Este documento contém três cartas abertas escritas por jovens líderes estudantis em resposta a situações diferentes: 1) Uma carta sobre os riscos dos agrotóxicos publicada em um jornal local; 2) Uma carta refutando a visão de que "matamos uma geração" endereçada a um grupo familiar no WhatsApp; 3) Uma carta similar também endereçada ao grupo familiar defendendo que os problemas da juventude não são novos.
Este documento contém três cartas abertas escritas por jovens líderes estudantis em resposta a situações diferentes: 1) Uma carta sobre os riscos dos agrotóxicos publicada em um jornal local; 2) Uma carta refutando a visão de que "matamos uma geração" endereçada a um grupo familiar no WhatsApp; 3) Uma carta similar também endereçada ao grupo familiar defendendo que os problemas da juventude não são novos.
Este documento contém três cartas abertas escritas por jovens líderes estudantis em resposta a situações diferentes: 1) Uma carta sobre os riscos dos agrotóxicos publicada em um jornal local; 2) Uma carta refutando a visão de que "matamos uma geração" endereçada a um grupo familiar no WhatsApp; 3) Uma carta similar também endereçada ao grupo familiar defendendo que os problemas da juventude não são novos.
Contexto e comando de produção: Ao ler o texto, você, jovem líder estudantil, ficou preocupado(a) com as informações sobre o número de agrotóxicos liberados no Brasil e seus efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Considerando as recentes políticas públicas brasileiras de liberação de agrotóxicos, escreva uma CARTA ABERTA para a população de sua cidade com o objetivo de conscientizá-la sobre esse tema. A sua carta será publicada no jornal DIÁRIO DA CIDADE. Assine a sua Carta apenas como JOVENILDO ou JOVENILDA. Seu texto deve conter o mínimo de 15 e o máximo de 22 linhas.
Carta aberta à população maringaense
Diante das recentes políticas públicas sobre a liberação de agrotóxicos no nosso país e preocupado com a liberação deste, não posso me calar. Também por ser considerado um jovem líder estudantil, torno pública minha opinião, aqui no jornal Diário da Cidade. Espero conscientizar ao menos vocês, maringaenses, sobre esse assunto e suas relações com efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Todos aprendemos em nossas aulas de geografia, o quanto os agrotóxicos possuem um papel importante para o agricultor, pois mantém longe os insetos e animais de suas lavouras para obterem o seu lucro, não é isso que nos ensinaram? Porém, segundo o ex- presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária, Gerson Teixeira, os produtores agrícolas usam de forma abusiva os agrotóxicos, sem se preocupar com o consumidor e com a natureza. Quem nunca assistiu aos vídeos veiculados no whatsapp sobre o quanto de agrotóxicos ingerimos ao comermos moranguinhos e companhia? Ademais, leitores, para aqueles que insistem em defender o uso dos agrotóxicos, a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, elaborada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, afirmou que os agrotóxicos são fortes disruptores endócrinos, que geram a desregulação dos hormônios no ser humano, além de afetar a nossa saúde, causa também mutações no meio. Assustados? Eu também! Para completar, assisti a um documentário da Netflix abordando ao assunto, tudo isso somado a minha preocupação impulsionou-me a tornar público meu posicionamento. Desse modo, diante dos fatos acima, espero ter conscientizado vocês, leitores e cidadãos, sobre as consequências que o consumo e o uso de agrotóxicos causam na vida do homem e no meio ambiente. Compartilhem esta carta, vale a pena! Jonivaldo.
Contexto e comando de produção: Você participa de um grupo de família, em seu
whatsapp, no qual postaram o texto "Matamos uma geração?", ele foi muito comentado. Perante esta situação, você resolveu se pronunciar e refutar o posicionamento apresentado no texto. Assim, escreva uma CARTA ABERTA ao grupo convencendo os participantes de sua opinião. Faça seu texto entre 15 e 20 linhas. Assine como JOVEM.
