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Expressao maxima da soberania: poder e capacidade de ditar quem pode viver e quem deve

morrer (biopoder)

Noção suficiente para contabilziar formas contemporanes em que o Politico, por meio da
guerra, da resistencia ou da ltua contra o terror, faz do assassinato do inimigo seu objetivo
primeiro e absoluto?

Politica, o trabalho da morte e o “devir sujeito”

Explorar-se-a o conceito de biopoder e sua relacao com nocoes de soberania (imperium) e


estado de excecao.

Estado de excecao é frequentemente discutido em relacao ao nnazismo, totalitarismo e


campos de concentracao/exterminio (despersonalizacao total)

Argumento: modernidade esteve na origem de varios conceitos de soberania – e , portanto, de


biopolticai.

A crtica politica contemporanea, segundo o autor, privilegiou as teroias normaitvas da


democracia e tornou o conceito de razao um dos elementos mais importantes dtanto do
projeto de modernidade quanto do territorio da soberania. A partir dessa perspect a expressao
maxima da soberania é a producao de normas gerais por um corpo (o povo) composto por
homens e mulheres lires e iguais (sujeitos completos, capzes de autoconhecimento,
autoconsciencia e autorreprestancao) poltica tem , portanto, duas definicoes: projeto de
autonomia e realizacao de acordo em ma coletividade mediante comunica e reconhcimento. É
isso, dizem-nos, que a diferencia da guerra.

Ou seja, é com base em distincao entre razao e desrazao (paxao, fantasia) que a critica
contemporanea foi capaz de articular uma certa ideia de poltiica, comunidade, sujeito. Nesse
paradigma, a razao é a verdade do sjeito, e a polticai é o exercicio da razao na esfera publica. O
exxercicio da razao equivale ao exrcicio da liberdade, um elemento chave para autonomia
individual. Sberania é, portanto, definida com duplo proesso de autoinstituicao e
autolimitacao (fixando em si os proprios limites para si mesmO.

Diz o autor que sua preocupacao é com aqueslas formas de soberania cujo projeto central não
é a luta pela autonomai, mas a instrumentalizacao generalizada da existencia humana e
adestruicao material de corpos humanos e populacoes. Tais formas de soberania constituem o
NOMOS do espaco poltiico em que ainda vivemos. Experiencias contemporaneas de destrucao
humana sugerem que é possivel desnvolver leitura da politica, da soberania e d sujeito
diferente daquela herdada do discurso filosofico da modernidade. Pode-se olhar para
categorias fundadoras menos apbstratas e mais palpaveis como vida e morte.

Concepcao da morte, para Hegel – conceito bipartido de negatividade – primeiro ser humano
nega a natureza, para entao transformar o elemento negado por meio de trabalho e luta. Ao
transfomar a natureza, o ser humano cria o mundo, mas no processo se expoe a sua propria
negatividade. A morte humana, para hegel, é voluntaria, resultado de riscos consciente
assumidos pelo sujeito.

Ou seja, ser humano torna-se sujeit (separado do animal) na luta e no trbalaho pelos quais ele
ou ela enfrenta a morte (violencia da negatividade). Por meio desse confronto com a morte
que ele ou ela é lancado no mov incessante da historia
Vida do espirito, para hegel : sustentar trabalho da morte (pressupoe a morte e vive com isso)

Entao, politica é morte que vive uma vida hmana.

BATAILLE

Bataille desloca a concepcao de hegel das ligacoes entre morte, soberania e sujeito de pelo
menos tres maneiras:

1. Itnerpreta morte e soberania como paroxismo de troca e excesso. Para bataille, a vida
é falha apenas quando a morte a toma como refém. A vida em si ‘só existem em
espasmos e no confronto com a morte. A morte não se reduz ao puro aniqualimento
do ser. Pelo contrario, é essencialmente autconsciencia (forma mais luxuosa da vida).
Bataile retira a morte do horizonte da significacao. Isso está em contrasta com hehel,
que ve a morte como meio para verdade.
2. Bataille firmemente ancora a morte no reino do dispendio absoluto (a ouutra
caracteristica da soberana) enqto hegel tenta manter a morte dentro da economia do
conhecimento absoluto e da significao. A vida alem da utilidade, diz bataille, é o
dominio da soberania. Sendo esse o caso, amorte é o ponto no qual a destruicao,
supressao e sacrificio constituem um dispendio tao irreversivel e radical – e sem
reservas – que já não podem ser determinaos como negatividade. A mote é o proprio
princpio do excesso – uma antieconomia. Daí a metafora do luxo e do carater luxuoso
da morte
3. Bataille estabelce uma correlacao entre morte, soberania e sexualidade. A sexulidade
seta completamente associada a violencia a dissolucao dos limites de si e do cpor por
meio de impulso orgiacos excrementais. Como tal a sexulidad diz respeito a duas
formas principais de impulsos humanos polarizados – excrecao e apropriacao - , bem
como regime dos tabus em torno deles.

