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septuaginta em portugues

Bible septuagint online.

A septuaginta é uma das primeiras traduções do Antigo Testamento. De acordo com fontes históricas, nos três séculos antes da vinda de Jesus, os livros do Antigo Testamento foram traduzidos do hebraico para o grego. Essa tradução grega ficou conhecida como a septuaginta.O que significa septuagintaA palavra “septuaginta” vem de “setenta” em
grego. De acordo com a tradição, essa tradução foi feita por 70 (ou 72, dependendo da versão da história) sábios judeus na cidade de Alexandria, no norte do Egito. Por isso, a tradução ficou conhecida como a septuaginta, ou LXX (70 em numeração romana).Depois que Alexandre o grande conquistou o império persa, incluindo o território de Israel, o
grego se tornou a língua internacional da região. Muitos judeus que nasceram e cresceram em outras regiões não sabiam falar nem ler hebraico. Por isso, não podiam ler as Escrituras. Daí surgiu a necessidade de traduzir o Antigo Testamento para grego.Veja também: quando foi escrita a Bíblia?De acordo com uma versão da história, o rei do Egito,
Ptolomeu II Filadelfos, encomendou a tradução do Antigo Testamento para integrar a famosa biblioteca de Alexandria. Não é possível confirmar essa história mas a tradução provavelmente começou nessa época (século III a.C.).A septuaginta é uma tradução de confiança?A septuaginta tem vários níveis diferentes de qualidade.

Essa tradução foi feita por várias pessoas com capacidades diferentes, ao longo de bastante tempo, e sofreu várias revisões ao longo dos séculos.A tradução septuaginta provavelmente começou com os primeiros cinco livros da Bíblia, conhecidos como a Torá, que são a base essencial de toda a Bíblia.
Esses livros foram traduzidos bastante bem, com rigor e cuidado.Os outros livros do Antigo Testamento e os livros apócrifos provavelmente foram traduzidos nos séculos I e II a.C., em várias etapas diferentes. A qualidade da tradução desses livros varia muito. Por exemplo, alguns foram traduzidos muito literalmente, enquanto outros foram
parafraseados (refletem mais a interpretação do tradutor que o texto original).Veja mais sobre a Torá e os livros apócrifos.Qual é a importância da septuaginta?A septuaginta era uma tradução muito popular no tempo de Jesus e dos apóstolos. O Novo Testamento muitas vezes cita a versão septuaginta do Antigo Testamento, em vez do hebraico. Isso
mostra que em vários lugares a septuaginta era a versão mais conhecida do Antigo Testamento.Veja aqui: Jesus falava que língua?A septuaginta também facilitou a evangelização, porque muitas pessoas falavam grego e, por isso, podiam ler o Antigo Testamento e ver como Jesus cumpria as profecias. Além disso, a septuaginta é útil para tradutores
modernos, porque ajuda a esclarecer o significado de passagens obscuras ou palavras desconhecidas em hebraico. Academia.edu uses cookies to personalize content, tailor ads and improve the user experience. By using our site, you agree to our collection of information through the use of cookies. To learn more, view our Privacy Policy. Septuaginta é
o nome da versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego koiné, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria. Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, lingua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande. A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou
Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a tradição, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia. A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma Protestante seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais.

Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta.
Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do Rei Jaimes em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha. A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos.