Carta aberta ao grupo
Após ler o texto enviado no grupo da nossa família resolvi me pronunciar sobre esta falácia. O texto está repleto de insultos à minha geração, creio que vocês, familiares, também receberam críticas sobre a sua adolescência quando jovens. Isto porque os mais velhos sempre vão enxergar os mais novos como se fossem seres inferiores e desrespeitosos, gerando um ciclo. Também não dissiparei a possibilidade de no futuro cometer o mesmo erro, afinal somos seres humanos. Porém, devemos aprender com nossas falhas, certo? Uma prova de que estou certa, queridos parentes, é o livro "Memórias póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis publicado em 1881, muito antes de vocês nascerem. No livro, Brás Cubas é um defunto autor que conta a sua vida, incluindo sua infância e adolescência. Cubas deixa claro que era um "menino diabo", de forma análoga ao que o texto aponta que somos hoje. A questão é, parentada, que os costumes não mudam e vocês não mataram uma geração. Isso acontece desde sempre e ocorreu com vocês. A diferença é a época e os meios que se propaga a situação. Acredito que devemos suspender os julgamentos e viver em harmonia, respeitando suas devidas gerações. Vamos compartilhar essa ideia e conceber um lar saudável? Conto com a colaboração de vocês! Atenciosamente, Jovem. (Isadora Fernanda)
Carta aberta à minha família
Após perceber a discussão de vocês aqui no grupo a respeito do texto “Matamos uma geração?”, resolvi me posicionar publicamente e afirmar que não, vocês não mataram uma geração. Como jovem estudante digo isso com tranquilidade, pois o problema não é desta geração e sim de todas as outras, desde a antiguidade, exemplo disso é a citação do pensador Sócrates, que aprendi na aula de filosofia, a qual ele afirmava que os jovens de sua época gostavam de luxo, eram mal comportados, preguiçosos e desrespeitosos com os mais velhos; ou seja, caros familiares, não é a mesma coisa que a autora Cristiane Galdino apontou sobre minha geração? Além disso, queridos tios e tias, acredito que vocês deveriam relembrar suas juventudes. Não são vocês a “geração Coca-Cola?” curtiam a composição de Renato Russo, mas não entendiam a crítica que havia por trás das batidas. A crítica ao excessivo estrangeirismo da geração de 1990, os quais queriam ser rebeldes e donos da razão, mas pareciam robôs programados para seguir tudo que a cultura americana dizia. Não é a mesma crítica feita pela autora do texto supracitado? Apenas mais uma geração revoltada e “indisciplinada” que depende do sustento de seus pais. Portanto, caros familiares, não estou afirmando que as palavras de Galdino estão erradas, os adolescentes são sim muito difíceis de lidar, no entanto, criticar a geração atual como se ela fosse a primeira a se comportar de tal maneira, é errado. Espero que vocês compartilhem esta carta também! Atenciosamente, Jovem. (Gabriela Cenerino)
Carta aberta ao grupo da família
Após a leitura do texto “matamos uma geração?”, que foi enviado aqui no WhatsApp, lembrei-me da célebre música de Elis Regina, na qual ela cita: “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Digo isso, caros familiares, pois assim como a cantora afirmou, somos como nossos pais e vivemos também como eles viveram. É inegável, cara família, que a geração jovem é, sim, marcada pela rebeldia, e que nunca está satisfeita. Porém, é um grande erro considerarem que isso ocorre apenas nos dias de hoje. Dessa forma, meus queridos, cito um exemplo mais concreto para convencê-los de que o que estou falando não passa da pura realidade: Sócrates, filósofo que viveu antes de Cristo, já afirmou que os jovens daquela época eram mal comportados, e se importavam com o luxo. No mínimo irônico, não acham? Ademais, queridos familiares, é certo que a juventude é o momento mais confuso da vida. Começar a crescer e perceber que para possuir um futuro próspero, é necessário começar a agir, é desesperador para qualquer um. Assim sendo, reitero a ideia de que o problema não está em nossa geração, mas sim, na fase jovem em si, e espero que vocês reflitam quanto a esse assunto amplamente abordado, porém, pouco raciocinado nos dias de hoje. Atenciosamente, Jovem (Bianca Desiree)
Direitos Humanos e empresa: estudo a partir do caso dos empregados da Fábrica de Fogos de Santo Antônio de Jesus versus Brasil perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos