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E-book

ÁGUA
NO ÓLEO

1
SUMÁRIO

1. HIGROSCOPIA................................................................................................................................................... 03

2. EFEITOS DA PRESENÇA DE ÁGUA............................................................................................................... 10

3. COMO OCORRE A CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA...................................................................................... 18

4. COMO IDENTIFICAR A PRESENÇA E A QUANTIDADE DE ÁGUA NO ÓLEO........................................ 25

5. COMO REMOVER A ÁGUA LIVRE.................................................................................................................. 31

6. COMO REMOVER A ÁGUA DISSOLVIDA..................................................................................................... 41

7. COMO FAZER O POLIMENTO DO ÓLEO...................................................................................................... 53

8. REMOÇÃO EFICIENTE DE ÁGUA................................................................................................................... 60


HIGROSCOPIA 1

3
HIGROSCOPIA

É A PROPRIEDADE QUE CERTOS MATERIAIS POSSUEM DE


ABSORVER UMIDADE.

Estamos mais acostumados a ver estes materiais preservando


outros, como por exemplo sílica gel em frascos de remédios.

Ocorre, porém, que os derivados de petróleo como


combustíveis e óleos também são higroscópicos.

Como desde a infância fomos acostumados a ideia que


água e óleo não se misturam, entendemos que se o óleo for
cristalino, não haverá umidade associada. Não é bem assim!

4
ÁGUA PRESENTE NO ÓLEO
(E COMBUSTÍVEIS)
O gráfico abaixo mostra a curva de saturação de água em óleos derivados de petróleo.

5
COMO INTERPRETAR A
CURVA DE SATURAÇÃO

Apesar de imiscíveis, até certa quantidade


dizemos que a água está dissolvida no óleo.

Na realidade as moléculas de água estão ligadas


às de óleo pela tensão superficial entre ambas.

Nesta condição, praticamente não há alteração


da coloração do óleo, há a falsa impressão de
que não há presença de água no óleo.

Para a sua detecção há que se fazer uma análise


de laboratório - “Karl Fischer”

6
COMO INTERPRETAR A
CURVA DE SATURAÇÃO

A linha azul representa o ponto de saturação a


uma determinada temperatura, por exemplo a
40ºC o óleo manterá sua aparência, e não se
visualizará a presença de água até o valor de 850
850ppm.

(ppm = parte por milhão; 10.000ppm = 1%)

7
COMO INTERPRETAR A
CURVA DE SATURAÇÃO

Note que ao se reduzir a temperatura parte da


água que estava “dissolvida” no óleo ficará
visível, esta quantidade visível é chamada de
água livre! 850
Por exemplo a 10ºC teremos, para esta amostra
de óleo, 700ppm de água livre e 150ppm de
água dissolvida!
150

8
EMULSÃO

De uma forma muito simples, emulsão é o


resultado da mistura entre dois líquidos
imiscíveis. Ocorre por consequência de agitação
mecânica.

Se houver presença de água livre, seu aspecto


será turvo, leitoso.

Se deixado em repouso, devido a diferença


entre as densidades (água 1kg/l e óleo 0,88kg/l)
ocorrerá a separação entre ambos e a água
decantará ao fundo.

9
EFEITOS DA
PRESENÇA 2
DE ÁGUA

10
EFEITOS DA PRESENÇA DE ÁGUA

Devemos, antes de mais nada, analisar o emprego que se


dará ao óleo.

1º Combustíveis em geral:
A presença de água diminuirá o poder calorífico do
combustível, diminuindo assim sua eficiência e desempenho
do motor ou turbina que o utiliza.

A água, antes de ingressar nas câmaras de combustão,


terá contato com todos os componentes do equipamento,
provocará corrosão das partes metálicas, incrustações, enfim,
todo tipo de problema que poderá causar mal funcionamento.

Em repouso, onde há água há bactérias, degeneração do


combustível, mal cheiro entre outros.

11
EFEITOS DA PRESENÇA DE ÁGUA

2º Óleos isolantes:
Empregado em transformadores e afins, sua função é a de
resfriar e impedir a propagação de corrente elétrica. A presença
da água, condutiva, se acima dos limites tolerados provocará
arcos e faíscas, em caso extremo a explosão do aparelho.

