgãos públicos e agentes que estão sujeitos a esta Lei?
Gestão em foco
o direito de acesso à informação, como EUA, Inglaterra, Índia, México, Chile e
Uruguai.” <www.cgu.gov.br>.
216
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
217
Gestão em foco
218
Gestão em foco
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
219
No decorrer da leitura desse tópico iremos entender a importância que
a área de recursos humanos tende a dar ao proissional, seja qual for a área de
atuação.
Gestão em foco
que executam durante a trajetória proissional. Com isso o mercado de trabalho
também ganha proissionais cada vez mais talentosos.
2 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Gestão em foco
obter proissionais capacitados e qualiicados, pois a experiência proissional faz a
grande diferença para as organizações.
Gestão em foco
o próprio RH da empresa vai em busca dos melhores talentos do mercado de
trabalho, por indicação das pessoas da organização, momento importante para
os colaboradores indicarem pessoas conhecidas e competentes, há também o
uso dos currículos pré-cadastrados mantidos em banco de dados e por último
o uso dos meios de comunicação (jornal, revistas, rádios...); ainda através dos
headhunters, ou seja, caça talentos, mesmo que o proissional esteja trabalhando
em empresas concorrentes, ele pode ser selecionado para fazer uma entrevista
de emprego.
1) Custos baixos.
Gestão em foco
Contudo, estas vantagens não são só para quem recruta, para os
candidatos as vantagens também são consideráveis, conforme Peretti (2007)
descreve:
Nem tudo é tão fácil, assim como o candidato pode ser melhor selecionado,
poderá também ser excluídos por uma série de fatores negativos em que ele
mesmo se expõe, leia os comentários de Peretti (2007):
9) Informação falsa.
Gestão em foco
Hoje, existem alguns sites seguros que as pessoas podem cadastrar
o currículo e que não seja exatamente os contatos de trabalhe conosco das
empresas. Eis algumas sugestões:
225
Vantagens
Gestão em foco
Desvantagens:
• Risco de discriminação.
• Risco de identidade incorreta.
• Risco de má reputação da organização.
• Risco de distorção da mensagem (deve ser, por isso, direta e clara).
Gestão em foco
A divulgação da empresa, via redes sociais, é compreendida como um
recrutamento passivo, uma vez que a divulgação de sua imagem e identidade
é realizada automaticamente, promovendo aos candidatos uma percepção
mais acurada da personalidade da organização. Esta forma de recrutamento
se desdobra por meio da divulgação da empresa pelos usuários de páginas de
Facebook ou de grupo de fãs. Outro tipo de recrutamento passivo é a técnica de
referências do Linkedin.
Desse modo, saber divulgar uma vaga nas redes sociais e o candidato
saber expressar o seu interesse pela vaga se torna cada vez mais oportuno para
ambas as partes.
3 TREINAMENTO
Gestão em foco
que executam diversas funções dentro da empresa. Pois bem, esse processo
diversiica-se em palestras direcionadas a vários fatores motivacionais, ao
aprendizado em determinadas funções e cargos existentes na organização,
além do desenvolvimento especíico entre os setores e áreas, proporcionando o
crescimento proissional.
Podemos ainda dizer que o treinamento deve ser visto como investimento,
pois tudo que se aprende será aplicado em algum momento da vida, seja ela
proissional ou pessoal.
Gestão em foco
o capital humano e o capital intelectual, tornando-se competitiva diante da
concorrência.
Gestão em foco
Após essas avaliações é que as organizações obtêm os resultados
almejados diante dos treinamentos oferecidos aos seus colaboradores.
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Esse processo era visto como algo ruim para os funcionários, hoje é
entendido como orientação para o desempenho de suas tarefas, foco nos objetivos
e metas, além de desenvolver e aconselhar os empregados.
Gestão em foco
Desse modo os supervisores avaliam o desempenho de seus proissionais
a im de lhes orientar e proporcionar crescimento proissional, tornando-os
possivelmente em proissionais com diferencial competitivo.
Método da Escala Gráica: este método é mais simples, mas sua aplicação
requer uma multiplicidade de cuidados, a im de neutralizar a subjetividade e o pré-
julgamento do avaliador que podem ter enorme interferência.
Gestão em foco
3. Aviso aos empregados sobre expectativas de trabalho
4. Recomendações aos empregados
5. Promoção de tomadas de decisões
6. Motivação dos empregados
7. Avaliação de potencial dos empregados
8. Identiicação de necessidades de treinamento
9. Melhoria de relacionamento no trabalho
10. Auxílio no ajuste de metas de carreira
11. Determinação de trabalhos mais eicientemente
12. Transferência de decisões
13. Tomada de decisões sobre dispensas
14. Auxílio no planejamento de longo prazo
15. Validação de procedimentos para contratação
16. Justiicar outras ações gerenciais
5 SALÁRIOS E BENEFÍCIOS
Gestão em foco
É relevante que as empresas ao fazerem essa pesquisa salarial, conheçam
as atividades exercidas na função, ou seja, referente a mesma metodologia
aplicada na organização avaliada.
Gestão em foco
e as condições ambientais onde são desenvolvidos os trabalhos. Igualmente,
pode ser um método moroso, pois exige muito tempo de análise do cargo e as
observações têm que ser complementadas com outros métodos.
234
Com todas essas informações as empresas tendem a oferecer cada vez
mais a remuneração variável e a remuneração por competência, oferecendo
aos seus funcionários a participação nos lucros, acrescentando ao salário ixo e
aos benefícios, incentivando-os a melhorar o desempenho das suas atividades
elevando a produtividade e a competitividade das empresas em obter o aumento
do capital humano.
CONSIDERAÇÕES DO TÓPICO
Gestão em foco
O mercado de trabalho está cada vez mais seleto, em relação à busca
de proissionais que ao longo de sua experiência tenham participado de algum
desses processos, facilitando a interação entre eles e a organização.
235
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
a) Gerente, que atua como elemento orientador; e por colega, pela realimentação
realizada pelo gerente.
b) Gestor de linha ou supervisor imediato de trabalho, que conta com assessoria
da área de Recursos Humanos.
c) Todos os sujeitos que interagem com o avaliado, entre eles o gestor, os pares e
os colaboradores.
d) Trabalhador, que evita a subjetividade no processo e toma por base as variáveis
de desempenho.
e) Um facilitador do grupo semiautônomo, que é responsável pela deinição de
metas e de objetivos.
237
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – CLIMA E CULTURA ] -------------------------
1 CULTURA ORGANIZACIONAL
Gestão em foco
Vamos conhecer melhor os elementos da cultura organizacional:
Valores: são os elementos que baseiam as escolhas por uma conduta tanto
de um indivíduo quanto em uma organização, os valores podem ser analisados
através do comportamento dos funcionários e membros da organização.
Gestão em foco
tomar uma decisão é de suma importância prestar atenção em todos os
detalhes para evitar que seja negativa.
2 CLIMA ORGANIZACIONAL
Gestão em foco
cultura da mesma, pois, quando iniciamos as nossas atividades esperamos que
a organização e seus membros permitam que possamos colaborar com novas
ideias, sugestões de melhoria no processo e que saibam reconhecer os esforços
de todos. Porém, se a cultura da organização não for voltada para o bem-estar do
colaborador pode gerar um desconforto e desmotivação.
Gestão em foco
• Turnover: é o entra e sai dos colaboradores na organização, se este
indicador estiver com um nível alto, os gestores precisam buscar entender
o que está levando os colaboradores a se desligarem da organização,
pode ser a falta de comprometimento por parte do colaborador, falta de
adaptação à cultura da organização. Como identiicar o possível motivo
da rotatividade? Para conseguir identiicá-lo, os gestores de Recursos
Humanos podem usar como estratégia a implantação da entrevista
de desligamento, onde o colaborador estará à vontade para justiicar a
sua saída, facilitando aos gestores, para que possam atuar nos pontos
estratégicos e buscar a melhoria dos itens pontuados para a redução
deste índice.
Gestão em foco
A pesquisa pode ser através de questionários ou formulários, é baseada
em questões especíicas que os gestores possam conhecer e quantiicar,
geralmente são questões simples e que estimulam os colaboradores a colocarem
o seu grau de satisfação referente à estrutura organizacional, comportamento do
colaborador, convivência com o líder e demais membros da organização, quando
a pesquisa for através de formulários, é importante que o mesmo possua o campo
de justiicativa, para que os colaboradores possam descrever os pontos que levam
a esta opção de escolha como também ao inal do questionário pode ter um campo
de sugestões de melhorias.
Gestão em foco
FIGURA 8 – PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL
245
Gestão em foco
4 FEEDBACK
Gestão em foco
2ª No recheio, coloque os pontos a serem melhorados: foque nos
comportamentos a melhorar e suas consequências; ouça os colaboradores;
estudem juntos as soluções e troquem ideias; combinem as ações a serem
realizadas; coloque-se à disposição, acompanhe e dê suporte.
3ª Para o fechamento do sanduíche, demonstre que acredita no potencial
dos mesmos.
AUTOATIVIDADE
2 Em uma cultura podemos considerar como algo que pode ser mudado
e aprendido, são os valores, costumes, tradições, crenças e os nossos
comportamentos que deinem uma organização e mostram realmente qual é a
Gestão em foco
sua identidade. Sendo a cultura organizacional a identidade de uma organização,
as características referentes a ela pertencem a qual modelo de cultura?
a) ( ) Cultura Dominante.
b) ( ) Cultura de Estabilidade.
c) ( ) Cultura de Inovação.
d) ( ) Cultura de Orientação.
248
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
249
Gestão em foco
250
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3 – MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA ] -------------------------
1 MOTIVAÇÃO
Quando temos uma pessoa motivada, percebemos que ela tenta trabalhar
mais arduamente. Todavia, nem sempre altos níveis de esforço geram um
desempenho ou resultado favorável, se o esforço nāo for canalizado na direção
que beneicie a organização. Assim, devemos considerar tanto a direção do esforço
quanto a sua intensidade.
252
Gestão em foco
FIGURA 2 – A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
Gestão em foco
administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou
insegurança ao empregado quanto à sua permanência no emprego.
Gestão em foco
primárias o os demais níveis constituem as necessidades secundárias. As
necessidades não satisfeitas são os motivadores principais do comportamento
humano, havendo preponderância das necessidades mais básicas sobre as mais
elevadas. Portanto, se as necessidades isiológicas de um indivíduo não forem
satisfeitas, um indivíduo não se sentirá estimulado pelas necessidades de estima.
Porém, se forem satisfeitas as necessidades de um nível, automaticamente surgem
as de nível superior no indivíduo, deixando as de nível inferior de ser motivadoras.
Apesar de ser uma teoria empírica e não possuir uma base cientíica
relevante, a teoria de Maslow teve ampla aceitação entre os administradores
devido a sua lógica intuitiva e facilidade de compreensão (CHIAVENATO, 2004).
Gestão em foco
3 TEORIA DOS DOIS FATORES (F. HERZBERG)
A teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, trata da motivação para o
trabalho e é também chamada de teoria dos fatores higiênicos e motivacionais ou
teoria da higiene-motivação (CHIAVENATO, 2004).
Herzberg (1973, p. 58) airma que “os fatores motivadores tornam as pessoas
felizes com os seus serviços porque atendem à necessidade básica e humana de
crescimento psicológico; uma necessidade de se tornar mais competente. ” O autor
ainda explica que é importante também dar atenção às necessidades higiênicas,
visto que sem elas, toda a organização reletirá a infelicidade de seus funcionários.
Concluindo que é um erro airmar que a prevenção da insatisfação nas pessoas
Gestão em foco
irá gerar algum sentimento positivo em direção à satisfação e, como resultado,
aumentar a produtividade ou a qualidade do seu trabalho, reduzir os índices de
absenteísmo e rotatividade.
Gestão em foco
Deste modo, Herzberg concluiu que os fatores referentes aos momentos
de satisfação das pessoas com o trabalho são muito diferentes dos fatores que
geram os momentos de insatisfação. Observou características que sempre serão
associadas à satisfação com o trabalho e outras, com a insatisfação e que os
fatores intrínsecos, como o trabalho em si, responsabilidades e realizações, estão
relacionados à satisfação com o trabalho: os indivíduos da pesquisa que se sentiam
bem com o seu trabalho atribuíam essa condição a eles mesmos e não a situações
externas. Já os funcionários insatisfeitos indicavam os fatores externos, como:
supervisão, remuneração, condições de trabalho etc., assim como os culpados
pelas suas insatisfações.
Gestão em foco
4 LIDERANÇA
Gestão em foco
A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança: autocrática,
liberal e democrática.
260
No quadro a seguir Chiavenato (2000, p. 137) faz uma comparação entre
os três estilos de liderança e descreve as principais características do líder, a forma
como aborda as tarefas e como age com os subordinados.
Gestão em foco
QUADRO 1 – COMPARAÇÃO ENTRE OS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA
261
Gestão em foco
Para Bergamini (1994), o líder utiliza os três processos de liderança, de
acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. O líder
tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados antes de tomar uma
decisão, como também sugere a algum subordinado a realizar determinadas
tarefas. Ele utiliza a liderança autocrática, liberal e democrática, sendo o grande
desaio da liderança saber quando aplicar determinado processo, com quem e
dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas.
