AV2 socio/filo

Integrantes: Mayara Montenegro, Thamires Vitória, Samuel Cardoso, Carolina Von Ancken N°
24,31,30

• Em nossos estudos sociológicos, uma máxima Weberiana se faz muito

presente: O Estado é o monopólio da violência legitimada. Usando como
base de análise o fragmento do texto Ciência e Política, de Max Weber,
responda:
-Qual (ou quais) trechos do texto podem ser utilizados para justificar esse monopólio. Disserte a
respeito.
“ Se só existissem estruturas sociais de que a violência estivesse ausente, o conceito de Estado teria
também desaparecido”, “A violência não é, evidentemente, o único instrumento de que se vale o
Estado, mas é seu instrumento específico”, “O Estado contemporâneo como uma comunidade
humana que, dentro dos limites de determinado território- a noção de território corresponde a um
dos elementos essenciais do Estado”, “É com efeito próprio de nossa época a não reconhecer, em
relação a qualquer outro grupo ou aos indivíduos, o direito de fazer uso da violência: O Estado se
transforma, portanto, na única fonte do “direito” a violência.”
O Estado constitui em 3 elementos essenciais, a população, território e governo, portanto, se
baseia em uma instituição que detém uma autoridade sobre os cidadãos, controlando ações
ocorridas em sua jurisdição ou em seu território. Tudo isso se associa ao conceito de poder, onde
há a dominação do homem sobre o homem, como Weber diz. Essa relação de dominação se torna
desigual devido a distribuição desse poder, onde pessoas de mais autoridade obviamente tem mais,
assim obtendo o “direito de fazer uso da violência”, por exemplo os policiais, uma grande
autoridade, porém que recorrem a violência e a sociedade considera isso um ato normal.
Enfim, tudo é baseado em relações de poder e como isso é presente desde nossos princípios. Como
certas famílias que usam a violência como forma de “educação” e como durante muito tempo isso
foi visto de forma correta. A violência é a forma de autoridade do estado, como citado no texto, seu
instrumento específico.
-Cite, e explique, ao menos um exemplo desse caráter legitimo da violência nessa instituição social.
Exemplifique através de vídeos, reportagens ou manchetes noticiarias que possam ilustrar o seu
apontamento.
Um grande exemplo disso, que infelizmente é muito presente atualmente é a violência policial, o
poder dado a eles faz com que partam para violência e saiam impunes, devido a sua “autoridade”.
Um caso ocorrido no Brasil, foi o de João Alberto, um homem que foi morto, asfixiado por um
segurança no supermercado carrefour.
Também podemos ver isso em manifestações, policiais atiram nos protestantes e matam como se
fosse algo natural. E isso ocorre pelo poder dado a eles, e pela violência estar marcada como forma
de autoridade.
• Utilizando enquanto base o texto Cultura democrática: o diálogo e a coexistência no dissenso, de
Ruth Gracio, reflita e transcreva sua opinião enquanto grupo a respeito do caráter de ferramenta
de manutenção do poder que a retórica assume em sociedades democráticas atuais.
A retórica é de extrema importância para a democracia. A partir da retórica vem o dissenso, que
também é importante tanto para a sociedade quanto a democracia. O que vemos muito
atualmente são discussões em quaisquer meios, principalmente em redes sociais, de assuntos
diversos e obviamente polêmicos. Ao discutir podemos entender o ponto de cada pessoa e
aprofundar nosso entendimento, portanto o dissenso é de fato uma ferramenta para a manutenção
da sociedade, assim como a retórica, porém acreditamos que a retórica seja mais importante na
democracia, por ser a arte de falar bem, como em discursos políticos, um discurso bem escrito,
seguindo o conceito de retórica é simplesmente mais convincente do que uma discussão a fim de
defender um ponto.
• Ainda pensando a respeito de retórica, argumentação e dissenso, pautandose também no
fragmento do texto A política, de Aristóteles, disserte a respeito da conceituação do caráter cívico
no texto; O que nos torna animais políticos, na perspectiva aristotélica? Referencie fragmentos do
texto.
Segundo o texto "A Política", "bastar-se a si mesma é uma meta a que tende toda a produção da
natureza e é também o mais perfeito estado. É, portanto, evidente que toda Cidade está na
natureza e que o homem é naturalmente feito para a sociedade política", ou seja, para Aristóteles,
o homem é um animal político pois essa "animalidade" política é pertencente a sua natureza, é algo
natural a ele.