Para bataille, a soberania tem muitas configuracoes. Mas, em ultiam analise, é a recusa em
aceitar os limites a que o medo da morte teria submetido o sujeito. O muno da soberania,
bataille argumenta, “’’e o mundo no qual o limite da morte foi abandonado. A morte está
presente nele, sua presenca define esse mundo de violecnia, mas, enquanto a morte
estápresente, está sempre lá apenas para ser negada, nnca para nada aem disso. O soberano
conclui, “é ele quem é, como se a morte não fosse.. não respeita os limites de identidade mais
doq eu respeita os da morte, ou, ainda, esses imites ao os mesmos; ele é a transgressao de
tods esses limites.”

O bipoder e a relacao de inimizade

Soberania, direito de matar.

Bipoder de foucault + dois conceitos: estado de excecao e o sitio. Estado de exceao e relacao
de inimizad tornaram-se a base normativa do direito de matar. Em tais circunatancias,
continuamente o poder se refere e apela a excecao a emergencia e uma noca ficional de
inimigo. Tambem trabalha pra produzia mesma excecao, emegencia e inimigo ficcional

Na formulacao de foucault o biopoder parece funcionar mediante a divisao entre pessoas que
devem viver e as que devem morrer. Tal poder se define me relacao a um camp obiologico, do
qual toma o controle e no qual se inscreve. Esse controle disrtibui especie hmnas em grupos,
subidivisao da pop em subgrupos. Isso é o que foucault define como racismo

Mais do que pensamento de classe, a raça foi sempre sempre sente no pensaento e na pratica
das politcas do ocidente. Especial,ente qdo se trat de imagiar a desumanidade de povos
estrangeiros ou a dominacao a ser exsercida sobre eles.

Arendt: localiza raizes na experiencia demolidora da alteridade e sugera que a politica da ‘raca,
em ultima analise, está relacionada com politica da morte. Racismo, em termos foucaultinaos,
é acima de tudo tecnologia destinada a permitir o exercicio do biopoer – direit soberano de
matar.

Fncao do racismo é regular a ditribuicao da morte e torna possiveis as funcoes assassins do


estado. Segundo foucault, essa é cndicao para aceitabilidade do fazer morrer.

Foucault: Direito soberano de matr e mecanismos de bipoder são elementos constitutivos do


pode rdo estado na modernidade (ex: nazismo, tornou gestao, protecao e cultivo de vida
coextensivo ao direito soberano de matar)

Premissas materiais do nazismo podem ser encontradas no imperialismo colonial, por um lado,
e,por outro, na serializacao de mecanismo tecnicos para conduzir pesoas a morte (longo
processo de desuminazacao e uindustrializacao da morte iniciado entre rev ind e primeira GM)

Camera de gas – articla racionalidade instrmental e racionalidade produtiva e administrativa


do mundo ociental moderno (fabrica, burocracia, prisao, exercito)

Florescimento de racismo de classe: que, ao traduzir os conflito sociasi do mundo industrial em


termos racista, acabou comparando trabalhaores e o povo apatrida do mundo industrail aos
selvagens do mundo colonial

Relacoa modernidade terror: identificaveis praticas já no antigo regime (execucoes publicas,


exibicao de partes do corpo etc) .

Guilhotina: democratizacao dos meios de eliminacao dos inimigos do estado (invacoes


tecnologias de assassinato não só “civilizam” maneiras de matar mas matam de maneira mais
eficiente

Terror (rev franc) – terror como componente qsenecessario do politico. Postula-se


transparencia absoluta entre estado e povo. Povo é gradualente deslocado, enqto categoria
politica, da realidade concreta à fig. Retorica

Teoricos doterror acreditam ser possivel distinguir entre autenticas expressoes da soberania e
as acoes do inimigo. Erro do cidadao e crime do contrarevolucionario .... assim, terror se
converte numa forma de marca a aberrcao no cpor politico, e a politica é lida tanto como forca
movel da razao qto como a tentaiva errativa de criar um espaco em que o erro seria
minimizado, a verdae, reforçada e inmigo, elimado.