Segundo Hersey e Blanchard (1986), liderança pode ser deinida como "o
processo de inluenciar as atividades de indivíduos ou grupos para a consecução
de um objetivo numa dada situação". Os autores ainda airmam que essa deinição
não está atrelada ao tipo de organização; quando um indivíduo procura inluenciar
o comportamento de outro indivíduo ou grupo, em relação as suas atividades
262
dentro de uma empresa, escola ou hospital podemos airmar que esse indivíduo
exerceu liderança.
Gestão em foco
De acordo com Hersey e Duldt (1989), a chave para aplicação da Liderança
Situacional consiste em diagnosticar o nível de maturidade do liderado e o líder
adotar o estilo de liderança apropriado.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
Qual das alternativas representa adequadamente esse Plano de Incentivo de
Grupo?
264
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
265
______. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
Gestão em foco
WAGNER III, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional:
criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2003.
266
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
1 AGENTES PÚBLICOS
Acadêmico(a), você deve ter observado que uma expressão comum nas
deinições de agentes públicos é que trata de pessoa física. Portanto, pessoas
jurídicas, mesmo prestando serviços ao Estado, não podem ser consideradas
agentes públicos!
Gestão em foco
Os Agentes Políticos compreendem os integrantes dos mais altos
escalões do poder público. Entre suas atribuições encontramos a deinição das
diretrizes de atuação do governo e a orientação e supervisão geral da Administração
Pública. São agentes políticos:
268
Quando falamos das pessoas físicas designadas para que temporariamente
colaborem com o Estado, através da prestação de serviços especíicos, em razão
de sua condição cívica, sua honorabilidade, de sua notória capacidade proissional,
nos referimos aos Agentes Honoríicos.
Gestão em foco
Os Agentes Credenciados recebem da Administração Pública, a
incumbência de representá-la em determinado ato ou praticar determinada
atividade especíica mediante remuneração.
269
Gestão em foco
Conheçamos agora os Servidores Públicos, classiicados enquanto
agentes ligados ao Estado por uma relação de trabalho, exercem suas atividades
no serviço público e a determinam como sua proissão.
270 Importante ressaltar que existe ainda uma classiicação quanto a natureza
do vínculo jurídico do servidor junto ao poder público e à natureza de suas funções,
são elas:
Gestão em foco
Os servidores públicos temporários, possuem um agrupamento especial
dentro da categoria dos servidores públicos, contemplada na CF/88, que admite
a contratação por tempo determinado, para atender à necessidade temporária de
excepcional de interesse público.
Gestão em foco
2 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Gestão em foco
Administrativo é feito porque a lei assim o determina, ou seja, a Administração
Pública é essencialmente legalista – só pode fazer o que estiver em lei, as
competências de cada quadro funcional estão descritas em lei.
Dispõe o art.3 da Lei n° 8.112/90 que trata do cargo público sobre o regime
jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, in verbis:
Os agentes públicos que detém cargos são regidos por regime estatutário,
273
ou seja, um regime próprio dos servidores públicos. Enquanto os empregados
públicos estão sob a tutela da lei trabalhista, quer dizer, são agentes contratados
pelo regime trabalhista para desempenhar as funções. Basicamente, a diferença
entre eles reside no tipo de regime jurídico aplicado a cada servidor que assim cria
o vínculo com o poder público.
Gestão em foco
Com relação aos cargos públicos também destacamos uma das
classiicações utilizadas e suas características que podem ser assim descritas:
Gestão em foco
Como já vimos, os provimentos são atos administrativos que atribuem
respaldo legal aos cargos que são preenchidos pelo servidor/empregado público.
Por isso, existem na administração pública algumas formas de provimento quais
sejam:
275
Readaptação: ocorre quando o servidor por alguma situação tenha
sofrido limitação física ou psíquica que em decorrência disso seja necessário
compatibilizar suas atividades com esta nova situação.
Gestão em foco
Aproveitamento: é a modalidade que possibilita ao servidor estável
retornar à atividade proissional mediante a disponibilidade de vaga existente para
o cargo.
Meirelles (2008):
Gestão em foco
pessoais, bem como situação de nepotismo, em ordem
a demonstrar que o real escopo da administração é o de
selecionar os melhores candidatos.
277
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 21. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. São Paulo:
278
Malheiros, 2008.
Gestão em foco
UNIDADE 4
1 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Processo
insumos
produtos
Fornecedor
serviços
requerimentos
Cliente
Cliente
280
Para Ballou (1993), nos últimos anos, vem acontecendo uma maior
preocupação em focalizar o controle e a coordenação conjunta das atividades
logísticas, devido às signiicativas reduções de custo decorrentes da coordenação
cuidadosa de tais atividades. Esses ganhos vêm transformando a logística em
uma área de muita importância para os mais diversos tipos de empresas.
Gestão em foco
• Nível 2. Processos de Apoio: os processos de decisão a médio e longo
prazo necessários para conduzir os processos operacionais (alocação de
recursos aos processos, inanciamento dos investimentos, expansão de
capacidade).
281
2 CAPACIDADE PRODUTIVA
282
Para se fazer uma análise adequada da demanda produtiva, é necessário
planejar com espaço para lidar com variações de demanda, devem ser
contempladas no plano de produção, assim como a área de PCP (Planejamento
e Controle da Produção) deve ser informado dessas alterações pela Produção,
analisar as alterações de capacidade em função de:
Gestão em foco
3 MRP – MATERIAL RESOURCES PROGRAMMING
Gestão em foco
O processo se inicia com a informação de quantidades e tempos da
demanda pelos produtos inais, o MRP gera as informações de quantidade e tempo
para cada item componente dos produtos inais. A igura a seguir mostra o luxo
de desenvolvimento do processo de produção, iniciando pela análise de pedidos
dos clientes através de provisões de demanda; lançamento do programa mestre
de produção, geração da lista de materiais, registro de inventários e inclusão dos
dados no programa MRP e como resultado inal tem-se os relatórios dos dados.
284
Gestão em foco
4 PCP – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
285
Gestão em foco
Em ambientes onde o sistema de produção segue a lógica da produção em
lotes ou, então, a produção por projetos, as atividades relacionadas à programação
de curto prazo ganham maior destaque dentro do sistema de PPCP. A tarefa de
sincronizar as operações na produção, otimizando a capacidade produtiva e
garantindo o atendimento às datas de entrega exigem grande esforço por parte
da equipe de PPCP, que deve simular cenário e decidir quanto, como e quando
produzir de cada item de maneira a garantir o cumprimento do plano mestre de
produção.
286
Gestão em foco
3. Os lead times dos itens são dados de entrada do sistema e são considerados
ixos para efeito de programação; conforme a situação da fábrica, os lead
times podem mudar, de acordo com a situação das ilas do sistema, os
dados usados podem perder a validade.
4. O MRP II parte das datas solicitadas de entrega de pedidos e calcula as
necessidades de materiais para cumpri-las, programando as atividades da
frente para trás no tempo, com o objetivo de realizá-las sempre na data
mais tarde possível. Este procedimento torna o sistema mais suscetível a
fatores como: atrasos, quebra de máquinas e problemas de qualidade.
Gestão em foco
FIGURA 4 – NÍVEL ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL DO ERP
288
Gestão em foco
6 JUST-IN-TIME
Gestão em foco
O sistema Just-In-Time aumenta a lexibilidade de resposta do sistema
pela redução dos tempos envolvidos no processo. Embora o sistema não seja
lexível com relação à faixa de produtos oferecidos ao mercado, a lexibilidade dos
trabalhadores contribui para que o sistema produtivo seja mais lexível em relação
às variações do mix de produtos. Através da manutenção de estoques baixos,
um modelo de produto pode ser mudado sem que haja muitos componentes
obsolescidos.
290
7 SISTEMA KANBAN
292
Outras variações desta fórmula podem ser utilizadas, como por exemplo, o
cálculo do número de cartões por faixa (verde, amarela e vermelha).
Gestão em foco
Sazonalidade
Exemplos:
Agricultura: A sazonalidade nesse meio é muito bem apesentada, pois
tem a dependência das estações do ano e do clima. O trigo, o milho e a soja são
produtos agrícolas sazonais, pois sua plantação e colheita são efetuadas apenas
em um determinado período do ano. No entanto, cabe lembrar que o clima também
293
pode prejudicar a produção agrícola, horas muito quente, horas muito chuvoso
ou frio. Também devemos levar em consideração que em lugares quentes e que
demandam irrigação existe a sazonalidade, pois não é o ano inteiro que é possível
fazer a plantação e colheita.
Gestão em foco
quando se trata do verão e do inverno, ou seja, no verão vende-se mais roupas
como bermudas, camisas, biquínis e sungas, já no inverno as vendas são voltadas
para casacos, camisas de manga comprida, calças, luvas, entre outros.
Terceirização
Gestão em foco
Por motivos de restrições da terceirização no Brasil, as áreas mais
terceirizadas são as de serviços de limpeza, segurança e alimentação. Depois
vem o ramo de atividade meio, como o departamento de pessoal, manutenção
de máquinas, contabilidade e jurídico. Esses serviços, antes de 2017, já estavam
sendo considerados em lei, no entanto, as atividades im, a partir de 2017,
foram aprovadas para a terceirização, como a produção em todos os níveis da
organização e até nas vendas desses produtos, na verdade qualquer setor da
empresa agora poderá ser terceirizado (MARTINS, 2001).
Outsourcing
295
Apesar do outsourcing também ser considerado um serviço terceirizado,
existem algumas diferenças, enquanto que a terceirização em si é para serviços
mais braçais, o outsourcing é para serviços mais estratégicos e técnicos. A
reengenharia, reestruturação e redução de pessoas são algumas das ferramentas
encontradas para as organizações se manterem competitivas, o que torna o
outsourcing muito mais estratégico, focado nos valores agregados dos produtos e
serviços (FUJITSU, 2007).
Gestão em foco
A vantagem de terceirizar a produção com a concepção do outsourcing é
em questões do custo da produção, distribuição, pessoal, entre outros, no entanto,
a empresa de origem ica refém da empresa de destino, pois esta tem todo o
conhecimento da produção, podendo produzir produtos da mesma linha e até
copiando, geralmente isso acontece muito com eletrônicos, calçados e roupas.
296
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gabarito:
Resolução:
D = 1.000 itens/dia
Q = 30 itens/cartão
Tprod = 0,125 do dia
Tmov = 0,2 do dia
S = 0,15 do dia
Gestão em foco
O número de KANBAN necessário para o Supermercado de Produção é de _____.
298
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
FUJITSU, the Possibilities are Ininite. Artigo Fujitsu Smart Sourcing. Fujitsu
Portugal, 2007. Disponível em: <http://www.fujitsu.com/downloads/EU/pt/pdf/
smartsourcing.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2017.
Gestão em foco
português. São Paulo: Saraiva, 2009.
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – LOGÍSTICA ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
Seja qual for o segmento em que a organização atua, sem a área logística
não é possível executar as atividades do dia a dia, seja no setor de marketing,
inanceiro, produção etc. O foco principal é atender à demanda sobre três pontos:
eiciência, custos, lucro.
Gestão em foco
Imagine uma loja de varejo, onde um consumidor acaba de adquirir um
produto. Ao computar a venda para o sistema, o vendedor gera uma série de
informações que serão disponibilizadas para vários setores como: inanceiro,
faturamento, expedição, estoque, canal de distribuição, vendas, fornecedor etc.
No passado, este exemplo citado não tinha integração do sistema, e todos os
procedimentos tinham que ser realizados de forma manual.
Entrada
do pedido
Entrega Liberação
Expedição Processamento
Programação
FONTE: O autor
Gestão em foco
Cada etapa representa um processo a ser executado dentro da organização
para que o cliente seja atendindo no menor tempo e custo possível.
303
FONTE: O autor
Gestão em foco
Com o passar dos anos as organizações foram se modernizando e
inserindo em suas estruturas novas tecnologias para aumentar sua eiciência, tanto
no processo de produtividade, quanto na gestão da cadeia, interligando todos os
setores que antes não se comunicavam de forma eiciente.
Gestão em foco
• MPS – Master Production Schedule – é um sistema que permite administrar
os recursos internos com base na demanda de forma a facilitar o processo
de programação da produção.
Gestão em foco
Após chegarmos ao custo total do estoque para uma organização podemos
aplicar a fórmula do lote econômico “LEC”:
Gestão em foco
técnicas em painéis de informações o gestor possui todo o luxo que o material
percorre. O Kanban pode ser aplicado tanto físico como por meio de sistemas de
informação. Um supermercado utiliza o sistema Kanban para identiicar quando
precisa repor suas prateleiras, assim como o tempo de reposição entre um lote e
outro, e os prazos de vencimentos de cada produto.
Gestão em foco
3 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Gestão em foco
FONTE: O autor
309
FONTE: O autor
Este é um dos principais motivos que leva um produto da internet ser mais
barato que de uma loja física. Ao contrário da loja física, muitas das lojas virtuais
não possuem físico, ou seus estoques possuem poucas unidades. Muitas destas
lojas virtuais possuem acordos com seus fornecedores da seguinte maneira:
quando adquirimos um produto no site, o sistema é integrado com o fornecedor do
produto, que ao receber o ok já realiza automaticamente o processo de despacho
do produto diretamente para o cliente. Neste modelo não há necessidade de um
Gestão em foco
estoque do próprio site o que acaba reduzindo os custos do produto inal. A igura
a seguir demonstra este exemplo.
