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SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO


Prof. Methodio Godoy
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ÍNDICE
1. REVISÃO GERAL
2. INTRODUÇÃO.
3. CORRENTE DE CURTO CIRCUITO.
4. APLICAÇÕES DOS ESTUDOS DE CURTO CIRCUI-
TO.
5. SUPORTABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS ELÉ-
TRICOS A CORRENTE DE CURTO CIRCUITO
1. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
2. TRANSFORMADORES DE CORRENTE
3. CABOS DE BAIXA E MÉDIA TENSÃO
4. DISJUNTORES
5. CHAVES SECCIONADORAS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

REVISÃO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO REVISÃO

AULA 1
ƒ FALTAS – são condições não usuais de
operação de um sistema elétrico.
ƒ As faltas podem produzir sobrecorrentes
e sobretensões nos sistemas elétricos.
ƒ As faltas precisam ser determinadas para
que se possa avaliar se os equipamen-
tos, componentes e instalações estão
aptos a suportar os esforços produzidos
pelas faltas.
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO REVISÃO

SOBRECORRENTES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

INTRODUÇÃO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ƒ São estudos realizados nos sistemas elétricos


para obter as CORRENTES DE CURTO
CIRCUITO e as TENSÕES PÓS-FALTA nos
mais diversos pontos desse sistema para UMA
DADA CONFIGURAÇÃO num DADO HORI-
ZONTE de tempo.
ƒ Exemplo: Realizar os estudos de curto circuito
para um dado sistema elétrico e interligações
em 2015 na configuração de carga máxima.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ƒ Calcular as correntes de curto circuito em


cada barra e as respectivas contribuições
para os diversos tipos de faltas.
ƒ Calcular a maior e a menor corrente de
curto:
• Os equipamentos e materiais suportam?
• A proteção “enxerga” e atua corretamente?
• As cargas conectadas nas barras próximas
são afetadas?
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS DINÂMICOS

∫ H .dl = i
1 1
i1(t)
H1.2πd = i1
d i1
H1 = ⇒ B1 = µ 0 .H1
2πd
µ 0 .i1
B1 =
2πd

Campo Magnético produzido pela corrente passando pelo cabo

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS DINÂMICOS

F1 = i2 .lxB1
i2(t)

B1
F1

d µ 0 .i1.i2
i1(t)
F1 =
2πd

Esforços mecânicos são proporcionais ao valor instantâneo das


duas correntes envolvidas

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS DINÂMICOS

i1(t) i1(t)
i2(t)
B2 B1
F2 B1
F1 F2
F1
B2 d i2(t)

Correntes de mesmo sentido produzem uma força de atração e


correntes de sentido contrário uma força de repulsão

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

Esforços térmicos e dinâmicos nos equipamentos e materiais


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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS

i1(t) θR

θA

Transitório Regime

A corrente elétrica que circula por um condutor, inicialmente na


temperatura ambiente, produz devido a sua resistência uma
certa quantidade de calor. (devido ao Efeito Joule)

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS – CONDUTOR NÚ

i1(t) θR

θA

Transitório Regime

q c + q r = r.I 2 + q s
onde :
q s − ganho de calor por radiação solar
qc - perda de calor por convecção
qr - perda de calor por radiação
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS – CONDUTOR ISOLADO

ƒ Quando as sobrecorrentes assumem valores muito


elevados, temperaturas da ordem de centenas de
graus são atingidas pelos condutores em tempos muito
pequenos, frequentemente da ordem de ms.
ƒ Para tempos tão curtos não é adequado considerar
constante o valor eficaz da corrente. Sendo necessário
considerar as correntes e tempo em conjunto no pro-
duto da integral:

∫ [i( t
2
) ] dt = I2
.t
0
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS – CONDUTOR ISOLADO

ƒ Num curto circuito, a corrente é usualmente muito


elevada num tempo da ordem de ms, nessas con-
dições se admite que toda a energia dissipada no
condutor é transformada em elevação de temperatura.
t
θcc – temperatura no curto circuito
∫ (t)dt = (θcc − θ z ).c.γ.S.l
2
Ri
θz – temperatura de regime contínuo 0

l
c – calor específico do material condutor, R ≅ ρ.
S
γ – massa específica t
(θ cc − θ z ) .c.γ.S2
∫0 =
2
S – seção transversal do condutor i ( t )dt
ρ
l – comprimento do condutor t

