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AULA 1 .

1873- publicação de “A expressão das emoções no


homem e nos animas”
- HISTÓRICO DE OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO
ANIMAL -SÉCULO XX NA ETOLOGIA

. vantagem de observar? Facilitar a caça .Niko Tinbergen (anos 50) – cunha o termo Etologia

.desde quando? Formação de grupos/populações -TRÊS GRANDES ÁREAS DO COMPORTAMENTO


ANIMAL
.como mudou ao longo da história? Através de
documentação de dados .psicologia comparada: área descri va, foco em
aprendizado associa vo. Uso de animais como
-ARTE RUPRESTRE
modelos experimentais para compreensão de
.documento que retrata caçadores, rituais, hábitos dos processos cogni vos humanos.
animais, etc
.neurobiologia: compreensão de mecanismos do
-DOMESTICAÇÃO DE ESPÉCIES sistema nervoso a par r de bases biológicas. Busca
compreensão filogené ca na origem da forma e
. 1ºs cachorros – 15.000 anos atrás função de sistemas neurais e respostas
.cabras e ovelhas – 10.000 anos atras comportamentais.

.gado bovino – entre 10.000 e 11.000 anos atrás .etologia clássica: área descri va do comportamento
animal, abordando bases filogené cas do
-Cyperus papyrus comportamento, mecanismos de causa e função, com
.herbácea aquá ca bases evolu vas comportamentais em 2º plano.

.egípcios usavam as fibras do caule pra confecção do -PADRÕES FIXOS DE AÇÃO (PFA)
precursor do papel .PFA: qualquer comportamento que pode ser
.papiros reproduzido por um es mulo caracterís co.

-ANTIGO IMPÉRIO EGÍPCIO .maioria dos comportamentos não são estereo pados,
assim o PFA passa a ser chamado de PMA – padrões
.acúmulo de registros escritos pra organização do modais de ação
império
-CONDICIONAMENTE CLÁSSICO
.registros de comportamento animal da região
.Ivan Pavlov (fisiologista) – enquanto PFA era
.interesse aos animais pode estar associado à desenvolvido, ele trabalhou com a capacidade de
mitologia politeísta adestramento e execução de pequenas tarefas com
cães
.domes cação sem u lidade aparente (gatos)
.criou bases para o Behaviorismo (estuda o
-GRANDES NAVEGAÇÕES E ADVENTO DOS
comportamento através da observação de ação)
NATURALISTAS
-CONCLUSÃO
.viagens par culares ou acompanhando exploradores
e mercadores .a par r dos anos 70, pesquisadores se apoiaram nas
bases pioneiras da etologia e condicionamento
. 1526 – Gonzalo Fernandez escreveu Sumario de la
clássico
Natural Historia de las Indias
.comportamento animal de John Alcock, obra mais
. documento contem fauna e flora, comportamento
influente atualmente
animal e humano

-CHARLES DARWIN

.registros naturalistas começaram ser difundidos

.1859 – publicação de “A origem das espécies”

.1871- publicação de “A descendência do homem”


AULA 2 -4ª POSSIBILIDADE PARA SEREM FIEIS

*abordagem evolucionista para a compreensão de .monogamia como produto de uma serie de mudanças
um comportamento comportamentais

-MONOGAMIA

.EX: Alganaz-do-campo (roedor) predominantemente


monogâmico; outras espécies são poligâmicos

.por que são monogâmicos?

-O SEGREDO DA FIDELIDADE (1ª analise)

.a vidade registrada como feedback posi vo no -NIVEIS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO


animal .comportamento se desenvolve
.a vação do circuito recompensa – vantajoso .mecanismos fisiológicos agem para tornar
permanecer com uma fêmea = monogamia comportamento possível
-O SEGREDO ALTERNATIVO DA FIDELIDADE (2ª
.comportamento – originou e foi modificado ao longo
analise) do tempo evolu vo – promove sucesso reprodu vo
.possível base gené ca para acasalamento .causas proximais: mecanismos gené co-
monogâmico
ontogené cos (hereditário) e sensório-motores
.receptor V1a é codificado pelo gene avpr1a (es mulo ambiental)