FONTE: O autor
Gestão em foco
4 MENSURAÇÃO E RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Gestão em foco
FIGURA 11 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FONTE: O autor
• Relatório Ad Hoc: este relatório pode ser aplicado para diversas inalidades
de avaliação de desempenho de uma determinada situação. Os três
modelos mais utilizados são:
Gestão em foco
- Política: utilizado pela área executiva para diagnosticar os procedimentos
realizados quanto à política estipulada pela área.
Gestão em foco
• Armazenagem por agrupamento, onde os materiais são agrupados e
estocados em uma estrutura seguindo apenas o modelo. Nem sempre este
método permite uma gestão eiciente do espaço físico, pois dependendo
do material, ele pode ocupar muito espaço. Ex.: estoque de uma indústria
têxtil, onde temos todos os tipos de aviamentos como botões, zíperes etc.
5.1 PICKING
Gestão em foco
demanda tempo e dinheiro dependendo do tipo da estrutura do armazém. O
picking é dividido em quatro procedimentos:
Nome Característica
FONTE: O autor
Gestão em foco
Para sua compreensão usamos o exemplo da FAB “Força Aérea Brasileira”
que implantou no gerenciamento de seus armazéns um sistema de rádio frequência
chamado RFID “Radiofrequency Identiication Data”.
316
Gestão em foco
O sistema RFID pode ser aplicado a várias modalidades, pois como
explicamos ele utiliza o sistema de rádio frequência para sinalizar a localização
do objeto, então podemos encontrar este sistema em empresas de logísticas de
transporte, táxis, supermercados etc.
Gestão em foco
Este modelo permite a elevação
horizontal e vertical de materiais,
de modo a facilitar o processo de
armazenagem e carregamento
Empilhadeira
dentro das estruturas. Existem três
modelos de combustíveis que o
equipamento utiliza: gás, diesel,
ou a bateria.
Este equipamento é utilizado
para deslocamento sobre trilhos
de materiais de grande peso,
P o n t e
ele permite a elevação de forma
Rolante
horizontal. Podemos encontrar em
construções de navios e em portos
alfandegários.
Gestão em foco
QUADRO 3 - MODELOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS
Trata-se da uniicação de
vários volumes em apenas um
Carga unitizada
por meio de cintas, arames ou
itas plásticas.
São mercadorias
acondicionadas sobre palets
para formação de apenas um
Carga Paletizada volume único. As mercadorias
podem ser embaladas por
meio de plástico ilme, itas ou
cintas.
Trata-se da uniicação de
vários volumes por meio
de redes ou cintas com 319
Carga pré-lingada alças adequadas para a
movimentação e içamento
das mercadorias durante o
transporte.
Trata-se do acondicionamento
das mercadorias dentro de
um contêiner. Este modelo
permite a utilização de
Carga
paletes em seu interior para
conteinedorizada
acomodação das mercadorias
e outros materiais que
auxiliam no transporte e
acomodação interna.
Gestão em foco
FONTE: Disponível em: <www.google.com.br/imagens>. Acesso em: 26 maio 2015.
6 LOGÍSTICA REVERSA
Gestão em foco
• A logística reversa de pós-vendas atua sobre o processo de devolução
de produtos que foram devolvidos pelas seguintes razões: comercial,
defeituoso, ou por avarias no transporte etc.
LOGÍSTICA REVERSA
setorial.
Gestão em foco
a Política Nacional de Resíduos Sólidos, ratiicou a relevância dada à logística
reversa e criou o Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística
Reversa – COMITÊ ORIENTADOR.
Por permitir grande participação social, o Acordo Setorial tem sido escolhido
pelo Comitê Orientador, desde sua instalação em 17/02/2011, como o instrumento
preferencial para a implantação da logística reversa.
Gestão em foco
Os objetivos principais desses grupos são a elaboração de uma minuta de
edital de chamamento para a realização de acordos setoriais bem como a coleta
de subsídios para a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica para
implantação de sistemas de logística reversa – EVTE.
Gestão em foco
Dez propostas de acordo setorial recebidas
até junho de 2013, sendo 4 consideradas
Produtos Eletroeletrônicos e
válidas para negociação. Proposta uniicada
seus Componentes.
recebida em janeiro de 2014. Em negociação.
Próxima etapa – Consulta Pública.
Três propostas de acordo setorial recebidas
Descarte de Medicamentos. até abril de 2014. Em negociação.
Próxima etapa – Consulta Pública.
Atualizada em: 13 mar. 2015.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
I. Pedido perfeito – mensura o percentual de pedidos
entregues no prazo negociado com o cliente, completo,
sem avarias e sem problemas na documentação iscal.
325
Gestão em foco
I. Proporciona alta densidade de armazenamento, graças à eliminação de
corredores.
II. Possui acesso aos paletes intermediários, sem necessidade de movimentação
de outros paletes.
III. O sistema pode utilizar empilhadeiras comuns, com pequenas modiicações na
estrutura de proteção ao operador.
IV. Permite maior velocidade de armazenagem em comparação com o porta-palete
convencional.
Gestão em foco
III. Os comportamentos não lucrativos são provenientes da gestão dos luxos
reversos, que admitem a concepção de um novo luxo de matérias-primas
advindas das etapas de pós-consumo e/ou pós-venda.
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) III, apenas.
c) ( ) I e II.
d) ( ) II e III.
e) ( ) I, II e III.
327
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
328
Gestão em foco
----------------- [ TÓPICO 3 – GESTÃO DE MATERIAIS E COMPRAS ] -----------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
prazos de vendas, previsão de preços, qualidade dos serviços ofertados por
terceiros, mudanças na demanda, prazos de entrega dos produtos, entre outras
atividades. A organização tem obrigação de controlar a demanda de compras, pois
uma parte do dinheiro vindo das vendas é para pagar os fornecedores dos os
insumos comprados, reduções pequenas na aquisição dos materiais podem gerar
melhorias consideráveis nos lucros. Pode-se então dizer que a gestão de compras
é de importância vital para a organização garantir sucesso.
Gestão em foco
De maneira geral, a gestão de compras é uma ferramenta fundamental
para o desempenho da empresa como um todo, tendo que ser analisada, estudada
estrategicamente e modiicada, conforme a necessidade mercadológica (COLETTI
et al., 2002). Mas, de acordo com Parente (2000, p. 209):
Gestão em foco
FIGURA 13 - CICLO DE COMPRAS
Gestão em foco
2.2.1 Identiicação dos materiais
Para Dias (2009, p. 178) “A classiicação dos materiais tem como objetivo
deinir uma catalogação, simpliicação, especiicação, normalização, padronização
e codiicação de todos os materiais componentes do estoque da empresa”.
Gestão em foco
2.2.2 Custos ligados a estoques
Gestão em foco
se a denominação dos materiais mais importantes de classe A, aos intermediários,
materiais de classe B, e aos menos importantes, materiais da classe C.
Gestão em foco
QUADRO 4 - DEFINIÇÕES DE DEMANDA
Gestão em foco
gestão da demanda não pode ser apenas considerada como uma atividade que
apenas se resume à previsão de vendas. Os autores defendem o conceito de
gestão da demanda mais abrangente que envolve a criação de sinergias entre o
marketing, gestão da operação, compreender o mercado, estratégia da empresa,
capacidade de produção e, por im, o atendimento ao consumidor.
338
Gestão em foco
anterior pode-se perceber o processo que envolve, o planejamento estratégico de
marketing, pesquisa de marketing, segmentação do mercado, desenvolvimento
de produto, comercialização de produto, marketing de vendas, gestão do ciclo de
vida do produto, enquanto que o processo de atendimento da demanda engloba
o planejamento estratégico da cadeia de suprimentos, projetos da cadeia de
suprimentos e operação da cadeia de suprimentos. (MELO apud HILLETOFHT,
ERICSSON, CHRISTOPHER, 2009).
CONSIDERAÇÕES DO TÓPICO
Cada vez mais as organizações perante o mercado estão em uma grande 339
corrida para manter seus clientes, com novos procedimentos para diminuir os
estoques, efetuar compras com valores menores e desenvolver novos processos
para identiicar a demanda dos seus produtos.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Receita de Vendas
Renda e Custos Anuais (R$)
Intermitente
celular
Automatizada
Volume Anual
10 22 27 30 40 43 Milhares de unidades
340
Considerando a igura, analise as airmações a seguir. Se for esperado um volume
de produção abaixo de 10.000, a manufatura intermitente é a preferível; entre
10.000 e 43.000, a manufatura celular é a preferível; acima de 43.000, a manufatura
automatizada é a preferível. Porque os pontos de equilíbrio (quantidade/valor
para os quais as receitas igualam os custos) são de 27.000, 30.000 e 40.000,
respectivamente, para as manufaturas celular, automatizada e intermitente. A
respeito das informações acima, conclui-se que:
a) ( ) as duas airmações são verdadeiras, e a segunda justiica a primeira.
b) ( ) as duas airmações são verdadeiras, e a segunda não justiica a primeira.
c) ( ) a primeira airmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) ( ) a primeira airmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) ( ) as duas airmações são falsas.
Gestão em foco
I. Maior segurança no ciclo de reposição de materiais.
II. Maior liberdade de negociação e, consequentemente, favorecimento do potencial
de redução do preço de compra.
III. Maiores oportunidades para os fornecedores se familiarizarem com os
componentes ou peças produzidas pela empresa.
341
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
HILLETOFHT P.; ERICSSON D.; CHRISTOPHER M. Demand Chain Manegement:
a swedisch industrial, case study. Indutrial Manegement and data systems. v.
109, n. 9, 2009.
343
PARENTE, J. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
SERVIÇOS PÚBLICOS
Gestão em foco
diretamente por ele, o prestador ica sob iscalização daquele. Estes serviços não
se tratam necessariamente de necessidades da comunidade e sim de facilidades
para quem o usufruir. Podemos citar como exemplo deste serviço os serviços de
telefonia, energia elétrica, transporte coletivo etc.
Para icar mais claro, podemos citar um exemplo. Vamos imaginar que
você vendeu um produto ou prestou um serviço para algum órgão público. Desde
o momento em que foi contratado houve serviço administrativo interno. Mas vamos
diretamente ao pagamento deste produto ou serviço: como você imagina que é feito
346
o pagamento? Por pessoas que trabalham na administração pública interna, que
realizarão os procedimentos necessários até que o seu pagamento seja efetuado.
Serviços industriais são aqueles que não são pagos através dos
impostos/tributos arrecadados, geram renda para quem o presta, ou seja, é um
serviço pago pela comunidade, não é gratuito. A remuneração deste tipo de
serviço sempre será estabelecida pelo poder público, podendo ser por meio de
tarifa quando prestado pela administração direta (órgãos do Estado) ou indireta
(entidades) ou por meio de preço público, quando o serviço é prestado por outra
pessoa jurídica que não faça parte da administração pública direta e indireta,
no caso os concessionários, permissionários ou autorizatários. Este tipo de
serviço é considerado impróprio do Estado, ou seja, é delegável, não precisa
ser obrigatoriamente prestado pelo Estado. Portanto, o poder público só poderá
Gestão em foco
explorar esta atividade econômica dos serviços industriais quando, segundo a CF,
art. 173, for relevante o interesse coletivo, tudo conforme deine a lei.
Gestão em foco
Segundo Meirelles (2011, p. 379), “Os serviços centralizados,
descentralizados ou desconcentrados admitem execução direta ou indireta,
porque isto diz respeito à sua implantação e operação, e não a quem tem a
responsabilidade pela sua prestação ao usuário.”
Gestão em foco
Existe diferença entre outorga e delegação. A outorga é quando o Estado
cria outra pessoa jurídica para executar determinado serviço, e isto só pode ser
criado e modiicado por lei. Já a delegação por ato administrativo é um serviço
delegado a um terceiro por contrato e isto pode ser modiicado conforme os atos
desta natureza.
Gestão em foco
--------------- [ TÓPICO 4 – LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONCESSÕES ] ---------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
de licitação, e devem seguir as mesmas regras. A comissão permanente é aquela
que, após a adjudicação e homologação do objeto licitado, continua tendo validade
e realizando outras licitações; e a comissão especial é temporária, criada para
realizar um processo licitatório especíico, dessa forma extinguindo-se após a
conclusão dos trabalhos, não havendo a necessidade de ser editado um ato de
extinção. Os critérios a serem seguidos para a formação de comissões especiais
vão de acordo com a administração pública e o objeto a ser licitado. A norma obriga
a criação de comissões especiais sempre em que o objeto a ser licitado possuir
certa especiicidade que o torna incompatível com os trabalhos da Comissão
Permanente de licitação.
Gestão em foco
Toda a legislação pertinente (leis, decretos, instruções normativas,
regulamentos etc.) devem ser amplamente estudadas, compreendidos com
profundidade e sanadas quaisquer dúvidas. Para o Ente Público é importante ter
conhecimento para que a licitação ocorra corretamente, cumprindo seu dever de
aplicar a legislação e cumprindo os interesses públicos. No que tange à empresa
interessa em participar do certame, o conhecimento é primordial para formação
da proposta e seguimento das regras impostas, entre outros. O entendimento por
ambas as partes torna a licitação mais justa, eiciente e eicaz no que tange o seu
objetivo.
354
4 MODALIDADES DE LICITAÇÕES PÚBLICAS
Gestão em foco
4.1 CONCORRÊNCIA
Gestão em foco
4.2 TOMADA DE PREÇOS
4.4 CONVITE
4.5 LEILÃO
Gestão em foco
imóveis de posse da administração por intermédio judicial ou por dação em
pagamento. Existem duas formas de leilões: o leilão comum, que é realizado
exclusivamente por leiloeiro oicial por regras impostas pelo Ente, de acordo com a
legislação federal vinculada; e o leilão administrativo, que é realizado por servidor
público do próprio Ente Público.