∫ =
2 2 2
i ( t )dt K .S
0
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS – CONDUTOR ISOLADO

t
(θ CC − θ Z ) .c.γ
∫ (t)dt = (θcc − θ z ).c.γ.S.l
2
Ri K=
0 ρ
l NBR − 5410
R ≅ ρ.
S
⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
t
(θ cc − θ z ) .c.γ.S2 ⎜
c.⎜ + 20 ⎟⎟ ⎜ + θz ⎟
∫0 =
2
i ( t )dt ⎝ α 20 ⎠ . ln⎜ α 20 ⎟
ρ K=
ρ20 ⎜ 1 ⎟
t
⎜α + θ cc ⎟

∫ = ⎝ 20 ⎠
2 2 2
i ( t )dt K .S
0

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

EFEITOS TÉRMICOS – CONDUTOR ISOLADO

I2 .t ≤ K2 .S2 para t ≤ 5 seg

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ISOLAÇÃO
EM PVC

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ISOLAÇÃO
EM
EPR/XLPE

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ƒ Calcular as tensões pós-falta nas barras


próximas a uma falta:
• Em fases sadias podem ocorrer sobreten-
sões temporárias durante curtos envolvendo
a terra.
• Durante o curto as tensões nas barras
próximas nas fases onde ocorreram o curto,
podem cair a valores que impeçam a
operação durante a eliminação do curto.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

Medição
50/51

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO


PRATTWN7 April 01, 1997 at 07:49:04 GMT
Phase C-A Voltage Trigger
RMS Variation
120
110
Duration
100 0.083 Sec
% Volts

90 Min 62.96
80 Ave 82.36
70
60 Max 99.73
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Ref Cycle
Time (Seconds) 31273
100
75
50
25
% Volts

0
-25
-50
-75
-100
0 25 50 75 100 125 150 175 200
Time (mSeconds)
BMI/Electrotek
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

TIPOS DE SOBRETENSÕES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ƒ PREMISSAS:
• HORIZONTE : 2006, 2015...
• CONDIÇÃO DE CARGA : carga mínima ou máxima.
• FINALIDADE : operação, planejamento, projeto ou
coordenação de proteção.
• CORRENTE DE CARGA : considerar ou não.
• MODELAGEM ADOTADA : representar elementos
shunts das linhas, tape fora do nominal, represen-
tação da carga...

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

APLICAÇÕES DOS ESTUDOS


DE CURTO CIRCUITO

ƒ Em todas as etapas desde a concepção


a manutenção de um sistema elétrico,
passando pelo:
• FASE DE PLANEJAMENTO,
• FASE DE PROJETO,
• FASE COMISSIONAMENTO,
• FASE DE OPERAÇÃO,
• FASE DE AMPLIAÇÃO E REFORMA,

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

PLANEJAMENTO

ƒ Avaliação de duas ou mais alternativas de


expansão de um sistema elétrico buscando
minimizar custos e avaliar confiabilidade,
ƒ Na avaliação do impacto de uma nova linha,
subestação ou transformador nos níveis de
curto circuito do sistema elétrico.
ƒ Na avaliação de medidas de redução dos
níveis de curto circuito.
ƒ Na definição do tipo de aterramento funcional.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

PROJETO

ƒ Na definição do aterramento funcional do


sistema elétrico.
ƒ No projeto das Subestações e Linhas de
Transmissão.
ƒ Na especificação das características elétricas
nominais dos equipamentos, materiais e com-
ponentes das novas instalações.
ƒ São dados de entrada dos estudos de proteção
(coordenação e seletividade).

