CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE TERAPIA

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE

DOCENTE: Adriana Aviz

PROJETO DE PESQUISA ELEMENTOS – PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-

TEXTUAIS:

PASSO A PASSO E EXEMPLO, CONFORME AS NORMAS DA ABNT

É proibido a reprodução parcial ou total deste documento. Direitos autorias – Profa. Adriana Aviz. E-mail: a_aviz@yahoo.com.br
 Capa
Exemplo de elementos pré-textuais
do Projeto de pesquisa.

FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

AUTORIA

O Título eo Subtítulo (caso haja)

devem estar em negrito.
Entre o Título e o subtítulo:
- O título deve vir precedido de dois
pontos.
TÍTULO - Entre o título e o subtítulo – dar 1
espaço duplo em branco

BELÉM - PA
2014
 Folha de rosto
Exemplo de elementos pré-textuais
do Projeto de pesquisa. AUTORIA

TÍTULO

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito

parcial para obtenção de nota avaliativa da disciplina
Metodologia da Pesquisa em Arte, ministrada no
Curso de Especialização em Arte Terapia, da
Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA), sob
responsabilidade da Profa. Adriana de Aviz.

Orientação: Profa. Ma. Adriana de Aviz

BELÉM - PA
2014
Sumário
Exemplo de elementos pré-textuais
do Projeto de pesquisa.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA............................................................... 3

2 PROBLEMA DA PESQUISA....................................................................... 5

3 OBJETIVOS.................................................................................................. 6
3.1 OBJETIVO GERAL 6
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6

4 METODOLOGIA 7

5 REFERENCIAL TEÓRICO 8

6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9

REFERÊNCIAS 10
 2 cm
Exemplo de elementos textuais do
3 cm 3
Projeto de pesquisa. 2 cm
Margem superior
Seções primárias –
caixa alta com negrito
Obs: Todas as páginas devem
1 INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA
ser numeradas a partir da
Um espaço de 1,5 cm introdução.

Os contratos de trabalho, como os negócios jurídicos, de um modo geral,

sobretudo aqueles bilaterais, se incluem entre aqueles geradores de obrigações, por
decorrerem de um fato jurídico, em sentido amplo, vinculador entre o empregado e
seu empregador.
As relações jurídicas resultantes daquele contrato se revestem de
complexidade, na medida em que além de gerar a condição de devedor e credor
recíprocos, tambémresulta em um feixe de outros direitos e de outras obrigações,
dado o caráter sinalagmático daquela reciprocidade, fazendo surgir o dever de
respeito à personalidade, bem como aos aspectos morais e éticos das então
obrigações por ambos assumidas.
Daí que na eventual inexecução de obrigações de resultado, como aquelas
decorrentes da regular execução do contrato de trabalho, e que para o empregador
implique na dispensa motivada do trabalhador, como por exemplo, as hipóteses
elencadas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), acaso não
demonstradas perante o poder judiciário, em razão do controle jurisdicional sobre os
atos do empregador, nasce, para esse, o dever de indenizar em face da assunção
do risco da atividade econômica, ante a influência positiva da teoria da culpa
contratual presumida e do risco proveito inspirados no art. 2 º da CLT.
Por outro lado, tal magnitude de indenização, não só pelo âmbito material,
mas sobretudo pelo âmbito moral, torna-se necessário como apêndice do risco
integral, desdobramento da responsabilidade civil objetiva, configurada na premissa
do agente causador do dano suportar integralmente os riscos por eles gerados.
Nesse contexto, é comum que demonstrada a insubsistência de elementos
fáticos a justificar a resolução contratual, que a indenização se limite somente aos
danos materiais, isto porque, parte da doutrina, como parte da jurisprudências das
Cortes Trabalhistas, vêm adotando o entendimento de que o exercício da dispensa
motivada, está previsto na CLT, é faculdade do empregador, e assim inserido na
manifestação regular de um direito, o qual, acaso manejado, a princípio, não poderia
implicar em abuso dessa manifestação.
Contudo, em nosso trabalho, buscaremos demonstrar que essa linha de
raciocínio, não mais se adequa ao novo regramento constitucional, frente a melhor
inspiração dos artigos 389, 404 e 944 do Código Civil/2002, nos quais contemplam o
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princípio da reparação integral, aplicáveis integrativamente ao direito do trabalho,por

força do art. 8º, § único da CLT, a salvaguardar a proteção necessária do
trabalhador quando vulnerado bem jurídico concernente a sua personalidade.
Com razão, de se acrescer o dano moral aos danos materiais, para satisfação
plena da reparação integral, e a se atender a concepção solidarista da ordem
constitucional, materializada no art. 1º, III e art. 3º, I da Constituição Federal/88,
onde as situações subjetivas patrimoniais devem ser funcionalizadas a dignidade da
pessoa.
 5