4.6 PREGÃO
Gestão em foco
Essa modalidade traz consigo uma inovação ao desburocratizar o processo
de contratação, simpliicando os atos e reduzindo o tempo das compras públicas,
tendo demonstrado ser uma das melhores formas de aquisições a disposição da
Administração Pública. Através do pregão, é possível utilizar a tecnologia em favor
dos interesses públicos, ampliando a transparência e a participação, gerando uma
economia de recursos públicos com o aumento da competitividade e a redução de
preços e prazos.
5 CONCESSÕES PÚBLICAS
Gestão em foco
A Lei n° 11.079, de 2004, conhecida como a Lei das parcerias público-
privadas, trouxe duas novas formas de contratos administrativos, que são a
concessão patrocinada e a concessão administrativa. A concessão patrocinada
é o modelo apresentado acima, que trata a Lei nº 8.987, de 1995, onde envolve
a cobrança de tarifa do usuário. No que tange à concessão administrativa, é o
contrato de prestação de serviço ao qual a Administração Pública é usuária
direta ou indireta da atividade, seguindo os ditames da Lei nº 8.666, de 1993.
A concessão administrativa é aplicada nos casos em que for economicamente
inviável a aplicabilidade da concessão patrocinada.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
( ) O leilão poderá ser realizado de duas formas, através de leilão comum realizado
por leiloeiro oicial e por leilão administrativo, realizado por servidor público.
( ) O valores do bens a serem leiloados devem ser previamente avaliados pela
Administração Pública, sendo que o preço mínimo deve estar previsto no edital de
licitação.
( ) A legislação obriga que os interessados estejam previamente habilitados
junto ao Ente Público, sendo que só poderão dar lance aqueles que estiverem
regularizados.
( ) Os valores ofertados no leilão deverão ser pagos à vista, através de depósito
bancário no dia do leilão; e as ofertas poderão ser dadas de forma presencial ou
362
virtual.
Gestão em foco
( ) Ambas as partes poderão alterar unilateralmente as cláusulas contratuais
de acordo com sua conveniência, cabendo a comissão especial de licitação o
julgamento administrativo.
( ) O Estado detém a responsabilidade efetuar o acompanhamento da gestão
contratual das partes, para garantir que o interesse público esteja acima do
interesse particular.
363
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 37. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2011.
364
Gestão em foco
UNIDADE 5
1 INTRODUÇÃO
Exempliicando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
JUROS 1000 * 2% * 1 = 20
MONTANTE 1000 + 20 = 1020
2 JUROS SIMPLES
Exempliicando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 3 meses
JUROS 1000 * 2% * 3 = 60
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
MONTANTE 1061,20
JUROS 61,20
367
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
OBSERVAÇÃO: No regime de capitalização simples, o montante se
compõe a partir de uma progressão aritmética (linearmente). No regime de
capitalização composta, o montante se compõe a partir de uma progressão
geométrica (exponencialmente).
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
M = C * (1 + i * n)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
M = C * (1 + i)n
368
Veja que na capitalização simples o prazo é um fator de multiplicação e na
capitalização composta é um expoente. Essas equações serão melhor discutidas
adiante.
Juros Simples
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
Gestão em foco
Temos as seguintes equações:
J=C*i*n e M = C * (1 + i * n)
Taxa Proporcional ocorre quando se percebe entre duas (ou mais) taxas
uma relação entre os períodos de tempo a que se referem.
Gestão em foco
Exemplo: 12% a.a. = 1% a.m. (ao mês).
M = 100 (1 + 1%)12
M = 100 (1 + 0,01)12
M = 112,68
370
Ou seja, a taxa de 1% fez com que houvesse um aumento de 12,68% em
um ano.
3 OPERAÇÕES DE DESCONTO
Observe:
Gestão em foco
Se aplicarmos um desconto de 10% sobre o valor 5000 temos o seguinte:
Existe ainda outro tipo de desconto que encontramos nesse meio. Decorre
de operações de crédito realizadas geralmente pelas empresas comerciais. Elas
vendem seus produtos ou serviços e os devedores geram ao credor um título
de crédito (nota promissória, duplicata ou cheque pré-datado). Esses títulos
apresentam datas de vencimento pré-determinadas, contudo, o credor tem o
direito de antecipar esse recebimento. É nesse caso que temos uma operação de
desconto comercial (ou desconto bancário).
Duplicata.
Papel emitido pelo credor, de uma pessoa contra outra (físicas ou jurídicas),
caracterizando um compromisso de pagamento.
Nota promissória.
Semelhante à duplicada, porém emitida pelo devedor. Comprova uma
dívida com vencimento determinado.
Cheque.
Ordem de pagamento à vista, porém pode ser entregue ao credor como
promessa de pagamento futuro. Legalmente, o cheque pré-datado não existe,
mas na prática ele ocorre e pode ser descontado antecipadamente assim como a
duplicata e a nota promissória.
Gestão em foco
Ao descontar antecipadamente um dos papéis citados ou qualquer outro
produto do mercado inanceiro, são levadas em conta algumas condições:
Vencimento.
Dia estabelecido para vencimento do título.
Prazo.
Diferença entre o dia do vencimento e o dia da antecipação (em dias).
Valor nominal.
Valor de face do título e que deve ser pago no dia do vencimento.
Valor atual.
Valor presente, recebido (com desconto) em data anterior ao vencimento.
372
d=N*i*n
Onde:
d = valor do desconto
N = valor nominal do título
i = taxa de desconto
n = prazo (antecipação do desconto)
Observe um exemplo:
Gestão em foco
Vamos apurar:
Temos:
N = 20 000
n = 25
i = 3% = 3/100 = 0,03 ao mês ou 0,001 ao dia
Então:
d=N*i*n
d = 20000 * 0,001 * 25
d = 125
A=N-d
A = 20000 – 500
A = 19500
Podemos dizer assim que o valor atual após o desconto simples comercial
será de R$ 19.500,00.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
4 JUROS COMPOSTOS
374
CAPITAL R$ 10.000,00
TAXA DE JUROS 1,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
Gestão em foco
JUROS 1º mês 10.000 * 1% = 100
MONTANTE 1º mês 10.000 + 100 = 10.100
MONTANTE 10.303,01
JUROS 303,01
375
M = C * (1 + i)n
Onde:
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
Gestão em foco
Dados: Pede-se: M = ?
C = $ 5000
n = 3 meses
i = 1,5 % a.m. = 0,015
Então
M = C * (1 + i)n
M = 5000 * (1 + 0,015)3
M = 5000 * (1,015)3
M = 5000 * 1,045678
M = 5228,39
AUTOATIVIDADE
5 TAXAS PROPORCIONAIS
6 TAXAS EQUIVALENTES
Essas taxas são diferentes entre si, pois são expressas em períodos de
tempo diferentes.
Gestão em foco
Temos então que: ie = ((100 + i)/100)1/n - 1
Ou seja, se tivermos uma taxa anual de 24%, para converter em uma taxa
mensal procedemos:
ie = (((100 + i)/100)1/n) – 1
ie = (((100 + 24)/100)1/12) – 1
ie = ((124/100)0,083333) – 1
ie = ((1,24)0,083333) – 1
ie = 1,018087 – 1
ie = 0,018087
7 AMORTIZAÇÃO
378
Trata-se de um processo de extinção de uma dívida realizado por meio
de pagamentos periódicos. Esses pagamentos são realizados em função de
um planejamento reembolso, onde cada parcela corresponda à soma do capital
devolvido naquele período com os juros cobrados no mesmo período.
Gestão em foco
4. Sistema de amortização constante (SAC): bastante utilizado, os juros
sofrem sua evolução pelo regime de juros simples, apurando este sempre pelo
saldo devedor da operação. Lembrando, desse sistema as amortizações serão
constantes, porém os juros vão variar de um período a outro, e por consequência,
as prestações serão diferentes e decrescentes.
379
Valor Financiado R$ 5.000,00
Taxa 1% a.m.
Prazo 5 meses com prestações mensais sem entrada.
A amortização:
Gestão em foco
Observe que o valor amortizado foi o mesmo em todos os períodos, e que
os juros foram sempre apurados sobre o saldo devedor no período imediatamente
anterior ao do pagamento da parcela. Assim, os juros não se mantiveram
constantes, e por consequência as parcelas se apresentaram diferentes em cada
período, de forma decrescente.
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
Onde:
P = Prestação
C = Capital
380
i = Taxa
n = Prazo
Valor da prestação:
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
P = 5000 ( 1% / (1 – ((1 + 1%)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1 + 0,01)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1,01)-5)))
P = 1030,20
Gestão em foco
A amortização:
no último período.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 2 – GESTÃO FINANCEIRA ] ----------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
3ª) Consumo dos recursos: recursos necessários para a atividade
produtiva, que são os salários, os encargos, as despesas inanceiras, as despesas
administrativas, os impostos. A seguir apresentaremos o quadro demonstrativo da
origem e aplicações de recursos, de curto e longo prazo.
2 ESTRUTURA DE CAPITAL
2.1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
Em seguida, a empresa poderá determinar sua estrutura
de capital. Inicialmente, poderia ter obtido recursos para
investir em ativos, recorrendo mais a capital de terceiros
do que a capital próprio; agora, talvez possa considerar
a modiicação dessa estrutura, emitindo mais ações,
usando o dinheiro assim obtido para resgatar parte de
suas dívidas. Decisões de inanciamento como essas
podem ser tomadas independentemente das decisões
originais de investimento. As decisões de obtenção de
capital de terceiros e capital próprio determinam como a
pizza é repartida.
Você observou na citação de Ross, que o autor é claro quando descreve que a
estrutura de capital poderá variar a todo instante, conforme as necessidades da empresa.
385
Gestão em foco
2.2 CUSTO DE CAPITAL
Segundo Assaf Neto (2005, p. 364), “...o retorno desejado pelos acionistas
de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio”.
Gestão em foco
2.4 CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS
Ainda Assaf Neto (2005, p. 362), diz que: “O custo do capital de terceiros
é deinido de acordo com os passivos onerosos identiicados nos empréstimos e
inanciamentos mantidos pela empresa”.
Gestão em foco
investimento alternativo, de risco semelhante. Por
exemplo, uma empresa, ao avaliar um projeto
de investimento, deve considerar como custo de
oportunidade a taxa de retorno que deixa de receber
por não ter aplicado os recursos em outra alternativa
possível de investimento.
O custo de oportunidade não é um conceito de valor
absoluto, mas apurado mediante a comparação do
retorno esperado de uma decisão com o que seria obtido
de uma melhor proposta de investimento, alternativa
rejeitada.
Você observou que os dois autores citados acima, descrevem similarmente
sobre o conceito de custo de oportunidade.
388
É considerado médio, porque faz-se o somatório das fontes de
inanciamento de capital próprio e de terceiros, dividindo pelo total do capital que
foi alocado na empresa.
Fórmula:
Gestão em foco
Onde: CP ⇒ capital próprio
CCP ⇒ custo do capital próprio
CT ⇒ capital de terceiros
CCT ⇒ custo de capital de terceiros
Fórmula
Gestão em foco
Onde: CP ⇒ capital próprio
CCP ⇒ custo do capital próprio
CT ⇒ capital de terceiros
CCT ⇒ custo de capital de terceiros
IR ⇒ imposto de renda
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
2 (ENADE 2012) Um microempresário está avaliando a captação de recursos
com o objetivo de implementar um projeto de substituição de equipamentos em
sua empresa. Do total dos recursos necessários, 40% serão inanciados pelo
BNDES, ao custo de 10% a.a.; 10% de recursos serão obtidos de uma linha de
crédito do banco com o qual a empresa mantém relacionamento, ao custo de
18%a.a.; e o restante dos recursos necessários virão dos lucros retidos pela
empresa.
Com base nas especiicações da captação de recursos acima descrita e
desconsiderando o risco do projeto e os efeitos do imposto de renda, avalie as
airmações seguintes.
391
É CORRETO o que se airma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
Gestão em foco
a) 20%.
b) 16%.
c) 15%.
d) 13%.
e) 10%.
3.1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
projetos distintos, em um mesmo país, localizados em
áreas geográicas diferentes de sua sede. Imagine-se
que tal país ofereça boas oportunidades de negócios,
mas também apresente riscos de ordem política, que
poderão acarretar violenta desvalorização cambial
ou inlação galopante, o que, por sua vez, na hora
da remessa de lucros para o exterior, diminuirá os
resultados em uma moeda forte. Nesse caso hipotético,
a empresa transnacional poderá optar por alternativas de
investimento, nesse país em questão, que tenham menor
prazo de repagamento, vale dizer, menor payback.
Gestão em foco
Para contornar a deiciência de não considerar o valor
do dinheiro no tempo, no método payback simples, foi
adicionado o custo do capital da empresa. Este novo
procedimento é denominado como método do payback
descontado, denominado como método do PBD,
que mede o valor do prazo de recuperação do capital
investido.
Gestão em foco
Exemplo: continuando o exercício, para saber o valor presente de $ 150.000 do
ano 2:
150.000 ENTER CHS FV
2n
PV = $119.579
Gestão em foco
• VPL > 0, o projeto deve ser aceito.
• VPL = 0, o projeto deve ser aceito.
• VPL < 0, o projeto não deve ser aceito.
