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Os Maias

TÓPICOS ABORDADOS NA OBRA


Índice
 1. Modelos Educativos………………………………………………..............…03
 2. O jantar……………………………………………………………………..……08
 3. Corridas…………………………………………………………..………………19
 4. Entre textos……………………………………………………………………..........
……26
 5. A Imprensa……………………………………………………………………....31
 6. Apreciação Crítica………….…………………………………………..40
 7. Fontes consultadas………………………………………44
Modelos Educativos
 Modelo Português
 Modelo Inglês
 Consequências de ambos os modelos
Modelos Educativos
O capítulo III trata de forma mais aprofundada este tema, quando Vilaça chega a Santa
Olávia e toma conhecimento da rígida educação de Carlos, que se torna tema de conversa
após o jantar. São apresentados diferentes personagens da mesma geração com modelos de
ensino diferentes, Carlos e Eusebiozinho, as consequências destes modelos de ensino
diferentes e a evolução de ambas as crianças. Carlos é ensinado pelo modelo inglês da
época e Eusebiozinho pelo modelo português.
Modelos Educativos
Modelo Inglês Modelo Português
 Ensinado pelo pedagogo Inglês Brown  Pedagogo Português – Abade Custódio
 Não prioriza a religião  Prioriza a religião
 Maior contato com a natureza (“... Correr, cair, trepar  Permanência em casa (“... Passava os dias nas saias
às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um da titi...”)
filho de caseiro...”)  Maior aprendizagem teórica
 Maior aprendizagem prática  Pouco rigor método e ordem
 Rigor, método e ordem (“...tinha sido educado com  Valorização da memória (“...Que memória! Que
uma vara de ferro!...”, “...não tinha a criança cinco
memória... É um prodígio!...”)
anos já dormia num quarto só, sem lamparina...”)
 Aprendizagem de línguas mortas: latim (“...a
 Valorização da criatividade e juízo crítico
instrução para uma criança não é recitar Tityre, tu
 Aprendizagem de línguas vivas: Inglês (“... Mostrou- patulae recubans...”)
lhe o neto que palrava inglês com o Brown...”)  Suborno da vontade pela chantagem afetiva (“...e a
 Submissão da vontade ao dever (“...Ainda é muito mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos,
cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!... dormia essa noite com ela...”)
Carlos tenha a bondade de marchar já para a cama!”)  Estudo da Cartilha (“...a decorar versos, páginas
 Desprezo da Cartilha e do conhecimento teórico inteiras do «Catecismo de Perseverança»...”)
 Não há super proteção  Super proteção
 Modelo adotado para educar Carlos  Modelo adotado para educar Eusebiozinho
Consequência dos métodos de
ensino e as características
antagónicas de Carlos e
Eusebiozinho
O modelo de educação Inglês adotado por Afonso para educar Carlos, seu neto, ao expô-lo á
natureza e a deixá-lo aprender por conta própria sem protege-lo de forma extrema e priorizando o
seu desempenho físico educando-o com rigor e ordem e desenvolvendo o seu juízo critico e á
submissão da vontade do dever o que fez com que Carlos revela-se ser uma criança com vitalidade
a brincar, trepar saltar, etc. e autoconfiante, enquanto que em contraste Eusebiozinho assume um
papel passivo no seu processo educativo, limitando-se a memorizar informações já ultrapassadas e a
falta de ensino prático leva a que Eusebiozinho seja frágil e tenha falta de energia (“...Não tem
saúde para essas cavaladas...”).
O Modelo de Ensino tradicional português em relação a
Pedro da Maia
 No capitulo I da obra é nos apresentado o trágico desfecho de Pedro da Maia, pai
de Carlos, e como esse desfecho está relacionado com a sua educação a quando
pequeno uma educação que apesar de em um tempo diferente ao de Eusebiozinho
são extremamente semelhantes assim como as sua consequências, pois Pedro foi
educado pelo Padre Vasques a pedido de sua mão, é uma educação tradicional,
latinista, de cartilha, mórbida, beata, devota, doentia, piegas, que torna Pedro
indiferente a tudo, apático, melancólico, incapaz de suportar e reagir a um choque
emocional, sem espirito critico, isto decorre devido á sua educação como referido
anteriormente tradicional, conservador, que prioriza a religião, super protetora e
que valoriza apenas o conhecimento teórico.
O jantar capitulo, VI
-CONTEXTUALIZAÇÃO
-TEMAS DISCUTIDOS
-PERSONAGENS INTERVENIENTES
-CARACTERIZAÇÃO DE EGA, ALENCAR E COHEN
-REFERENCIAS DE EXEMPLOS DO ESTILO DE LINGUAGEM DO AUTOR
Contextualização do episódio na intriga