Terror não esta ligado exclusivamente a crenca no poder da razao humana. Esta’relacionado a
varias narrativas sobre a dominacao e emancipacao, apoiadas majoritariamente em
concepcoes sobre a verdade e o erro, o real e simbolico herdados do ilmunismo

Essa autocriacao historica da humanidade é em si uma especie de conflito entre vida e morte,
o seja, um coflito sobre os caminhos que levam a verdade da historia: a superacao do
capitalismo e da forma mercadoria e das contradicoes associadas a ambas. Para marx, com
comunismo, as coiass aparecerao como elas realmente são (processo necessairamente
violennt0). Para o autor, fazer com que a emancipacao humana dependa da supressao da
producao de mercadoria, amrx atenua as dintincoes essenciais entre o campo cultural da
liberdade construidos pleo homem e o reino da necessaidade, determinado pela natureza, e o
contingente na historia. Para o autor, a superacao das divisoes de classe, o definhar do estado
e o florescimeto de uam verdaeira vontade geral pressupoem uma visao da pluralidade
humana como principal obstaculo para evental realizacao de um telos da historia
predetermnado. Terror e morte tornam-se os meios de realizar o telos da historia, que já é
conhecido

Escravidao é uma das primeiras manifetacoes da experimentacao biopolitica. Plantation e suas


consequencias manifesta a figura emblematica e paradoxal do estado de excecao. Paradoxal
pois:

Condicao de escravo resulta de tripla perda: do lar, dos direitos osbre o proprio corpo e de
estatuo politico. Isso equivale a domincao absoluto, uma alienacao de nascenca e uma morte
social (expulsao fora da humanidade)

Escravo, como instrmento, tem preço. Como propriedade, tem valor. Seu trabalho resopnde a
necesidade e é utilizado. Escravo é mantido vivo,mas em etado de injuria, em mjndo espectral
de horrores, crueldade e profanidades intesos. Violencia aqui é compoennte de etiqueta –
capricho, ou ato de pura destruicao visando incutir terror. A vida do escravo é forma de morte-
em-vida

Condicao do escravo produz contradicao entre liberdade de propriedade e liberdade da pessoa


. Uma relacao desgual é estabelecida ao mesmo temp oem que é afirmada a desigualdae do
poder sobre a vida. Esse poder sobre a vida do outro assme a forma de comercio: a
humanidade de uma pesoa é dissolvida a’te o ponto em que se torna possivel dizer que a vida
do escravo é propriedade do senhor

Carac mais orinal dessa foamcao de terror ‘concatenacao entre bipoder, estado de excecao e
estado de sitio. Raça é crucial para esse encadeamento. (exterminio, selecao de raça, probiicao
de casamneo misto, esterilizacao focada – primeira sintese entre massacre e burocracia.
Encanacao da racionalidade ocidental.

Conqusita colonial revelou potencial de violencia até enta odesconhecido. O que se


testemunha na segunda GM é a extensao dos metodo anteriomente reservados aos selvagens
aos povos civlizados da europa

No pensamento filosofico moderno , assim como na pratica e imaginario politico europeu, a


colonia representa lugar em que soberania consiste fundamentalmente no exercio de um
poder à margem da lei e no qual a paaz tende a assumir rosto de “guerra sem fim”

Recupera proposta de Carl Schmitt (incio do XX) – soberania como poder de decidir sobre
estado de excecao.

Imaginario poltiico europeu, cloca questao crucial da domesticao da guerra e da criacao de


uma ordem juridica europeia – dois principios chave fundam essa ordem. O primeiro postulava
igualdade juridica de todos estados. Esse igualdade se aplicava especialmente no direito de
fazer guerra (tomar a vida) – por um ladoo, reconhece que matar ou negociar a paz eram
funcoes proeminente de qlqr estado, por outro ado, estado se comproteria a civilizar os modos
dematar e atribuir objetios racionais ao proprio ato de matar.o segundo principio se refere a
territorizalicao do estado soberano no contexto de uma ordem global recentemente imposta.
Assim, direito publico assumiu orma de distincao entre regioes do mundo disponiveis para
apropriacao colonial, de um lado, e a europa em si, do outro. Dessa forma, sob o jus publicum,
guerra legitima se da entre dois estado, e colonias são habitadas por selvagens. Colonais são
zonas de guerra e desordem, onde controles e garantias de ordem judicial podem ser suspenso
, zona e que violencia do estado de excecao supostamente opera s ervico da civilizacao.

