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Princípios
O partido Nazista tinha vários princípios: o totalitarismo, que consistia no
controle total do Estado sobre os setores financeiro, económico, social e
cultural; o nacionalismo, que corresponde à exaltação dos valores
nacionais da Alemanha e da sua defesa como nação superior às outras
(Grande Alemanha); o imperialismo, que equivale ao domínio político da
Alemanha sobre outros países, e à necessidade de conquistar territórios
para expandir a sua nação, que consideram superior ( espaço vital); o
racismo, que consistia na defesa da raça germânica e ariana como raça
superior; o antissemitismo, que equivale ao ódio aos judeus, considerados
inferiores; o corporativismo, que consistia em associações de patrões e
trabalhadores para alcançarem a paz, o militarismo, que consistia no
apoio à violência através de milícias armadas, e o culto ao chefe, ou seja, o
chefe do estado tinha de ser visto como o guia, o salvador.
Propaganda Nazista
A Propaganda Nazista era controlada pelo Ministério da Propaganda, que
tinha como função transmitir as ideologias nazistas com sucesso através
da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio,
materiais escolares e imprensa.
Educação da juventude
A juventude hitlerista foi uma instituição obrigatória para jovens da
Alemanha nazista, que tinha como objetivo treinar crianças e adolescentes
alemães dos 6 aos 18 anos de ambos os sexos para os interesses nazistas.
Hitler não acreditava que as escolas públicas fossem capazes de doutrinar
os mais jovens da maneira adequada, criando uma instituição própria para
isso. O comando da Juventude Hitlerista foi dado a Baldur von Schirach e,
pouco tempo depois, Hitler extinguiu todas as organizações de jovens que
não fossem nazistas. A organização passou de cerca de 100 mil membros
em 1932 para quase oito milhões de membros em 1938. Com a crescente
militarização e as pretensões de guerra cada vez mais evidentes por parte
da Alemanha, uma lei obrigou a convocação de todos os jovens alemães
para integrarem a Juventude Hitlerista. Os pais que se recusavam estavam
sujeitos a prisão e os filhos deles eram mandados para orfanatos.
A Juventude Hitlerista promovia uma intensa doutrinação nos jovens
alemães. Entre os seis e os dez anos de idade, as crianças estavam
submetidas ao ensino nazista, que era avaliado e o desempenho
registrado em livro. Aos dez anos de idade, as crianças faziam testes de
atletismo, de acampamento e de história nazificada, fazendo juramento
de devoção a Adolf Hitler e à pátria. Essas duas etapas iniciais eram fases
preparatórias chamadas respetivamente de Pimpf e de Jungvolk. A
Juventude Hitlerista tinha um verdadeiro início aos 14 anos de idade,
quando os rapazes recebiam treinamentos maiores da doutrina nazista e
de artes militares. As meninas incorporavam já aos dez anos de idade as
Jungmädel, onde recebiam a mesma formação dos meninos, e, aos 14
anos de idade, passavam a integrar a Bund Deutscher Mädel, que, por
vezes, também incluía formação militar.