12
EFEITOS DA PRESENÇA DE ÁGUA

3º Óleos hidráulicos:
Usado como meio de transmissão de energia mecânica, na
forma de energia hidráulica – pressão e vazão – o óleo hidráulico
também tem a função de lubrificar as partes moveis dos
sistemas e de vedar as folgas micrométricas que há entre os
componentes de controle.

A presença de água no mínimo quebra o filme lubrificante e,


como as folgas são diminutas, provocam travamento de válvulas
que culminarão com a má operação do equipamento.

13
EFEITOS DA PRESENÇA DE ÁGUA

4º Óleos lubrificantes:
Melhores produtos para evitar o contato entre as partes móveis
de um equipamento, em muitos casos recebem aditivos que
melhoram a resistência superficial evitando com isto a quebra
do filme lubrificante e o contato entre estas partes.

A presença de água, além de problemas de corrosão, proliferação


de bactérias e degeneração do próprio lubrificante, diminui seu
poder de lubrificação e reduz a vida do equipamento que o utiliza,
podendo em casos extremos chegar a falhas catastróficas.

14
VIDA DE UM ROLAMENTO
X PRESENÇA DE ÁGUA:

15
VIDA DE UM ROLAMENTO
X PRESENÇA DE ÁGUA:
O gráfico ao lado, extraído do
catálogo de um fabricante de
rolamentos, mostra como a vida
útil estimada de operação de um
rolamento será comprometida
pela presença de água no
lubrificante.

O cálculo da vida útil de um


rolamento leva em conta diversos
fatores, principalmente carga e
rotação de trabalho e, assume-
se, que o lubrificante empregado
terá no máximo 100ppm de
contaminação por água (0,01%).

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FALHAS CATASTRÓFICAS
DEVIDO A PRESENÇA DE ÁGUA:

Quebra do filme lubrificante e consequente desgaste


do rolamento nos pontos de contato.
Resultado do uso de
lubrificante degenerado em
um rolamento.

Condensação na tampa de um redutor.


Obs: o lubrificante está totalmente degenerado
com indícios de formação de vernizes

17
COMO OCORRE A
CONTAMINAÇÃO 3
POR ÁGUA

18
PELO AR

Os principais contaminantes de óleo hidráulico, lubrificante e


Diesel, são invisíveis, estão presentes no ar, nós respiramos e
não notamos.

A mesma água que condensa no entorno de uma garrafa


gelada, condensará no interior de um reservatório à noite,
quando a temperatura ambiente baixar, ou será absorvida
pelo óleo devido a sua característica higroscópica.

O ar também traz consigo alguns contaminantes sólidos,


um bom filtro respiro deve desempenhar as duas funções,
remover partículas sólidas e umidade.

19
PELO AR

1. Gotículas de água, oriundas da condensação da umidade;


2. Vapores que se formam em função da condição climática,
mais comum em combustíveis (sim, os reservatórios de
Diesel também devem ser blindados);
3. Óleo aparentemente em condições de uso;
4. Óleo com água emulsionada;
5. Água e sólidos decantados;
6. Borra de sólidos, reação do óleo, água e outros contaminantes
que ingressaram com o ar.

20
PELAS VEDAÇÕES:

Seja pelo seu desgaste ou por sua


característica construtiva.
De um modo geral, o papel dos vedadores é
o de impedir que o óleo vaze, não impedem
que fluidos externos entrem no sistema.

Quando sob pressão, o retentor tende a


expandir forçando o lábio de vedação (4)
contra o eixo.
Quando sem pressão, a mola (2) garante o
contato, porém com uma força de menor
intensidade

21
PELAS VEDAÇÕES:

Para evitar que o ponto de contato(4)


“queime” há a formação de um pequeno
filme de óleo que flui, do lado lubrificante
para o lado externo (e) e, devido ao formato
da superfície representada pela linha
vermelha, o lubrificante é succionado para
o lado do óleo.

O guarda pó (8) não impede a entrada de


líquidos, apenas pó, e se houver umidade
nesta região, o mesmo efeito que fez o óleo
fluir para o lado do lubrificante, fará com
que a umidade entre no sistema.

22
PELAS VEDAÇÕES:

Numa turbina a vapor, por exemplo,


a situação é muito mais crítica, a
despeito das temperaturas envolvidas
no lado da turbina, em hipótese
alguma pode haver vazamento de
óleo para seu interior.
Neste caso utilizam-se vedadores, ou
selos, do tipo labirinto, que de certa
forma permitem a comunicação entre
os dois lados mas, quando há fugas
(vazamentos), ocorrem do lado de
alta pressão (vapor) para o lado sem
pressão (lubrificação), dando origem
a contaminação do óleo.