.em outras espécies: essa sequência gené ca tem .causas distais: caminhos evolu vos para
elementos ausentes que podem influenciar em uma comportamento atual e processos sele vos que
quan dade menor de receptores nas células palio moldam historia do comportamento
ventrais
-CAUSAS DISTAIS E PROXIMAIS
-3ª POSSIBILIDADE PARA SEREM ROMANTICOS .inter-relacionadas
.machos ancestrais com fortes laços de apego com
.genes sobreviventes do processo histórico – devido
parceiras deixam mais prole que poligâmicos sucesso reprodu vo
.maior sucesso reprodu vo (evita que a fêmea copile .genó po da seleção natural influencia no
com outros indivíduos) desenvolvimento do indivíduo, afeta os mecanismos
.experimento: machos que abandonam suas parceiras proximais que o animal pode adquirir e pode tornar-se
as perdem para outros machos, reduzindo capaz de fazer algo com esse mecanismo
paternidade dos não-monogâmicos – machos como
infru feros

.explicação comportamental está no processo de


acompanhar a fêmea por toda estação reprodu va
-SELEÇÃO DE GRUPO

.especies tem um potencial grande de destruir seus


recursos essenciais que apenas a capacidade de
controlar a população pode evitar a ex nção do grupo

.capacidade de suicídio como vantagem de preservar


recursos

.infan cídio como mecanismo de contribuição para


estabilidade populacional

-ENTENENDO O CANTO DAS AVES

.especies diferentes de pássaros com cantos dis ntos

.dentro da mesma espécie pode ocorrer variação na


forma de vocalização

.podem ser subme das a analises proximais e distais

-CANTO DAS AVES – CAUSAS PROXIMAIS

.aprende o canto enquanto filhote (sotaque)


-TEORIAS BASEIAM NOSSO MODO DE PENSAR
.processo de desenvolvimento da aprendizagem do
.evolu va darwiniana: ques ona dados
canto – informação gené ca e ambiental
comportamentais como sucesso reprodu vo
individual. Se algo foi moldado ao longo do tempo, .experiencias acús cas, sociais, nutricionais
deve ser mais adaptado ao sucesso reprodu vo que influenciam na formação do canto
outras formas que desapareceram nas gerações.
.pássaros que aprendem cantar apresentam
.teoria da seleção de grupo: comportamento favorece componentes que contribuem para a memorização de
a sobrevivência do grupo. Se um comportamento foi mais cantos
moldado por gerações pela seleção de grupo, ele
.efeito sociais no aprendizado de canto
favorece a sobrevivência de modo a preservar a
ex nção; preservação cole va. -BENEFICIOS DE UM DIALETO
-TEORICAS BASEIAM NOSSO MODO DE PENSAR .canto ajustado ao habitat
.teoria evolu va darwiniana – u lizada por quase -CANTO DAS AVES – CAUSAS DISTAIS
todos pesquisadores
.canto aprendido torna indivíduos machos capazes de
.seleção a nível individual apresenta mais impacto emi r sinais a machos rivais
para mudanças evolu vas que seleção de grupo
.possiveis parceiras podem adquirir informações sobre
- TEORIA DARWINIANA histórico do indivíduo
.variação entre membros de uma espécie que diferem .mecanismos hereditários do canto – indivíduos mais
em algumas caracterís cas atra vos – taxa de reprodução ao longo do tempo
.hereditariedade na transmissão de caracterís cas .inclusão bem sucedida de uma sequencia gênica no
dis ntas à prole pool gênico – transformação do sistema de controle
de canto no cérebro
.sucesso reprodu vo diferencial entre os indivíduos
de uma população, produção de mais descendentes
devido as caracterís cas dis ntas

