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30/05/2022

ANATOMIA DOS RINS

Sistema Urinário
URINÁLISE - Rim
- Pelvis Renal
Profa. Dra. Maria Rita Rodrigues
- Ureter
Dep. de Análises Clínicas e Toxicológicas
UNIFAL-MG
- Bexiga
- Uretra
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SIST. URINÁRIO - RINS

3 4

O rim contém aproximadamente 1 a 1,5 milhão de néfrons, que é a unidade funcional do rim, constituida de
glomérulo, túbulos contornados proximal e distal, alça de Henle e os túbulos coletores.

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FUNÇÕES DOS RINS FUNÇÕES DOS RINS


a) Regulam o volume de água no organismo:
f) Regulam a hemodinâmica renal e sistêmica:
180 litros FG  1-2 litros urina
i) - Efeito hiper-tensor:
b) Controlam o balanço eletrolítico:
sistema renina-angiotensina-aldosterona
Na+, K+, Mg2+, Cl-, HCO3-, Ca2+, HPO42-
ii) - Efeito hipotensor:
c) Regulam o equilíbrio ácido-básico: prostaglandinas e cininas renais
secretam radicais ácidos (H+, NH4); conservam g) Participam na produção de glóbulos vermelhos: eritropoietina
HCO3-
h) Participam na regulação do metabolismo ósseo do cálcio e
d) Conservam nutrientes: glicose, aa, proteínas fósforo: 25 - OHD3  1,25 (OH)2 D3
e) Excretam resíduos metabólicos:
uréia, ácido úrico, uratos, creatinina 7 8

FORMAÇÃO DA URINA FORMAÇÃO DA URINA


 Túbulo contorcido proximal:
A formação da urina envolve - reabsorção ativa: glicose, aminoácidos, proteínas
de baixo peso molecular, ácido úrico, sódio,
filtração, reabsorção e secreção . potássio, magnésio e bicarbonato.
- reabsorção passiva: água, uréia e cloreto.
- secreção: vários ácidos e bases orgânicas, íons
Filtração glomerular: hidrogênio (H+), amônia, potássio, ácido úrico e
penicilina.
- água, eletrólitos
- taxa de filtração
glomerular
(TFG) 9 10

FORMAÇÃO DA URINA FORMAÇÃO DA URINA

Alça de Henle:  Túbulo contorcido distal:


- hormônio antidiurético (HAD): aumenta a
permeabilidade à água.
- porção descendente: reabsorção passiva de água.
- aldosterona: estimula a secreção de potássio e a
- porção ascendente: impermeável à água, reabsorve reabsorção de sódio.
ativamente sódio e cloreto
- reabsorção de cloreto e bicarbonato.
- mecanismo de contracorrente. - secreção de H+, amônia e ácido úrico
- pequena permeabilidade à uréia.

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FORMAÇÃO DA URINA FORMAÇÃO DA URINA


 Ducto coletor:
Processos básicos:
- hormônio antidiurético (HAD): aumenta a taxa de
reabsorção de água, aumentado a concentração de
a) Filtração
sódio e cloreto na urina.
- aldosterona: estimula a reabsorção de sódio, b) Absorção/reabsorção
juntamente com cloreto.
- reabsorção de potássio, H+ e amônia. c) Secreção

- relativamente impermeável à uréia.

13 faculty.southwest.tn.edu/rburkett/urinar21.jpg 14

URINÁLISE
Prof. Maria Rita Rodrigues
mariarita@unifal-mg.edu.br

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UROANÁLISE UROANÁLISE
↳OBJETIVOS ↳Introdução
 Geral:
 Histórico:
- Realizar de forma correta o exame de urina
- Início da Medicina laboratorial.
(EAS, tipo I, urinálise)
- Com base nos aspectos e características,
realizava-se a interpretação da urina - 4.000
 Específicos:
- Realizar o exame de forma padronizada a anos a. C.
fim de obter resultados confiáveis;
- Obter resultados válidos para influenciar
decisões clínicas.
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EXAME DE URINA UROANÁLISE


↳Introdução
 Histórico:
- Informações diagnósticas: cor, turvação, odor,
volume, viscosidade, açúcar, etc...
- Hipócrates – “Uroscopia“ e foi o primeiro a
afirmar que a urina se formava por filtração do
sangue nos rins.
- Invenção do microscópio (XVII) – análise do
sedimento

19 20

URINÁLISE URINÁLISE
 Histórico
 Microscópio (século XVII)
 Século XX
 Tiras Reagentes

