UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS

Produção Textual Acadêmica

Professor: Anderson Jair Goulart

Referências1:

Como produzir uma referência bibliográfica?

Segundo a ABNT, cada tipo de texto é regulamentado por uma norma específica. Assim, um resumo
terá particularidades estruturais diferentes de uma resenha e assim por diante. Isso para pensarmos
nos gêneros que circulam dentro da Universidade, nosso foco no momento.

Dados essenciais para sua elaboração:

Sobrenome, seguido do nome. Nome da obra. Local da publicação, seguido pela editora, ano da
publicação e, se for o caso, as páginas utilizadas na referência. Isso no caso de capítulos de livro.

Embora referências de outros gêneros como artigos, entrevistas e outras tenham uma ordenação
diferenciada, esses elementos também aparecem.

Segundo a ABNT, a referência se inicia pelo sobrenome dos autores em MAIÚSCULA.

Livros

BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009 [1999].

MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na Universidade. São Paulo: Parábola,

2010.

Capítulo de livro

ANTUNES, I. Noções preliminares sobre o texto e suas propriedades. In: ______. Análise de
Textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p. 29-44.

Obras com subtítulo

MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G.R. Produção Textual: aprimorando diálogos na Universidade.

São Paulo: Loyola, 2010.

1
Material elaborado em aulas de Produção textual Acadêmica referente às normas da ABNT.
CITAÇÕES

Direta: reprodução fidedigna às palavras do autor.

Com mais de três linhas: com recuo de 4 cm à direita. Fonte 11. Espaçamento simples.

[...] na cultura acadêmica, a produtividade intelectual é medida pela produtividade

na publicação. Por muito tempo, diferentes áreas questonaram o valor de uma
política de publicação pautada pela quantidade em detrimento de uma análise mais
atenta das qualidade das publicações. Mas, para mudar o sistema, é preciso conhecê-
lo e participar dele. (MOTTA-ROTH; HENDGES, 2010, p. 13)

Com até três linhas: a citação vem no corpo do texto, entre aspas e com a fonte 12.

Pensar o texto na Universidade, bem como nas demais situações comunicativas, exige pensar
a linguagem na interação e nas condições que a tornam coesa e coernte, isto é, dão acabamento ao
texto, à forma como a linguagem é utilizada, pois, segundo Antunes (2010, 31) "[...] todo texto é
expressão de uma atividade social. Além de seus sentidos linguísticos, reveste-se de uma relevância
comunicativa, pois está sempre inserido, como parte constitutiva, em outras atividades do ser
humano". OU (ANTUNES, 2010, p. 31).

O espaçamento das citações é sempre simples, a não ser no corpo do texto, que possui espaçamento
1,5.

Indireta: Diálogo com os autores lidos.

Conforme Motta-Rott e Hendges (2010), proliferou-se dentro da esfera acadêmica a cultura da

pulicação. As autoras mencionam a importância de haver maior participação por parte dos
acadêmicos no que se refere a sua inserção ao funcionamento da escrita e da produção textual na
Universidade.

Palavras que nós destacamos na citação

"[...] todo texto é expressão de uma atividade social. Além de seus sentidos linguísticos, reveste-se de
uma relevância comunicativa, pois está sempre inserido, como parte constitutiva, em outras atividades
do ser humano". (ANTUNES, 2010, p. 31, grifo nosso)

Palavras destacadas pelo autor na citação

"[...] todo texto é expressão de uma atividade social. Além de seus sentidos linguísticos, reveste-se de
uma relevância comunicativa, pois está sempre inserido, como parte constitutiva, em outras atividades
do ser humano". (ANTUNES, 2010, p. 31, grifo do autor).
Citação da Citação

“[…] os textos realizam gêneros e todos os gêneros realizam sequências tipológicas diversificadas”
(MARCUSCHI, 2008, p. 160 apud (ou citado por) ANTUNES, 2010, p. 44).

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Noções preliminares sobre o texto e suas propriedades. In:_____.

Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola, 2010. p. 29-44.

MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G.R. Produção Textual: aprimorando diálogos na Universidade.

São Paulo: Parábola, 2010.