.ex situ – aceita algodão para confecção de ninho


AULA 3 – DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO susce bilidade da região a interação genó po-
ambiente
-TEORIA INTERATIVA DO DESENVOLVIMENTO
-AMBIENTE X COMPORTAMENTO
.informação gené ca responde ao ambiente de forma
que influencia caracterís cas externas, alterando sua .diferenças ambientais são chave sempre que
a vidade membros de uma mesma espécie diferem no
comportamento adquirido
-NATUREZA DA APRENDIZAGEM
*Camundongos Acomys
.desenvolvimento da habilidade de aprender é
determinada pelo ambiente? - contribuição gené ca .membros tem diferenças comportamentais que
para a capacidade de aprendizagem baseiam em experiencias enquanto filhotes

.restrições na habilidade de aprendizado residem na .filhotes aprendem quem são companheiros de


riqueza do genoma para lidar com interações gene- ninhada e preferem se agrupar entre familiares
ambiente em caracterís cas cerebrais
.se man dos em ninhadas compostas por irmãos-
.estampagem ou imprin ng: primeiras interações de ado vos criados por uma fêmea, na maturidade
um animal jovem, levam-no a aprender coisas como o reconhece-os como familiares
que seria um parceiro apropriado
.odor como forma de reconhecimento – difundido no
-ESTAMPAGEM OU IMPRINTING comportamento animal

.diferentes espécies tem tendencias e capacidade de *Vespas sociais Polistes


estampagem dis ntas – alta contribuição gené ca
.fêmeas emergem do ninho e permanecem operarias
para a capacidade de aprendizagem
sem reproduzir, reconhecendo uns aos outros como
.estudo: chapim-azul e chapim-real. Troca de filhotes companheiros de ninho pelo odor especial do ninho
dos indivíduos levaram os mesmos a cortejarem e que foram criadas. (hipótese: pode transferir femea de
tentarem formar pares de outras espécies ao a ngir a ninho para que tolere outra espécie que haveria
maturidade. disputa)

-QUAIS OUTROS TIPOS DE HABILIDADES PODEM SER .em Polistes fuscatus, elas aprendem a reconhecer por
APRENDIDAS? fatores olfatórios e aparência facial

.chapim-de-gorro-preto: especialista em lembrar onde *Esquilos-de-belding


escondeu alimentos – alto nível de memoria espacial.
.presença de glândulas produtoras de odor
.quebra-nozes norte-americano: distribui sementes
.farejam glândulas de outros indivíduos, meio de obter
em diversos esconderijos em uma grande extensão.
informação comparando com o próprio cheiro
Habito de cavar na terra durante outono para inverno
e inicio da primavera. Perde apenas 1/3 dos estoques. -GENÉTICA X COMPORTAMENTO
-DIFERENÇAS NO DESENVOLVIMENTO DENTRO DE .diferenças gené cas entre indivíduos que pesam mais
UMA MESMA ESPECIE que fatores ambientais no desenvolvimento
comportamental
.chapins-de-gorro-preto no Alasca estocam mais
alimento e encontram seus estoques com maior *Tou negras-de-barrete-preto: alguns indivíduos
frequencia que os que vivem no colorado. Por que? passam o inverno no sul da Grã-Bretanha, enquanto o
resto da espécie migra para África
.hipotese mais aceita: desenvolvimento do
hipocampo. Região susce vel a interação genó po- -GENÉTICA NA PREFERÊNCIA ALIMENTAR
ambiente
.é possível termos gostos e paladar similar aos nossos
.experimento: chapins-do-brejo. Es mular e pais?
apresentar oportunidade de estocagem, em contraste
com alimentar diretamente outro grupo. Diferenças: *Serpentes Thamnophis elegans tem em comum a
quan dade maior de células do hipocampo em predileção em predar lesmas-banana
chapins experientes em estocagem, reflexo da
-CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS PODEM SER
EXPLORADAS DE DUAS FORMAS:

.Evodevo: sequencia de eventos evolu vos que


resultam na modificação de um padrão ancestral e o
reconfigura em atributo moderno

.caracterís ca abordada pelo significado adapta vo ao


invés de modificação histórica. Levando a analise a
seleção natural para o histórico filogené co

-CARACTERISTICA ADAPTATIVA

.Homeostase ontogené ca: capacidade de processos


ontogené cos ignorarem ou superaram déficits
ambientais ou até gené cos. Processos que podem
impedir animais de adquirirem caracterís cas que são
valiosas para o sucesso reprodu vo.