21 22

URINÁLISE UROANÁLISE
 Histórico
 Século XXI
 Automação
 Urina I
 Urinálise
 EAS

 Exame comum da urina

 Sumário de urina

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Uroanálise

Composição da urina URINÁLISE


1. Objetivo
ABNT NBR 2. Referências Normativas
15268:2005 3. Definições
4. Exame de urina
Água Substâncias diversas Laboratório Clínico – 5. Procedimento para a
determinação do sedimento
Requisitos e
96% 4% recomendações para
urinário
6. Exame de urina automatizado
exame de urina 7. Coletas das amostras
- Anexo A: Tipos, identificação e
aceitação/rejeição de
amostras
- Anexo B: Bibliografia

Constituintes Constituintes
orgânicos inorgânicos25 26

ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005


 Procedimentos, critérios e requisitos  Urinálise  exame laboratorial realizado para:
 Auxiliar no diagnóstico de doenças;
mínimos para a realização do exame de  Realizar a triagem de uma população para constatar
urina no laboratório clínico a presença de doenças assintomáticas, congênitas,
hereditárias e de origem renal;
 Urinálise:
 Monitorar o curso de uma doença;
 Avaliação organoléptica
 Monitorar a eficácia ou complicações resultantes de
 Medições físicas terapia
 Pesquisa dos elementos anormais
 Exame microscópico do sedimento

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URINÁLISE URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005

 Coleta das amostras:


 Instruções ao paciente
 Oralmente
 Impressa
 Exibidas na área de coleta
 Linguagem simples
 Qualidade do resultado depende do
atendimento às instruções
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URINÁLISE URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005
Conservação:
Temperatura ambiente: 30 min a 2 horas após a
coleta
Refrigeração: até 4 horas após a coleta
Congelamento: depende do analito
Conservantes químicos: depende do analito e do
conservante
Proteger da luz solar direta em qualquer caso!
Registrar local e hora da coleta e hora do início da
análise
31 32

Alterações na urina mantida sem conservantes


Urinálise
ABNT NBR 15268:2005
 Amostra de urina para realização de Urina I
 Jato médio
 Aleatória
 Primeira urina da manhã
 Retenção urinária de 2 horas
 Catéter
 Suprapúbica

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* Amostras colhidas assepticamente

URINÁLISE
URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268: 2005
 Coleta masculina de jato médio
1. Lavar as mãos com água e sabão
2. Puxar o prepúcio para expor o meato urinário
3. Lavar a glande com água e sabão
4. Enxugar (gaze estéril ou toalha limpa e seca)‫‏‬
5. Com uma das mãos expor e manter retraído o
prepúcio
6. Com a outra mão segurar o frasco de coleta
destampado
7. Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato
8. Urinar o jato médio diretamente no frasco
9. Desprezar o restante da urina no vaso sanitário 35 36
10. Fechar o frasco de coleta e identificar

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URINÁLISE
URINÁLISE ABNT NBR 15268:2005
ABNT NBR 15268:2005
 Coleta feminina de jato médio
1. Lavar as mãos com água e sabão
2. Fazer a higiene íntima
3. Lavar a região vaginal, de frente para trás, com
água e sabão
4. Enxugar (gaze estéril, papel descartável, toalha
limpa e seca)‫‏‬
5. Com uma das mãos afastar os grandes lábios
6. Com a outra mão segurar o frasco de coleta
destampado
7. Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato
8. Urinar o jato médio diretamente no frasco
9. Desprezar o restante da urina no vaso sanitário 37 38
10. Fechar o frasco de coleta e identificar

URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005
 Coleta com o uso de coletor auto-aderente
1. Fazer a limpeza da área genital, de acordo com
o sexo do paciente, retirando com cuidado  Identificação do
resquícios de talco, pomadas, etc
2. Retirar o papel que recobre a tira adesiva do
recipiente de coleta
coletor  Nome do paciente
3. Fixar o coletor na região genital de modo que  Data da coleta
recobra a uretra  Hora da coleta
4. Aguardar até que a urina seja emitida
 Determinar o tipo de jato
5. Retirar cuidadosamente o coletor
6. Fechar com auxílio de tira adesiva
7. Identificar e enviar ao laboratório
39 40

OBS: o coletor pode ser deixado até 60 minutos

URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005
 Armazenagem e preservação Urinálise
 O EAS deve ser realizado até 2 horas após a coleta
 Na impossibilidade:
 Refrigerar a amostra entre 2º a 8º C

 Transporte e recebimento Características Determinações Exame


Microscopia
organolépticas físicas químico
 Frasco: tampa de fácil colocação e remoção, segura
para evitar vazamentos
 Observar: integridade do frasco, identificação,
condições de armazenagem

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URINÁLISE
URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005

