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A condição humana
Retoma ao conceito de poder em Voltaire – O poder consiste em fazer com que os outros ajam
como eu quero.
Todas as instituições políticas são manifestações e materializações do poder. Sem o poder elas
se deterioram – uma ideia que remete a Madison
Tirania é a forma mais violenta de governo – Poder e violência não são a mesma coisa.
Violência e poder são opostos – Mas nada é mais comum do que a combinação. Andam
próximos, mas não são a mesma coisa.
O poder depende de números – Nesse caso, de adesão de grandes parte das pessoas.
A violência é capaz de destruir o poder, ela não cria o poder. Ela nunca vai criar o poder.
A natureza e as causa da violência – como condição animal – (não é verdade). O ser humano
não é violento por conta da sua natureza.
Fanon entende a violência como algo intrínseco a própria vida. A Hannah Arendt não concorda
com a ideia de que violência é inerente a condição humana. Nem o poder e nem a violência
são naturais.
Nada é mais perigoso do que entender a violência e o poder como coisas naturais. O racismo
não é um fato da vida, mas uma ideologia. A violência nos conflitos raciais é assassina, mas não
irracional. Ele não existe independentemente do que qualquer outra coisa.
A violência é instrumental, racional, eficaz e procura uma finalidade em relação aos objetivos
de curto prazo. Por isso muitas vezes o poder sede as exigências da violência.
Como a violência é imediata, as vezes o poder sede lugar pra violência. E o problema dessa
situação é que os meios (a violência como instrumento) dominem os fins. (aquilo que se quer
alcançar).
O papel da burocracia como forma de poder em que somos privados de agir. E o fato de agir
que nos torna políticos. Pode haver a glorificação da violência que é igual a frustração de agir.
Portanto, acaba sendo um mecanismo.
A ciência realiza o impossível, mas não consegue realizar o possível. E isso é um caminho para
a violência.
NECROPOLÍTICA –
Sob quais condições práticas de exerce o direito de matar, deixar viver ou expor à morte? E
quem é o sujeito dessa lei?
O que a implementação de tal direito nos diz sobre a pessoa que é condenada a morte?
Essa noção de biopoder é suficiente para contabilizar as formas em que o político faz do
assassinato do inimigo o seu objetivo primeiro e absoluto?
O contexto da guerra é a concepção mais óbvia sobre o direito em tela, mas contextos urbanos
e rurais da sociedade brasileira, em mais precisamente no contexto amazônico pode ser objeto
de reflexão no sentido proposto pelo autor, de que há pessoas deliberadamente expostas a
morte.
Separação moderna e a razão e a desrazão (política versos barbárie). A política ideal nem
sempre cumpre o que promete e da mesma forma a soberania tem um ideal.
O ser humano torna-se sujeito pelo trabalho e luta pelo qual enfrenta a morte. (Noção dada
em Hegel).
O sentida da vida passa pelo enfrentamento da morte. A morte dá sentido pra vida. O ser
humano é consciente do seu tempo de vida, e sua vida gira em torno do enfrentamento da
morte.
Biopoder – Foucault – Estado de Exceção e estado de sítio.
Revolução Francesa marca a modernidade dizendo que o terror é quase uma parte necessária
da política.
Critica o iluminismo – A racionalização do mundo moderno não exclui, mas abraça o terror e as
consequencias do terror. Por isso a ideia de matar não ocorre a margem da reflexão ou a
margem da lei, mas ela ocorre junto com a própria racionalização da vida.