.homeostase – condição estável para realizar as


funções de forma adequada

.ontogenia – origem e desenvolvimento durante ciclo


de vida

-HOMEOSTASE ONTOGENÉTICA

*Salamandra- gre: duas formas infan s/imaturas:


aquá ca que se alimenta de pequenos invertebrados,
e canibal que é maior e se alimenta dos infantes

.vantagem: melhores adaptações de diferentes nichos


do que indivíduos com um único fenó po

.salamandra que se torna canibal acaba por ter aceso


a uma fonte bem maior de alimento no inicio do
desenvolvimento, favorecendo o crescimento

-VALOR ADAPTATIO DA APRENDIZAGEM

.responde a assimilação de fatores ambientais


específicos com relação à experiencia do individuo,
gerando mudanças funcionais no comportamento

.se o valor adapta vo for custoso, ocorre apenas


quando o beneficio for equivalente ou maior que o
custo

*Vespa Thynninae : enganadas para ‘acasalarem’ com


espécie de orquídea. Na tenta va de copla, os machos
se tornam polinizadores. Após a experiencia, eles
aprendem a evitar as flores, realocando energia pra
procurar femeas
AULA 4 – MECANISMOS NEURAIS (interneurônios da rampa dorsal), impor uma ordem
de a vidade nos neurônios motores
-NEURONIOS E COMPORTAMENTO
-BASES PROXIMAIS DA FILTRAÇÃO DE ESTÍMULOS
.Niko Tinbergen: estudou células nervosas em gaivotas
.filtro de es mulos: habilidade dos neurônios e redes
.gaivota regurgita o alimento meio digerido como
neurais em ignorar, filtrar, diversas informações para
reação as bicadas dos filhotes na ponta de seu bico.
focar em elementos relevantes.
.hipótese de Niko: sinais sensoriais específicos geram
Ex: mariposa tem um sistema audi vo eficiente na
es mulo inato na espécie através de respostas neurais
percepção e filtragem de es mulos, com receptores
.ins nto: padrão comportamental que aparece de a vados por es mulos acús cos, com células que
forma funcional completa, logo na primeira vez em ignoram sons de frequências baixas, não reagindo a
que é executado, sem experiencia previa como os sons produzidos por grilos ou outros animais que
es mulos que o provocam. podem ignorar com segurança.

*como a var ins nto? A rede neural responsável pela -AMPLIFICAÇÃO DA FUNÇÃO TÁTIL
detecção e resposta de es mulos simples, ou
*Topeira de nariz-de-estrela: vive em ambiente úmido
es mulos sinais, chama mecanismo liberador inato
e escuro, cavando em busca de minhocas. Apresenta
.es mulo simples libera comportamentos complexos narinas células sensoriais táteis para varredura do
local. Ao entrar em contato com um objeto, ela passa
.mecanismos liberadores inatos são agrupamentos de os receptores mais próximos a boca, passando
neurônios do SNC, que levam os comandos ao padrão informações mais rápido que as táteis.
fixo de ação
-ADAPTAÇÃO E MECANISMOS PROXIMAIS DO
.quebra de código: capacidade de algumas espécies COMPORTAMENTO
em explorar comportamentos ins n vos de outras
espécies. Ex: orquídeas que enganam vespas .percepção de ultravioleta influencia encontro de
fontes de néctar por abelhas. Em borboletas é
.quebra de código químico: larva de borboleta atrai observado até a iden ficação do seco do individuo
formiga. pela percepção de ultravioleta
.quebra de código visual e acús co: aves parasitas -REFLEXÃO UV COMO SINAL DE AMEAÇA
depositam seus ovos em ninhos alheios. Filhotes do
hospedeiro tem maior sucesso de desenvolvimento .lagarto de colar: quando o macho abre a boca, a
exposição de manchas claras nos cantos refletem UV,
-RECEPTORES SENSORIAIS E SOBREVIVÊNCIA são interpretadas como a potencial intensidade da
.besouro tenta copular com uma placa ou objeto em mordida
resposta as cores parecidas com uma femea da sua -MECANISMOS ADAPTATIVOS DE MIGRAÇÃO
espécie
.borboletas monarcas migratórias podem viajar
.respostas a frequencia de sons milhares de km. Seu voo diurno sugere uso do sol
-GERADORES DE PADRÕES CENTRAIS como bussola

