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Discentes:
Elenilton Xavier
Jonathan Motta
Karla Barros
Max Matias
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1. Compressor
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1. Compressor
A finalidade do compressor no ciclo de compressão de refrigeração é
comprimir o gás seco de baixa pressão vindo do evaporador e elevar sua
pressão e temperatura até o condensador. [1]
A escolha do compressor deve estar aliada a diversos fatores, tais como:
Consumo energético;
Fluido refrigerante;
Custo de equipamento e manutenção;
Rendimentos;
Regime de operação;
Lubrificação, etc.
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2. Classificação de Compressores
2. Classificação de Compressores
Motores embutidos:
Herméticos
Semi-herméticos
Compressores abertos
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2. Classificação de Compressores
Motores embutidos
Compressor e motor ficam dentro de uma mesma carcaça
Evita vazamento entre bucim de eixos
Bastante utilizado em pequenos sistemas de refrigeração
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2. Classificação de Compressores
Motores embutidos: Hermético
Compacto e leve
Carcaça selada
Partes internas inacessíveis para manutenção
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2. Classificação de Compressores
Motores embutidos: Semi-hermético
Maior robustez
Carcaça fechada com parafusos
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2. Classificação de Compressores
Compressores abertos
Compressores com motor externo
Acionamento por correia ou acoplamento
de eixo
Eixo passa fora da carcaça
Requerem uma vedação mais robusta
Requisito para o uso de amônia como
fluido refrigerante
Figura 4: Compressor Aberto acoplado a Motor Elétrico
Fonte: https://www.gea.com/pt/productgroups/compressors/
compressors-for-commercial-refrigeration/index.jsp
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3. Tipos de Compressores
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3. Tipos de Compressores
Os compressores podem ser divididos em dois tipos quanto ao princípio
construtivo:
Deslocamento Positivo ou Volumétrico
Dinâmico ou Turbo-Compressor
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3. Tipos de Compressores
E podem ser subdivididos quanto ao princípio de funcionamento em:
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Alternativo
São capazes de atingir as mais altas pressões de descarga entre todos os demais tipos de
compressores
Possuem vazão pulsante
Possuem grande número de peças móveis
É o único tipo de compressor que possue válvulas
Podem ser simples ou de duplo efeito, de um ou mais estágios
Usam sistemas de manivelas e bielas conectadas no interior dos cilindros.
Possuem embolo que produz movimento linear
Apropriado para todos os tipos de pressões, podendo atingir milhaes de kPa.
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Alternativo
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Alternativo
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Rotativo
Os gases são comprimidos por elementos giratórios
Possuem poucas perdas mecânicas por atrito pois possuem menor número de
peças móveis
Neles ocorre pouca contaminação de ar com óleo lubrificante
Geram pouca vibrações na base estão fixadas
A compressão é feita de modo contínuo, e não intermitente como nos
alternativos.
A ausência de válvulas de admissão e descarga diminui as perdas,
melhorando o rendimento volumétrico.
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Rotativo
De Palhetas De Lóbulos De Parafuso
Versáteis Rendimento volumétrico muito Funcionamento
baixo semelhante aos de Lóbulos
Boa potencia
Rendimento mecânico elevado Podem operar com bomba
Boa confiabilidade de vácuo
Principal vantagem é sua
Boa relação custo-qualidade
robustez que permite a operação O engrenamento externo
É de simples construção por anos sem reparos evita que os parafusos se
toquem
Pode ser usado com bomba de Não há contato entre os lóbulos
vácuo (engrenamento externo)
O fluxo é contínuo
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Rotativo de Palhetas
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Rotativo de Parafuso
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3. Tipos de Compressores
Compressor Volumétrico Rotativo de Lóbulos
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3. Tipos de Compressores
Compressor Dinâmico
São compressores rotativos que não utilizam a redução de volume como forma de
aumentar a pressão.
Centrífugos Axiais
É incapaz de proporcionar grandes São destinados a aplicação com grandes
elevações de pressão, de modo que em vazões
processos industriais é necessário utilizar
compressores de múltiplos estágios. Tem seu projeto, construção e operação
sofisticadas
Possui eficiência mais elevada que os
radiais, sendo menores e mais leves para
a mesma capacidade, porém custo mais
elevado
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3. Tipos de Compressores
Compressor Dinâmico Centrífugo
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3. Tipos de Compressores
Compressor Dinâmico Axial
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4. Processo de Compressão
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4. Processo de Compressão
Compressores de Deslocamento Positivo
De maneira geral nesse tipo de compressores a elevação de pressão é
obtida através da redução do volume ocupado pelo gás.
O gás é admitido no interior de uma câmara, a qual após ser fechada
sofrerá uma redução de volume
Após a compressão o gás é liberado para consumo
Esse processo é chamado de intermitente pois o processo de compressão
não entre em contato com a região de sucção e de descarga.
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4. Processo de Compressão
Compressor Dinâmico
De modo geral nesse tipo de compressor energia cinética e de entalpia é
transferida para o gás através do impelidor.
O escoamento estabelecido no impelidor é recebido pelo difusor que
transformará toda energia cinética em entalpia, gerando assim o aumento de
pressão.