396
Gestão em foco
12 i
f NPV → $121.388,00.
Cálculo pela fórmula
Gestão em foco
e dos luxos de caixa líquidos incrementais gerados
pela decisão. Considerando que levar em conta o valor
do dinheiro no tempo, representa a rentabilidade do
projeto expressa em termos de taxa de juros composta
equivalente periódica.
A formulação da taxa interna de retorno pode ser
representada, supondo-se a atualização de todos os
movimentos de caixa para o momento zero, da forma
seguinte:
(R$ milhões)
Gestão em foco
Dividindo-se o somatório dos luxos (R$ 70 milhões), pelo investimento
(R$ 50 milhões), obtém-se 140%. Dividindo-se este valor por 4 anos, obtém-se i =
35% ao ano, o valor inicial tentativo para o cálculo da taxa interna de retorno.
11,76......................................15% a.a.
399
1,85.......................................... X
X = 15% x (1,85) / 11,76 = 2,36%
I= 50% - x = 50% - 2,36% = 47,65%a.p.
Se você calcular o VPL com um custo de 47,65% a.a verá que o VPL será
praticamente zero, resultará algum valor residual, devido ao cálculo manual.
Você observou que gerou uma diferença entre o resultado pela calculadora
(47,23% a.p.) e pelo método da aproximação (47,65% a.p.), diferença essa,
irrelevante.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
2 (ENADE 2009) A Gatos e Cães S.A. analisa o projeto de um novo tipo de
ração para cachorros. O gerente inanceiro responsável estimou o seguinte
gráico para o Valor Presente (VP) das saídas de caixa e o Valor Presente de
entradas de caixa em função do custo de capital:
401
Com base nesse gráico, qual é a decisão que o gerente inanceiro deve tomar em
relação ao projeto da nova ração?
a) ( ) Abandonar o projeto, se o custo de capital for igual a 30%.
b) ( ) Abandonar o projeto, se o custo de capital for menor que 10%.
c) ( ) Investir no projeto, se o custo de capital for igual a 20%.
d) ( ) Investir no projeto, se o custo de capital for maior ou igual a 40%.
e) ( ) Investir no projeto, se o custo de capital for menor que 50%.
402
b) Quais são os impactos dessa decisão nas áreas Financeira, Produção e
RH da empresa?
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
404
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 3 – ORÇAMENTO ] ----------------------
1 APRESENTAÇÃO
2 ASPECTOS CONCEITUAIS
Gestão em foco
e que são parte central no projeto e na operação de
sistema de contabilidade gerencial. [...] Os orçamentos
nas empresas reletem as condições quantitativas de
como alocar recursos inanceiros para cada subunidade
organizacional, com base em suas atividades e nos
objetivos de curto prazo. [...] Assim, um orçamento é
uma expressão quantitativa das entradas de dinheiro
para determinar se um plano inanceiro atingirá os
objetivos organizacionais. Orçamentação é o processo
de preparação dos orçamentos.
O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais
atuais, só que com os dados previstos. Vejamos o que Lunkes (2003, p. 37) diz
sobre o orçamento, seu desenvolvimento e importância nas empresas:
a) Planejamento
Gestão em foco
− Planejamento Programa: é um planejamento de longo prazo, normalmente
de três a dez anos.
− Planejamento Orçamentário: é elaborado com um nível de detalhes
superior às necessidades mais imediatas. Normalmente é o primeiro ano
do planejamento de longo prazo, previsto e acompanhado mensalmente.
b) Direção
409
c) Controle
Gestão em foco
4 TIPOS DE ORÇAMENTOS
a) Orçamento Estático
b) Orçamento Flexível
Gestão em foco
Como o período do exercício social nas empresas é de 12 meses. Muitas
vezes, a empresa precisa realizar ajustes no seu plano orçamentário para equilibrar
seus objetivos e metas de resultados. Por isso, o orçamento não pode estar
“engessado”. Vamos tomar como exemplo empresas do ramo eletrodoméstico
em que o governo por um decreto reduz a alíquota do IPI no mês de junho de
um determinado ano. Desta forma, a redução da alíquota do IPI reduz o preço
de venda do produto, o que leva ao possível aumento da procura no mercado.
Desse modo, todas as previsões de vendas e de volume de produção precisam
ser revistas para esse exercício social, pois será necessária maior aquisição de
insumos, resultando no aumento de seus custos, além de outros custos e despesas
que poderão ser necessários.
c) Orçamento de Tendências
Gestão em foco
futuras, uma vez que corre o risco de tais situações acontecerem novamente.
Nesse aspecto é importante fazer uma média dos acontecimentos em um período
de alguns exercícios sociais.
Gestão em foco
elementos e nunca deve partir da observação dos dados passados. Serve como
instrumento de questionamento das atividades existentes e de relexão para
a criação de outras mais eicazes, por isso é considerado também como uma
metodologia gerencial para o planejamento e controle orçamentário.
Gestão em foco
Feito isso, cada área tem sua participação e cada uma delas deve ser
avaliada de acordo com suas funções. Por exemplo:
414
• O Departamento de Vendas deve ser avaliado de acordo com o Orçado x
Realizado, pois, apesar da sinalização que o mercado oferece à empresa,
uma previsão de vendas errônea coloca em risco a geração de receita e
possivelmente a falta de caixa. Uma venda prevista e não realizada é um
recurso inanceiro que deixa de ser registrado no caixa.
Gestão em foco
6 IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Gestão em foco
7 OS LIMITES PARA A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
417
Este material contém conhecimentos básicos que você deve ter sobre o
Orçamento e certamente ajudará em muito o seu desempenho no ENADE.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
1 É uma proposta conceitual que, apesar de ser muito pouco difundida entre
os gestores das empresas, tem apresentado uma contribuição relevante para
o processo orçamentário. Esse tipo de orçamento parte de um novo estudo
da empresa no mercado e surgiu como uma contrapartida ao orçamento de
tendências, que se apoia em dados passados. Assim, consiste em buscar
novos elementos e nunca deve partir da observação dos dados passados.
Desta forma, a empresa será rediscutida toda vez que se elaborarem os seus
orçamentos, pois a existência de gastos e receitas que serão orçados somente
será efetivado se existir a atividade relacionada com os mesmos.
Gestão em foco
3 Para a administração moderna comprova-se, facilmente, através da notável
aceitação que o uso de orçamentos vem alcançando nas últimas décadas,
apesar de sua complexidade.
419
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade gerencial.
Trad. Managerial Accounting. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 4 – GESTÃO DE CUSTOS ] ----------------------
1 INTRODUÇÃO
2 CUSTOS
Gestão em foco
Muitos empreendedores estabelecem o preço de venda de seus produtos
através da concorrência, sem antes veriicar se o preço praticado chega ao ponto
de equilíbrio necessário para manter a saúde inanceira da empresa. Logo, o custo
corresponde ao valor inanceiro para que a empresa consiga cumprir com suas
obrigações inanceiras (compra de matéria-prima, pagamentos de salários etc.).
Zanluca (2015 airma que despesa é o “Valor gasto com bens e serviços
relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para
a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de
escritório, Salários da administração”.
Gestão em foco
Os custos e despesas podem ser classiicados principalmente como:
Custos indiretos são aqueles que não podem ser identiicados como
um item especíico de custo ou como um produto, ou seja, não conseguimos
mensurar diretamente com o produto, como por exemplo, o salário dos gestores,
a depreciação, da energia elétrica (quando não há medidores para as unidades
produtivas e demais departamentos da empresa).
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
Gastos Classiicação
Matéria Prima Custo direto e variável
Água utilizada na copa/cozinha Despesa
Propaganda Despesa
Salário dos vigilantes da fábrica Custo indireto e ixo
Depreciação de móveis do setor de Despesa
vendas
Embalagens Custo direto e variável
Mão-de-obra direta Custo direto e variável
Comissão da equipe de vendas Despesa
3 CRITÉRIOS DE RATEIO
Gestão em foco
FIGURA 2 – FLUXOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
425
FIGURA 3 – FLUXOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
FONTE: O autor
Gestão em foco
4 MÉTODOS DE CUSTEIO
UNI IMPORTANTE: No custeio por absorção os custos ixos são rateados entre os
produtos, incluindo os custos variáveis referente a cada um.
Exemplo:
Vamos supor que a empresa XVC têxtil fabrica dois produtos A e B, sabendo
que em determinado mês foram produzidas 100 peças do produto A e 200 peças
do produto B. Os custos indiretos somam o montante de R$ 1.000,00 já os custos
diretos referentes à matéria-prima são respectivamente R$ 5,00 e R$ 7,00 e que
Gestão em foco
os custos diretos de mão de obra são R$ 3,00 e R$ 2,00. Tal empresa rateia os
custos indiretos proporcionalmente ao custo direto. Se ela utilizar o custeio por
absorção, qual será o custo unitário do produto A e do produto B?
Resolução:
Gestão em foco
Produto A: R$ 310,00/100 = R$ 3,10 por unidade
Produto B: R$ 690,00/200 = R$ 3,45 por unidade
EXEMPLO
A XVC têxtil produziu 10.000 unidades de seu produto no mês passado.
Sabe-se que não havia estoques iniciais de produtos acabados e nem de produtos
em elaboração. A indústria vendeu 7.000 produtos por 5,00 cada um. Outros dados
observados foram:
Gestão em foco
429
Gestão em foco
430
Gestão em foco
431
Gestão em foco
No custeio por absorção, o custo de produção no período (CPP) é maior
em R$ 12.000,00. Esse valor corresponde aos custos ixos, que no custeio variável
não são considerados como custos, mas como despesas.
AUTOATIVIDADE
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos
da empresa, levando em consideração todas as características da cadeia de
produção. Os principais objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para
o produto, estabelecer o custo real, prever as possíveis variações analisando as
possíveis causas e efeitos.
Gestão em foco
Ideal: É determinado através de métodos cientíicos determinados pela
engenharia de produção da empresa, estabelecido através de um mínimo
de desperdício de matéria-prima, condições favoráveis de produção e
eiciência da mão de obra.
Gestão em foco
ação inalterado”, ou seja, o percentual que os investidores desejam obter sobre o
capital investido na organização.
AUTOATIVIDADE
Custo padrão
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 2 kg $3
Material secundário 1 litro $1
Mão de obra direta 2 horas $5
Custo real
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 4 kg $2
Material secundário 1,5 litro $2
Mão de obra direta 1,5 hora $6
435
Diante das informações acerca do custo real, percebe-se que ocorreu
grande variação nos custos.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Gestão em foco
ZANLUCA, Jonatan de Sousa. Custos ou despesas? Disponível em: <http://www.
portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custo-ou-despesa.htm>. Acesso em: 12
maio 2015.
437
Gestão em foco
438
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 5 – CONTABILIDADE BÁSICA ] ----------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
2 DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO
2.1 BENS
1. Bens Permanentes – são bens de vida longa e que são adquiridos para
serem utilizados pela empresa. Ex.: máquinas e equipamentos.
2. Bens de Consumo – são os bens para utilização da empresa e de breve
consumo. Ex.: material de expediente.
3. Bens Móveis – bens que podem ser removidos. Ex.: móveis, veículos.
4. Bens Imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar original.
Ex.: terreno, casa.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – estes possuem matéria e podem ser
trocados. Ex.: carros, mercadorias.
440
6. Bens Incorpóreos (intangíveis) – são bens que não possuem matéria e
não podem ser trocados. Ex.: marca, nome empresarial.
2.2 DIREITOS
2.3 OBRIGAÇÕES
Gestão em foco
2.4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido
É a diferença entre os valores positivos e negativos:
PL = Bens + Direitos - Obrigações
441
Resumindo:
Gestão em foco
3 A INFLUÊNCIA DO RESULTADO SOBRE O PATRIMÔNIO
3.1.1 Receitas
3.1.2 Despesas
Gestão em foco
Receitas
Venda de produtos e serviços
À vista > entrada de dinheiro no caixa
A prazo > gera direitos a receber
Despesas
Gastos realizados sem aumento do ativo, consumo
À vista: saída de dinheiro do caixa
A prazo: aumento das dívidas da empresa
RECEITAS E DESPESAS
Receitas > Despesas = Lucro
Receitas < Despesas = Prejuízo
Gestão em foco
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia
não tiver direito de compensar serão classiicados
separadamente.
Ativo
Art. 179 As contas serão classiicadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subsequente e
as aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos
a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classiicáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou
da empresa;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia 445
ou exercidos com essa inalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo
operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classiicação no circulante ou longo
prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180 As obrigações da companhia, inclusive
inanciamentos para aquisição de direitos do ativo não
circulante, serão classiicadas no passivo circulante,
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo
não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior,
observado o disposto no parágrafo único do art. 179
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182 A conta do capital social discriminará o montante
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classiicadas como reservas de capital as
contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar
Gestão em foco
o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos
casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneiciárias;
b) o produto da alienação de partes beneiciárias e bônus
de subscrição;
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638, de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638, de 2007)
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o
resultado da correção monetária do capital realizado,
enquanto não-capitalizado.
§ 3o Serão classiicadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo,
em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos
casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na
446 competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º Serão classiicados como reservas de lucros as
contas constituídas pela apropriação de lucros da
companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido
que registrar a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição.
