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Fichamento Hannah Arendt . Sobre a Violência. Sabotagem. Revolt. Cap.

2 e 3

Marcus Samuel
Victor Hugo
Lara Vinhal
Gabriel
Dandara
Maria Clara
Leticia

Biografia Hannah ARENDT

Hannah Arendt foi uma filósofa e teórica política alemã, nascida em 14 de outubro de 1906 em
Linden, na Alemanha, e falecida em 4 de dezembro de 1975 em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Ela é amplamente reconhecida como uma das mais influentes e importantes pensadoras do século
XX.

Arendt nasceu em uma família judia e cresceu em Königsberg, na Prússia Oriental. Ela estudou
filosofia, teologia e grego antigo nas universidades de Marburg e Heidelberg. Durante seu tempo na
universidade, ela foi aluna de Martin Heidegger, um dos principais filósofos do século XX. No entanto,
seu relacionamento com Heidegger tornou-se conturbado devido à sua associação com o Partido
Nazista durante a década de 1930.

Em 1933, com a ascensão de Adolf Hitler ao poder, Arendt foi presa e mantida sob custódia por oito
dias. Depois de ser liberada, ela fugiu para Paris, onde se envolveu em atividades políticas e
culturais. Durante esse período, ela se casou com Heinrich Blücher, um militante marxista, com quem
teve uma parceria intelectual e emocional duradoura.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Arendt e Blücher foram detidos em campos de
internamento na França. Eles conseguiram escapar e, em 1941, chegaram aos Estados Unidos como
refugiados. Lá, Arendt escreveu para várias publicações e começou a desenvolver suas ideias sobre
política, poder e totalitarismo.

Uma das obras mais conhecidas de Arendt é "Origens do Totalitarismo" (1951), na qual ela analisa os
regimes nazista e stalinista, buscando entender as origens e características do totalitarismo. Ela
argumenta que o totalitarismo é um fenômeno político único e extremamente perigoso, caracterizado
pela eliminação da esfera pública, da ação política e do pensamento crítico.
Outra obra importante de Arendt é "A Condição Humana" (1958), na qual ela explora a natureza da
atividade humana, distinguindo entre trabalho, fabricação e ação. Ela destaca a importância da ação
política e da participação cívica para a realização da liberdade e da dignidade humana.

Ao longo de sua carreira, Arendt também se envolveu em debates sobre justiça, moralidade e
responsabilidade política. Ela analisou questões como o julgamento de criminosos de guerra nazistas
no famoso processo de Nuremberg e escreveu extensivamente sobre o conceito de "banalidade do
mal", argumentando que o mal pode se manifestar de forma banal e cotidiana, quando as pessoas se
engajam em ações sem pensar criticamente.

Hannah Arendt deixou um legado duradouro em seu campo, contribuindo significativamente para a
filosofia política e para a compreensão dos desafios e dilemas da vida pública. Sua abordagem única
e suas reflexões sobre poder, liberdade e responsabilidade continuam sendo objeto de estudo e
debate

ARENDT, Hannah. Sobre a Violência. Sabotagem. Revolt. Tradução: Maria Claudia Drummond.
Cap.2

O texto aborda o debate sobre o fenômeno do poder e sua relação com a violência, destacando um
consenso entre teóricos políticos de esquerda e direita de que a violência é uma manifestação
flagrante de poder. Cita-se a definição de Max Weber do Estado como o domínio de homens sobre
homens por meio da violência legítima. No entanto, o autor questiona esse consenso, afirmando que
equacionar o poder político com a organização da violência faz sentido apenas se considerarmos a
avaliação de Marx do Estado como instrumento de opressão nas mãos das classes dominantes.

O texto menciona o livro "Du Pouvoir" de Bertrand de Jouvenel, que considera a guerra como uma
atividade essencial dos Estados. Isso leva à pergunta se o fim dos conflitos armados significaria o fim
dos Estados e se o desaparecimento da violência nas relações entre Estados equivaleria ao fim do
poder.

São citadas várias definições de poder, incluindo a de Voltaire, que afirma que o poder consiste em
fazer com que os outros ajam conforme a vontade do indivíduo. Max Weber ressalta que o poder
está presente sempre que alguém tem a chance de impor sua própria vontade contra a resistência
dos outros. O autor também destaca a definição de Jouvenel, que considera o poder como dar
ordens e ser obedecido, sendo o domínio sua essência.
O texto argumenta que o poder mais absoluto provém da arma, levantando a questão de como a
ordem dada por um policial se diferencia daquela dada por um bandido armado. Também questiona
se os adeptos da direita e da esquerda concordam sobre a natureza do poder.