 Carlos se dirige à casa de Ega e, quando saem da casa do Ega, encontram Craft,
amigo de Ega, que ele deseja que Carlos conheça. No entanto, Craft estava de
passagem, pois ia visitar um amigo. Então, Ega resolve convidá-los para um jantar
no hotel central para se conhecerem melhor. No entanto, Ega muda de ideia e
resolve fazer uma festa para apresentar Carlos aos seus amigos e à sociedade, que
acaba se tornando uma festa para também homenagear Cohen.
Temas discutidos

 Crime da mouraria
 Economia/Politica portuguesa
 Invasão Espanhola/Patriotismo
 Literatura, Naturalismo/Realismo ou Romantismo
Personagens intervenientes no
jantar
 Caracterização dos intervenientes do jantar e a sua representatividade
Carlos da Maia

 Defensor das ideias românticas, criticando que “o mais intolerável no realismo


eram os seus grandes ares científicos”
 Mostra-se patriota quando defende que “ninguém há de fugir, e há de se morrer
bem”
Craft

 Caracterizado por Eça como o “homem ideal”. É um típico inglês


 Está de acordo com a ideia de resistência aos espanhóis
Dâmaso Salcede

 Protótipo de novo rico, ou seja, representa os defeitos da sociedade e vícios da


burguesia
 Idolatra Carlos
 É evidente a vaidade de Dâmaso quando este fala de pormenores suas viagens
 Dâmaso é “Um rapaz baixote, gordo, frisado como um noivo da província, de
camélia ao peito e gravata azul-celeste”
João da Ega

 Defensor realista/naturalista
 Exagera nos argumentos defensivos
 Tenta inovar e melhorar o país para as gerações futuras
 Relaciona-se com a geração de 70
Jacob Cohen

 É caracterizado por Eça como o “homem ideal”


 O homenageado representante das finanças Diretor do Banco Nacional
 Assume-se como superior perante a sociedade por desempenhar funções importantes
nas finanças
 Homem de estatura baixa, “apurado, de olhos bonitos. Suíças tão pretas e luzidias” “e
com bonitos dentes”
Tomás de Alencar

 Tomás de Alencar
 Poeta ultrarromântico, vê-se confrontado com os princípios defendidos por Ega (não
concorda com a ciência na arte)
 Íntimo de Pedro da Maia
 “Indivíduo muito alto, todo abotoado numa sobrecasaca preta, com face escaveirada,
olhos encovados”, nariz curvado, bigodes compridos, ”calvo na frente”, “dentes
estragados” e “testa lívida”. Tinha um ar antiquado e “lúgubre”.
Linguagem e estilo do autor

 Características da prosa queirosiana:


 - uso da hipálage, atribui-se características de uma pessoa a objetos que ela traz, “passou-lhe para os
braços uma deliciosa cadelinha escocesa”
 - uso expressivo do adjetivo, “uma senhora alta, loira, com um véu muito apertado e muito escuro
que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea.”
 - uso expressivo do advérbio, “E quis imediatamente mostrar a Carlos (…)” “Carlos, muito
seriamente, aconselhou-lhe (…)”
 - uso do gerúndio, “(…) a famosa Vila Balzac; que esse fantasista andara meditando e dispondo (…)”
 - uso de empréstimos, “(…) de amargo spleen”; “o coupé parou”; “ao primeiro rendez-vous (…)”
 - uso expressivo do diminutivo, “Num golpezinho muito seguro e muito a direito – disse Cohen
sorrindo.”
Episódio das corridas no hipódromo de belém,
Capitulo X
 Descrição do recinto (preparativos/organização)
 Dimensão crítica do episódio das corridas
Descrição do recinto