23
OUTRAS CAUSAS:

Falhas de equipamentos, como


por exemplo, tubo de trocador
de calor água/óleo que se rompe,
mais comum do que se imagina.

Sempre lembrando que onde há água há proliferação de


bactérias e que cuidados especiais devem ser tomados.

24
COMO IDENTIFICAR
A PRESENÇA E A
QUANTIDADE DE 4
ÁGUA NO ÓLEO

25
COMO IDENTIFICAR A PRESENÇA
DE ÁGUA NO ÓLEO

Sempre haverá presença de água no óleo.

A questão é saber se a quantidade presente está dentro dos


limites tolerados pelos equipamentos que o utilizam, seja
lubrificante, hidráulico ou isolante.

Não existem normas, mas recomendações de fabricantes, a


título orientativo:

a. Transformadores elétricos, de 10 a 50 ppm;

b. Lubrificação de rolamentos em geral, 100 a 150 ppm;

c. Sistemas hidráulicos, 200 a 300 ppm;

d. Equipamentos com mancais hidrodinâmicos, 300 a 500 ppm.

26
1ª VERIFICAÇÃO: VISUAL

Sempre que a quantidade de água estiver acima


da curva de saturação, se em repouso haverá
água sedimentada no fundo do recipiente e,
se em movimento, emulsionada com aspecto
turvo leitoso, como na foto abaixo.

A aparência do óleo está diretamente ligada com


a quantidade de água presente na amostra. Se esta
quantidade estiver acima da curva de saturação a
amostra pode apresentar duas formas: Emulsionada
ou com água livre.
Emulsionada: Aspecto turvo, leitoso, como na foto ao
lado;
Água livre: Quando a água se separa do óleo, formando
2 fases, uma de água no fundo e outra de óleo em cima.

27
2ª VERIFICAÇÃO: “CHAPA
QUENTE” (ABNT NBR 16.358)

Se o óleo estiver nesta condição, e até um pouco


melhor, um ensaio muito simples é o da chapa quente.

Consiste em pingar duas gotas de óleo numa chapa


pré-aquecida a 150 a 200°C. Havendo presença de água
numa quantidade superior a 250 ppm ocorrerá a sua
crepitação. Técnicos bem treinados conseguem inferir
a quantidade de água pela intensidade de crepitação

28
3ª VERIFICAÇÃO: DESTILAÇÃO
(ABNT NBR 14.236)

Uma vez constatada a presença


de água, acima de 250 ppm mas
sem ter como quantificar com
relativa precisão, recomenda-
se o ensaio de destilação.

Com o emprego dos solventes, Xilol


ou Toluol, aquece-se a amostra até
a temperatura de ebulição da água.
Ambos, água e solvente condensarão
no tubo graduado “trape” e o percentual
de água da amostra será determinado

29
4ª VERIFICAÇÃO: KARL FISCHER
(ABNT NBR 11.348)

Não observar crepitação não é sinônimo de óleo isento de


umidade, é sinônimo de não haver água livre, mas pode ser
que a quantidade de água dissolvida ainda seja crítica para o
equipamento que o utilizará.

Esta metodologia é a mais recomendada para se quantificar


níveis de umidade tão baixos quanto 10ppm (0,001%).

Sua única limitação está relacionada à interferência causada


por aditivos EP e AW sulfurosos.

30
COMO REMOVER A
5
ÁGUA LIVRE

31
COMO REMOVER A ÁGUA LIVRE

Como visto na página 6, sempre que a quantidade de água


exceder a curva de saturação haverá água livre no óleo.

Como por diferença de densidade ocorre a decantação da água,


o método aparentemente mais simples é o da separação por
decantação, mas não é bem assim, com o óleo em movimento
há grande probabilidade de que a água esteja emulsionada.

Para ocorrer a decantação teríamos que mantê-lo em repouso,


por um longo período, até que a força da gravidade faça o seu
papel.

32
VELOCIDADE DE DECANTAÇÃO
(LEI DE STOKES)

Onde:
Vg = velocidade de decantação (ou sedimentação)
d = diâmetro de uma partícula (pode ser associada a uma
gotícula a título de exemplo)
Δρ = diferença entre densidades
g = aceleração da gravidade
η = viscosidade dinâmica

Como todas as grandezas são fixas, a única forma de aumentar a velocidade de


decantação seria aumentando a aceleração da gravidade!