O autor explora diferentes tradições e vocabulários políticos, mencionando a isonomia em Atenas e a


civitas romana como formas de governo que não se baseavam na autoridade-obediência. Os
revolucionários do século XVIII buscaram inspiração nessas antigas formas de governo ao
estabelecerem uma república baseada no Estado de Direito e no poder do povo, com o objetivo de
pôr fim ao domínio do homem sobre o homem.

O texto destaca a importância do apoio do povo como fonte de poder para as instituições de um país.
O apoio do povo é visto como a continuação do consentimento que deu origem às normas legais.
Segundo o governo representativo, é o povo que detém o poder sobre aqueles que o governam. As
instituições políticas dependem desse apoio e se deterioram quando o poder vivo do povo deixa de
sustentá-las. Madison observa que todos os governos se baseiam na opinião, tanto em democracias
quanto em formas de monarquia

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp .22-25)

No livro "Sobre a violência", Hannah Arendt discute a distinção entre poder e violência, destacando
que mesmo um tirano, que governa contra todos, precisa de apoio para perpetuar a violência, mesmo
que esse apoio seja de poucas pessoas . Ela ressalta que o poder depende dos números, da opinião
pública, enquanto a violência pode prescindir deles até certo ponto, uma vez que se baseia em
instrumentos .

A autora menciona a possibilidade de um governo de maioria sem restrições legais, uma democracia
sem constituição, que poderia suprimir os direitos das minorias de forma eficaz sem recorrer à
violência, o que indica que poder e violência não são a mesma coisa .

A forma extrema do poder é "todos contra um", enquanto a forma extrema de violência é "um contra
todos" .

Arendt argumenta que a violência desempenha um papel fundamental quando a maioria se recusa a
usar seu poder para aniquilar os dissidentes, destacando que a recusa em agir pode ser considerada
como uma aliança latente da maioria com a minoria .
A confusão terminológica existente na ciência política, que trata palavras como poder, força,
autoridade e violência como sinônimos, é um reflexo triste do estado atual dessa disciplina .

. Arendt defende que o uso correto dessas palavras é importante não apenas do ponto de vista
gramatical, mas também da perspectiva histórica ..

Arendt enfatiza que a questão política crucial é "quem governa quem", e todas as palavras-chave
relacionadas ao poder, força, autoridade e violência são apenas meios pelos quais o homem governa
o homem, embora sejam consideradas sinônimos .

Ela argumenta que somente quando deixamos de reduzir as questões políticas à dominação é que
podemos apreciar a diversidade genuína dos problemas humanos.

Em relação aos termos específicos, Arendt destaca que o poder é a habilidade de agir em uníssono,
pertencendo a um grupo, enquanto a força se refere a uma qualidade inerente a um objeto ou
pessoa, independente dos outros . Ela ressalta que a independência característica do vigor individual
desperta hostilidade por parte do grupo, que volta seu poder contra essa independência.

Quanto à autoridade, Arendt afirma que sua característica é o reconhecimento sem discussões por
parte daqueles que são solicitados a obedecer, e a chacota é a maneira mais eficaz de solapá-la.

A autora destaca que a sociedade não pode funcionar sem a autoridade autêntica nas relações
sociais, e incidentes que mostram a quebra dessa autoridade podem levar a sérios problemas.

Arendt conclui argumentando que é comum a combinação de violência e poder, mas é raro
encontrá-los em sua forma mais pura e extrema, o que não significa que autoridade, poder e
violência sejam a mesma coisa .

Ela destaca a tentação de igualar o poder à violência, principalmente quando se discute o poder no
contexto do governo, mas ressalta que a violência é apenas um dos casos especiais do poder

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp. 26 - 29).


O texto também aborda a complexa relação entre poder, violência e obediência no contexto político.
A autora enfatiza que a obediência não é determinada apenas pela autoridade, mas também pela
opinião pública e pelo número de pessoas que a compartilham. Além disso, destaca que o poder,
diferentemente da violência, é intrínseco à existência das comunidades políticas e requer
legitimidade.

No texto, é ressaltado que nenhum governo baseado exclusivamente nos instrumentos da violência
jamais existiu. Mesmo governantes totalitários, que utilizam a tortura como principal forma de
dominação, dependem de uma base de poder, como a polícia secreta e sua rede de informantes. O
autor argumenta que somente uma hipotética evolução tecnológica, representada pelos
soldados-robôs, poderia eliminar completamente o fator humano e estabelecer o poder sobre a
violência.

Outra perspectiva abordada é a de que o poder não necessita de justificativas, sendo inerente à
existência das comunidades políticas, enquanto a violência está sempre em busca de orientação e
justificativas pelo fim que busca alcançar. O poder é descrito como um "fim em si mesmo", e sua
estrutura vai além dos objetivos específicos dos governos, possibilitando o pensamento e a ação em
termos de meios e fins.