De onde provém o capital para investir na empresa. Pode ser capital próprio
ou capital de terceiros. O capital próprio é o capital dos sócios e está representado
no balanço patrimonial pelo patrimônio líquido. E o capital de terceiros (outros)
é o capital que vem de fora, e estão representados no balanço patrimonial pelas
obrigações de curto prazo (Passivo Circulante) e de longo prazo (Passivo Não
Circulante).
Gestão em foco
4.3.2 Aplicação de Recursos
São classiicadas neste grupo as contas que deverão circular até o próximo
exercício social. Ou seja, tem giro rápido e deverá ser transformada em dinheiro
até o inal do exercício subsequente.
Gestão em foco
2. Contas a Receber ou a Recuperar: são os valores que a empresa tem a
receber pelas vendas a prazo. Este é um dos ativos mais importantes da
empresa.
Neste grupo são classiicadas as contas que terão circulação (giro) até
o inal do próximo exercício. Ou seja, tem rotação mais lenta e recebimento no
448 próximo exercício.
As principais contas do Ativo Não Circulante são:
Gestão em foco
Importante: é muito comum as empresas investirem em outras empresas,
que podem ser chamadas de empresas: coligadas, controladas e relevância do
investimento.
4. Intangível: São bens que não possuem forma física, como por exemplo
marcas e patentes, direitos autorais, entre outros.
Gestão em foco
6 CONTAS DO PASSIVO (OBRIGAÇÕES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
Gestão em foco
7 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
451
Gestão em foco
8 PLANO DE CONTAS
452
Gestão em foco
9.1 RAZONETE
Nome da Conta
Débito (D) Crédito (D)
Note:
Conta do Ativo
Débito (D) Crédito (D)
453
Aumenta Diminui
Conta do Passivo
Débito (D) Crédito (D)
Diminui Aumenta
Gestão em foco
10 REGISTO CONTÁBIL
D – Estoque – R$ 5.000,00
C – Caixa – R$ 5.000,00
Exemplo:
Gestão em foco
10.1.3 Escrituração
Exemplo:
455
Exemplo:
Gestão em foco
QUADRO 2 – EXEMPLO DE LIVRO RAZÃO
457
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores.
Curitiba: Ibpex, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
458
MATARAZZO, Dante C. Análise inanceira de balanços. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1993.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
1997.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
Gestão em foco
SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1997.
459
Gestão em foco
460
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 6 – CONTROLADORIA ] ----------------------
1 CONTROLADORIA
Gestão em foco
possível, é necessário que haja planejamento das ações a serem conduzidas pela
Controladoria e que estejam apoiadas pela diretoria.
FONTE: O autor
Gestão em foco
FIGURA 7 – ABRANGÊNCIA DA CONTROLADORIA
FONTE: o autor
Gestão em foco
1.1 A CONTABILIDADE NO AUXÍLIO DOS CONTROLES
FONTE: O autor
Gestão em foco
• Ativo: análise e controle sobre os registros contábeis relacionados aos bens e
direitos de uma organização, assegurando que os mesmos estejam corretos.
Gestão em foco
1.2 A CONTROLADORIA NAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
FONTE: O autor
Para que a área de Controladoria possa avaliar quais os meios mais eicazes
de controles internos a serem implantados junto ao departamento inanceiro, é
fundamental que o controller conheça todo o processo operacional, avaliando
cada uma das etapas, para garantir a segurança e eiciência dos processos.
Gestão em foco
1.2.1 Contas a receber
FONTE: O autor
468
FONTE: O autor
Gestão em foco
destino correto. Considerando estes apontamentos, o controller, poderá avaliar
os procedimentos estabelecidos, desde a origem do compromisso, analisando
o critério dos prazos, avaliando como são reconhecidos e processados os
pagamentos, veriicando de que maneira são realizadas as baixas, checando
qual o controle sobre o volume de pagamentos gerados etc. Desta maneira, a
Controladoria poderá mapear todo o luxo operacional relacionado aos pagamentos,
identiicando possíveis fragilidades, apontando melhorias.
Gestão em foco
• orçamento de caixa: onde será previsto o curso do luxo de caixa,
antecipando situações de sobra ou escassez de recursos, encontrando
formas de neutralizá-las.
1.3 CUSTOS
Gestão em foco
FIGURA 12 – CICLO DE GERAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FONTE: O autor
FONTE: O autor
Gestão em foco
FIGURA 14 – CUSTEIO PADRÃO
FONTE: O autor
472
FONTE: O autor
Gestão em foco
empresa. Porém, para que todo este volume de informações possa ser gerenciado
com agilidade e precisão, é fundamental poder contar com o apoio de um Sistema
de Controle.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
a) ( ) Custeio por Absorção.
b) ( ) Custeio Variável.
c) ( ) Custeio Padrão.
475
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR., José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto
dos Santos. Controladoria estratégica. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
476
Gestão em foco
UNIDADE 6
Olá, acadêmico(a)!
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
Os elementos que integram a composição do custo são: preço de compra,
todos os custos que incorrem para a aquisição deste imobilizado como fretes, de
instalação, impostos não recuperáveis, de importação, exceto os juros no preço de
compra, pois estes devem ser reconhecidos separadamente.
Gestão em foco
Método da Soma dos Dígitos: por esse método temos uma fração cujo
denominador é formado pela soma do número de anos de vida útil do bem e o
numerador é composto dos anos sucessivos.
479
Para o Método das Horas Trabalhadas: baseia-se na estimativa de
vida útil do bem, representada em horas de trabalho, e é expressa pela seguinte
fórmula:
Número de horas de trabalho no período Y
Número de horas do trabalho estimado à vida útil do bem.
Gestão em foco
I - um turno de oito horas....................1,0;
II - dois turnos de oito horas................1,5;
III - três turnos de oito horas................2,0.
Exemplo:
Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 15.000,00 trabalhou 3
turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcule a depreciação a ser registrada
no balanço de 19X1.
Cálculo:
Por trabalhar 3 turnos – implica usar o coeiciente 2,0 sobre a taxa anual
de depreciação do bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 15.000,00 = 3.000,00
O lançamento da depreciação será:
D – Despesas (ou custo) de Depreciação (DRE)
C – Depreciação Acumulada (ANC)
Reavaliação de Ativos
480
O CPC 27 descreve que os ativos imobilizados precisam ser reavaliados
e, para tanto utilizam-se dois métodos:
Gestão em foco
você tenha adquirido uma máquina pelo valor de R$ 1000,00 e, ao inal da vida
útil esta máquina ainda pode ser vendida por R$ 100,00 será depreciado apenas
R$ 900,00.
Além deste cenário, outros também serão estudados nos demais Comitês
de Pronunciamentos Contábeis destacando-se as suas especiicidades.
Gestão em foco
3 AJUSTE A VALOR PRESENTE – CPC 12
Gestão em foco
O primeiro passo para o ajuste é veriicar valor de mercado deste terreno que
atualizado a valor presente é de R$ 4.000.000 assim:
- Valor presente: R$ 4.000.000
- Valor futuro: R$ 5.000.000
483
Passivo contingente é:
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços
484
fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados
com o fornecedor; e
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals)
são passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que
não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor,
incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com
pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor
ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas
provisões.
Gestão em foco
FIGURA 1 – DIFERENCIAÇÃO ENTRE PROVISÃO E PASSIVO
485
FONTE: A autora
Gestão em foco
QUADRO 2 – ATIVO CONTINGENTE
Raramente a
Em casos semelhantes, a Na maioria dos casos a
justiça tem dado
justiça sempre dá ganho justiça tem dado ganho
ganho de causa às
de causa à empresa. de causa às empresas.
empresas.
A entrada de benefícios
A entrada de benefícios
econômicos é provável, A entrada não é
econômicos é praticamente
mas não praticamente provável.
certa.
certa.
O ativo não é contingente Nenhum ativo é
Nenhum ativo é
(logo, deve ser reconhecido (trata-se de
reconhecido.
reconhecido). um ativo contingente).
Nenhuma
Não há necessidade de A divulgação é exigida
divulgação é
divulgação. (nota explicativa).
exigida.
FONTE: Ferreira (2014, p. 631)
487
Logo, um ponto fundamental que você precisa observar no Ativo
Contingente, sendo realizado dentro do período a sua identiicação e realização é
lançado diretamente no caixa ou bancos e, caso seja inalizado o processo judicial
neste período, e o seu recebimento será no período seguinte, este deverá ser
reconhecido como Ativo Contingente e Receitas diferidas no Passivo, assim, a sua
realização deve ser praticamente certa.
Gestão em foco
QUADRO 3 – PASSIVO CONTINGENTE
488
Para o Ativo e Passivo Contingentes é necessário veriicar:
- se a ocorrência for provável sempre estará presente no balanço
patrimonial;
- se a ocorrência for possível estará presente apenas nas notas explicativas.
Gestão em foco
5 RECEITAS – CPC 30
Valor Justo: é o preço que será recebido pela venda de um ativo ou que
seria pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre
participantes do mercado na data da mensuração (CPC 30).
Gestão em foco
Vejamos um exemplo: na aquisição de um terreno cuja escritura não está
atualizada perante os órgãos de registro responsáveis neste caso, o lançamento
contábil poderá basear-se no valor justo, ou seja, o valor de mercado acordado
entre as partes (comprador e vendedor) e o valor nominal que consta na escritura
será ignorado neste momento. Em seguida, apresentam-se o processo de
reconhecimento e contabilização da realização da Receita.
Gestão em foco
Neste momento o reconhecimento da receita não é recomendado,
o correto é o registro da venda no Passivo como Receitas Diferidas e no Ativo
como Receitas Antecipadas ou Adiantamento do Cliente quando este houver ou
o reconhecimento no Ativo como Receita Diferida. E, o efetivo reconhecimento só
poderá transitar pelo resultado quando da transferência do risco para o comprador,
que, neste caso aconteceria quando da entrega dos veículos.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
a) ( ) As alternativas II e III.
b) ( ) Apenas da alternativa III.
c) ( ) As alternativas I e II.
d) ( ) Apenas da alternativa I.
(Adaptado da prova de analista do CESPE)
492
Gestão em foco
a) ( ) R$ 20.000,00.
b) ( ) R$ 84.000,00.
c) ( ) R$ 100.000,00.
d) ( ) R$ 16.000,00.
a) ( ) R$ 600.000,00.
b) ( ) R$ 500.000,00.
c) ( ) R$ 100.000,00.
d) ( ) R$ 200.000,00.
493
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 2 – AUDITORIA ] ----------------------
1 APRESENTAÇÃO
2 CONCEITUAÇÃO
Para Crepaldi (2009, p. 3), “de forma bastante simples, pode-se deinir
auditoria como o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações,
Gestão em foco
procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações inanceiras de uma
entidade”.
O PROFISSIONAL DE AUDITORIA
Gestão em foco
Além do conhecimento especíico na área, também é necessário que ele
tenha conhecimento nas mais diversas áreas, como controles internos, sistemas
de informações, aspectos legais de negócios, atividades gerenciais.
Gestão em foco
• Competência e padrões técnicos: deve observar os padrões técnicos
proissionais e esforçar-se continuamente para tornar-se mais competente
e melhorar a qualidade de seus serviços.
• Responsabilidade perante o auditado: deve ser justo e honesto com
seus auditados e servi-los o melhor que puder, cuidando de defender
proissionalmente os interesses desses clientes, de forma condizente com
as responsabilidades que tem para com o público.
• Responsabilidade perante os colegas: deve conduzir-se de maneira a
promover a cooperação e o bom relacionamento entre os membros de sua
proissão.
• Outras responsabilidades e práticas: deve conduzir-se de modo a
elevar o nível de sua proissão e sua capacidade de servir ao público.
Gestão em foco
• Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
• Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON);
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• Banco Central do Brasil (BACEN);
• Superintendência de Seguros Privados (SUSEP);
• Instituto dos Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA);
• Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Além disso, Crepaldi (2009, p. 55) coloca que “[...] muitos auditores estão
sujeitos aos regulamentos do American Institute of Certiied Public Accountants
(AICPA), que exerce considerável autoridade sobre seus membros e sobre a
proissão de auditor independente”.
Gestão em foco
nº 781/95 que aprovou a NBC P 3 - Normas Proissionais do Auditor Interno. Essa
Resolução elencou as seguintes normas relativas à pessoa do auditor interno:
• competência técnico-proissional;
• autonomia proissional;
• responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
• relacionamento com proissionais de outras áreas;
• sigilo;
• cooperação com o auditor independente.
B) Normas proissionais de auditoria relativas à execução do trabalho
Gestão em foco
Podemos dizer que estas normas determinam o alcance da opinião
formulada e devem atender os seguintes requisitos:
• Opinião modiicada.
− Opinião com ressalva.
− Opinião adversa.
− Abstenção de opinião.
Gestão em foco
5 FORMAS DE AUDITORIA
a) Auditoria geral
Gestão em foco
[...] por ser mais completa em extensão, pode destinar-
se a todos os ins previstos na classiicação da auditoria,
segundo os ins a que se destina, mas especialmente
para:
a) acautelar interesses de acionistas e investidores;
b) controle administrativo;
c) atender exigências legais;
d) avaliar a coniabilidade das demonstrações contábeis.
c) Revisão limitada
Gestão em foco
Mas, o que pode pautar uma Revisão Limitada geralmente vem a ser a
urgência em casos especíicos e que se deseja investigar certas circunstâncias. A
urgência faz com que uma auditoria limitada seja o suiciente para evidenciar as
atividades do auditor.
a) Revisão integral
Gestão em foco
e aconselhável, pois, além de seu elevado custo para a
entidade, é difícil ao auditor externo executá-la uma vez
que exigiria dele quase a permanência na empresa em
tempo integral. É, entretanto, viável em caso de auditoria
interna, quando há equipe organizada para esse im.
a) Auditoria permanente
Gestão em foco
A auditoria externa, por sua vez, também pode ser executada em caráter
permanente, mas isso só é possível com a adoção de visitas programadas que o
auditor poderá realizar em prazos estabelecidos. Desta forma o auditor externo
terá um menor volume de operações a serem acompanhadas ou realizadas, pois
o espaço de tempo entre uma auditoria e outra é curto.
