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Key Performance Indicators de Segurança de Processos

Bayer MaterialScience

Jordana Vinagre de Farias Guerra


HSEQ – Process and Plant Safety, Bayer S.A.
Rio de Janeiro, Brazil
jordana.farias.jf@bayer.com.br

Everton Fonseca Ferreira


HSEQ – Manager, Bayer S.A.
Rio de Janeiro, Brazil
everton.ferreira.ef1@bayer.com.br

1. MOTIVAÇÃO:

Melhoramento contínuo do desempenho da segurança de nossos processos;


Implementar um conceito para destacar a importância de segurança de processos;
– mesma importância entre Segurança de processos e segurança
ocupacional;
– Incluir Segurança de processos nas metas anuais operacionais
– Reconhecimento / incentivos para uma bom desempenho de segurança
de processos

Estabelecer e utilizar indicadores para desempenho de segurança de processos;


Consequente utilização em sistemas estabelecidos.

2. QUATRO KPIs DE SEGURANÇA DE PROCESSOS:

2.1 Desempenho das análises de segurança:

Percentual de PHA (Process Hazard Analysis, i.e. Análise de Segurança do Processo) e


ações do PHA finalizadas no tempo (certificados A3 & A4/A5 não assinados no tempo);

Certificado A3 = Atestado de segurança


Certificado A4 = Atestado para entrada em operação segura (fábrica nova)
Certificado A5 = Atestado de Aceitação (fábrica existente)

KPI 1 = no de certificados A3 não assinados no tempo + no de certificados A4/A5 não assinados no tempo
2 x número de certificados A3 da fábrica
2.2) Desempenho das inspeções:

Percentual de inspeções não finalizadas no tempo (equipamentos e tubulações, Sistemas


instrumentados de Segurança (SIS) e dispositivos de alívio de emergência)

KPI 2 = no de inspeções não efetuadas no tempo______


o
N total de inspeções a serem efetuadas no ano calendário

 Equipamentos relevantes de segurança como vasos de pressão, tanques de


estocagem, tubulações, válvulas de segurança devem ser periodicamente
inspecionados e Sistemas Instrumentados de Segurança (SIL 2, SIL 3 ou
equivalente) calibrados. Os intervalos de inspeção e de calibração são baseados
em requisitos legais e normas técnicas.

2.3) Registro da disciplina operacional:

Frequência relativa em % de sistemas instrumentados de segurança (SIL) “bypassados”


devido a uma falha no instrumento e/ou razão específica operacional

KPI 3 = no de malhas SIL "jumpeadas"/"bypassadas" (no trimestre)


No total de malhas SIL da fábrica

 Sistemas instrumentados de segurança (SIL 2, SIL 3 ou equivalente) são


instalados para minimizar os riscos. Eles não podem exercer seu papel quando
estão "bypassados" ou quando "overridden".
 Pela determinação da frequência de "bypasses" nos sistemas instrumentados de
segurança pontos fracos no conceito de segurança de processos podem ser
descobertos.
 Não são relevantes: "bypasses" para procedimentos de partida e parada da
unidade ou "bypasses" para calibração dos instrumentos TCP (Técnica de
Controle de Processos).
 De acordo com o Bayer Group Regulation No. 1928, BMS Regulations No. 98 e
5 uma Permissão de Serviço (PS) é obrigatória para trabalhos envolvendo
malhas de TCP classificadas como SIL.

2.4) Desempenho da Segurança Operacional:

Número de Variáveis Críticas de Segurança excedidas.

KPI 4 = no de Variáveis Críticas de Segurança excedidas (por trimestre)

 Variável crítica de segurança excedida = operação continuada acima do limite


crítico de segurança definido para ativação das medidas de segurança, porque:
– as medidas de segurança não foram ativadas ou foram violadas,
– as medidas de segurança não foram efetuadas conforme intenção do
projeto.
 Falha do conceito de segurança.
Variável crítica de segurança = uma variável de processo inerentemente ligada a uma
operação segura de um processo particular. Operar fora dos limites definidos leva o
processo a uma zona de conseqüências inaceitáveis.

3. Escopo:

 Não é aplicado para:


– Unidades "Downstream" (casa de sistemas, unidades de manufatura de
folhas plásticas)
– Unidades-piloto em escala de laboratório
– Laboratórios
– Oficinas
 Infraestrutura e pátio de tanques devem ser considerados, se perigos potenciais
forem identificados.
 KPIs de Segurança de processos para novas unidades devem ser determinados
no ano seguinte ao de sua partida.

4. Registro dos KPIs:

 Os KPIs devem ser avaliados trimestralmente.


 Os KPIs devem ser calculados e documentados no GlaS (Glamour for Process
Safety KPIs).
 Acesso ao GlaS e registro no GlaS devem ser feitos conforme regras do
Glamour.
 Os resultados devem ser registrados no GlaS 15 dias após o final do trimestre.
 Números que são necessários para o cálculo do KPI devem ser inseridos no GlaS
por pessoas responsáveis/ grupos definidos localmente:
– Ex: uma pessoa central / grupo providencia o serviço
– Ex: cada unidade entra com seus dados
 O Gerente da unidade é responsável pelas informações disponíveis em cada KPI.

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