Arendt também explora a relação entre poder, obediência e legitimidade. O poder é originado quando
um grupo de pessoas age em comum acordo, mas sua legitimidade deriva da reunião inicial e não de
ações subsequentes. A justificativa é direcionada para o futuro, enquanto a legitimidade é
estabelecida a partir de apelos ao passado. O uso da violência em legítima defesa não é
questionado, pois o perigo é iminente e justifica os meios.

Além disso, o texto discute a distinção entre a violência e o terror como formas de governo. O terror
surge quando a violência destrói todo o poder, mas ao invés de abdicar, a violência permanece
mantendo o controle. O terror totalitário difere das tiranias e ditaduras, pois volta-se não apenas
contra inimigos, mas também contra amigos e correligionários, temendo qualquer poder que possam
exercer.

Ao final do texto, conclui-se que a violência tem o potencial de destruir o poder, mas não pode criá-lo.
A não-violência não é o oposto da violência, pois o poder não-violento é uma redundância. Hannah
enfatiza que é necessário examinar as raízes e a natureza da violência para compreendê-la em sua
essência. A discussão sobre poder, violência, obediência e legitimidade levanta questões
fundamentais sobre a dinâmica política e os fundamentos do governo.

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp. 30-35)

Arendt, Hannah. Sobre a Violência. Sabotagem. Revolt. Tradução: Maria Claudia Drummond.
Cap.3.

Neste texto, Hannah Arendt aborda a natureza e as causas da violência em um momento em que a
pesquisa sobre o assunto está em alta, com uma ampla gama de projetos realizados por cientistas
sociais e publicações sobre o tema. Apesar disso, a autora destaca duas razões que a motivam a
fazer sua própria análise.

Em primeiro lugar, Arendt questiona a aplicabilidade das descobertas da zoologia ao problema da


violência humana. Ela argumenta que observar instintos de "territorialismo grupal" em formigas,
peixes e macacos não revela como um povo luta pela sua terra. Da mesma forma, ela considera
desnecessário realizar experiências com ratos para entender que a superpopulação resulta em
irritação e agressividade, quando uma visita a uma favela nas grandes cidades já seria suficiente
para confirmar essa relação. A autora enfatiza que o comportamento animal não justifica nem
condena o comportamento humano.

Em segundo lugar, Arendt critica as teorias que sugerem que a violência é irracional e animalesca.
Ela rejeita a ideia de que agir de forma irracional significa recusar-se a ouvir os cientistas ou ignorar
suas últimas descobertas. A autora argumenta que a violência não pode ser simplificada dessa
forma, independentemente da linguagem comum dos humanistas ou das teorias científicas.

Arendt também contesta a noção de que o ódio é a origem da violência. Ela considera essa
afirmação um lugar-comum e destaca que o ódio pode ser irracional e patológico, assim como
qualquer outra paixão humana. A autora ressalta que a desumanização não é causada pela presença
de ódio ou violência, mas sim pela sua ausência em situações de extrema opressão, como campos
de concentração, tortura e fome. Para ela, a falta de ódio e violência é o verdadeiro sinal de
desumanização nessas circunstâncias.
Arendt também discute a relação entre emoção e racionalidade. Ela argumenta que a ausência de
emoções não promove a racionalidade, e a capacidade de reagir de forma razoável depende da
sensibilidade emocional. A autora destaca que o oposto de "emocional" não é necessariamente
"racional", mas sim a incapacidade de sentir-se sensibilizado, que pode ser considerada uma
condição patológica ou o resultado de um sentimentalismo distorcido.

A autora aponta para o perigo das confissões de culpa coletiva, usadas como uma forma de evitar a
identificação dos verdadeiros culpados. Ela menciona a reação de alguns grupos brancos liberais
diante das queixas dos negros, afirmando que a ideia de que "todo homem branco é culpado" é um
contra-senso perigoso e uma forma de racismo invertido. Arendt argumenta que o verdadeiro conflito
entre brancos e negros não pode ser resolvido por meio da transposição para um conflito entre
inocência e culpa coletivas.

A hipocrisia é apontada por Arendt como uma das principais causas que levam pessoas engajadas a
se tornarem furiosas. Ela destaca o papel significativo desempenhado pela guerra à hipocrisia
durante os estágios finais da Revolução Francesa, que levou ao período conhecido como o Reino do
Terror. A autora ressalta que moralistas franceses já haviam declarado guerra à hipocrisia
anteriormente, considerando-a o vício dominante na "boa sociedade" que mais tarde passou a ser
chamada de "sociedade burguesa".

Por fim, Arendt argumenta que, nos dias atuais, a violência surge nos campi universitários e nas ruas
como uma forma de rasgar a máscara da hipocrisia dos inimigos, desmascarar suas manipulações e
proporcionar a emergência da verdade, mesmo que isso corra o risco da aniquilação. Essas são as
razões fundamentais para a ocorrência da violência em nossa sociedade.

