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LATINA
PROFESSORA: VIVIANE CAMPOS
2º ANO DO ENSINO MÉDIO.
POPULISMO: DEFINIÇÃO
Entre as décadas de 1930 e 1940, vários países da América Latina, entre eles o
Brasil, iniciaram algumas mudanças em suas estruturas políticas e econômicas.
Temas como industrialização e a melhora nas condições de trabalho passaram a
ser defendidos pelo governo como parte de seu projeto nacional, que incluía um
convite à participação popular.
Essapolitica de aproximação das elites dirigentes com a classe trabalhadora foi
chamada , por alguns sociólogos, historiadores e cientistas políticos, de
POPULISMO.
Os países da América Latina
apresentam características
históricas, sociais e culturais
semelhantes
A partir dos anos 1970, estudiosos passaram a questionar o conceito de
populismo, preferindo designá-lo como “politica de massas” ou estilo de
governo. De acordo com eles, a experiência política de cada país deveria ser
analisada em sua especificidade e a aproximação dos governantes com os
trabalhadores ocorria apenas em situações de crise e de instabilidade política. O
discurso desses políticos enfatizava a importância do líder como guia do povo e
da nação.
Demaneira geral podemos dizer que o estabelecimento de governos populistas na
América Latina se relaciona com os efeitos da crise de 1929. A economia latino –
americana, basicamente agroexportadora, sofreu uma grande queda nas
exportações , dessa forma era necessário incentivar a industrialização e contar
com a forte atuação do proletariado para isso.
Uma característica importante do populismo, presente em praticamente todos os
países latino-americanos desse período, foi a emergência de líderes carismáticos.
Temos como principais exemplos : Getúlio Vargas, Juan Domingo Peron e Lázaro
Cárdenas. Esses governos assumiam uma postura paternalista diante da
população mais pobre e conquistavam grande apoio das massas.
Getúlio Vargas é considerado por
muitos o grande exemplo de governo
populista no Brasil
Para alguns estudiosos do período, os governos populistas estavam, na verdade, a
serviço das classes mais altas. O motivo é que concediam benefícios às classes mais
baixas com o objetivo de mantê-las satisfeitas e disciplinadas. Assim evitavam a
eclosão de protestos sociais, como as greves e consequentemente o prejuízo gerado
por estes ao processo de industrialização e ao crescimento econômico do país.
Embora os trabalhadores pudessem se organizar em sindicatos, esses órgãos
ficavam diretamente subordinados ao governo, que os controlava. Além disso, os
grupos sociais urbanos que não estivessem satisfeitos com as medidas do governo
eram submetidos à censura. Tal atitude reforça a ideia de que a intenção desses
governantes não era o diálogo com o povo, mas a manutenção da ordem social.
POPULISMO NO MÉXICO
Desde o final do governo de Perón, em 1955, a Argentina passava por uma séria
crise econômica e política. Por diversas vezes, os militares intervieram na política
do país, sob o pretexto de derrubar governos incapazes de resolver a crise e repelir a
ação de grupos socialistas que supostamente pretendiam tomar o poder. Nesse
contexto, Perón foi reeleito para a presidência em 1974. Seu falecimento, no ano
seguinte levou sua segunda esposa e vice presidente Isabel Perón, a assumir o cargo.
Isabel Perón foi deposta em 1976 por um golpe militar que implantou no país uma
ditadura sob o comando de Jorge Rafael Videla, que governou o país até 1981.
Em 1983, o regime democrático foi restabelecido no país. Videla foi julgado e
condenado a prisão perpétua por crimes contra os direitos humanos, perdendo sua
patente militar.
DITADURA NO CHILE