DT Sinalização Ativa RD7

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DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO

TÉCNICA ATIVA - RD7

Sinalização ativa - Cruzamentos rodoferroviários - Resistente a vandalismos -


Falha Segura - Sistema sustentável de energia - Descrição técnica

DOCUMENTO TÉCNICO
_____________________________________________________________________
Prefácio

A sinalização ativa RD7 segue orientação da NBR 15942 para o tipo mais exigido de
sinalização rodoferroviária que é o tipo 4C e atuam automaticamente com a detecção
do trem, sensores eletrônicos sem fio instalados em cada uma das extremidades da
via férrea e programável conforme distância de visibilidade dos trens e dos veículos. O
equipamento ainda possui versões para os adequados tipos de sinalização previstos
em Norma com e sem barreira, sendo dotado de falha segura que monitora os
principais itens de funcionamento do equipamento como quebra da cancela,
funcionamento do motor, amperagem das baterias e todos os sistemas de detecção do
trem e para qualquer falha percebida um sinaleiro na cor azul pisca intermitente, nas
três faces do equipamento, ou seja, visível a todos os usuários indicando que o
equipamento está em falha.

A cancela RD7 possui excelente resistência ao vandalismo desenvolvida em chapa de


aço com espessura de 8 mm, suficiente em energia com o uso de painéis solares e
com comunicação sem fio entre o módulo principal e sensores

Com a tecnologia exclusiva RD7 de funcionamento do equipamento com rosca em


fuso, a cancela em descanso não fica aparente, o que dá ao equipamento maior
robustez e resistência a vandalismos.
Detalhamento técnico do equipamento (Conforme NBR 15942)

As barreiras assumem a posição horizontal antes da chegada de qualquer trem na


passagem de nível e permanecem nesta posição até o imediato momento em que a
cauda do trem libere a passagem de nível e não haja outro trem na zona de
aproximação. Os circuitos são dispostos de tal forma que qualquer falha no
mecanismo de acionamento da barreira não interrompe o funcionamento das luzes,
sobre a barreira, e dos demais sinais luminosos e ainda registra o sistema em falha.
Quando campainhas são utilizadas, estas iniciam seu funcionamento com os sinais
luminosos, cessando quando a barreira tenha descido a uma posição aproximada de
10 graus em relação à horizontal, mas também ajustável, conforme NBR 15942.

Tráfego bidirecional: os dispositivos de sinalização serão locados à direita da mão de


direção. Os sinais luminosos do braço da cancela serão visíveis por motoristas e
pedestres trafegando na mão de direção.

Tráfego unidirecional: se a via pública tiver no mínimo duas pistas de tráfego


unidirecional, os dispositivos de sinalização serão locados em ambos os lados da via
pública, com a finalidade de manter a boa visibilidade.

Os sinais luminosos da cancela serão visíveis por motoristas e pedestres trafegando


em ambas as mãos de direção, conforme NBR. Se a via pública for de tráfego
unidirecional com no mínimo quatro pistas, a ferrovia deve solicitar das autoridades
competentes pela rodovia a construção de uma ilha junto à ferrovia, antes do
cruzamento e dividindo a via pública, possibilitando um bloqueio mais fácil e rápido da
passagem de nível.
Para via pública com separação entre as pistas: quando existirem elementos de
separação entre as pistas (canteiro, ilha, etc…) considera-se cada pista como sendo
de tráfego unidirecional, para que se possam estabelecer as recomendações citadas
no item anterior.

O equipamento possui placas indicativas de linha férrea e operação em conforme


proposto na NBR.

O mastro da cancela em trabalho fica a uma altura de 170 cm do nível do solo e


comprimento adaptável conforme largura da passagem em nível. A base do mastro
possui uma união em baquelita, para que no caso de acidente ou choque não
prejudique o funcionamento do equipamento e de fácil substituição. O sistema de falha
segura atuará em caso de quebra do mastro. Recebe a aplicação de faixas reflexivas
pretas conforme NBR.
Corpo ou gabinete da cancela

Corpo desenvolvido em aço carbono com espessura de 8mm e tratado com pintura
eletrostática, muito resistente a atos de vandalismos, possuindo apenas uma abertura
para acesso e manutenção eletroeletrônica. Todos os equipamentos ficam abrigados
nesse console, que também assegura impenetrabilidade de água, até uma altura de
1700 mm.
Base e estrutura de fixação do equipamento:
Consoles, que atuam por um sistema de rosca em fuso, inédito e o console construído
em chapa de aço de 8 mm revestido em pintura epóxi.

Sinaleiro Luminoso

Construído em material metálico e não possui arestas vivas, composto pelo conjunto
de quatro focos luminosos que apresentam aspecto vermelho intermitente, sendo cada
foco iluminado, intermitentemente, na razão de 30 a 60 vezes por minuto, montados a
uma distância de 75cm, um do outro na horizontal, e fixados à uma distância de até
500 cm do piso da rodovia. A deflexão da luz, dada pela lente de cada unidade,
quando as unidades são montadas em mastro, deve ser de 30º na extensão horizontal
do feixe luminoso e de 15º de cima para baixo. Os focos luminosos devem ser a led e
protegidos por lentes a prova de impacto. Cada local terá o seu projeto customizado
para uma melhor visualização e atendimento a NBR.

