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Elementos de Fixação dos

Trilhos
Te m p o r á r i o s e P e r m a n e n t e s
Quando falamos sobre 'fixação dos trilhos ferroviários', estamos falando sobre como garantir que
os trilhos fiquem seguros para que as ferrovias funcionem sem problemas. Este é um ponto
crucial para manter tudo estável e seguro.
A fixação permanente é como a espinha dorsal duradoura das ferrovias. Aqui, usamos
componentes como grampos elásticos e placas especiais para garantir que os trilhos fiquem
firmes e resistentes ao longo do tempo. Isso cria uma base sólida para a operação ferroviária
diária.
Já a fixação temporária é usada em situações temporárias, como construções ou consertos. É
mais flexível e utiliza componentes temporários, como grampos rápidos, para fazer ajustes que
podem ser removidos quando a situação temporária é resolvida.
Além disso, é crucial entender a diferença entre fixação rígida e elástica. A fixação rígida é como
uma base sólida, enquanto a elástica é mais flexível, permitindo certa movimentação. A escolha
entre elas impacta diretamente na resposta da ferrovia a vibrações e mudanças na carga.
Ta n t o a f i x a ç ã o p e r m a n e n t e q u a n t o a t e m p o r á r i a , r í g i d a o u e l á s t i c a , t ê m u m i m p a c t o d i r e t o n a
operação ferroviária. A escolha certa influencia a estabilidade, segurança e até mesmo o conforto
dos passageiros, moldando a experiência de viagem sobre trilhos.
Assim, entender como manter os trilhos seguros e a diferença entre fixação rígida e elástica é
vital para a operação eficaz e seguradas ferrovias."
A relação entre a fixação rígida e elástica com a fixação permanente
e temporária está ligada às características e propósitos desses
sistemas na infraestrutura ferroviária.
Na fixação permanente, o uso de componentes mais rígidos, como
grampos não elásticos, pode ser comum, visando criar uma base
sólida e duradoura. Elementos elásticos, como grampos elásticos e
placas de base com propriedades elásticas, podem ser incorporados
para absor ver vibrações e choques, contribuindo para uma operação
mais suave.
Em situações temporárias, como construção e manutenção, podem
ser usados fixadores temporários mais rígidos, com ênfase na rápida
instalação e remoção para ajustes temporários. Mesmo nessas
situações, a flexibilidade oferecida por elementos elásticos pode ser
útil para acomodar mudanças rápidas ou movimentações
temporárias.
A escolha entre fixação rígida e elástica depende das necessidades
específicas de cada trecho da ferrovia. A fixação rígida é preferida
quando se busca uma solução robusta e duradoura, com menos
necessidade de manutenção ao longo do tempo. Por outro lado, a
fixação elástica é escolhida em situações onde a absorção de choque
e vibrações é crítica, contribuindo para um desempenho mais suave,
especialmente em cur vas ou em áreas com variações significativas
de carga.
Alguns exemplos de elementos de fixação:

O Grampo Elástico é uma peça metálica, frequentemente em forma de


clipe, usada em sistemas ferroviários para fixar o trilho à base. Sua
principal função é servir como dispositivo de fixação, mantendo o trilho
de maneira segura e elástica. Possuindo propriedades elásticas, o
grampo absorve impactos e vibrações causados pelo tráfego ferroviário,
contribuindo para uma operação suave e reduzindo o desgaste. Colocado
na lateral do trilho, o grampo envolve e fixa o trilho à placa de base,
promovendo estabilidade na via férrea. Sua importância reside em
assegurar a firmeza dos trilhos em diversas condições, proporcionando
uma fixação robusta e flexibilidade que contribui para a durabilidade do
sistema ferroviário.

A Placa de Apoio é uma peça estratégica, geralmente feita de metal ou


material composto, posicionada entre o trilho e o dormente. Sua função
primária é servir como uma superfície de apoio para o trilho,
proporcionando uma interface robusta entre o trilho e o dormente. Essa
placa desempenha um papel crucial ao distribuir uniformemente a carga
exercida pelo trilho sobre a travessa, contribuindo para a fixação segura
do trilho e mantendo a estabilidade e integridade da via férrea.
Caracterizada por uma superfície projetada para se ajustar à base do
trilho e furos que permitem a fixação por parafusos ou dispositivos
similares, a Placa de Base é fabricada em materiais resistentes como aço
ou ferro fundido. Sua importância reside na garantia da estabilidade da
via férrea, prevenindo movimentos laterais indesejados e assegurando a
segurança e durabilidade do sistema ferroviário como um todo.
Alguns exemplos de elementos de fixação:

O P a r a f u s o d e Tr i l h o T i r e f o n d é u m t i p o e s p e c í f i c o d e p a r a f u s o d e
trilho projetado para perfurar e fixar diretamente o trilho na
travessa, eliminando a necessidade de perfurações prévias. Suas
características incluem uma ponta afiada para perfuração
automática, roscas ao longo do comprimento para fixação segura e
diferentes tipos de cabeças, como a sextavada, facilitando a
instalação. A principal função desse parafuso é proporcionar uma
fixação eficiente do trilho à travessa, simplificando o processo de
instalação, especialmente em aplicações ferroviárias em que a
travessa é de madeira.