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

PROJETO

ƒ Localização e seleção dos disjuntores ,


ƒ Especificação de barramentos, chaves
seccionadoras, TC´s, cabos ,pára-raios,
TP´s, transformadores de potência e de
terra...
ƒ Dimensionamento de malhas de Terra e
ƒ Dimensionamento dos cabos pára-raios
multi-aterrados de linhas de transmissão.
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO DEFINIÇÕES

OPERAÇÃO

ƒ Na avaliação do impacto da instalação, substi-


tuição ou remoção de um dado equipamento
elétrico.
ƒ Na avaliação de uma mudança das condições
de operação de um dado sistema elétrico.
ƒ Na avaliação da superação de equipamentos,
em configurações futuras e em mudanças nas
configurações por necessidades diversas.
ƒ Nos estudos pré-operacionais das instalações
futuras …
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

CORRENTE DE CURTO
CIRCUITO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

TIPOS DE FONTES DE CORRENTE DE CURTO

Concessionária

Gerador
Síncrono

Motor de
Indução

Motor
Síncrono

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

FONTES DE CORRENTE DE
CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

ƒ Considere uma dada barra k de um sistema


elétrico onde ocorre um curto circuito trifásico:

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO
DIFERENCIAL HOMOGÊNEA

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

SOLUÇÃO PARTICULAR

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CÁLCULO DA CONSTANTE K

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTES DA CORRENTE DE
CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTES DA CORRENTE DE
CURTO CIRCUITO

ƒ A corrente de curto circuito é decomposta em duas


parcelas uma componente alternada ou CA e outra
contínua ou DC.
ƒ A componente DC é uma exponencial que decai com a
constante de tempo L/R, fisicamente ela surge no
circuito como uma reação indutiva a uma variação
brusca de corrente.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO


ƒ É importante salientar que a componente DC
anula a componente CA em t=0, impedindo
que a corrente total varie entre t=0- e t=0+.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTES DA CORRENTE DE
CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

EQUAÇÃO GERAL DA
CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTE DC DA CORRENTE DE CURTO

ƒ É a reação indutiva do sistema elétrico a


variação brusca de corrente entre t=0- e t=0+.
ƒ A componente DC anula a componente CA em
t=0, impedindo que a corrente varie entre t=0-
e t=0+.
ƒ É uma exponencial que decai no tempo com
uma constante de tempo (L/R).
ƒ Ela torna a componente CA assimétrica.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTE DC DA CORRENTE DE CURTO

ƒ A componente DC é nula quando a


componente CA em t = 0 é nula.
ƒ Quando não existe componente DC na
corrente de curto circuito, a corrente de curto
circuito é dita simétrica.
ƒ A componente DC torna a corrente de curto
circuito assimétrica.
ƒ Ela é diferente nas três fases, pois a
componente CA em t=0 é diferente das três
fases.
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

COMPONENTE DC DA CORRENTE DE CURTO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

PARÂMETROS DA CORRENTE DE CURTO


ƒ Valor de pico máximo da corrente de curto circuito.
ƒ Valor eficaz da corrente de curto circuito em um dado
instante.
ƒ Envoltórias e valor instantâneo da corrente de curto

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

VALOR DE PICO MÁXIMO DA


CORRENTE DE CURTO

ƒ O valor de pico máximo da corrente de curto circuito


não pode ser determinado usando as equações de
cálculo pois se trata de uma equação que não possui
solução algébrica.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

VALOR DE PICO MÁXIMO DA


CORRENTE DE CURTO

51
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

VALOR DE PICO MÁXIMO DA


CORRENTE DE CURTO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

VALOR DE PICO MÁXIMO DA


CORRENTE DE CURTO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

USO DA FUNCTION CURTOLON

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

USO DA FUNCTION CURTOLON

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

VALOR DE PICO MÁXIMO DA


CORRENTE DE CURTO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE SIMÉTRICA DE CURTO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO CORRENTE DE C.C.

CORRENTE DE CURTO COM MÁXIMA


ASSIMETRIA

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

SUPORTABILIDADE DOS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
ELÉTRICOS A CORRENTE DE CURTO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS DAS SOBRECORRENTES

ƒ As sobrecorrentes nos sistemas elétricos


provocam dois tipos de efeitos nos
componentes, equipamentos e instala-
ções elétricas:
• EFEITOS TÉRMICOS,
• EFEITOS DINÂMICOS.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS
ƒ A passagem da corrente elétrica por um
condutor produz um aquecimento devido a
energia térmica deixada pela sobrecorrente
expressa pelo Efeito Joule R.I2.
ƒ Esse aquecimento pode provocar danos
irreversíveis a isolação dos cabos, super
aquecimento dos condutores, aumento de
perdas, incandescência, queima e até fusão
dos materiais condutores.
ƒ Provocam incêndios...