 Características Organolépticas  Cor: amarela


 Parâmetros de escolha do LC  Urocromo
 Elementos obrigatórios:  Uroeritrina
 Coloração  Urobilina
 Aspecto
 Alterações
 Métodos padronizados
 Amarelo escuro
 Reduzir:
 Laranja
 Ambigüidade
 Subjetividade
 Vermelho
 Âmbar
 Verde-Azul
43  Negra 44

Urinálise
ABNT NBR 15268:2005
•Cor
 Aspecto:
- Urocromo
- Uroeritrina Transparente
- Urobilina

Opaca

Turva Outros:
Hemorrágico
Quiloso
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Urinálise URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005
 Odor:‫“‏‬sui generis”  Depósito: ausente
 Ácidos voláteis  Presente
 Componentes aromáticos  Relação com o aspecto
 Amoniacal
 Pútrido
 Frutado
 Outros: Aminoacidúrias

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URINÁLISE URINÁLISE
ABNT NBR 15268:2005 ABNT NBR 15268:2005
 Espuma: ausente  Determinações físicas
 Branca abundante: proteína  Densidade
 Amarela abundante: bilirrubina  Normal: 1,010 a 1,030
 Estado de hidratação do indivíduo
 Capacidade renal para concentrar a urina

49 50

Urinálise

 Densidade : 1,010 a 1,030

51 Interferentes: Proteínas, Corpos cetônicos , Urina alcalina – pH > 6,5


52
Confirmar: refratômetro

URINÁLISE URINÁLISE
 Fatores que afetam a densidade  pH
 Refratômetro  Tira Reagente
 Substâncias não ionizáveis  Duplo ou triplo indicador
 Glicose, uréia, contraste radiológicos, antibióticos

 Tira Reagente Vermelho de metila pH 4,4 a 6,0


 Proteína (  ) Azul de bromotimol pH 6,0 a 7,8
 Corpos cetônicos (  ) Fenolftaleína pH 7,8 a 10,0
 Urina alcalina (pH > 6,5)

53 54
5 6 7 8 9

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Urinálise

 pH (Indicador do equilíbrio ácido-base) URINÁLISE


V.R: 5 a 6
 pH
Resultados: 5 a 9  Indicador do equilíbrio ácido-básico do organismo
Interferentes: Contaminação por áreas adjacentes  Urina normal recente
Significado clínico: Acidose ou alcalose respiratório ou metabólica,  pH 5,0 a 6,0
filtração Tubular, litíase, I.T.U.  Urina alcalina
Confirmar: pHmetro  Estocagem à temperatura ambiente
 Coleta após alimentação
 Infecção urinária

55 56

Uroanálise

pH X cristais URINÁLISE

pH < 7,0 pH > 7,0  pH


 Urina alcalina, diluída e com densidade baixa
(< 1,010)
 Solubilização de elemento do sedimento

57 58

URINÁLISE URINÁLISE
 Proteínas  Pesquisa de Proteínas: Erro Protéico dos
Filtração glomerular indicadores
(24 horas)‫‏‬
Tira Reagente
180 L plasma Proteinúria Proteína + Tetrabromofenol
(7,0 g/dL)‫‏‬ Presença detectável pH 3,0
de proteína na urina
Filtrado glomerular
(12.600 g/24 h)‫‏‬

neg + ++ +++
Excreção
(≤ 150 mg/24 h)‫‏‬
59 60

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URINÁLISE
URINÁLISE
 Pesquisa de Proteínas pela Tira  Pesquisa de Proteínas
 Interferentes
 Reagente de Robert
 Falso +
Ácido nítrico +
 Detergentes, compostos de amônio quaternário,
urinas muito alcalinas, clorexidina Sulfato de magnésio
 Falso –

 Grande concentração de sais, presença de grande ABNT NBR 15268;2005


quantidade de proteínas não albumina
 Outros: corantes e pigmentos na urina, turbidez
- + ++ +++

Recomenda confirmação
de proteinúria
61 62

URINÁLISE URINÁLISE
 Tipos e graus de proteinúria  Tipos e graus de proteinúria
 Leve: < 1,0 g/24 horas  Grave: > 3,0 a 4,0 g/24 horas
Tóxicas
 Assintomática: exercício físico excessivo, após

Infecciosas
banho frio, após febre, má postura, proteinúria

 Problemas vasculares
ortostática
 Reações imunológicas
 Vias urinárias baixas: uretrites e cistites

 Moderada: 1,0 a 3,0 ou 4,0 g/24 horas


 Tubular: pielonefrite, rim policístico, necrose
tubular aguda, intoxicações (metais pesados), Glomerulonefrites
doença de Wilson, Síndrome de Fanconi, pós Síndrome nefrótica
transplante renal
63 64