Fato de que oclonias podem ser govenadas na ausencia de lei provem da negacao racial e qlqr
vinculo comum entre conquistador e nativo.

Selvagens são parte danatureza. Seres humanos naturais, carecem do carater especifico
humano. assim, qdo europeus os massacrados, não tinham consciencia de cometerem um
crime

Guerra colonial e expressao de hostlidade absoluta que coloca conqusitador face a inimigo
absoluto.

Necropoder e ocpacao colonial na modernidade tardia

Ocupacao colonial é inscrever sobre o terreno novo conjunto de realcoes sociais e espaciais,
equivalente a producao de fronteiras e hierarquias, zonas e enclaves, classficacoa de pessoas
de acordo com categorias, extacao de recursos e producao de ampla reserva de imaginario
pop.

Soberania é ocupacao, ocupacao significa relegar oclonizado a teceira zona, entre estatuto de
sujeito e objeto

Frantz fanon: espacializacao da ocupacao colonial (para ele, ocupacao colonaiol implica acima
de tudo divisao do espaco em compartimentos. Definicao de limites e fronteiras internas,

“cidade do colonizado”lugar de ma fama, ma reputcao. Nascem, não importa como, morrer,


não importa onde. Mund sem espaco. Cidade com fome.

Soberania, nesse caso, é capacidade de definir quem importa e quem não importa, quem é
descartavel e quem não é

Faixa de gaza: 3 caracteristicas: primeira é dinamica da fragmentacao territorial acesso probido


e cerzas zonas e a expansao de assentamentos. Objetivo duplo: impossibilitar movimento e
implementar segregao a moda apartheid

Segmentacao e dispersao redefinem a relacao entre soberania e espaco

Ocupacao colonial contemporanea : vigilancia para interior exterior


Sobreposicao Duas geografias distintas que habitam a mesma paisagem.

Matar é assunto de ata precisao

Sabotagem da rede de infraestrutura socail e urbana do inimigo: guerra infraestrutural

Ocupacao colonial contemporanea é encademaneto de variospoderes: disciplinar, biopolitico e


necrpolitoco.

Estado de sitio é instituicao militar, permite modadlide de crime que não distingue entre
inimigo interno e externo, pop interias são alvos do soberano. Vida militarizada

Maquinas de guerra e heteronomia

Cita bauman, que considera que guerras da era da globalziacao não incluem em seus objetivos
conquista, aquisicao e gerencia de um territorio. São ataques relampago.

Guerra do golfo: altamente tecnologica + guerra infraestrutural + sancoes = falencia do sistem


ade sobrevivencia do inimigo.

Guerras da globalizaco visam forcas inimigo a submissao, independente de consequncia


imediatas, efeitos secundarios e danos coltaerias.

Era da mobilidade global (mais estrategia nomada do que guerras territorial de conqusita
anexacao). Uma das principais carac é que op militares e exercicio do direit dematar não são
exclusivos dos estados, nem o exercito regular é o unci meiode executar essas funcoes

Direitos de governar incompletor, já que afirmacao de uma autoridae suprema em um


determinaco espaco politico não se da facilmente. Surge mosacio de direitos de governar
incompletos e sobrepostos, disfarçados e emaranhados. Faz pouco sentido, dessa forma,
distincao entre campos politoc “interno’ e “externo”

A propria coercao tornou-se produto do mercado

Mao de obra militar e comprada e vendida num mercado em que a identidade dos
fornecedores e compradores nada significa (milicias, exercito privados, seguranca privada...
todos proclamam direito de exercer violencia ou matar)

Maquinas de guerra são organizacoes difusas e polimorfas (capacidade de metamorfose). Sua


relaca com espaco é movel. Algumas vezes desfrutam de relacoes complexas com formas
estatais (da autonomia a incorporacao). Estado pode, por si mesmo, se transformar em maq.
De guerra.

Maq de guerra combina plurallidade de funcoes. Tem carac de organizacao politica e de


empresa comercial. Opera mediante captura e depredacoes epode ate mesmo cunhar seu
proprio diheiro. Para bancar a extracao e exportacao de recurso naturasi localizados no
territorio que controlam, forjam ligacoes diretas com redes transcionais. Surgiram na africa
durante o ultimo quatrto do sec XX em realcao diretao com erosa da cpacidae do estado pos
colonial de construir os fundamentos economicoss da ordem e autoridae polticias.
Durante ultimas decadas do XX, a circulacao monetaria tem influenciado o estado e a
scoeidade pelo menso de duas formas diferentes:

1 escasses de liquidez e concentracao gradual em determinados canais, cujo acesso está


submetido ac ondicoes cada vez mais draconianas. Como resultad, numero de individuos
dotados de meios materias para controlar depednentes por meio da criacao de divida,
diminuiu abruptamente.