506
Prossegue Franco e Marra (2001, p. 212):
Gestão em foco
O auditor poderá ser chamado a executar a auditoria geral de apenas
um exercício, sem programa de continuidade, mas apenas com o im especial
de opinar sobre a exatidão das contas e atos da gestão daquele período (atos
relativos à reorganização societária como a criação de Holdings Controladoras.
A auditoria pode ser feita em algum item especíico, por exemplo, auditoria
em apuração de imposto de renda, que é especíica da área iscal e se destina
exclusivamente para este im. Há algumas outras áreas especíicas em que esta
forma de auditoria pode ser utilizada, conforme veremos a seguir:
Gestão em foco
d) Auditoria para apurar erros e fraudes
Muitos dos erros e fraudes podem ser eliminados pela conferência física
dos valores patrimoniais. E a auditoria para esta situação é contratada pelas
empresas que não tem auditoria periódica nem especíica, e os auditores apenas
são procurados quando os erros ou fraude se manifestam como evidências
concretas de atos ilícitos.
Para que possam atingir os ins a que se destinam, quase todos os tipos
de auditoria já referidos exigem a conirmação da exatidão das informações 509
contidas nas demonstrações contábeis. Desta forma, pode-se dizer que este tipo
de auditoria engloba todos os outros tipos de auditoria estudados até agora.
Gestão em foco
é interesse da própria administração da empresa auditada e a auditoria externa,
também de interesse da citada administração, mas interessando principalmente a
terceiros.
a) Auditoria interna
b) Auditoria externa
Gestão em foco
pode assessorar no campo operacional ou no administrativo, além das atividades
convencionais de auditoria.
Gestão em foco
a) Um sistema de controle interno eiciente.
b) Um sistema contábil que forneça as informações necessárias para a
preparação de demonstrações que relitam adequadamente a posição
inanceira e o resultado das operações da empresa.
c) Métodos idênticos, dentre eles o exame do sistema contábil e de controle
interno; o exame de registros contábeis; a veriicação de ativos e passivos;
e a veriicação, pesquisa, confronto de dados e uso de outros processos
técnicos de comprovação julgados necessários.
a) Vínculo de trabalho
b) Extensão dos trabalhos
c) Direção dos trabalhos (para quem se dirige o trabalho)
d) Responsabilidade
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
3 É o tipo de opinião usada quando o auditor não tem dúvidas das demonstrações
inanceiras auditadas. Esse assunto está relacionado com:
Gestão em foco
4 Ao se utilizar expressões do tipo:
514
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Gestão em foco
516
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 3 – PERÍCIA CONTÁBIL ] ----------------------
1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
O que se pode observar com muita clareza é que a cada dia, a perícia vem
ocupando maior espaço, buscando sempre dirimir os fatos passíveis de serem
submetidos a prova, bem como, os fatos que por ventura estejam relacionados,
mas que independem de prova, cuja questão está disciplinada no Código de Direito 517
Processual Civil-CPC, explica Ornelas (2011).
Gestão em foco
Por im, explicam Magalhães et al. (2008), que com o segundo CPC, criado
pela Lei nº 5.869/73, e com as modiicações atribuídas pelas Leis Complementares
ao CPC, que as perícias judiciais tiveram legislação ampla, clara e aplicável.
Fonseca apud Alberto (2009) menciona que a partir do século XVII foram
criadas as seguintes iguras: I) o perito como auxiliar da justiça; e, II) o perito
extrajudicial, permitindo desta forma a especialidade do trabalho judicial.
Gestão em foco
d) Marion (1982) destaca: em 1902 foi criada em São Paulo, a Escola de
Comércio Álvaro Penteado, que adotou o sistema de contabilidade das
escolas europeias, reconhecida pelo Decreto 1.339; em 1908 foi criado
o curso superior e em 1931, via Decreto nº 20.158 foi criado o curso
de Guarda-livros, que, com mais um ano de curso, formava o “perito-
contador”.
g) O CPC de 1939 (DL 1.608/39) em seus artigos 57, 117, 129, 131, 132,
208, 254, 255, 256, 257, 267 e 268, descreveu de modo sucinto e preciso,
519
a prova pericial inclusive a exposição sobre o laudo, a recusa do perito, a
substituição do perito, os esclarecimentos em audiência, a indicação de
assistentes técnicos, as despesas com o ato e as penalidades aplicáveis
por eventual ilícito ou dolo do perito.
Gestão em foco
Art. 14. Os proissionais liberais designados para o
desempenho do encargo de defensor ou de perito,
conforme o caso, salvo justo motivo previsto em lei
ou, na sua omissão, a critério da autoridade judiciária
competente, são obrigados ao respeito cumprimento,
sob pena de multa de Cr$1.000,00 (mil cruzeiros) a Cr4
10.000,00 (dez mil cruzeiros), sujeita ao reajustamento
estabelecido na Lei 6.205, de 29-04-1975, sem prejuízo
de sanção disciplinar cabível. (Redação dada pela Lei
6.465 de 14-11-1977).
b) Segundo Hoog (2010, p. 21) em 1973, pelo CCP, Lei nº 5.869/73, arts. 420
a 439, além de outros que tratam de diligências e do perito, houve melhor
delineação do valor da perícia judicial. Surgiu o arbitramento5 em fase de
liquidação de sentença, previsto no art. 607. Em agosto de 1992 o CPC
(1973) foi ajustado pela Lei nº 8.445, alterando as regras de impedimento
e suspeição e liberando o perito-assistente destas, fazendo surgir uma
nova tarefa para o expertus: a prova pericial via inquirição, através de
oitiva (ouvida), em audiência, do perito sobre questões contábeis.
Gestão em foco
d) A partir de 28-08-2001, o art. 342 do Código Penal (criado pelo Decreto-
Lei nº 2.848, de 07-12-1940) icou melhor delineada a responsabilidade
do perito, por força da Lei nº 10.268/01, que aplicou sanções ao perito por
delito, como segue: “Art. 342. Fazer airmação falsa, ou negar ou calar
a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em
processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral...”
e) O código civil de 2002, art. 212, inc. V, manteve a robusta igura da prova
pericial.
Gestão em foco
Magalhães et al. (2008) corroboram com o autor Sá (2009) e citam que
foi com o advento do “segundo” CPC (código de processo civil) criado pela Lei
nº 5.869/73, através das Leis Complementares a ele atribuídas, que as perícias
judiciais tiveram ampliada a sua legislação, icando esta, de forma clara e aplicável.
Neste mesmo contexto foi inclusa a Legislação Trabalhista e o Direito Comercial,
que adotam a mesma metodologia que as jurisprudências de natureza processual
civil, ampliando ainda mais a área atingida pela perícia.
5 OBJETIVO DA PERÍCIA
522
Magalhães et al. (2008) expuseram que a perícia pode ser realizada em
qualquer área cientíica, ou, até mesmo em situações empíricas, apesar de que é
a natureza do processo que a classiicará; a perícia pode ser de origem judicial,
extrajudicial, administrativa ou operacional. No que tange à natureza dos fatos
que se depara, a perícia pode ser classiicada como criminal, contábil, médica,
trabalhista, entre outras.
Hoog (2010, p. 25) corrobora e menciona que a perícia contábil tem por
objetivo “a veriicação de atos das empresas ou fatos ligados à sua riqueza,
Gestão em foco
objetivando oferecer opinião cientíica contábil, prova cabal, mediante a solução
de questões propostas”, e complementa: para emitir opinião, laudo ou parecer
revelador da prova deve o perito realizar exames, vistorias, indagações,
investigações, avaliações, arbitramento, cujo procedimento é necessário para dar
sustentação a opinião.
6 OBJETO DA PERÍCIA
O objeto não pode ser confundido com o objetivo da perícia haja vista que
o objeto se refere aos fatos de natureza técnica, e o objetivo se destina a
apresentar uma prova ou constatação, de forma inal e verdadeira.
Gestão em foco
(2010) que como objeto da perícia temos a prova judicial, que tem por objetivo e
por objeto demonstrar a verdade dos fatos ou atos alegados, o direito perseguido.
7 CONCEITOS
Gestão em foco
O informe serve à perícia, na geração de um parecer ou um ponto de vista
lógico.
Ressalta o autor (2009) que todos os meios são válidos para a formação
de uma opinião que se apoie na “realidade”, na “plenitude”, na “essencialidade”
e nas “formas” dos fatos em exame, e explica que o perito ao realizar a perícia,
busca a “verdade” sobre o que se pretende evidenciar e deve ter sustentação
documental. Sua inalidade é ser utilizada para ins diversos e para isso deve ser
suicientemente “coniável”.
A matéria a ser periciada deve ater-se ao objeto para a qual a perícia foi
requerida.
Gestão em foco
competente”, mas para isso é necessário que se lastreie em bases consistentes e
de plena materialidade, isto é, competentes e verdadeiras.
Sá (2009) vai além, e explica que os ins para os quais é possível requerer
uma perícia são vários, precisando para isso que se baseie em elementos
“verdadeiros” e “competentes”.
Gestão em foco
à reavaliação da propriedade e, com base no laudo, deine o valor da
indenização devida pelo órgão expropriante.
Para ins administrativos a perícia pode ser realizada, por exemplo, para
veriicar se o almoxarife está controlando os estoques sem permitir de haja desvio
dos mesmos. Este tipo de perícia pode ser requerido dentro da própria empresa,
por seu setor de contabilidade caso não disponha de outros meios.
Para ins sociais as perícias são promovidas pelos sindicatos para que
haja clareza na forma como os acordos salariais foram realizados.
528
Para ins de observar se as empresas possuem meios de remunerar
melhor, a perícia apura as condições em que os aumentos se suportam tão como
se há boa-fé na apuração.
Gestão em foco
indeferir até a inquirição de testemunhas, se os fatos puderem ser provados
mediante exame pericial.
Gestão em foco
9 ÔNUS DA PROVA
10 MEIOS DE PROVA
Gestão em foco
linhas mestras de sua apreciação, cercando os atos respectivos das medidas de
segurança indispensáveis ao surgimento da verdade”. (SANTOS, 1983, p. 69).
• Depoimento pessoal
Consiste no interrogatório da parte, pelo juiz, sobre os fatos da causa.
Pode ser determinado de oicio pelo juiz, ou a requerimento da parte.
• Conissão
É admissão da verdade de um fato, contrário ao interesse da parte e
favorável ao do adversário. A conissão poderá ser judicial ou extrajudicial. Ainda
poderá ser feita pela própria parte ou por procuradores com poderes especiais.
• Presunção
É a ilação (aquilo que se conclui de certos fatos) e aceitação de certeza
obtida de um fato conhecido e provado para se admitir como prova a existência de
um fato desconhecido ou duvidoso.
531
• Documentos
Documentos são papéis públicos ou particulares, cartas, livros etc.
Também são documentos, para efeitos probatórios, as reproduções mecânicas
como fotograia, ilme e gravações sonoras. A cópia do documento deve ser
autenticada.
• Testemunhas
Consiste na inquirição de pessoas, alheias aos autos, pelo juiz, acerca dos
fatos da lide. Geralmente ocorre a requerimento da parte.
Gestão em foco
• Inspeção judicial
Consiste na inspeção, in loco, pelo juiz da causa, de pessoas ou coisas,
a im de se esclarecer sobre fato que interessa à decisão da causa. O juiz poderá
ser assistido por peritos.
• Perícia
Consiste na elaboração de um laudo sobre os fatos da causa. O laudo é
preparado por perito de coniança do juiz. O trabalho é realizado independente de
compromisso (art. 422 do CPC: “O perito cumprirá escrupulosamente o encargo
que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso. Os assistentes
técnicos são de coniança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição”).
• Exame
Envolve a inspeção de pessoas ou coisas com o objetivo de se veriicar
determinados fatos relacionados com o objeto da lide. É a espécie de perícia
contábil mais comum, ou seja, análise de livros e documentos, podendo envolver
também procedimentos indagativos e investigativos.
• Vistoria
É o trabalho desenvolvido pelo perito para constatar in loco o estado ou
a situação de determinada coisa, geralmente imóveis. É a espécie não muito
usada na perícia contábil, mais adotada em perícia médica ou engenharia. Poderá
envolver a veriicação ou a constatação de situação, coisa, ou fato, de forma
circunstancial. É restrita à inspeção ocular.
Gestão em foco
• Arbitramento
Consiste na ixação de valor, determinado pelo perito para coisas, direitos
ou obrigações: é a estimação do valor em moeda, podendo envolver quantitativos
e qualitativos.
• Avaliação
Tem por inalidade a ixação de valor “recebendo essa denominação
quando feita em inventário, partilha ou processos administrativos e nas execuções
para estimação do valor da coisa a partilhar, ou penhor”.
533
• Admissão da Prova Pericial
O art. 300 do CPC determina que o réu indique as provas que pretende
produzir na sua contestação.
