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Questionário

Vita Activa

1. Hannah Arendt era filosofa alemã de origem judaica, nasceu 14 de outubro 1906 e morreu
a 4 de dezembro 1975. Foi perseguida pelos nazis. Esta foi também aluna do filosofo alemão
Martin Heidegger.

2. Na primeira fase esteve na Alemanha depois seguiu para paris onde esteve num campo de
refugiados e acabou por ir para a américa.

3. Os julgamentos de Nuremberga, resultado de decisão da Conferência de Potsdam,


decorreram ao longo de vários meses e 403 sessões (de 20 de novembro de 1945 a 1 de
outubro de 1946) e tiveram como fim julgar perante um tribunal militar vinte e quatro
membros do partido nazi e seis organizações, acusados de crimes contra a paz, de crimes de
guerra e de crimes contra a Humanidade perpetrados durante a Segunda Grande Guerra.

4. A filósofa alemã Hannah Arendt causou polémica na década de 1960 ao desenvolver o


conceito subversivo da "banalidade do mal" referindo-se ao julgamento do terrível nazi Adolf
Eichmann, um dos principais responsáveis do Holocausto.

5. Na obra Eichmann em Jerusalém, a filósofa propõe que, devido à massificação da


sociedade, criou-se uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, razão que explica
porque aceitam e cumprem ordens sem questionar. Eichmann, um dos responsáveis pela
solução final, não é olhado como um monstro, mas apenas como um burocrata dedicado que
foi incapaz de resistir às ordens que recebeu. O mal torna-se assim banal. A Banalidade do
mal é o fenômeno da recusa do caráter humano do homem, apoiado na recusa da reflexão e
na tendência em não assumir a iniciativa própria de seus atos.

6. Segundo o documentário não existia ligação entre esses dois conceitos, pois mentir em prol
da necessidade era algo sublime. A força está exatamente na aparência de necessidade e na
admiração que o povo tinha pela necessidade. O povo tinha a necessidade de acreditar em
algo que justifica-se o mal que estava a acontecer mesmo que não fosse verdade. O mal
surgiu da necessidade sem escolha em prol do futuro. No julgamento questionaram se os
campos de concentração foram construídos porque os julgavam necessários, ao que
responderam que se tornou necessário devido às rivalidades existentes. Para os nazis tornou-
se necessário e acreditavam que essa era a verdade mesmo não sendo.
7. Os refugiados após a 1 guerra mundial perderam todos os direitos que tinham, passaram a
ser invisíveis e descartáveis em termos sociais. Estes ao afastar-se começaram a perder todos
os direitos políticos que tinham e não seguiam a política do seu povo.

8. Hannah viu a pluralidade, diversidade e sobretudo a mistura de nacionalidade. Viu as


ideias políticas e a liberdade de poder pensar e agir.

9. O evento que teve impacto e despertou Hannah Arendt para o pensamento político, foi dia
27 de fevereiro de 1933, quando o incêndio de Reichstag e as prisões ilegais aconteceram na
mesma noite, a chamada “medida de proteção”. As pessoas foram levadas para as celas da
Gestapo ou para os campos de concentração. Hannah ficou em choque e parou de achar
possível ser apenas espectadora do abuso que estava a acontecer. Buscamos demonstrar que a
ação política, na visão de Hannah Arendt, não é meio para atingir qualquer fim, sendo
sinônimo de liberdade, o que faz com que a autora problematize a tradicional identificação da
política com violência, a partir de uma crítica ao equacionamento, que remonta aos
primórdios do pensamento filosófico sobre o tema, de liberdade e vontade, fazer o que se
deseja, o que leva a pensadora em questão a trabalhar as duas dimensões da ação política, isto
é, a dimensão agonística e a consensualista, significando esta última uma liberdade
mutuamente garantida.

10. sim, pois um regime totalitário é um sistema político fundamentado no controle absoluto
de um partido ou de um líder sobre toda nação. Dentro do sistema totalitarista, o líder ou o
partido político detém amplos poderes sobre a vida pública e privada e, assim, representam o
Estado, dentro dos regimes totalitários, o terror era utilizado para perseguir os opositores. A
legitimidade acontece quando o estado assenta numa relação de domínio de uns homens
sobre outros. uma relação apoiada pela violência considerada em princípio legítima quando
exercida pelo estado. possui o monopólio da violência física legitima. para que um estado
exista é necessário que os dominados aceitem obedecer á autoridade.

11. Para Hannah, são indivíduos únicos ou seja separadas almas que pensam e têm
personalidades diferentes, já para o regime Nazi, eram apenas peões de um jogo sem qualquer
importância ou significado.
12. Dentro da estrutura da ideologia totalitária justificavam que os judeus eram uma praga
logo tinham que ser eliminados com gás antes que contaminassem a população, pelo bem do
totalitarismo era essencial que se eliminasse a "dignidade humana" pois essa implica o
reconhecimento da singularidade dos homens.

Trabalho feito por:

Luiz Eduardo n17

Madalena Malato n18

Margarida Silveira n19

Maria Pires n20

Mariana ferreira n21

11-E

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