Esse processo de compressão é realizado de forma contínua
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5. Segurança
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5. Segurança
Proteção de refrigeração
A temperatura de descarga deve ser limitada
Algumas cabeças de cilindros devem ser refrigeradas a água
Superaquecimento e perda de óleo para o sistema
Falha no sistema de proteção
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5. Segurança
Óleo de lubrificação
Responsável por lubrificar o sistema interno do compressor
Circula por todo sistema de refrigeração junto com o gás
refrigerante
Não sofre desgaste
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6. Rendimento Volumétrico
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6. Rendimento Volumétrico
O rendimento volumétrico é o parâmetro chave na interpretação do
desempenho dos compressores alternativos para aplicações
frigoríficas.[2]
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico de espaço nocivo
A taxa de deslocamento do compressor é o
volume "varrido" pelos pistões durante o seu
curso.
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico de espaço nocivo
Outra característica importante dos compressores alternativos é o Espaço Nocivo,
cujo volume é representado por Ven , que associa o volume residual entre a
superfície interior do cabeçote e a do pistão, quando este se encontra no Ponto
Morto Superior. Assim, o gás retido no espaço nocivo deve ser expandido até a
pressão de aspiração, quando tem início a introdução de gás no cilindro. O
volume do espaço nocivo pode ser expresso como porcentagem do volume
deslocado pelo pistão:
Ven
E = (100) (6.1)
V3 − V
en
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico de espaço nocivo
Considerando o caso em que a pressão de aspiração é pa1 , o gás residual do
espaço nocivo deve ser expandido até essa pressão, condição em que o volume
ocupado pelo gás no cilindro é V1 . Assim, o volume de gás efetivamente
introduzido no cilindro é igual a V3 - V1 , de modo que o rendimento volumétrico
de espaço nocivo, ηen , deverá ser dado por:
V3 − V1
ηen = (100) (6.2)
V3 − Ven
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico de espaço nocivo
ηen pode ser expresso em função de E, adicionando e subtraindo Ven ao
numerador da equação anterior, do que resulta:
V1
ηen = 100 − E −1 (6.3)
Ven
Como a massa permanece constante durante a expansão do gás do espaço
nocivo,
V1 Vaspiração
= (6.4)
Ven Vdescarga
Onde,
Vaspiração = volume específico do vapor na aspiração do compressor
Vdescarga = volume específico do vapor na descarga do compressor
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico de espaço nocivo
A relação entre volumes pode ser determinada através dos volumes específicos
obtidos em tabelas de propriedades ou diagramas p-h dos refrigerantes. Então
para o caso geral, temos:
Vaspiração
ηen = 100 − E −1 (6.5)
Vdescarga
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6. Rendimento Volumétrico
Efeitos da temperatura
Ao examinar os efeitos das temperaturas de evaporação e condensação sobre os
parâmetros de capacidade de refrigeração e potência de compressão, estes os
mais importantes, sendo os mais demonstrados em catálogos de fabricantes, foi
obtido tais resultados:
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico real
O único efeito sobre o rendimento volumétrico considerado até o momento é o
resultante da expansão do gás que permanece no espaço nocivo, denominado de
rendimento de espaço nocivo.
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico real
O rendimento volumétrico real, é normalmente dado em porcentagem e definido
como: m³
Vazão Volumétrica que entra no compressor s
ηvr = (100) (6.7)
m³
Taxa de Deslocamento s
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico real
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6. Rendimento Volumétrico
Eficiência de compressão adiabática
A eficiência energética da compressão é definida com referência ao processo
ideal de compressão adiabática. A entrada de energia isentrópica é a quantidade
mínima de energia necessária para comprimir o gás, a taxa de fluxo de massa, m,
de P1, T1, para P2. A potência consumida real sempre excederá a potência
isentrópica devido às perdas.
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6. Rendimento Volumétrico
Eficiência de compressão adiabática
kj
Trabalho de compressão isentrópico
kg
ηa = (100) (6.8)
kj
Trabalho de compressão real
kg
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6. Rendimento Volumétrico
Eficiência de compressão adiabática
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6. Rendimento Volumétrico
Rendimento volumétrico comparação
Figura 18: Rendimentos volumétricos real e de espaço nocivo (admitindo uma fração de espaço nocivo de 4,0%) de um compressor de
8 cilindros. O diâmetro do cilindro é de 114 mm e o curso do pistão é de 90 mm. A rotação é de 1.200 rpm.
Fonte: (Stoker, 2002)
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7. Compressores de Ar Condicionado
Automotivo
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7. Compressores de Ar Condicionado
Automotivo
Diagrama de interface do ciclo de refrigeração do ar condicionado
automotivo
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7. Compressores de Ar Condicionado
Automotivo
Compressor Automotivo
Várias formas construtivas
Converte rotação em pressão e temperatura para o fluido
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7. Compressores de Ar Condicionado
Automotivo
Compressor Automotivo - Funcionamento
Acionamento por relé
Conexão do Frontal com a Polia
Rotação move os pistões
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8. Novas Tecnologias
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8. Novas Tecnologias
Promessa de economia de energia
(atingindo níveis de até 70%);
Promessa de refrigeração 40% mais
rápida;
Produtos mais silenciosos;
Porém mais caros;
Qual o segredo?
O COMPRESSOR
Figura 21: Notícia sobre nova tecnologia LG.
Fonte: https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/decoracao/lg-
lanca-novo-ar-condicionado-com-tecnologia-dual-inverter
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9. Fabricantes
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9. Fabricantes
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9. Fabricantes
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9. Fabricantes
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10. Estudo de Caso
MÃOS À OBRA!
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Referências Bibliográficas
1) HUNDY, G. F.; TROTT, A. R.; WELCH, T. C. Refrigeration and Air Conditioning.
4. ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2008.
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