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp. 37-41).

O autor enfatiza que, em todas as atividades ilícitas, políticas ou criminais, os grupos exigem que
cada indivíduo cometa um ato irreversível para destruir seus vínculos com a sociedade estabelecida
antes de ser acolhido na comunidade da violência. Uma vez acolhido, o indivíduo se torna parte de
uma grande corrente de violência, onde cada pessoa é um elo dessa corrente, formando um todo
unido pela prática da violência.
A morte é apresentada como o fator mais poderoso de nivelamento. Nas situações excepcionais em
que a morte desempenha um papel político, seja no processo de morrer ou na consciência da
mortalidade individual, ela se revela como a experiência mais antipolítica. Isso ocorre porque a morte
significa deixar este mundo de aparências e se separar dos outros, que são a condição para a
existência política.

A certeza da morte leva os seres humanos a buscar a fama imortal em ações e palavras, e motiva-os
a estabelecer organizações políticas potencialmente imortais. A política é vista como um meio de
escapar da igualdade diante da morte e alcançar uma diferenciação que assegure alguma
imortalidade.

A autora destaca que a morte e a violência não são fundamentos para a construção de organizações
políticas duradouras. Os esquadrões suicidas, embora organizados com base nesses princípios, são
frequentemente apenas "fraternidades" temporárias e não podem ser considerados verdadeiras
organizações políticas. Os fortes sentimentos de fraternidade gerados pela violência coletiva são
passageiros e só podem ser alcançados em condições de perigo imediato e mortal.

O texto também aponta para a perigosidade da tradição do pensamento político que interpreta o
poder e a violência em termos biológicos. A noção de que a violência coletiva é um pré-requisito
natural para a vida coletiva da humanidade é contestada. A autora ressalta que o racismo está
impregnado de violência e é baseado em ideologias pseudocientíficas, não sendo um fato natural. As
ações violentas nos conflitos raciais são consequências lógicas e racionais do racismo.

Arendt destaca que, sob pressão do poder, os preconceitos podem recuar, como ocorreu no
movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, que obteve sucesso ao adotar abordagens não
violentas e convencer a maioria da população de que a subordinação e a segregação eram erradas.

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp. 42-48).

A autora argumenta que a violência, sendo instrumental por natureza, é racional apenas na medida
em que é eficaz para alcançar seus objetivos imediatos. No entanto, a violência não é capaz de
promover causas, história, revolução ou progresso. Seu papel é mais voltado para dramatizar
reclamações e chamar a atenção do público.
Embora a prática da violência transforme o mundo, a transformação mais provável é torná-lo mais
violento. Além disso, quanto mais burocratizada for a vida pública, maior será a atração exercida pela
violência. Em uma burocracia plenamente desenvolvida, onde não há espaço para discussões,
reclamações ou pressões de poder, todos são privados de liberdade política. Nesse contexto, surge
uma tirania sem um tirano visível.

Arendt destaca que as rebeliões estudantis em todo o mundo têm em comum o fato de serem
direcionadas contra a burocracia dominante. A transformação do governo em administração, a
ascensão das burocracias partidárias e o encolhimento do setor público contribuíram para esse
cenário.

A capacidade de agir é o que torna o homem um ser político. Essa faculdade permite que os
indivíduos se reúnam, ajam em conjunto e busquem objetivos e empreendimentos que não teriam em
mente se não fosse por essa capacidade. Nenhuma outra faculdade, exceto a linguagem, distingue
os seres humanos de outras espécies animais de maneira tão radical. Agir e começar são atividades
intimamente relacionadas, e a habilidade de iniciar algo novo é a essência da política.

A autora destaca que a violência e o poder não são fenômenos naturais, mas pertencem ao campo
político das atividades humanas. A qualidade essencialmente humana está garantida pela faculdade
do homem de agir e iniciar algo novo.

A autora tcheca Pavel Kohout define o "cidadão livre" como um "Cidadão Co-governante",
ressaltando a importância da participação ativa dos cidadãos no governo.

Arendt, H. (1970). Sobre a Violência. In Sabotagem. Revolt. (pp. 49 -56).

Em conclusão, o texto aborda a natureza instrumental da violência e sua incapacidade de promover


causas duradouras. Também destaca a relação entre a burocracia e a atração exercida pela
violência, além da importância da capacidade de agir e iniciar algo novo para a política. Arendt alerta
que qualquer diminuição de poder é um convite à violência, uma vez que aqueles que o detêm e o
veem escapar de suas mãos têm dificuldade em resistir à tentação de substituí-lo pela violência. A
reflexão final ressalta a necessidade de uma participação cidadã ativa e consciente para evitar o uso
indiscriminado e desnecessário da violência

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