URINÁLISE
URINÁLISE
 Pesquisa da Glicose
 Glicose  Tira Reagente
Filtração glomerular
Glicose + O2 neg N + + +++ ++++
Reabsorção tubular GO +
Ác. Glicônico + H2O2
Limiar Renal
(170-180 mg/dL)‫‏‬ H2O2 + Cromógeno Reduzido
Peroxidase

Glicosúria Cromógeno Oxidado + H20


Excreção urinária
(< 1g/24 h)‫‏‬ Glicemia > Limiar Renal
65 66

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URINÁLISE URINÁLISE
 Pesquisa Glicose  Pesquisa Glicose pela Tira
 Reagente de Benedict  Interferentes:
2 CuSO4  Falso +
 Presença de peróxidos

OH-  Detergentes oxidantes

Glicose  Exposição das tiras ao ar


 Falso –
 Ác. ascórbico, ác. homogentísico, AAS, Levodopa, corpos
N Traços + ++ ++ ++ cetônicos (~ 40 mg/dL e glicemia de 75 a 125 mg/dL), urina
(Cu2O)2 + ++ com densidade alta e pH alcalino, urina resfriada,
(cor vermelho tijolo) bacteríúria
67 68

URINÁLISE URINÁLISE
 Glicosúria
 Diabetes mellitus
 Reabsorção tubular deficiente
 Síndrome de Fanconi
 Doença renal avançada
 Glicosúria renal Cetonúria
 Drogas: Corticoesteróides, Tiazidas  Lipólise
 Gravidez (Diabete gestacional)

69 70

URINÁLISE URINÁLISE
 Pesquisa de Corpos  Pesquisa de Corpos Cetônicos
Cetônicos Tira
 Interferentes
Reagente
 Reação de Legal  Falso +
 Densidade elevada
Nitroprussiato de sódio
 Levodopa e metabólitos
+  Compostos com grupos sulfidrila
Corpos cetônicos  Falso –

OH-  Acidose lática

 Estocagem da urina (volatilização)


Complexo de cor púrpura Reagente
 Outros: pigmentos, corantes (ftaleínas)
de
Rothera
neg + ++ +++ 71 72

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BILIRRUBINA
URINÁLISE
- Significado clínico:  Pesquisa de Bilirrubina

Tira Reagente Reagente de Fouchet


Bilirrubina + sal de diazônio BaCl2
Azobilirrubina (rosa) Bilirrubina + FeCl3 H+
Icterícias (Reação de Van den Bergh)
Biliverdina (verde)

Hemolítica Hepática Obstrutiva


Anemia
hemolítica Hepatite virótica,
Doença tóxica, neonatal Colestases
hemolítica do
recém-nascido Cirrose Tumores Negativo Positivo
73 74

URINÁLISE URINÁLISE
 Pesquisa da Bilirrubina pela Tira
 Urobilinogênio:
 Interferentes
 Falso + Normal: 1 mg/dL
 Substâncias coradas (fenilcetonas, fenotiazinas, ftaleínas,
piridium)
 Clorexidina, clorpromazina, indol
Hemólise
 Falso – Terapia com
Intravascular
 Exposição à luz
Antibióticos
Icterícias
Icterícias
 Urina não recente por BI
por BD
 Ác. Ascórbico (> 25 mg/dL) Febre
Colestases
 Nitrito ( [ ])
Desidratação
Doenças
 Formaldeido
Doenças
hepáticas
hepáticas
 Reações atípicas
75 76

URINÁLISE URINÁLISE
 Pesquisa do Urobilinogênio na Tira
 Pesquisado
 Interferentes
Urobilinogênio  Falso +
 Reação de Ehrlich  Substâncias coradas (fenilcetonas, fenotiazinas, ftaleínas,

Urobilinogênio + p-dimetil piridium)


aminobenzaldeído  Sulfonamidas, procaína, metildopa
 Nitrofurantoína, riboflavina, ác. p-amino benzóico
Aldeído cor de rosa  Falso –
 Urina estocada

 Nitrito
 Ác. ascórbico
N traços + ++ +++ 77 78

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URINÁLISE URINÁLISE
 Sangue
 Sangue  Pesquisa de Sangue
 Hemácias integras Princípio
 Hemoglobina 
 Hemorragias
 Hemólise
H2O2 + cromogênio peroxidase cromogênio
no trato urinário reduzido oxidado
 d< 1,010 e pH alc.
 Doença renal
 Trato urinário
 Doenças de vias  Intravascular
Tira Reagente
urinárias baixas Anemias