Historicamente, capturar e fixar dependentes por meio de dividas tem sido sempre aspecto
central tanto da producao de pessoas como da constituica de vinculo politico. Tais obrigacoes
foram cruciais para deteermina o valor das pessoas e julgar seu valor utilidade. Qdo seu valor e
utlidade não são demosntrados, podem ser destituidas como escravos, peoes ou clientes.

2 fluxo controlado e demarcao dos mvimentos de cpital em regioes das quais se extraem
recursos especificos tornaram psoivel a formacao de “enclaves ecnomicos” e modificaram a
antiga relacao entre pesoas e coisas. Concetracao de atividaes relacionadas a extracao de
recursos valiosos em torno desses enclaves tem, por sua vez, convertido esse enclaves em
pesacos privilegiados de guerra e morte. A propria guerra é alimentada pelo cresciemnto das
vendas dos produtos extraidos

Maqunas de guerra estao implicadas na constituicao de economais locais ou regionais


altamente transcionais. Na maioria dos lugares, o colapso das instituicoes plitcas formais osb
pressao da vilencai tende a conduzir a formacao de economais de milicia.

“gestao das multitudes” – extracao e saque dos recursos naturais pelasmaq. De guerra
caminham de maos dadas com tentativas brutais para imobilizar e fiar espacialmente
categorias inteiras de pesoas ou, paradoxalmente, para solta-las forcando as a se dissemir por
grandes areas que excedem as fronteiras de um estado territorial

Se poder depende de controle estreito sobre corpos, as novas tecnologias de destruicao estao
menos preocupadas com a inscraicao de corpos em aparatos disciplinares do que em inscreve-
los, no momento oportunido, na ordem da economia maxima, agora repsetanda pelo
“massacre”. Cada vez mais guerranao é entre dois eatado soberanos, mas entre grpos
armados que agem por tras da mascara do estado contra os grupos armados que não tem
estado, mas que controlam territorios bastante distintos.. ambos os lados tem como pricniapis
alvos as pop civis desarmadas ou rganizadas como milicias.

Do gesto e do metal

Logica do martirio e logica da sobrevivencia + dois problemas gemeos damorte e terror, por
um lado, do terror e da liberdade, por outro.

Terror e morte não se encontram em lados opostos, mas esta no coracao de cada um.
Sobrevivente é aquele que não só escapou com vida, mas como matou seu agressores. Em
grande medida, grau mais baixo da sobrevivencia é matar. Horror experimentado sob a visao
da morte se transforma em satisfacao quando ela ocorre com o outro.

Logica do martir procede por vias diferentes: o homem bomba. Não veste unifrome e não
exibe arma. O candidato a martir persegue seus alvos. O inimigo é uma presa para quem ele
arma uma armadilha. Seu corpo vira mascara, que esconde a arma que sera detonada. Esta tao
intimamente ligada ao cpor que no momento da detonacao aniquila seu portador e leva
consigo outros corpos, quando não os reduz a pedacoes. Assim, minha morte anda de maos
dadas com a outro do outro. Homicio e suicido são realizados no mesmo ato. Resistencia e
autodestruicao se tornam sinonimos.

Martir funde vontade de morrer com vontade de matar inimigo, ou seja, elimiar a possilidade
de vida para todos. Essa logica aparenemtente contraria a do sobrevivente, que qr impor
morte aos demais, preservando a propria vida.

Na logica do martir, há uma nova semiose do assassinato. Ela não se baseia necessariamente
numa relacao entre forma e materia. O corpo em si não tem poder nem valor. O poder e o
valor do corpo resultam de processo de abstracao com base no desejo de eternidade. Assim,
martir, tendo oestabelcido um moment de supremacia em que sujeito trinufa sobre sua
propria mortalidade. Na morte, o futuro é colpasado no presente.

O corpo sitiado se converte em uam peça demetal cuja função é, pelo sacrificio, trazer a vida
eterna ao ser. O cpor se duplica e, na morte, literal e metaforicamente escapa do estado de
sitio e ocupacao.

Relacao entre liberdade e sacrificio

Heidegger defende que ser para a morte é condicao decisiva de toda liberdade humanda
verdaeira. Se é livre para viver a propria vida somente qdo se é livre para morrer a propria
morte

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