33
COMO REMOVER A ÁGUA LIVRE

Imaginemos um tanque de decantação, a ser empregado para A – Fluxo contínuo de óleo


separar dois líquidos de densidades diferentes e sólidos, ou seja, contaminado por água e sólidos
3 fases (2 liquidas e 1 sólida)
– Partículas sólidas

B – Fase leve (óleo) que “flutuará”


sobre a fase pesada, separando-
se por diferença de densidade

C – Fase pesada (água)

- Aceleração da gravidade (9,8m/s²), portanto o


fluxo “A” deve ser baixo o suficiente para que
ocorram as separações de fases!

34
VELOCIDADE DE DECANTAÇÃO
(LEI DE STOKES)
Como aumentar a Vg?
Provocando uma aceleração maior, proporcional ao quadrado
da rotação (w)

35
VELOCIDADE DE DECANTAÇÃO
(LEI DE STOKES)

A fórmula de Stokes corrigida passa a ser:

Onde:
Vg = velocidade de decantação (ou sedimentação)
d = diâmetro de uma partícula (pode ser associada a
uma gotícula a título de exemplo)
Δρ = diferença entre densidades
r.w² = aceleração provocada pela rotação
η = viscosidade dinâmica

36
USO DE CENTRÍFUGAS PARA
A SEPARAÇÃO DE ÁGUA E
CONTAMINANTES SÓLIDOS

É muito recomendado pois a eficiência de


separação de água livre é da ordem de 99%, assim
como o é da separação de partículas de dimensões
maiores ou iguais a 10µm (em média).
A sua operação é de baixo custo, não há
consumíveis e os procedimentos de manutenção
são muito simples.

37
VELOCIDADE DE DECANTAÇÃO
(LEI DE STOKES)

A título ilustrativo, se
n=9.000rpm  w=150rps
r=50cm=0,5m
r.w²=11250m/s², ou
r.w² > 1147.G

Portanto a velocidade de decantação, ou separação, nesta


centrífuga será maior que a separação por gravidade em
1147 vezes, permitindo assim altos fluxos de admissão em
“A”, no caso da centrífuga do exemplo 9m³/h ou 150lpm

38
EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO
NUMA CENTRÍFUGA

A eficiência será tão melhor quão menor for a viscosidade


do óleo (η)!
Portanto, para separação de água do óleo é extremamente
recomendável que se aqueça o óleo para baixar sua
viscosidade e melhorar a velocidade de separação.

39
EXEMPLO DE CENTRÍFUGA
PARA ÓLEO LUBRIFICANTE

Centrífuga Aquecedor

Consegue-se, com relativa facilidade, redução a 300ppm


de água e remoção de partículas maiores que 10µm!

40
COMO REMOVER A
6
ÁGUA DISSOLVIDA

41
COMO REMOVER A ÁGUA DISSOLVIDA

Como visto na página 6, sempre que a quantidade de água estiver abaixo


da curva de saturação será considerada dissolvida.

Obs.: É importante salientar que a água e o óleo são imiscíveis e que


portanto o termo água dissolvida, por definição, está errado. Porém,
é um termo largamente usado na indústria para caracterizar uma
situação em que a água não se separa do óleo por decantação, como
ocorre com a água livre.

42
COMO REMOVER A ÁGUA DISSOLVIDA

Para a sua remoção há a necessidade de enfraquecer a ligação


física que há entre o óleo e a água.

Apenas para efeito didático, imaginemos duas gotas de líquidos


diferentes, água e óleo, dada a tensão superficial estarão óleo água
fortemente unidas e, para a sua separação, teremos que “quebrar
esta força de união”.

A tensão que as une é tão mais intensa quanto maior for a


viscosidade e, caso uma delas esteja na fase de vapor será
praticamente nula.

43
COMO REMOVER A ÁGUA DISSOLVIDA

Aparentemente, o método mais simples de remoção de água do


óleo é pela sua vaporização, uma vez que a sua temperatura de Vapor
evaporação é mais baixa que a do óleo.
de água
A água, na pressão atmosférica evapora a 100ºC, porém, se
aquecermos o óleo a 100ºC causaremos danos irreversíveis às sua
propriedades físico-químicas.