 Uso de
 haptoglobina
anticoagulantes
 Mioglobina
 Intoxicações
 Destruição de fibras neg
 Atividade física + + +
musculares
79
+ + 80
+

SANGUE

URINÁLISE Teste confirmatório: Reagente de Johanessenn

 Pesquisa de Sangue Princípio: atividade das peroxidades da Hb


 Interferentes Urina centrifugar
sedimento + Reagente + oxigenada 10 v
 Falso + 10mL 20gts 10gts
 Agentes oxidantes

 Peroxidases bacterianas (infecções)‫‏‬ cor rósea intensa


 Contaminação

 Falso –

 Ác. Ascórbico (> 25 mg/dL)‫‏‬


+
 Antibióticos (Tetraciclina)‫‏‬

 Densidade elevada e pH < 5,0

 Preservantes (formalina)‫‏‬

 Captopril * Correlacionar com microscopia


81 82

Diferenciação de Mioglobinúria
e Hemoglobinúria URINÁLISE
 Nitrito
Reação com Sulfato de Amônio
 Infecções bacterianas
no trato urinário
5 mL urina + 2,8 g sulfato de amônio centrifugar
sobrenadante
(passar a tira)‫‏‬  Bactérias Gram – Não convertem
- + Convertem
Hb Mg nitrato a nitrito
Streptococus faecalis 1%
Escherichia coli 78%
- Achados laboratoriais Klebsiela/Enterobacter 16%
Proteus 5%
83
Pseudomonas 1% 84

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URINÁLISE URINÁLISE
Pesquisa do Nitrito pela Tira
 Pesquisa de Nitrito 
 Interferentes
Nitrato Nitrato redutase Nitrito  Falso +
(Gram –)
 Contaminação na coleta

 Estocagem da amostra
Reação de Griess
 Pigmentos e medicamentos

 Falso –
Nitrito + amina H+ sal de  Tempo de retenção urinária < 4 horas
aromática diazônio  Dieta insuficiente de nitrato

+  Ácido ascórbico ≥ 25 mg/dL

Cor rosa quinolina  Antibióticos

85 86

URINÁLISE URINÁLISE
 Leucócito esterase  Leucócito esterase
 Enzima
 Grânulos azurófilos Princípio: Diazo reação
 Leucócitos Infecção do
 Granulócitos trato urinário Leucócito
 Monócitos
Éster do ácido indoxil esterase
Indoxil
 Detecta leucócitos íntegros e lisados +
 2 a 3 horas após coleta 50% dos leucócitos se desintegram sal de diazônio
 Não detecta linfócitos
cor púrpura
87 88

URINÁLISE
URINÁLISE LEUCÓCITOS ATENÇÃO:
 Leucócito esterase pela Tira
 Interferentes
Neutrófilos são rapidamente
Falso +

 Oxidantes fortes (formaldeído, hipoclorito)


lisados ou destruídos na urina
 Amostras contaminadas (secreções, Trichomonas sp)

 Falso –

 Amostras com glicose (>2g/dL), densidade alta, albumina (>500


mg/dL), ácido ascórbico, ácido oxálico
 Medicamentos: nitrofurantoína, antibióticos

 Urina pigmentada  interpretação difícil


Leucócito esterase Sedimento urinário
positivo ausência leucócitos

89 90

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URINÁLISE URINÁLISE
 Ácido ascórbico  Ácido ascórbico
Interferência!!! Reação de Tillman
Azul de indofenol ácido ascórbico descoloração
 Falso negativo
(2,6-diclorofenolindofenol)
 Glicose
Reação de oxidação (cor laranja)
 Sangue
 Nitrito
 Bilirrubina
Reação com sal de
 Urobilinogênio diazônio
neg + ++
91 92

Tiras reagentes para urinálise


TIRAS REATIVAS PARA URINÁLISE

- Procedimentos gerais
. Testar urina recente, homogeneizada, não centrifugada
. Imergir a tira na urina por no máximo 1 segundo
. Evitar mistura das áreas químicas adjacentes
. Obedecer o tempo específico para leitura indicado pelo
fabricante
. Manter as tiras nos frascos originais

93 94

URINÁLISE
Tiras reagentes para urinálise EXAME QUÍMICO
 Expressão de Resultados:
NÃO LIBERAR RESULTADOS:  ABNT NBR 15268:2005
 Para amostras de urina após 4 hs de coleta e 4 Exame de urina - Urinálise
sem refrigeração. 4.2 Exame Químico
« Os testes com tiras reativas devem ser processados
 Para mudanças de cor formada nas áreas
seguindo as instruções dos fabricantes »
de reação de testes passados de 2 minutos.

