Jader, Jéssica, Thiele e Viviane. As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado
Marx, Durkheim e Weber fizeram reflexões
importantes sobre o Estado e a democracia de seu tempo. Karl Marx Definiu o Estado como uma entidade abstrata.
Escreveu: A ideologia alemã; Manifesto comunista; As
lutas de classe na França; O dezoito brumário de Luíz Bonaparte; A guerra civil na França.
Afirmava que existem momentos que a luta de
classes é equilibrada e o Estado se apresenta com independência entre as classes conflitantes. Charge: “Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia foi acompanhada de progresso político correspondente. Classe.(...) O executivo no Estado moderno não é, senão, um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.”
Para ele o Estado é, portanto, uma organização
cujos interesses são os da classe dominante na sociedade capitalista: a burguesia. Émile Durkheim Preocupava-se com a coesão social, para ele o Estado seria fundamental numa sociedade cada vez maior e mais complexa.
O Fato Social, de acordo com Durkheim, é o
fenômeno produzido pela sociedade que exerce uma pressão sobre os indivíduos. Ex. língua, moral e lei.
Critica os aspectos numéricos do que se entende
como democracia. “Sem dúvida é muito frequente chamar-se de Estado não o órgão governamental, mas a sociedade política em seu conjunto, o povo governado e seu governo juntos, e nós mesmos empregamos a palavra nesse sentido”
Para Durkheim, portanto, o Estado é uma
organização com um conteúdo inerente, ou seja, os interesses coletivos. Max Weber Escreveu sobre as questões do poder e da política.
Questionava como o indivíduo manteria
independência diante da burocratização da vida.
Analisando o Estado alemão afirmou que o
verdadeiro poder estatal está nas mãos da burocracia militar e civil.
Para ele, há três formas de dominação legítima:
a tradicional, a carismática e a legal. “Se não existissem instituições sociais que conhecem o uso da violência, então o conceito de „Estado‟ seria eliminado, e surgiria uma situação que poderíamos designar de „anarquia‟, no sentido específico da palavra.”
Para Weber, portanto, o Estado é uma
organização sem conteúdo inerente; apenas mais uma das muitas organizações burocráticas da sociedade. Embora distintos em quase tudo, concordam com a ideia de que o individualismo é uma criação da cultura capitalista ou industrial. Democracia, representação e partidos políticos Soberania popular: base da democracia, que só se torna efetiva com o voto.
O liberalismo só se tornou democrático com
muitas lutas. Mais gente para votar e ser votada.
Liberalismo clássico: só um homem adulto e
economicamente independente seria capaz de tomar decisões políticas.
A igualdade política era defendida pelo
pensamento liberal Mulheres em busca do direito ao voto Benjamin Constant afirmava que as pessoas condenadas pela penúria ao trabalho diário e a uma situação de eterna dependência não eram bem infirmadas de assuntos públicos tanto uma criança.
Immanuel Kant, afirmava que para exercer os
direitos políticos era necessário não ser criança ou mulher.
Edmund Burke afirmou que somente uma elite
tinha grau de racionalidade e capacidade analítica para compreender o que convinha para o bem comum. Ainda hoje vemos dessas ideias como para concorrer para presidente da República, senador ou deputado são necessários determinados atributos.
No início do Estado liberal a ideia de partido era
inaceitável, pois o Parlamento deveria ter unidade de formação e pensamento, não podendo ser dividido. (partes/partido)
Partidos públicos começaram a aparecer e
defender interesses quando trabalhadores organizados começaram a lutar. Charge: Claude Lefort afirma que é uma aberração considerar a democracia criação da burguesia.
Para Lefort a democracia é criação contínua de
novos direitos, não é apenas um consenso, mas principalmente a presença de dissenso.
“A democracia que conhecemos institui-se por
vias selvagens, sob o efeito de reivindicações que se mostram indomesticáveis” Conforme alguns autores para haver democracia é preciso:
Eleições competitivas, livres e limpas para o
Legislativo e o Executivo; Direito de voto que deve ser à maioria da população adulta; Proteção e garantia da liberdade civil e dos direitos políticos; Controle efetivo das instituições legais e de segurança e repressão. A sociedade disciplinar e a sociedade de controle Foucault se propôs a analisar a sociedade com base na disciplina do cotidiano.
Diz ele, que além dos aspectos institucionais ou
até jurídicos das instituições o poder desenvolve- se por meio de gestos, atitudes e saberes.
Vivemos em uma sociedade disciplinar. Procura
organizar pequenos meios de confinamento: família, escola, fábrica, exército, hospital e prisão. A sociedade de controle está aparecendo lentamente. É conhecida como “prisão livre”.
Os “conselhos” a respeito da saúde são um
exemplo de sociedade de controle: “Não coma isto; Faça exercícios; Faça isso e aquilo e terá uma vida saudável”
O elemento central da sociedade de controle é a
empresa, sendo o marketing o meio de controle por excelência. Estado de exceção Giorgio Agamben observa que hoje os cidadãos são continuamente controlados e isso é considerado normal.
Há câmeras em todos os lugares.
Só na Inglaterra foram instalados cerca de 4,5
milhões de câmeras de vigilância na última década.
Giorgio Agamben chama o Estado de Exceção o
tipo de governo dominante na política contemporânea.
Democracia e Jurisdição Constitucional: a Constituição enquanto fundamento democrático e os limites da Jurisdição Constitucional como mecanismo legitimador de sua atuação