A solução será evaporar a água a uma temperatura menor, que


não altere as propriedades do óleo!
óleo

44
EVAPORAÇÃO DA ÁGUA A
DISTINTAS TEMPERATURAS

VASO ABERTO VASO FECHADO

Na pressão atmosférica a água Num vaso fechado, com uma válvula


evaporará a 100ºC (como uma panela de pressão) a água
permanecerá no estado líquido a uma
temperatura superior a 100ºC

P1= 1 atm P2> 1 atm


T 1 = 100ºC T2 > 100ºC

45
EVAPORAÇÃO DA ÁGUA A DISTINTAS
TEMPERATURAS (PRINCÍPIO DO TERMOVÁCUO)
Por exemplo, se a
pressão no interior da
câmara for 0,55 atm (abs),
Câmara de vácuo água evaporará a 55ºC

P1 x V1 P3 x V3
T1 T3
Ao se reduzir a pressão, P1 x T3 = P3 x T 1
no interior da câmara,
a temperatura de 1atm x T3 = 0,55atm x 100ºC
evaporação da água
T3 = 55ºC
também reduzirá!
Bomba de Nesta temperatura não
vácuo ocorrerá degeneração do
P3< 1 atm óleo!
T3 < 100ºC

46
OPERAÇÃO DO TERMOVÁCUO

A bomba de sucção do equipamento,


fará com que o óleo que se deseja tratar
seja aquecido a 60ºC e o recalcará à
câmara de vácuo.

47
OPERAÇÃO DO TERMOVÁCUO

A pressão na câmara de vácuo é mantida a 0,55 atm (abs) pela bomba de vácuo.

O óleo com água passará por um processo de spray na entrada da câmara de vácuo visando criar
uma névoa que facilite a separação da água.

A água, na forma de vapor, será succionada pela bomba de vácuo e em seu trajeto passará por um
condensador para que possa ser drenada na forma liquida.

48
OPERAÇÃO DO TERMOVÁCUO

Óleo, isento de água, será retirado da câmara de vácuo


e será recalcado ao sistema.

A presença do filtro absoluto para dar polimento ao


óleo é opcional, nos termovácuos que fabricamos é
parte do equipamento!

Como resultado do tratamento, o teor residual de água pode ser de até 20ppm, o óleo
será considerado “seco”!

49
TERMOVÁCUO

50
REFORMA E UPGRADE
DE TERMOVÁCUO

Demanda do cliente:
Equipamento sem condições de uso;
Baixa eficiência para lubrificantes com Resultado:
viscosidade acima de 460cSt Melhora da eficiência térmica do aparelho;
Incluído variador de vazão para ajusta-la
conforme a viscosidade do óleo a ser tratado

51
FABRICAÇÃO DE TERMOVÁCUO

Cliente: UHE Tucuruí, duas unidades


fornecidas.
Características destes aparelhos:
Vazão ajustável até 3.600 lph
Aquecedor com resistências encapsuladas,
com acionamento individual, compatível com a
vazão do óleo em tratamento;
Filtros para polimento final do óleo;
Bomba de vácuo de palhetas, com selo a óleo.

Equipamento apropriado tanto para óleos


isolantes como lubrificantes e hidráulicos.

52
COMO FAZER O
POLIMENTO 7
DO ÓLEO

53
COMO FAZER O POLIMENTO DO ÓLEO

O termo polimento, neste contexto, refere-se a uma purificação


melhorada em relação à que se obtém com os equipamentos.

a. A remoção de água livre deve ser realizada por uma centrífuga, que
também removerá partículas sólidas, porém, ainda haverá resíduos
de dimensões inferiores a 15/20µm e presença de água em até 300 /
500 ppm;

b. A remoção de água dissolvida deve ser realizada em um termovácuo,


porém haverá presença de água em até 20 / 50 ppm. O termo vácuo
não tem propriedades filtrantes e, portanto, partículas sólidas ainda
permanecerão no meio

54
COMO FAZER O POLIMENTO DO ÓLEO

Para a realização do polimento serão utilizados filtros:​

a. Para remoção de sólidos filtros de partículas (e-book 1); ​

b. Para a remoção de água residual, neste caso chamada de umidade


dada a sua baixa quantidade, utilizaremos filtros apropriados a este
fim.