95 96

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URINÁLISE
URINÁLISE - ANÁLISE MICROSCÓPICA
ABNT NBR 15268:2005
ABNT NBR 15268:2005

Sedimentoscopia  Padronização da execução do exame


 Laboratório Clínico microscópico
 Amostra: jato médio
 Procedimentos de qualidade documentados e
atualizados  Volume urinário: 10 mL
 Uniformidade de execução do sedimento  Tempo de centrifugação: 5 minutos
 Velocidade de centrifugação: 400 FCR (1.500-2.000 rpm)
 Avaliação do sedimento pelo mesmo
procedimento  Volume de sedimento: 0,20 mL
 Investigação dos mesmos elementos  Volume de sedimento observado: 0,02 mL (20 L)
 Usando mesmos critérios de avaliação  Lamínula padrão: 22  22 mm
 Ocular: 10 - Objetivas : 10 e 40
97  Número de campos observados: 10 campos 98

URINÁLISE PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA ROTINA


ABNT NBR 15268:2005 ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Procedimento para a determinação do  Material de Laboratório Padronizado
sedimento urinário  Transferir 0,020 mL desta
 Homogeneizar a amostra de suspensão para uma
urina e transferir para tubo de lâmina de microscopia;
ensaio um volume de 10 mL;  Colocar uma lamínula
 Centrifugar a 1.500 a 2.000 padrão;
rpm por 5 minutos;  Realizar a avaliação no
 Retirar 9,8 mL do mínimo em 10 campos
sobrenadante, deixando 0,20 microscópicos;
mL no tubo;  Calcular a média;
 Ressuspender com leves  Expressar os resultados
batidas no fundo do tubo; padronizados pelo LC.
99 100

Padronização da execução do exame microscópico URINÁLISE


ABNT NBR 15268:2005
Lâmina e lamínula
• Cálculo para o fator de multiplicação :
Lamínula padrão: 22  22 mm
Ocular: 10 a) diâmetro do campo microscópico = 0,35 mm
Objetivas : 10 e 40 b) área do campo microscópico = 0,096 mm2
N° de campos observados: 10 campos c) área debaixo da lamínula de 22 x 22 = 484 mm2
Resultado por campo: média dos 10
d) 484 ÷ 0,096 = 5041,66 campos sob a lamínula
campos observados
Resultado por mL: Observar no
(fator de multiplicação)‫‏‬
mínimo 10 campos, calcular a média e NOTA: Para efeito prático será considerado o valor do
expressar o n° de elementos X 5040 arredondamento para a dezena mais próxima 5040.

101 102

17
30/05/2022

Padronização da execução do exame microscópico


Padronização da execução do exame microscópico
Lâmina K-cell
Câmara de Neubauer

Resultado:
por campo ou mL
Contar céls. nos 4 quadrantes X 250 = nº/mL (n° de elementos X 1200)
103 104

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Elementos observados  Hemácias: 0 a 3 hemácias por campo


 Hemácias  Isomórficas
 Leucócitos
 Células Epiteliais
 Cilindros
 Cristais
 Muco
 Flora bacteriana
 Diversos

105 106

Urinálise URINÁLISE
Análise Microscópica ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Hemácias Isomórficas  Dismorfismo eritrocitário


Características:
• Alterações da membrana celular
• Presença de bulbos
• Ruptura da membrana celular
• Perda do conteúdo de hemoglobina
• Perda do citoplasma
• Presença de extrusões citoplasmáticas
• Depósito de material fase-denso na região
da membrana celular
107 108

18
30/05/2022

URINÁLISE
URINÁLISE ANÁLISE MICROSCÓPICA
ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Dismorfismo eritrocitário  Hemácias Dismórficas: microscopia normal
 Fisiopatogênia:

 Alteração osmótica por exposição ao


filtrado hipotônico durante
passagem ao longo dos néfrons
 Exposição à urina ácida e
concentrada
 Influência de enzimas lisossomais de
células inflamatórias
 Tentativa de fagocitose por células
epiteliais tubulares
109 110

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Hemácias: contraste de fase  Hematúria Dismórfica