.executam um conjunto de mensagens pré- .manipulando relógio biológico da borboleta, é


programadas, uma forma de memoria motora- possível mudar orientação de voo
mecânica, que ajudam a organizar rapidamente saídas *Tartarugas-verdes: viajam milhares de km
motoras a es mulos diversos anualmente para desova. Diferente das borboletas, as
.comportamento de fuga de lesmas marinhas – ao tartarugas viajam sem levar em consideração a luz.
entrar em contato com uma estrela-do-mar começa a Que sinal para navegação usam? Sensibilidade ao
nadar em direção oposta. Contraindo músculos campo magné co da terra. Existência provada através
dorsais e ventrais da manipulação do campo magné co em ambiente
controlado, em um simulador oceânico, com uma
.gerador de padrão central na lesma marinha – uma piscina rodeada por uma bonina magné ca.
rede neural simples que é capaz de, dirigida por IRD
AULA 5 – NEURONIOS E HORMONIOS tempo do grilo, tendo o comportamento 24-26h após
o horário de inicio do dia anterior. Assim é um ciclo de
-ORGANIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO
a vidade que é categorizado como livre-curso, por
.ambiente de um animal favorece es mulos que não depender exclusivamente de fatores ambientais.
podem disparar respostas contraditórias Olhos como receptor de es mulo sensorial visual
como determinantes para manter o comportamento.
.ambiente sico e social mudando frequentemente ao
longo do tempo propicia mudanças de mecanismos *Como o mecanismo circadiano funciona? Liberação
que organizam prioridades para opções de cíclica de hormônio contribui para regulação de
comportamento a vidades em um cronograma diário.

.centros de comando comportamental – mecanismo


que organizam prioridades, com capacidade de inibir
um ao outro, de forma que os animais não tentem
sobrepor comportamento ao mesmo tempo

*Louva-Deus: se o gânglio protocerebral ver sua


conexão com o gânglio subesofágico rompida, o .núcleos supraquiasmá co (NSQ): estrutura do
gânglio subesofágico envia mensagens excitatórias aos hipotálamo em mamíferos de alta importância para o
gânglios segmentares torácico e abdominal, estabelecimento dos ritmos circadianos.
resultando em a vidades conflitantes
.NSQ faz par cipação a va do mecanismo que
.Qual papel do cérebro do louva-a-deus? Gânglios assegura as informações do comprimento do ciclo dia-
segmentares torácicos e abdominais realizam os noite, que ajustam o relógio biológico mestre
comandos de movimentos específicos. As células
cerebrais tem caráter inibitório nas a vidades neurais, .a destruição sele va dessa estrutura em hamsters e
e ao romper a conexão do protocerebro com o SN, o ratos brancos causa padrões arrítmicos de secreção de
animal tem comportamento de andar e agarrar sendo hormônios, locomoção e alimentação
sobrepostos. Mesmo após o canibalismo da cabeça .hamster que recebe tecido NSQ de doador, res tui
(rompimento da conexão excitatória), o macho ainda ritmos afetados anteriormente, dando maior contraste
mantem o padrão de comportamento de a importância que a estrutura controla esse aspecto
acasalamento ate concluir a copula. Mesmo acéfalo comportamental
ou decapitado, as pernas do macho carregam para a
frente ate encostar na fêmea, onde sobe ao dorso e .o relógio NSQ opera em es mulos ambientais e
gira o abdome para baixo, garan ndo a cópula. a vidade gené ca