 O Hipódromo está situado numa colina e é um local com condições bastante precárias
entre as quais: a tribuna real forrada de um baetão vermelho de mesa repartição; as
tribunas públicas com o feitio de traves mal pregadas, mal pintadas e com fendas; o
recinto da tribuna fechado por um revestimento de madeira.
 As pessoas que estavam presentes no hipódromo eram bastante desorganizadas e não
sabia ocupar os seus próprios lugares “…havia uma fila de senhoras quase todas de
escuro encostadas ao rebordo, outras espalhadas pelos primeiros degraus; e o resto das
bancadas permanecia deserto desconsolado…”
Dimensão crítica do episódio das corridas

 Desejo de imitar o estrangeiro


 Mentalidade provinciana
 Visão caricatural da sociedade feminina
 Atualidade da intenção critica
Desejo de imitar o estrangeiro

 A sociedade da época achava que apenas o que vinha do estrangeiro era bom o que
levava a quererem imitar países como a Inglaterra e a França, no entanto, como é visto
no episódio do hipódromo, nada nas corridas possui o requinte das corridas do exterior
sendo ainda as decorações do hipódromo feitas sem cuidado e sem elegância, sendo
assim apenas uma fraca imitação que não possui cultura nenhuma.
Mentalidade provinciana (atrasado/sem
cultura)
 Toda a alta sociedade, incluindo o rei, revelou atitudes provincianas, não só pela má
escolha e esforço posto na decoração do hipódromo que ficou extremamente
improvisado, uma réplica inferior do estrageiro, mas também devido aos
comportamentos das pessoas.
 O ambiente de corridas de cavalo que deveria ser algo mais descontraído e casual
tornou-se um ambiente as pessoas foram vestidas de forma exagerada e não adequada
revelando falta de conhecimento e mostravam-se desinteressadas pelas corridas e
mesmo tentando manter uma imagem elegante acaba por haver desacordos e insultos
devido a duvidas no resultado da corrida.
Visão caricatural da sociedade feminina

 As mulheres estavam todas na tribuna “…as senhoras que vêm no High Life dos jornais, as dos
camarotes de S.Carlos, as das terças-feiras dos Gouvarinhos”, todas elas, a maioria de vestidos de
missa, sérios, algumas delas com chapéus emplumados que se começavam a usar, “Aqui e além um
desses grandes chapéus emplumados, que então se começavam a usar…”
 O comportamento da assistência feminina “que nada fazia de útil” e a sua vida são no seu todo
caricaturados. O traje escolhido não era o mais correto face à ocasião, daí até alguns dos cavalheiros
se sentirem embaraçados no seu chique. As senhoras de “vestidos sérios de missa”, acompanhando
“…chapéus emplumados” da última moda, que não se adequavam ao evento, muito menos à restante
toilette.
 Assim, o ambiente que devia ser requintado, mas, ao mesmo tempo, ligeiro como compete a um
evento desportivo, era deturpado, pela falta de gosto e pelo ridículo da situação que se queria
requintada sem o ser.
 É também criticada a falta de à-vontade das senhoras da tribuna que não falavam umas com as outras
e que, para não desobedecer às regras de etiqueta, permaneciam no seu posto, mas constrangidas.
Atualidade da intenção critica

 Estado do nosso ensino:


 Quando Craft diz que o ensino neste país devia ser como lá fora: gratuito e obrigatório, está a
referir-se aquela época. Mas, nos dias de hoje, também estamos atrasados nesse aspeto. Tanto
nos métodos atrasados de ensino, como na preparação no secundário e até nas universidades.
 Adultério:
 Representado por Gouvarinho que entra em ação é com o objetivo de estar perto de Carlos e
convencê-lo a ir a um hotel em Santarém, este é um tema ainda atual, pois a infidelidade é
algo ainda presente na sociedade nos dias de hoje.
 O que é nacional não e bom:
 Ainda hoje em dia muita gente partilha da opinião que o nacional não é bom e que apenas o
que vem do exterior tem qualidade, assim menosprezando as qualidades daquilo que
possuímos e temos no nosso país e cegando perante os talentos que possuímos.
Entre Textos, Capitulo X - XII
 O remetente do bilhete recebido por Carlos e de que modo o bilhete
condiciona o evoluir da ação
 Interpretação feita por Carlos da similitude de seu nome e o de Maria
Eduarda
 Caracterização da relação de Dâmaso e Carlos, a partir do momento em
que Carlos começa a privar com Maria Eduarda
 Explicitação do equivoco que marca o dialogo entre Maria Eduarda e
Carlos quando declaram o seu amor pela primeira vez
O remetente do bilhete recebido por Carlos e de que
modo o bilhete condiciona o evoluir da ação

