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Revolução mexicana

Entre 1821 e 1850 o México teve 50 governos ditatoriais diferentes. Por causa
da dificuldade de manter coesão de governo isso deu origem a revolução
mexicana.
Teve início em 1910, com 3 grupos de ideologias diferentes, os líderes
socialistas, liberalistas e anarquistas queriam a distribuição de terras por uma
reforma agrária, nacionalização das empresas multinacionais e a reforma
eleitoral. Enfrentaram a miséria do sistema de ensino e corrupção.

História
O México viveu por mais de 30 anos (1876 a 1911) sob o governo de Porfírio
Díaz, que ficou conhecido como “ditadura porfirista”, marcado por grandes
proprietários de terras e pouca liberdade democrática.
A população do México não tinha conhecimento para se envolver politicamente,
mais de 70% da população era analfabeta. Na Lei dos Baldios o governo
passou a tomar terras indígenas, repassando aos latifundiários, que eram
predominantemente estrangeiros.
A política da ditadura porfirista visou a entrada do capital norte-americano e
europeu por conta do empobrecimento e das dificuldades dos mexicanos. Os
camponeses ficaram descontentes com essa atitude e o que resultou em uma
pressão dos mais pobres, da igreja e uma parte da elite política e econômica.
Porífero renunciou ao cargo em 1910. Francisco Madero assumiu o poder no
México, em 1911, com ajuda das classes populares e alguns líderes
revolucionários.
Madero não seguiu suas promessas, algo que agravou ainda mais os a vida
dos camponeses. Por conta disso, Emiliano Zapata e Pancho Villa, líderes
camponeses, iniciaram novas lutas, agora contra Madero, que acabaram por
retirá-lo do poder.
O movimento revolucionário perdeu suas forças com a morte de Zapata em
1919 e de Villa em 1923, dando lugar novamente a entrada dos investimentos
estrangeiros.

Consequências
Venustiano Carranza (presidente) aprovou, em 1917, uma nova constituição,
onde nela trouxe uma nova estrutura social, ela previa o direito de o Estado
expropriar latifúndios, caso fosse algo de interesse público e os indígenas
conquistaram alguns direitos.
Houve a criação de um salário mínimo e uma jornada de trabalho de 8 horas.
Teve também a reforma agrária, porém ela não foi suficiente para o fim das
desigualdades.
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