-CRONOGRAMAS COMPORTAMENTAIS .gene per codifica proteína PER em 24h, combinado


com um produto do gene tau
.à medida que o ambiente muda, a natureza das
relações inibitórias entre os centros de comando . tau produz enzimas quando PER esta no pico de
neurais também mudam abundância na célula, que degradam PER,
contribuindo para o ciclo de abundancia e ausência
.ciclos circadianos ou circanuais: marca-passos ou em 24h
mecanismos de relógio que regulam o funcionamento
do SN e a liberação de hormônios em ciclos, anuais ou .gene-relogio-chaves – par cipam de um sistema
diários. complexo de regulagem do ciclo circadiano. Não são
exclusivamente de mamíferos
.esses ciclos apresentam componentes independentes
do ambiente, mas podem ajustar por meio da .mutações do gene per afetam o ritmo de moscas-das-
aquisição de informações do ambiente sobre frutas
condições locais
*Ciclos de comportamento de longo prazo
*Grilos: ritmos circadianos no comportamento do
.ritmo circanual – trata com ciclos que se aproximam
canto em horários com a presença ou ausência de luz.
da sazonalidade de um ano completo, com um relógio
Isso demonstra um comportamento atrelado a um
similar circadiano mestre, um temporizador que
ritmo circadiano independente de fatores ambientais.
Nesse caso, a luminosidade interfere na ‘noção’ de
independe do ambiente e capaz de gerar um ritmo .gene receptor de progesterona. Os que não
fisiológico anual em condições locais apresentam o gene receptor, não detectam a
progesterona e não são infan cidas.
*Cartaxo (pássaro) – transferidos do Quênia para
Alemanha, mantendo condições constantes -HORMONIOS E ORGANIZAÇÃO DO
apresentaram a experiencia de um ciclo circanual, de COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
períodos de muda até desenvolvimento e regressão
.papeis exatos desempenhados pelos hormônios em
tes cular para o período reprodu vo. Porem não
efe var mudanças comportamentais variam de
manteve a duração exata de 12 meses.
espécie e espécie
-MUDANÇA DE PRIORIDADES EM AMBIENTES
.comportamento do macho pode ou não ser
VARIÁVEIS SOCIALMENTE
dependente de altas concentrações de testosterona
.hormonios funcionam associados aos mecanismos no sangue.
que estabelecem propriedades comportamentais
.mecanismo próximo da organização comportamental
.mudanças no ambiente sico e social são detectadas de diferentes espécies apresenta similaridades, como
por mecanismos neurais e traduzidas em mensagens algum po ou outro de dependência da testosterona e
hormonais certamente outros hormônios distribuídos de forma
ampla para organizar o comportamento reprodu vo
.sinais químicos e comportamentais desencadeiam
do macho
cascata de resposta fisiológica e comportamental que
torna a vidade reprodu va prioridade nos períodos .perspec va evolu va: atributos de uma espécie atual
favoráveis são versões anterior expresso na linhagem
filogené ca, não surgiram do nada
*Curva-bico (pássaro): populações reprodu vas
costuma ocorrer em áreas com alta disponibilidade de
alimento, enquanto populações não reprodu vas
tendem a ingerir menos e ocorrerem em áreas com
menos disponibilidade.

*Camundongo: odor do macho dominante a


preferencia por parceiros em fêmeas de camundongos
domés cos. Quando fêmeas tem oportunidade de
escolher parceiros, elas escolhem cheirando o macho.
Fêmeas em contato com machos submissos não
verem preferências entre dominante e subordinado.
Fêmeas que veram contato com odor de macho
dominante, favorecem o macho dominante na escola.

.exposição ao dominante promove aumento de


neurônios em regiões especificas do cérebro.
Dominante também é programado para que a
experiencia social altere seu comportamento *o custo da testosterona para sobrevivência -
machos saturados de testosterona podem ficar
.após cópula, passa a ser agressivo com filhotes. Até 3 focados em acasalamento ou brigas territoriais,
semanas do acasalamento, apresenta comportamento tornando-se alvos fáceis para predadores e parasitas,
infan cida, e depois passa a proteger filhotes por 4 tendo menor sobrevivência
semanas
*estrógeno no comportamento territorial de pardais
.ciclo de infan cídio e proteção apresenta valor – FAD – produto químico que bloqueia produção
adapta vo? Comportamento atrelado a um natural de estrógeno
temporizador interno sexualmente a vado? Ação
hormonal (progesterona) em relação ao
comportamento infan cida.

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