Hematúria > 80%


glomerular hemácias dismórficas

Hematúria > 80%


não glomerular hemácias isomórficas

Acantocitúria – Marcador característico de


Isomórficas Dismórficas hemorragia glomerular - > 5% acantócitos
111 112

URINÁLISE
URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Significado Clínico da Hematúria
ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Causas pré-renais: coagulopatias, terapia com anticoagulantes, anemia
falciforme e hemoglobinopatias.  Leucócitos: até 4 por campo
 Causas renais glomerulares: glomerulonefrites agudas, glomerulonefrites
crônicas, nefrite devido a lúpus e hematúria familiar benigna.
 Causas renais não glomerulares: nefroesclerose, infarto renal,
tuberculose renal, pielonefrite, rim policístico, nefrite intersticial,
tumores, mal formações vasculares, traumatismo, necroses intersticiais,
hematomas perirenais, abuso de analgésicos e nefropatias secundárias
(irradiação, hipercalcemia, hiperuricemia).
 Causas pós-renais: cálculos, tumores do trato urinário inferior, cistites,
prostatites, epididimites, estenose da uretra, uretrites, hipertrofia da
próstata, endometriose, exercícios físicos intensos e obstruções do fluxo
urinário. 113 114

19
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Significado Clínico da
 Células Epiteliais:
Presença de Leucócitos VR = algumas (4 a 10)
 > 5 por campo  anormal
 Piúria
 Inflamação no trato
genitourinário
 Infecção bacteriana: doenças
intrínsecas renais, como a
glomerulonefrite, a nefrite
lupóide e tumores, ou ainda
por doenças do trato urinário
inferior ou do trato genital.
115 116

URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
CÉLULA PAVIMENTOSA
 Células Epiteliais:
 todas as amostras urinárias
 guarnecem o epitélio do trato urinário
 eliminadas por descamação ou esfoliação normal

 Células epiteliais escamosas


 Células do epitélio de transição
 Células do epitélio renal
 Corpos graxos ovais
 VR = algumas (4 a 10)

117 118

Células de Célula Tubular


transição

119 120

20
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URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Significado Clínico da Presença de Células Epiteliais
 “Célula chave”: vaginose bacteriana
provocada pelos cocobacilos
Gardnerella vaginalis
 Células renais: >15 p/c  doença
renal ativa, lesão tubular
 Corpo graxo oval: lipidúria
(síndrome nefrótica, nefropatia do
diabetes mellitus e lupóide,
envenenamento por mercúrio ou
etilenoglicol).

121 122

Contaminação com esfoliação vaginal

Evolução dos cilindros Tipos de cilindros


URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cilindro Hialino

123 124

* Dissolvem-se facilmente em urina alcalina e diluída

URINÁLISE
URINÁLISE ANÁLISE MICROSCÓPICA
ANÁLISE MICROSCÓPICA
 Cilindro Hialino  Cilindro Hemático

125 126

21
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cilindro Leucocitário  Cilindro Epitelial

127 128

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Cilindro Granuloso Grosso  Cilindro Granuloso Fino

129 130

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cilindro Céreo

131 132

22
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Cilindro Céreo Cilindróide

133 134

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
ANÁLISE MICROSCÓPICA
Significado Clínico da Presença de Cilindros:
 Cristais de reação ácida


Hialino: normal até 2 cilindros (100 x)
Hemático: glomerulonefrite
• Urato amorfo
 Leucócitos: pielonefrite
 Epiteliais: destruição, descamação epitélio tubular
(glomerulonefrite, pielonefrite, infecções virais, exposição a
nefrotóxicos)
 Granulosos: desintegração cilindros celulares  estase urinária
 Céreos: estase renal prolongada  insuficiência renal
 Gordurosos: síndrome nefrótica (diabetes mellitus, degeneração
renal, nefrotóxicos)
135 136

* Solúveis com aquecimento da urina e em NaOH a 10%

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
ANÁLISE MICROSCÓPICA
Cristais de reação ácida Cristais de reação ácida
– Ácido Úrico – Oxalato de cálcio

- Também pode ser


encontrado em urinas
alcalinas ou neutras

•Solúveis em HCl diluído

137 138

•Solúveis com aquecimento da urina (60°) e em NaOH a 10%


•Insolúveis em ácido acético glacial

23
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cristais de reação ácida Cristais Alcalinos


– Oxalato de cálcio: – Fosfato amorfo

139 140

Dihidratado Monohidratado

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cristais Alcalinos
 Cristais Alcalinos
– Fosfato triplo amoníaco-magnesiano
• Carbonato de Cálcio

141 142

•Solúveis em ácido acético •Insolúveis com aquecimento da urina (60°)


•Solúveis em ácido acético produzindo efervescência

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cristais Alcalinos Cristais de origem metabólica


– Biurato de amônio

Leucina

143 144

•Solúveis com aquecimento da urina (60°) •Solúveis em álcool


•O ttt com ácido acético glacial pode transformá-lo em ác. Úrico.