A P o r c a d e Tr i l h o é u m a p e ç a r o s c a d a e s s e n c i a l e m s i s t e m a s
ferroviários, comumente feita de aço. Ela é rosqueada na
extremidade do parafuso de trilho, conectando -o à placa de base
e, consequentemente, à travessa. Suas características incluem
roscas internas que se alinham com as do parafuso, uma abertura
para chave e resistência a condições e cargas ferroviárias. A
função principal é assegurar uma conexão firme entre o trilho e a
infraestrutura de suporte, contribuindo para a estabilidade e
integridade da via férrea. Essa fixação é crucial para garantir a
segurança e eficiência operacional do sistema ferroviário como um
todo.
Alguns exemplos de elementos de fixação:

A tala de junção é um componente metálico utilizado para unir


dois trilhos em uma junção, assegurando a continuidade e
estabilidade da linha férrea. Essa estrutura é fundamental para
permitir a passagem suave dos trens sobre a emenda dos trilhos.
Geralmente feita de material resistente, a tala de junção contribui
para a integridade estrutural da ferrovia.

Dormente refere-se a uma viga horizontal de suporte utilizada para


sustentar os trilhos e distribuir a carga exercida pelos trens.
Ta m b é m c o n h e c i d o c o m o " t r a v e s s a " o u " s l e e p e r " , o d o r m e n t e é
colocado transversalmente ao longo da via férrea e é fixado ao
solo para proporcionar uma base estável para os trilhos. Essa
estrutura desempenha um papel fundamental na absorção de
impactos e na distribuição das cargas geradas pelo tráfego
ferroviário, contribuindo para a estabilidade e durabilidade da
linha férrea. Os dormentes podem ser feitos de vários materiais,
como madeira, concreto ou aço, dependendo das especificações da
infraestrutura ferroviária.
Alguns exemplos de elementos de fixação:

O retentor de linha é uma peça metálica, geralmente feita de


aço, ajustada ao patim do trilho e apoiada na face lateral do
dormente em uma via férrea. Sua finalidade principal é opor -
se ao deslocamento longitudinal do trilho, ou seja, impedir
que o trilho se mova para frente ou para trás. Este
componente desempenha um papel crucial na fixação
permanente dos trilhos, contribuindo para a estabilidade e
integridade da infraestrutura ferroviária, especialmente ao
evitar o deslocamento indesejado dos trilhos.

Os fixadores Pandrol e Deenik são considerados sistemas de


fixação permanentes em ferrovias. Eles são projetados para
proporcionar uma fixação duradoura dos trilhos à
infraestrutura, absorvendo choques e vibrações, facilitando a
expansão e contração térmica dos trilhos, e contribuindo para a
estabilidade e integridade da via férrea a longo prazo. Esses
sistemas são instalados como parte integrante da infraestrutura
ferroviária e não são regularmente removidos ou substituídos
como parte de operações temporárias ou de manutenção
rotineira.
Alguns exemplos de elementos de fixação:

A fixação RN é um sistema ferroviário projetado para


dormentes de concreto. Consiste em uma chapa de aço mola
dobrada, posicionada perpendicularmente ao trilho. Sua
extremidade inferior é fixada ao trilho, mantendo a correta
bitola, enquanto a extremidade superior tem a função de
manter os trilhos aderentes ao dormente. A fixação é
realizada através do aparafusamento do clipe com arruela e
porca próprias. Esse sistema proporciona estabilidade e
fixação duradoura dos trilhos nos dormentes de concreto.

O prego de linha é um componente metálico utilizado em ferrovias


para fixar temporariamente os trilhos aos dormentes. Esses
pregos são inseridos lateralmente através do trilho e fixados na
travessa, proporcionando uma fixação temporária durante a
construção, manutenção ou reparo da linha férrea. Embora
frequentemente empregados de maneira temporária, em alguns
casos, podem ser usados de forma mais duradoura, dependendo
das práticas ferroviárias específicas. Eles são geralmente
substituídos por métodos mais permanentes, como parafusos de
trilho, em fases posteriores do desenvolvimento da via férrea.

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