 Ao chegar a casa Carlos recebe uma carta de Maria Eduarda a solicitar os seus
serviços de médico e esse bilhete condiciona o evoluir da ação, pois Carlos tem um
interesse romântico em Maria Eduarda e ao receber a carta a solicitar seus serviços
consegue aproximar-se da mesma.
Interpretação feita por Carlos da similitude de seu nome
e o de Maria Eduarda
 Carlos ao descobrir a similitude de seu nome com o de Maria Eduarda interpreta que
esta similitude se deve a um presságio “a concordância de seus destinos”.
Caracterização da relação de Dâmaso e Carlos, a partir
do momento em que Carlos começa a privar com Maria
Eduarda
 A relação entre Carlos e Dâmaso vai se tornando cada vez mais distante e fria á
medida que Carlos aproxima-se de Maria Eduarda, Dâmaso revela-se cada vez mais
ciumento e vingativo.
Explicitação do equivoco que marca o dialogo entre
Maria Eduarda e Carlos quando declaram o seu amor
pela primeira vez
 Maria Eduarda tenta por duas vezes contar algo a Carlos mas este toldado pela
emoção da paixão antecipasse e considera que a sua amada quer fugir devido à sua
condição de “mulher casada”, mais tarde percebe-se que Maria Eduarda queria
revelar-lhe que não era casada com Castro Gomes.
A imprensa capitulo
XV
Contextualização
Temas discutidos
Personagens intervenientes
Caracterização dos personagens
Dimensão critica
Referencias de exemplos do estilo de linguagem do autor
Contextualização

 Maria Eduarda conta o seu passado atribulado a Carlos


 Carlos conta a História de Maria Eduarda a Carlos e sente-se apreensivo que seu avô
nunca irá entender a História de sua amada
 Carlos convida Ega á toca e mais tarde outros convida outros amigos
 Com a toca a receber cada vez mais visitantes e a, consequentemente, conhecerem a
relação de Maria Eduarda com Carlos da Maia. Um dia Carlos recebeu uma carta do
Ega que consistia apenas numa carta e dois números de jornal cintados. Nesse jornal
(A Corneta do Diabo) havia sido publicada uma carta escrita por Dâmaso que
insultava Carlos e expunha, em termos degradantes, a sua relação com Maria Eduarda;
Palma Cavalão revela o nome do autor da carta e mostra aos dois amigos o original,
escrito pela letra de Dâmaso, a troco de “cem mil réis”.
Personagens intervenientes

 Caracterização dos personagens


Personagens Principais

 Carlos da Maia: compreensível, sentimental, precipitado


 Maria Eduarda: honesta, amável, passado difícil
 João da Ega: bom amigo, solucionista, simples, vingativo
Personagens Secundários

 Rosa: espevitada: relação com a natureza, inocente, carinhosa


 Afonso da Maia: dúctil e mundano, velho e frágil, teimoso
 Dâmaso Salcede: inicialmente poderoso, feliz e orgulhoso e acaba esmagado,
inútil e enervado
 Cruges: intelectual, não gosta de confusões, calmo e curioso
Personagens Tipo

 Palma Cavalão:
 Proprietário do jornal “A corneta do diabo”
 Jornalista corrupto
 O nome cavalão foi-lhe atribuído para o distinguir de um benemérito chamado
Palma Cavalinho
 Sem caráter, pública artigos injuriosos ou retira-os
 É baixo e gordo
 Símbolo do jornalismo de escândalo, feito por jornalistas imorais e corruptos
Personagens Tipo

 Neves:
 Dono do jornal “A tarde”
 Influencia politicamente os leitores
 Revela parcialidade na decisão de passar ou rejeitar artigos
Dimensão critica