55
FILTROS PARA REMOÇÃO DE ÁGUA

Recomendam-se filtros, à base de celulose, que fazem a absorção da


água.​

Normalmente são elementos filtrantes caros, com pouca capacidade de


absorção, razão esta pela qual se recomenda apenas para o polimento.

Elemento filtrante

Antes do uso

Saturado

56
FILTROS PARA REMOÇÃO DE ÁGUA
ALGUNS EXEMPLOS

Filtro tipo spin on


(blindado); Filtro tangencial;
Vazões até 190lpm; Vazões até 20lpm;
Retenção de 300ml; Retenção de 200ml;
Viscosidade até 90cSt. Viscosidade até 340cSt.

Filtro tipo cartucho; 1.500mm


Vazões até 1500lpm;
Retenção de 1.300ml;
Viscosidade até 90cSt.

57
FILTROS PARA REMOÇÃO DE ÁGUA

O emprego de filtros para polimento de água é uma solução muito


interessante, apesar de sua pequena capacidade de retenção
estará sempre associado a um aparelho que “fez o pré-tratamento”,
obtendo-se assim excelentes resultados.

58
FILTROS PARA REMOÇÃO DE ÁGUA
PREVENÇÃO

Em muitas situações é interessante a


instalação de um filtro absorvedor de água
permanentemente num equipamento, de
forma preventiva.

O exemplo ao lado é o de um Gear Box de


aerogerador.

O ambiente é muito úmido e, além do filtro


respiro, instalaram-se dois filtros tangenciais
para a remoção de umidade do óleo e
particulado sólido.

Filtro respiro
Par de filtros tangenciais.
Higroscópico
Absorção de umidade e
(contaminado),
particulado
ver e-book 1.3.

59
REMOÇÃO
EFICIENTE 8
DE ÁGUA

60
COMO REMOVER A ÁGUA DISSOLVIDA

A essência da PURILUB é a prestação de serviços de purificação, de forma


rápida e eficiente.
Para obter êxito em suas atividades desenvolveu equipamentos
combinados que dadas as suas características somam as vantagens de
cada metodologia de purificação.

61
CENTRÍFUGAS PARA EMOÇÃO
DE ÁGUA DO ÓLEO

Para que sejam eficientes, como explicado na página 39,


necessitam de um aquecedor.
Desta forma é possível obter-se resultados de purificação
com residual de até 300ppm.

62
TERMOVÁCUO

Como explicado na página 46,


há necessidade de se aquecer
o óleo a 60ºC para se obter
a evaporação da água na
câmara de vácuo.

Mas não são equipamentos


eficientes para a remoção de
água livre, acima de 300ppm.

63
EQUIPAMENTO COMBINADO:
CENTRÍFUGA + TERMOVÁCUO

As centrífugas possuem:
• bomba de sucção e,
• aquecedor.

Adicionando-se:
• câmara de vácuo,
• condensador;
• tanque de coleta e,
• bomba de vácuo

Consegue-se um equipamento
combinado que retira água
livre e dissolvida.

64
EQUIPAMENTO COMBINADO:
CENTRIVÁCUO, P-CVF

65
EQUIPAMENTO COMBINADO:
CENTRIVÁCUO, P-CTV
Dependendo do posicionamento das válvulas A e B obtém-se as seguintes situações:

(A) de a c e (B) de a b: somente filtração

(A) de a c e (B) de a d: remoção de água dissolvida e filtração

(A) de a b e (B) de c d: remoção de água livre, dissolvida e filtração

(A) de a b e (B) de c b: remoção de água livre e filtração

66
EQUIPAMENTO COMBINADO:
CENTRIVÁCUO, P-CVF

Além de toda esta versatilidade, o


equipamento desenvolvido pela PURILUB
conta com caixa de coleta de efluentes,
que atua como contenção em situações de
emergência.

Pode ser totalmente automatizado e ter


como opcionais contadores de partículas e
presença de umidade.

67
Rua Octávio Giovanetti, 811 • Pradópolis-SP • 14850-000
16 3981.9920 • comercial@purilub.com.br

”As informações contidas neste e-book não se referem a estudos científicos, são resultado do nosso aprendizado do dia a dia e da essência prestadora de serviços
da Purilub que, além de oferecer serviços de qualidade, dissemina conhecimento. Trata-se de propriedade intelectual da Purilub, não podendo ser replicada sem
a nossa permissão expressa.”

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