Modelo tradicional Português

vs
Modelo Inglês
Modelo Português
Modelo Português - “Os Maias”

Pedro da Maia
Modelo Português - “Os Maias”
Eusebiozinho :
-permanecia em casa (“passava os dias nas saias da titi”);

-aprendizagem do Latim (“a instrução para uma criança não é recitar Tityre, tu patulae
recubans”);

-contacto com velhos livros (“admirar as pinturas de um enorme e rico volume, «Os
costumes de todos os povos do universo»”)

-super proteção (“levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro, abafado em
mantas, com um xale amarrado na cabeça”)

-valorização da memorização (“Que memória! Que memória... É um prodígio!”)

-chantagem afetiva (“e a mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos, dormia essa
noite com ela”)

-estudo da cartilha (“a decorar versos, páginas inteiras do «Catecismo de Perseverança»”)

-fraca atividade física (“Não tem saúde para essas cavaladas”)

Modelo Inglês - “Os Maias”
Carlos da Maia :
-contacto com a natureza (“Correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho
de caseiro”)

-aprendizagem do inglês (“Mostrou-lhe o neto que palrava inglês com o Brown”)

-brincadeiras e divertimento (“Estou cansado, governei quatro cavalos”)

-rigor, método e ordem (“tinha sido educado com uma vara de ferro!”)

-submissão da vontade ao dever (“Ainda é muito cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!... Carlos
tenha a bondade de marchar já para a cama!”)

-desprezo da cartilha e do conhecimento teórico (“É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas”)

-exercício físico ao ar livre (“a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro! Sem contar o trapézio, e as habilidades de
palhaço”)

-valorização da criatividade e juízo crítico

 Eusebiozinho Carlos da Maia

Eusebiozinho é uma personagem marcada Carlos revela-se uma criança autoconfiante

pela falta de energia, pela debilidade física e (visível na forma altiva como responde a
pelo gosto por um saber teórico e obsoleto. Vilaça), cheia de vitalidade e que domina
perfeitamente o inglês