24
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cristais de origem metabólica Cristais de origem metabólica

Tirosina
Cistina

145 146

•Insolúveis em álcool e éter •Insolúveis em ph ácidos, álcool, éter e água fervente


•Solúveis em NaOH e calor •Solúveis em amônia e NaOH

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Cristais originados de doença renal : lipidúria

Cristais de Bilirrubina

Sedimento corado pela


Colesterol Bilirrubina
147 Cilindro epitelial 148

•Solúveis em clorofórmio, éter

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Cristais de origem iatrogênica Cristais de origem iatrogênica

Sulfadiazina
149 150

25
30/05/2022

URINÁLISE Urinálise
ANÁLISE MICROSCÓPICA Cristais urinários mais comuns

Cristais de origem iatrogênica Cristal pH Solubilidade significado


Oxalato de Cálcio Ac/Alc HCL Normal
Uratos amorfos Ácido NaOH/60oC Normal/refrigeração
Fosfatos amorfos Alc. HCL Normal
Fosfato triplo Alc. HCL Normal/IU
Contraste
Ácido úrico Ácido NaOH Normal/Gota/Neo/QT
radiográfico
Carb. de cálcio Ac/Alc Ac.acético Normal
Cistina Ac/Alc NaOH Cistinúria
Leucina Ac/Alc Alcool Hepatopatia
Tirosina Ac/Alc NaOH Hepatopatia
Sulfa Ac/Alc Acetona Iatrogênica
151 Bilirrubina Ac/Alc ? Hepatopatia 152

URINÁLISE Urinálise
ANÁLISE MICROSCÓPICA Análise Microscópica
 Muco  Flora Bacteriana

153 154

URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA

 Flora Bacteriana  Contaminantes e Artefatos


Espermatozóides
Para a avaliação do PNCQ (SBAC), quando presente, adotar:

a. Bacteriúria aumentada (FBA): acima de 99 por campo (400 x)

b. Bacteriúria moderamente aumentada: de 11 a 99 por campo (400 x)

c. Raras bactérias: de 1 a 10 por campo (400 x)

d. Ausente

• ABNT NBR 15268:2005  Presença ou não (não quantifica)‫‏‬


155 156

26
30/05/2022

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Células e hifas leveduriformes com aspecto


Espermatozóides morfológico de Candida sp

Talco, corpo amiláceo, contraste e fibras

157 158

URINÁLISE URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA ANÁLISE MICROSCÓPICA

Ovos de parasitas Enterobius vermiculares


Trichomonas vaginalis

159
Schistossoma haematobium 160

URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
Expressão de Resultados: ABNT NBR 15268 Expressão de Resultados: ABNT NBR 15268
 Leucócitos e Hemácias:
 Células Epiteliais e Cilindros:
 Resultado por campo: registrar o número médio de identificar o tipo e registrar o número
elementos por campo, média de 10 campos, no aumento médio por campo no aumento de
de 400x; 100x, expressos conforme a
 Resultado por mililitro: observar no mínimo 10 seguir:
campos, calcular a média e expressar o número de  Raros: até 3 por campo
elementos por mililitro, multiplicando por 5040;  Alguns: de 4 a 10 por campo

 Quando o campo microscópico estiver tomado por estes  Numerosos: acima de 10 por
elementos, e não sendo possível visualizar outros, campo
relatar como presença maciça.
161 162

27
30/05/2022

URINÁLISE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
URINÁLISE
Expressão de Resultados: ABNT NBR 15268
 Gestão e Garantia da Qualidade no Exame de
 Citar a presença de:
Rotina de Urina
 Leveduras
 Cristais (com identificação)‫‏‬  Objetivos

 Trichomonas sp  Prevenir
 Muco  Detectar


Identificar
Corrigir
ERROS

163 164

PADRONIZAÇÃO
Pré-analítica PADRONIZAÇÃO
- Coleta, transporte, processamento, armazenamento da amostra
- Identificação EXAME DE URINA ROTINA
- Aceitabilidade de amostras
 Principais erros observados na urinálise:
Analítica - não utilizar amostra de urina recém emitida;
- Metodologia - utilização de frasco de coleta inadequado;
- Instrumentos
- falta de homogeneização da amostra de urina;
- Tiras reagentes e reagentes
- Controles - falta de observação da temperatura da urina para
pesquisa com tiras reagentes;
- falta de observação dos cuidados de manuseio e
Pós-analítica prazo de validade de reagentes;
- Interpretação dos resultados
- Emissão dos laudos
- Registros
165 166

PRINCIPAIS ERROS OBSERVADOS NA


URINÁLISE:

- utilização indevida das tiras reagentes


(manuseio incorreto, desconhecimentos
dos interferentes das reações);
- utilização de procedimentos
inadequados de centrifugação (tempo,
rotação).
- preparo incorreto do sedimento;
- despreparo do analista.

167

28

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