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Fichamento

O autor se propoe fazer uma análise cultural e epistemológica da modernidade, estilo


que emerge na Europa no séc. XVII e se globaliza. A pós modernidade é a transicao, chamada
po muitos autores de sociedade da nformaçào ou sociedade de consumo ou, por outros, vista
como um encerramento. Essa mudança é o fim da “grand narrative”, em que tínhamos um
passado definitivo e um futuro predizível.

Para melhor compreender o quadro em questão, o autor propoe uma “interpretacao


descontinuista” do desenvolvimento social moderno, buscando ver instituicoes modernas
como, de certa forma, novas e únicas. As transformações trazidas pela modernidade trazem
dois principais efeitos: intercornexoes globais e alteração de caracteristicas especificas da
existencia cotidiana.

A seguir o autor faz uma critica do que ele chama de evolucionismo social, que são
justamente as grandes narrativas que impoem uma direção global à humanidade. Cabe então
a desconstrução do enredo geral dessas teorias e localizar as descontinuidades entre
instituições tradicinais e modernas. As princiapais características dessas descontinidades é o
sua velocidade de mudança, seu escopo de modança e a própria natureza da instituicoes
modernas.

Outro tema que chama a atenção do autor é sobre a confiança. Um dos riscos mais
evidentes é o uso arbitrário do poder político, que os pais da sociologia acreditavam pertencer
ao passado. Como é evidente nos dias de hoje e, segundo o autor, “a possibibilidade de
totatalitarismo é contida dentro dos parâmetros da moernidade ao in’ves de ser por eles
excluída” (p. 14). Essa crença é demonstrativo da força da concepção da moernidade como
ordem pacífica.

A seguir o autor vai se preocupar com três pontos: o diagnóstico institucional da


modernidade, o foco de análise e as conexoes entre o conhecimento sociológico e
características da modernidade às quais serefere este conhecimento. Sobre o primeiro ponto,
o autor indica que para Marx é o capitalismo, enquanto que para Durkheim vem do “impulso
enegizante de uma complexa divisão do trabalho”, uma ordem industrial. Complementa: não
devemos ver essas caracterizacoes como mutuamente exclusivas, mas como multidimensional.

O problema da ordem está vinculado ao tempo e ao espaço assim, dentro do Estado


nação, as limitacoes são definidas e entrelacadas por conexoes ente o sistema sociopolitico e
a ordem cultural da nacao. Na modernidade o distanciamento tempo-espaco é maior. Outra
questão envolve a participação da sociologia no próprio mundo, já que não é separada dele.
Sua producao intelectual serve como instrumento para melhor controlar as instituicoes
modernas. Este é o modelo de reflexividade, segundo o autor.

Então, mesmo que haja canais diretos que façam confluir as conclusoes sociológicas
direto para o sistema, ainda asssim o impacto das teoria sociológicas é bastante grande. O
esvaziamento do tempo, assim como o esvaziamento do espaço são características marcantes
da modernidade e condicoes principais do processo de desencaixe. “As instituicoes
desencaixadas dilatam alplamente o escopo do distanciamento tempo-espaco” (p 23),
fazendo por exemplo relacionar o global com o local de forma impensável em outros tempos.

Há dois tipos de mecanismo de desencaixe: fichas simbólicas e sistemas peritos. O


primeiro são os “meios de intercambio que podem ser ciruclados sem ter em vsta as
caracteristacas especificas dos individuos ou grupos que lidam com eles em qualquer
conjuntura particular” – o dinnheiro, enquanto que o segundo representa o sistema de
excelecnai tecnica ou competencia profissional que organizam grandes áreas dos ambientes
material e social em que vivemos hoje”.

As fichas simbolicas exigem confiança, que é distinta de crença. O dinheiro, por


exemplo, é definidio em termos de crédito e débito. O dinheiro é um desencaixe. Para haver
confiança no dinheiro, é preciso confianças nas instituicoes da modernidade e essa confiança
vem da ausencia no tempo e no espaço, já que não estamos presentes em todas operacoes
das instituicoes modernas.

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