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Em "As Origens do Totalitarismo", Arendt aborda a violência como uma

característica do totalitarismo, que busca destruir a esfera pública e subjugar os

indivíduos. Ela propõe que a violência totalitária é uma forma de terrorismo de

Estado, que busca controlar a vida dos indivíduos e eliminar qualquer forma de

resistência.Além disso, em "Eichmann em Jerusalém", Arendt discute a questão

da violência em relação ao Holocausto e ao julgamento de Adolf Eichmann. Ela

propõe que a violência do Holocausto foi uma forma de banalidade do mal, em

que indivíduos comuns foram capazes de cometer atrocidades em nome do

Estado.As obras de Hannah Arendt são relevantes para o contexto atual,

especialmente em relação à questão da violência política e do totalitarismo. Sua

abordagem da violência como uma forma de negação da política e da esfera

pública é importante para a compreensão dos desafios enfrentados pelas

democracias contemporâneas. Além disso, sua análise do totalitarismo e da

banalidade do mal é relevante para a compreensão das formas contemporâneas

de violência e opressão.

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