cortina de ferro

mundos antagônicos
duas potências inimigas
operação rosa (muro erguido)
placas de concreto e barras de aço reforçados por cercas elétricas

Muito se tem falado sobre Adeus, Lênin!, em muitos sentidos. Há quem diga que o filme é anticomunista, como
há também quem diga exatamente o contrário.

Isso ocorre, em parte, porque o filme, ao mesmo tempo em que coloca uma visão extremamente crítica do
assim chamado “socialismo real”, também revela, a partir da queda do Muro, o capitalismo em sua face mais
degradada e decadente.

Assim, se por um lado o “socialismo” se apresenta na repressão brutal a manifestações pela liberdade de
imprensa e nas dificuldades econômicas; a chegada do capitalismo promove o fechamento das empresas
estatais, tirando o emprego dos “herois operários”. O filme mostra que o novo não é em nada uma superação
positiva do velho.