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS
ƒ Todos os componentes instalados em série
com o fluxo de potência do sistema elétrico
como barramentos, disjuntores, cabos, chaves
seccionadoras, fusíveis, TC’s, transformado-
res de potência, quadros …
ƒ Todos os componentes paralelos tais como
pára-raios, TP´s…
ƒ Componentes como malha de terra, condutor
de aterramento, cabos pára-raios...

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS TÉRMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS DINÂMICOS
ƒ São esforços mecânicos submetidos aos com-
ponentes, equipamentos e instalações elétricas
relacionados aos valores instantâneos das
sobrecorrentes.
ƒ Barramentos, Disjuntores, Cabos, Chaves
Secionadoras, TC’s, transformadores de
potência, quadros …
ƒ Eles podem provocar deformações, fadigas de
materiais e até mesmo ruptura mecânica.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS DINÂMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS DINÂMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

EFEITOS DINÂMICOS

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

SUPORTABILIDADE DOS
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA A
CORRENTE DE CURTO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ESFORÇOS TÉRMICOS E DINÂMICOS EM


TRANSFORMADORES

ƒ A corrente de curto circuito circulando pelo transforma-


dor pode aquecer excessivamente os enrolamentos do
transformador fazendo com que a elevação de
temperatura no condutor possa danificar a isolação e
gerar um dano maior.
ƒ Quanto ao esforço mecânico, se o transformador não
tiver sua impregnação com resina e sua amarração nas
bobinas adequadamente dimensionados, haverá condi-
ções para um deslocamento das espiras o que provo-
cará um provável rompimento da isolação e um maior
dano.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ESFORÇOS TÉRMICOS E DINÂMICOS EM


TRANSFORMADORES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ESFORÇOS TÉRMICOS E DINÂMICOS EM


TRANSFORMADORES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ESFORÇOS TÉRMICOS E DINÂMICOS EM


TRANSFORMADORES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO

ESFORÇOS TÉRMICOS E
DINÂMICOS EM
TRANSFORMADORES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ESFORÇOS TÉRMICOS E DINÂMICOS EM


TRANSFORMADORES

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

ƒ A NBR 5356 ESPECIFICAÇÃO DE TRANS-


FORMADORES estabelece que os transfor-
madores podem ser sobrecarregados de acor-
do com a NBR 5416 de ENSAIOS EM TRANS-
FORMADORES e que os equipamentos auxili-
ares devem suportar até uma vez e meia a
potência nominal do transformador.
ƒ Para atender essa exigência as buchas devem
ter corrente nominal 20% superior a corrente
nominal dos enrolamentos do transformador.
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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

SUPORTABILIDADE DOS
TRANSFORMADORES DE CORRENTE A
CORRENTE DE CURTO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

TRANSFORMADORES DE CORRENTE

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

TRANSFORMADORES DE CORRENTE

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

TRANSFORMADORES DE CORRENTE

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO E APLICAÇÕES

SUPORTABILIDADE DE CABOS DE
BAIXA E MÉDIA TENSÃO A CORRENTE
DE CURTO
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE BAIXA TENSÃO

ƒ O efeito da passagem da corrente de


curto circuito num cabo de baixa tensão é
a elevação da temperatura do condutor,
provocada pela energia deixada pelo
efeito Joule (R.ICC2).
ƒ Essa elevação de temperatura pode
comprometer a isolação do condutor se
exceder o limite permissível.

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE BAIXA TENSÃO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE BAIXA TENSÃO

88
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE BAIXA TENSÃO

I2 .t ≤ K2 .S2 para t ≤ 5 seg

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ISOLAÇÃO
EM PVC

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

ISOLAÇÃO
EM
EPR/XLPE

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ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO SUPORTABILIDADE A C.C.

CABOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO

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Methodio Godoy
e-mail: mgodoy @br.inter.net

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