 Analisa-se a situação do jornalismo em Portugal e compara-se o baixo nível dos


jornais com a situação do país
 “A corneta do Diabo”: “imundice e malandrice” Publica um artigo contra Carlos
mediante dinheiro Publica folhetins de baixo nível
 “A tarde”: Publica artigos de amigos políticos, recusa partilhar a carta de
arrependimento de Dâmaso porque o confundiu com um amigo politico, Serve-se
da carta para se vingar
 “tais jornais, tal país”: critica-se a falta de ética dos jornalistas juntamente com a
corrupção motivada por interesses económicos
Referencias de exemplos do estilo de
linguagem do autor
 Discurso indireto livre: “para que eram tantos apuros numa carta ao Carlos, um
rapaz intimo? Uma linha bastaria: «meu querido Carlos, não te zangues, desculpa,
foi brincadeira»
“Mas não! Toda uma página de letra miúda com estrelinhas!”
O documento pertencia a Carlos… Mas enfim Carlos era bem tão bom rapaz, tão
generoso!”
 Diminutivo: “ -Eu arranjava cá o negociosinho com o amigo Ega…”
 Hipálage: “luz suja de saguão”, “grogue frio”, “monóculo sôfrego”
 Empréstimos: “adiós”, “coupé”, “High”, etc.
Apreciação Crítica

A obra Os Maias encaixa-se no género romance e como tal possui uma narrativa
principal composta por elementos desse género onde a ação principal da obra é a
história dos Maias, existindo maior foco na vida de Carlos da Maia e possui através
dessa narrativa uma crónica da sociedade portuguesa da época, este facto é
evidenciado pelo subtítulo Episódios da vida romântica.
Apreciação Crítica

A narrativa da obra apresenta diversas características como, logo no inicio uma analepse o
que eu considero uma ótima forma de prender o interesse de um leitor, a narrativa da obra
é intrigante e emocionante, essencialmente devido aos indícios trágicos apresentados ao
longo da obra e o valor emotivo e simbólico por detrás de muitos desses indícios. Algo
que melhora ainda mais a perceção da história por parte do leitor são as discrições
detalhadas do meio em que as ações ocorrem o que permite uma melhor visualização da
história no tempo e no espaço, no entanto, a meu ver nem todas as discrições evidenciadas
na obra são relevantes, pois algumas discrições acabam por ser detalhadas demais e
extensas provocando ao leitor fadiga e que pode levar a uma perda no enredo da história.
Apreciação Crítica

A linguagem e estilo da obra como por exemplo o uso expressivo dos advérbios, dos
adjetivos e dos diminutivos, estes últimos sobretudo com valor irónico ou depreciativo
trazem mais vividez á obra dando lhe um ainda maior encanto, esse essa vividez também
faz parte do discurso indireto livre, todavia penso que este estilo de discurso gera
confusão não sendo tão viável o seu uso.
Apreciação Crítica

 Além da narrativa Os Maias ainda é uma crónica da sociedade portuguesa da época,


pois aborda através da sua narrativa aspetos da época criticando-os, grandes exemplos
de criticas abordadas são o apresentadas no capítulo XV onde através da narrativa de
que Carlos tem que impedir Dâmaso de o profanar acaba por explorar a corrupção e
imparcialidade nos jornais, criticando também o país, existe também as criticas do
episodio do hipódromo em relação á desvalorização do que é nacional, assim como a
mentalidade provinciana.
 Em suma, a meu ver, Os Maias é uma obra incrível com uma narrativa ótima que
consegue associar a essa narrativa criticas á sociedade que até hoje se aplicam,
contendo apenas alguns aspetos negativos na sua estrutura.
Bibliografia

 https://pt.slideshare.net/anjoferdes/os-maias-captulo-x
 https://www.academia.edu/11327723/Os_maias_resumo_detalhado_por_capitulos
 https://pt.slideshare.net/maurodinis/corrida-de-cavalos-os-maias
 https://notapositiva.com/os-maias-episodio-corridas-cavalos/#modal
 https://issuu.com/dbrolinn/docs/trabalho_de_portugu_s
 https://prezi.com/oa6yscqehepa/analise-do-jantar-no-hotel-central-capitulo-vi-os-maias/
 http://pt11.blogspot.com/2007/01/ea-de-queirs-os-maias-caractersticas-da.html
 https://notapositiva.com/linguagem-estilo-queirosiano/
 https://prezi.com/oa6yscqehepa/analise-do-jantar-no-hotel-central-capitulo-vi-os-maias/
 https://pt.slideshare.net/anjoferdes/os-maias-captulo-vi
 https://notapositiva.com/jantar-no-hotel-central-analise-do-episodio-dos-maias/#
 QUEIRÓS,Eça, Os Maias – Episódios da vida romântica, 3° Edição, 1987, Mem Martins, Europa-
América

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