Campainha

A campainha é do tipo eletromecânico, com gongo metálico de 300 mm de diâmetro,


com operação em corrente contínua na tensão em 12 v. Suas batidas são reguladas à
razão de 100 a 225 vezes por minuto, sem interferência do som de uma batida no som
da subsequente. A intensidade da Sinalização sonora esta entre 90 e 105 dB, medidos
a uma distância aproximada de 90 cm de distância.
Sistema de Detecção de Trens:

Os sistemas de detecção de trens utiliza uma tecnologia de comunicação via "Xbee"


que estão em conformidade com as Normas AREMA e ABNT e de acordo com a
quantidade de linhas férreas especificadas, operam sobreposto ao circuito de via dos
seguintes tipos:

· Corrente contínua;
· Corrente alternada;
· Reed;
· Codificado
. Indutivo
. Rádio
. Magnético

O sistema de detecção de trens também segue o princípio de falha segura e não são
utilizados circuitos de via a diodo.
Alimentação ou suficiência energética:

O equipamento de proteção ativa é de 24 vcc alimentadas por um painel solar e


conjunto de baterias, portanto, autossuficientes e não dependem de fonte de energia
externa e capazes para suportar dias com pouca radiação solar.

O painel solar será disposto na parte mais alta do equipamento e devidamente


protegido de um ato de vandalismo, conforme desenho técnico anterior.
As baterias são do tipo alcalina e sem manutenção, com capacidade para 70 Ah,
sendo duas interligadas em série, garantindo a operação em caso de falta de energia.
Para os locais com facilidade de pontos de energia é possível instalar um carregador
das baterias inteligente e com regulagem automática de tensão e corrente para as
baterias.

Operação e programação da sinalização ativa:

As cancelas possuem um sistema de programação eletrônica exclusivo da rd7,


portanto com ajustes de tempos de atuação reguláveis para cada local e conforme
distancia de visibilidade da passagem em nível em atendimento a NBR

O tempo mínimo para início da operação das barreiras é regulável, pode variar de
acordo com a chegada da composição ferroviária mais rápida ao cruzamento e
dependendo do tipo de bloqueio que se fizer necessário na rodovia. O sistema possui
entradas que permitem interação e comunicação com a operação semafórica local.

A barreira, quando na posição vertical, não obstrui nem interfere de maneira alguma
Com o tráfego rodoviário, pois ficam embutidas no console.

As barreiras basculantes iniciam sua descida em intervalo regulável entre 5 a 10


segundos depois que os sinais luminosos e campainhas começam a funcionar.

As barreiras devem assumem a posição horizontal em intervalo regulável entre 05 a


15s após haverem iniciado a descida.
A velocidade de descida das barreiras é diferenciada para os primeiros 45 graus,
percorrendo este espaço em aproximadamente 65 % do tempo disponível até o seu
repouso na posição horizontal e se porventura encontrar impedimento, repetem a
tentativa por três vezes, possibilitando a desobstrução da faixa de domínio e se não
houver a falha segura é atuada.

As barreiras assumem a posição vertical, em intervalo regulável entre 04 a 08


segundos após haverem iniciado a subida e se houver também impedimento, repetem
o processo por três vezes e atuam falha segura. Após 15 segundo o retorno é
novamente iniciado, se concluído o sistema normaliza, no contrário a falha segura
permanece.

Motorização e sistema de amplificação de força

Graças a um inovador sistema de atuação da cancela por fuso, com articulação móvel
e um redutor acoplado ao eixo do motor gerando um ganho mecânico, permitiu a
sinalização ativa operara com um motor de 12 a 24 VCC e atingir a sua estabilidade
energética.
Considerações Finais

É importante destacar a preocupação de todos com a segurança nos cruzamentos


rodoferroviários. Com o crescimento no transporte ferroviário, que é muito bom para o
país, se faz ainda maior a necessidade de se estabelecer bons conceitos e
equipamentos que melhorem a segurança das pessoas, dos veículos rodoviários e da
circulação de trens nesses cruzamentos.

Além de oportunidades na regulamentação é importante que tenhamos bons


equipamentos de sinalização ativa e com um custo que permita abranger o maior
número de cruzamentos possíveis que efetivamente possa garantir a segurança.

É nesse intuito que o equipamento da RD7 se propõe a uma melhor efetividade de


funcionamento, visibilidade, resistência e de manutenção. Trata-se de um
equipamento com proposta inovadora no mercado de sinalização ativa em passagem
em nível e com atendimento as Normas da ABNT para o tráfego ferroviário 7707,
11571 e 11572, rodoviário NBR 11759 e NBR 12180 e normatização específica NBR
15942, além de muitos outros recursos associados a circulação de trens que permitem
maior segurança. O equipamento foi desenvolvido e projetado para uma garantia de
dois anos, testado em bancada e entra agora na fase de operação assistida 24 horas
e por três meses. Nesse período, outras adequações e observações serão registradas,
no objetivo da máxima eficiência e qualidade.

RD7 - Engenharia - Rua Raposo Bocarro, 36, Nova Cachoeirinha - Belo Horizonte. Fone (85) 9928 9660 -

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