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TEXTO A
A mulher petrarquista: ideal de beleza - cabelos de ouro, pele branca, sorriso longínquo, gesto
suave, pensar maduro, alegria saudosa, algo de incorpóreo. É uma espécie de deusa que
aparece em visões ao poeta e contamina a natureza, embelezando-a. O protótipo da mulher
petrarquista é Laura, a musa inspiradora de Petrarca.
A mulher carnal: contornos físicos bem definidos e atraentes que despertam o desejo e a
volúpia dos sentidos, é Vénus. A poesia de Camões é inovadora em relação aos poetas do
Renascimento italiano, pela representação da sensualidade da mulher, simbolizada por Vénus.
TEXTO B
A Lírica trovadoresca:
As formas poéticas tradicionais: cantigas e vilancetes (com mote), esparsas, endechas, trovas
(sem mote)
Uso de medida velha: redondilha menor (versos de 5 silabas métricas) e maior (versos de 7
silabas métricas)
Temas tradicionais e populares; a menina que vai á fonte; o verde dos campos e dos olhos; o
amor simples e natural; a saudade e o sofrimento; a dor e a mágoa; a exaltação da beleza de
uma mulher de condição servil, de olhos pretos e tez morena (“A Barbara, escrava”); a
infelicidade presente e a felicidade passada:
TEXTO C
1º) a que é intocável, misteriosa, sempre ausente mesmo quando presente __ a ausência é a
sua presença ou a presença é a sua ausência, ela está sempre para além do "véu terrestre"-,
perante a qual o poeta se coloca de joelhos em atitude de vassalagem e de adoração. É a Laura
de Petrarca. " Ela é a beleza, com os seus cabelos que fazem perder o preço ao ouro, o seu
gesto sereno, a sua alegria grave, a sua harmonia pura e exata, que dá sentido à Natureza,