Gestão em foco
b) Na fase de liquidação
As perícias desenvolvidas são as necessárias no sentido de trazer para os
autos a quantia de direito (apura-se o quantun) que poderão ser:
11 AÇÃO JUDICIAL
Exemplos:
a) Cível em Geral:
Gestão em foco
As perícias civis envolvem a apuração de haveres e avaliação de fundo
empresarial (especialmente na dissolução parcial ou total de pessoas jurídicas),
a estimação de perdas e danos, as prestações de contas, revisão de aluguéis,
questões envolvendo condomínios prediais, consignação em geral, evolução de
juros e encargos em contratos bancários, entre outras.
b) Familiar e Sucessória:
c) Falimentar:
d) Tributária:
535
e) Administrativa:
f) Criminal:
Gestão em foco
As perícias na área criminal visam apurar falsiicação de marcas e de
produtos, desfalques em caixa, apropriações indébitas, adulteração de documentos
e outras, envolvendo a análise de livros e documentos iscais e contábeis.
Gestão em foco
Art. 275 O perito, ainda quando não oicial, estará sujeito à disciplina
judiciária.
a) Trabalhista:
Gestão em foco
12 HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
14 NORMAS DE PERÍCIA
Gestão em foco
Em 27 de fevereiro de 2015, a Resolução nº 1.243/2009, que trata do
perito contábil, teve nova redação pela Resolução NBC PP 01; e na mesma data
a Resolução nº 1.244/2009 também sofreu alteração de acordo com a NBC TP
01 – PERÍCIA CONTÁBIL. Observa-se que apenas icou mais clara a competência
de cada parte.
15 IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Para que o perito possa exercer suas atribuições com isenção, este deve
se declarar impedido, após sua nomeação ou indicação.
Quando nomeado, o perito judicial deve dirigir petição, no prazo legal que
é de cinco dias, justiicando a escusa ou o motivo do impedimento ou da suspeição.
Quando indicado pela parte e não aceitando o encargo, o perito-assistente
deve comunicar sua recusa a parte que o indicou, justiicando por escrito, com
cópia ao juízo.
Gestão em foco
16 SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO LEGAL
Por im, o perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Gestão em foco
17 RESPONSABILIDADE
18 ZELO PROFISSIONAL
Gestão em foco
(e) ser prudente, no limite dos aspectos técnico-cientíicos, e atento às
consequências advindas dos seus atos;
(f) ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratiicar ou retiicar o
posicionamento anterior”. ITEM 26 NBC PP01 2015.
19 HONORÁRIOS
AUTOATIVIDADE
543
A sequência CORRETA é:
a) 4, 3, 2, 1.
b) 1, 4, 3, 2.
Gestão em foco
c) 3, 1, 4, 2.
d) 2, 3, 1, 4.
(3) Laudo e parecer pericial contábil ( ) Etapa do trabalho pericial, que antecede
544
as diligências pesquisas, cálculos e respostas
aos quesitos, na qual o perito estabelece os
procedimentos gerais dos exames a serem
executados no âmbito judicial, extrajudicial.
Gestão em foco
A sequência CORRETA é:
a) 5, 3, 4, 1, 2.
b) 5, 4, 1, 3, 2.
c) 3, 4, 1, 2, 5.
d) 3, 1, 2, 4, 5.
FONTE: Prova SEFAZ – Perícia Contábil. SÁB, 11 DE DEZEMBRO DE 2010 PROF. ARNOLDO LIMA.
Gestão em foco
5 A vistoria é a _________ que objetiva a _________ e a constatação de situação,
coisa ou fato, de forma circunstancial. O ___________ é a determinação de
valores ou a solução de controvérsia por critério ____________.
a) visita/retiicação/arbitramento/aleatório.
b) indagação/veriicação/orçamento/jurídico.
c) diligência/veriicação/arbitramento/técnico.
d) investigação/conirmação/orçamento/especíico.
e) avaliação/conirmação/arbitramento/imparcial.
546
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2002,
v. 1, p. 85.
D’AURIA, Francisco. Revisão e perícia contábil – parte teórica. 3. ed. São Paulo:
Nacional, 1962.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1982. p. 43.
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 13.
Gestão em foco
SÁ, Antonio Lopes de. Perícia contábil. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, Moacir Amaral dos. Direito Processual Civil, volume I. 3. ed. São Paulo:
Max Limonad, 1983.
548
Gestão em foco
--- [ TÓPICO 4 – CONTABILIDADE PÚBLICA E TRIBUNAL DE CONTAS ] ---
Gestão em foco
e externo no que diz respeito ao cumprimento da legislação, garantindo o uso
eiciente e eicaz dos recursos públicos. Objetiva também constituir informações
as instituições governamentais e particulares, prevalecendo o interesse público.
Gestão em foco
f) Resolução CFC nº 1.133/2008 – aprova a NBC T 16.6, relata sobre as
Demonstrações Contábeis.
g) Resolução CFC nº 1.134/2008 – aprova a NBC T 16.7, que versa sobre a
Consolidação das Demonstrações Contábeis.
h) Resolução CFC nº 1.135/2008 – aprova a NBC T 16.8, dispõe sobre o
Controle Interno.
i) Resolução CFC nº 1.136/2008 – aprova a NBC T 16.9, fundamenta as
questões de Depreciação, Amortização e Exaustão.
j) Resolução CFC nº 1.137/2008 – aprova a NBC T 16.10, descreve a forma
de Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor
Público.
Gestão em foco
respeito o patrimônio público, a uniicação das parcelas do patrimônio público das
unidades contábeis descentralizadas, realizarem a consolidação das entidades do
setor público em atendimento a legislação e o controle gerencial.
Gestão em foco
ao qual deverá registrar, processar e evidenciar todos as atos provenientes da
gestão pública que possam gerarem modiicações no patrimônio do Ente Público,
e também os atos que detêm atributos de controle especíicos.
Gestão em foco
A NBC T 16.4 normatiza também as variações patrimoniais que possam
alterar os elementos patrimoniais do Ente, podendo afetar ou não seu resultado.
Caso venha afetar o patrimônio líquido do Ente, deverá manter uma correlação
entre as contas de resultado e as contas patrimoniais, a im de permitir a
identiicação dos fatos provocados por essa movimentação. Segundo essa norma,
as variações no patrimônio público são classiicadas de duas formas: quantitativas
e qualitativas. As variações quantitativas decorrem de transações no setor público
que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, e as variações qualitativas
alteram a composição do patrimônio sem alterar o patrimônio líquido. A devida
norma aborda também as transações no setor público que envolvem valores de
terceiros em que o Ente Público é o iel depositário e que não afetam o patrimônio
líquido, sendo que deverá ser demonstrada de forma separada.
Gestão em foco
formalidade nos registros contábeis através de processos manuais, mecanizados
ou eletrônicos. Deverá ser registrado em livros ou por meios eletrônicos para que
possibilite a identiicação e o arquivamento de forma segura, possibilitando a
digitalização dos documentos referente à escrituração contábil, por meio eletrônico
ou magnético.
Gestão em foco
dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos, e os Custos e
as despesas identiicadas com a execução da ação; o Resultado Econômico
apurado, devendo calcular a receita econômica partindo dos benefícios gerados a
sociedade e multiplicar a quantidade de serviços prestados, de acordo com o custo
de oportunidade. Para calcular o custo de oportunidade leva-se em consideração
o desembolso de menor valor entre as alternativas possíveis para a execução da
atividade pública. No que se refere a publicidade das demonstrações simpliicadas,
elas devem ser realizadas de forma que toda a sociedade possa ter acesso, seja
através da publicação na imprensa oicial, como também remetendo aos órgãos
de controle interno e externo, associações e conselhos, disponibilizando inclusive
em meios eletrônicos de acesso ao público.
Gestão em foco
2.1.8 NBC T 16.8 – Controle Interno
A norma elenca alguns bens que não estão sujeito à depreciação, como:
bens móveis de natureza cultural (obras de arte, antiguidades, documentos, bens
históricos, bens de coleção, entre outros); bens de uso comum que considerados
Gestão em foco
de vida útil indeterminada, que utilizam ou utilizaram recursos públicos; animais
destinados à exposição e preservação; e terrenos rurais e urbanos. Os métodos
aplicados na depreciação, amortização e na exaustão devem estar de acordo com
a vida útil do bem e aplicado de forma uniforme. A publicidade das demonstrações
deverá ocorrer por cada classe do imobilizado em notas explicativas.
Gestão em foco
de mercado. Nas situações de reavaliação e redução ao valor recuperável os
elementos patrimoniais devem seguir regras de valor justo de mercado na data de
encerramento do balanço patrimonial, devendo ser anualmente (para contas ou
grupos de valores de mercado com variação signiicativa) e, a cada quatro anos
para as demais contas ou grupo de contas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
1 A NBC T 16.5 versa sobre o Registro Contábil, e traz a forma e os critérios para
a execução dos registros contábeis dos atos e fatos gerados pela Administração
Pública, de acordo com a legislação, cabendo a contabilidade a efetivação
e controle desses registros. Desse modo, classiique V para as alternativas
verdadeiras e F para as falsas no que diz respeito ao conteúdo da NBC T 16.5:
Gestão em foco
( ) A contabilidade pública está normatizada pela Lei das Sociedades Anônimas
e pelo Código Civil, devendo cada Ente Federativo regulamentar sua forma de
registro contábil.
( ) A legislação prevê a obrigatoriedade de prestação de contas semanal de todos
os Entes Federativos para com o Tribunal de Contas, Câmara de Vereadores e a
sociedade em geral.
( ) É atividade do proissional da contabilidade pública buscar orientações e efetuar
a elaboração dos relatórios legais e de gestão, seguindo os prazos previstos na
legislação.
( ) Um dos preceitos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF é o
preenchimento do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório
de Gestão Fiscal.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A Lei 4320 comentada
e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 31. ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2002/2003.
565
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
2 PLANO PLURIANUAL – PPA
Gestão em foco
constitucional de "redução das desigualdades regionais" (§ 7º do art. 165 da CF
88). Ou seja, sendo apresentado de forma regionalizada, o poderá ser avaliado e
controlado de forma mais efetiva.
Gestão em foco
Art. 2º Os Programas, no âmbito da Administração Pública federal, como
instrumento de organização das ações de Governo, icam restritos àqueles
integrantes do Plano Plurianual.
569
Gestão em foco
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências inanceiras oiciais de fomento.
Gestão em foco
• Situações em que poderá ser autorizada realização de horas extras,
quando ultrapassado o limite prudencial com gastos com pessoal
• Deinição dos incentivos ou benefícios de natureza tributária, • Orientação
a elaboração da Lei Orçamentária Anual – LOA
• Alteração da Legislação Tributária
• Autorização para criar cargos, empregos e funções, concessão de
vantagens, concessão de aumento aos servidores, alteração da estrutura de
carreias e admissão de pessoal.
Gestão em foco
acionária, pagamento de serviços prestados, ou fornecimento de bens, pagamento
de empréstimo e inanciamento concedidos e transferências para aplicação em
programa de inanciamento.
572
No que se refere às Estatais, deverão ter seu Orçamento de Investimentos
incluídos na LOA, nos casos em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital com direito a voto. As empresas, segundo as exigências legais e do
mercado, não teriam obrigatoriedade de ter suas despesas e receitas operacionais
integradas ao orçamento público. As despesas de custeio das empresas estatais
vinculadas ao Executivo (entendidas como empresas públicas e as sociedades de
economia mista, subsidiárias, controladas) terão seus orçamentos organizados e
acompanhados pelo Poder Executivo, mas não são apreciadas pelo Legislativo.
Gestão em foco
5 CICLO ORÇAMENTÁRIO
573
Gestão em foco
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
( ) Deverá estar previsto na LDO as Metas Fiscais para os três próximos exercícios
inanceiros, a Avaliação dos resultados dos programas e das metas do ano anterior,
entre outros.
( ) Abarcará na LDO a limitação com gastos de Publicidade e Propaganda, teto
de recursos próprios aplicados em obras públicas e no gerenciamento da máquina
pública, entre outros.
( ) É obrigatório constar na LDO as taxas de depreciação dos bens móveis e
imóveis da Administração Pública, as alterações no Plano Diretor e no Plano de
Educação Municipal, entre outros.
2 Os projetos que tratam do Orçamento Público (PPA, LDO e LOA) deverão ser
apresentados e apreciados pelo Poder Legislativo, sejam ele Federal, Estadual
575
ou Municipal. Em relação à apreciação do Orçamento Público por parte do Poder
Legislativo, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) Ao parlamentar cabe propor emendas aos projetos de lei que tratam do PPA,
LDO e LOA, respeitando os prazos e limites condicionados na legislação.
( ) O Poder Legislativo deverá realizar Audiências Públicas regionalizadas na
fase elaboração do PPA, LDO e LOA de cada Ente Federativo, objetivando a
participação popular.
( ) Todas as alterações orçamentárias que possam serem apresentadas e discutidas
no Poder Legislativo, deverão obrigatoriamente serem aprovadas previamente em
Audiência Pública.
( ) É dever das Casas Legislativas examinarem a emitirem parecer no âmbito das
Comissões Permanentes sobre o conteúdo dos Projetos de Leis Orçamentários,
para posterior votação.
Gestão em foco
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) V – F – F – V.
( ) V – F – V – F.
( ) F – V – V – F.
( ) F – V – F – V.
576
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A Lei 4320 comentada
e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 31. ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2002/2003.
577
Gestão em foco