2 O PROBLEMA DA PESQUISA
Um espaço de 1,5 cm – em todos os itens
Os danos sofridos pelo empregado, não só alcançam a sua personalidade,
mas também a sua imagem, e merecem a proteção devida pelo aplicador do direito,
apesar do arsenal constitucional a se autorizar. Todavia, em termos práticos, tal
possibilidade, na maioria das vezes encontra barreiras à sua aplicação, entre elas, a
de que o dano moral nem sempre se origina do reconhecimento judicial da
abusividade do empregador. Isto porque, a jurisprudência não aceita com segurança
essa possibilidade, por entender que estaria a incentivar a indústria do dano moral,
notadamente, por via reflexa a fomentar pretensões milionárias.
Mas ainda, mesmo que se pense que as dispensas motivadas, revistas como
ilícitas, derivariam do exercício regular de um direito do empregador, tal situação,
não deixa à margem o abuso desse direito, a caracterizar sua ilicitude.
Por outro lado, pensar na possibilidade de não aplicar o dano moral, estaria o
aplicador do direito a inaugurar novo requisito de causa excludente de
responsabilidade que seria a imunidade funcional, à semelhança da imunidade
profissional dos advogados e parlamentares por seus atos derivados da tribuna e do
exercício da profissão, nos autos do processo.
Daí, é fundamental, a reflexão sobre a nova ordem legal corajosamente
inaugurada pela legislação infraconstitucional, a provocar a releitura do princípio da
restituição integral.
Em nosso trabalho, buscaremos a concreção da segurança jurídica, da
necessária inclusão do dano moral nas dispensas motivadas, declaradas inválidas
por ato jurisdicional, visando no particular desmistificar as seguintes lacunas: a) qual
a norma jurídica e o respectivo fundamento constitucional a impor a indenização do
dano moral nos contratos de trabalho por dispensa motivada declarada judicialmente
ilegal? b) quais os critérios de quantificação pecuniária do dano? c) Como a
jurisprudência vem se colocando em relação ao dano moral na dispensa abusiva
frente ao princípio da reparação integral? d) quais os componentes indenizatórios
alçados pela reparação integral? e) atualmente, qual a proposta legislativa para
reparação do dano moral nas dispensas abusivas?
 6

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Investigar qual a norma jurídica e o respectivo fundamento constitucional a

impor a indenização do dano moral nos contratos de trabalho por dispensa motivada
declarada judicialmente ilegal.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Estabelecer a fundamentação jurídica da obrigação de indenizar o dano

moral nas dispensas abusivas;

b) Identificar quais os critérios de quantificação pecuniária do dano;

c) Investigar como a jurisprudência vem se colocando em relação ao dano

moral na dispensa abusiva frente ao princípio da reparação integral;

d) Investigar quais os componentes indenizatórios alçados pela reparação

integral;

e) Identificar qual a proposta legislativa para reparação do dano moral nas

dispensas abusivas.
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4 METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada na elaboração desta proposta de trabalho tem

por objeto a pesquisa bibliográfica com a leitura e com a interpretação não só de
livros, mas também da jurisprudência, de maior corrente em nossos tribunais, com
vistas ao posicionamento mais seguro sobre o tema a ser abordado neste trabalho.
Também será incluído como objeto de análise, trabalhos disponíveis na
internet, após rigorosa seleção, para finalmente elaborar as necessárias anotações e
fichamentos, da fundamentação do estudo, e da reflexão do tema.
 8

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Para a fundamentação teórica na pesquisa serão discutidas as questões

como a indenização por danos morais nas dispensas motivadas, anuladas pelo
controle jurisdicional dos atos disciplinares do empregador, enfocando a base
jurídica mais adequada à declaração de ilicitude do ato disciplinar em si, bem como
os critérios de quantificação do dano moral.
Também serão apresentados considerações normativas da aplicabilidade dos
critérios de quantificação recomendados na literatura técnica, entremostrando a
adoção da melhor corrente de pensamento doutrinário, frente a jurisprudência mais
atualizada sobre o tema.
Entre os autores pesquisados serão comentados, os trabalhos de Mauricio
Godinho Delgado (2007), Amauri Mascaro Nascimento (2011), Arion Sayão Romita
(2007), Yussef Said Cahali (2000) e Silvio de Sálvio Venosa (2010), os quais
pesquisaram a responsabilidade civil em conexão com o abuso de direito, e são
citados por boa parte da jurisprudência, como embasamento teórico para solução
dos conflitos judiciais.
 9

6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

O presente projeto de pesquisa foi realizado no período fevereiro a junho de

2012, e a Monografia será desenvolvida de julho a junho do corrente ano, conforme
descreveremos a seguir.

Projeto de Pesquisa

Meses

Descrição das atividades Fev. Mar. Abr. Maio Jun.

Levantamento bibliográfico x x x

Elaboração do projeto de
x x
pesquisa

Redação Final x

Entrega e apresentação
x
do projeto

TCC

Meses

Descrição das atividades Jul. Mar. Abr. Maio Jun.

Levantamento bibliográfico x x x

Elaboração do Sumário da
x x
Monografia

Elaboração dos capítulos

da Monografia (ou do itens x x x
do Artigo)

Redação Final x

Entrega da
x
Monografia/Artigo
 10

REFERÊNCIAS

CAHALI, Said Yussef. Dano moral. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.

CAIRO JR., José. Direito do trabalho. v. 1 .Salvador: Juspodivm, 2006.

CORTEZ, Julpiano Chaves. Responsabilidade civil do empregador no acidente do trabalho. São

Paulo: Ltr, 2009.

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

ROMITA, Arion Sayão. Direitos fundamentais nas relações de trabalho. 2. ed. ver. e aum. São
Paulo: LTr, 2007.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
(Coleção Direito Civil; v. 4).