Fílon de Alexandria considerava-a divinamente inspirada. Além das traduções latinas antigas, a Septuaginta também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo Testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no
Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a Septuaginta desde o século II, recentes estudos acadêmicos trouxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto
massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV. Criação do Texto De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, sábios judeus traduziram a Torah para o grego koiné no século III a.C. Outros livros foram traduzidos ao longo dos
dois séculos seguintes. Não é claro quando ou onde cada tradução foi realizada.
Alguns livros podem inclusive ter sido traduzidos mais de uma vez, configurando diferentes versões e posteriormente revisados.
A qualidade e o estilo dos diferentes tradutores também variavam consideravelmente de livro a livro, indo da tradução literal, à de paráfrase e à interpretativa. De acordo com a avaliação de um estudioso "o Pentateuco foi razoavelmente bem traduzido, mas o resto dos livros, especialmente os poéticos, foram em geral mal feitos e contém mesmo
alguns absurdos".
À medida que o trabalho de tradução gradualmente progredia e novos livros eram adicionados à coleção, a abrangência da Bíblia grega passou a ficar um tanto indefinida. O Pentateuco sempre manteve a sua preeminência como a base do Cânon, mas a coleção de livros proféticos (a partir dos quais os Neviim foram selecionados) teve sua composição
alterada por ter vários escritos hagiográficos nele incorporados. Alguns dos escritos mais recentes, os chamados anagignoskomena, em grego, não estão incluídos no Cânon judaico. Dentre estes livros estão os Livros dos Macabeus e o Eclesiástico. Além disso, a versão da LXX de algumas obras, como o Livro de Daniel e o Livro de Ester, são mais
longos do que aqueles encontrados no texto massorético. Alguns livros posteriores, como o Livro da Sabedoria, II Macabeus, entre outros, aparentemente já foram compostos em grego e não em hebraico. A autoridade do grupo mais extenso de "escritos", a partir dos quais se formou o ketuvim, ainda não havia sido determinada, apesar de que algum
tipo de processo seletivo deve ter sido empregado, uma vez que a LXX não inclui outros documentos judaicos bem conhecidos como o Livro de Enoque, o Livro dos Jubileus e outros escritos que atualmente é parte da Pseudepigrafia. Não é sabido quais foram os critérios usados para determinar o conteúdo da LXX além da "Lei e dos Profetas",
expressão usada muitas vezes no Novo Testamento. Nome e Designação A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta), "tradução dos setenta intérpretes". A palavra septuaginta, acrescenta mais detalhes: "No entanto, não foi até o tempo de Agostinho de Hipona
(354-430 dC) que a tradução grega das escrituras judaicas veio a ser chamado pela septuaginta termo latino [70 ao invés de 72]. Em sua Cidade de Deus 18,42, enquanto repetindo a história de Aristeu com enfeites típicos, Agostinho acrescenta o comentário: "É a tradução que agora se tornou tradicional para chamar a Septuaginta" ... [Latim omitido]
... Agostinho, portanto, indica que este nome para a tradução grega das escrituras foi um desenvolvimento recente. Mas ele não oferece nenhuma pista sobre quais os possíveis antecedentes levou a este desenvolvimento: Predefinição: Bibleverse, [Antiguidades 12,57, 12,86] Josefo, ou de uma elisão. Este nome Septuaginta parece ter sido
desenvolvido do quarto para o quinto século. O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria. Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon
de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar de esse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona o desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada. Uma versão
desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós. Edições Impressas Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas das seguintes
antigas cópias: A Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos; A Edição Aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscrito usou. Foi
reimpressa diversas vezes; A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus. Foi publicada pelo cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num
repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry
Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc; A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643. Continue Lendo esta Série: Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica traduzida para o
grego koiné. Essa versão foi realizada por cerca de 70 rabinos, por isso alguns se referem à Septuaginta como (LXX, ou a Versão dos Setenta). Esse trabalho foi realizado no período entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria. É a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de
Alexandre, o Grande. Para se ter uma ideia, a Septuaginta é muito mais antiga que o Texto Massorético que data do séc IV d.C. [outras fontes o colocam entre 600 a 900 d.C.], numa distância maior que 7 séculos! A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta
[1]ou setenta e dois[2] rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a tradição, teriam completado a tradução em setenta e dois dias[3]. A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia. A Septuaginta inclui alguns
livros não encontrados na bíblia hebraica disponível.
Muitas bíblias da Reforma Protestante seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei Jaime em
sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.

Os Manuscritos do Mar Morto (Qumran, 1940) e de Massada mostram que entre os antigos judeus ainda não havia uma lista bíblica fixa ou instituída, pois o cânon da Septuaginta LXX era usado entre os judeus de Israel e mesmo pelos apóstolos de Cristo ao seu tempo. Também após a morte dos apóstolos, os cristãos utilizaram-se da Septuaginta LXX
continuamente em suas comunidades. Considerações Importantes sobre a Septuaginta Vários estudos atestam que os Apóstolos e Evangelistas usaram a Septuaginta. A Sociedade Bíblica do Brasil afirma que “pois, como se sabe muitas citações (e alusões) do Antigo Testamento no Novo Testamento procedem diretamente da clássica versão grega”[4].
E que das 350 citações que o Novo Testamento faz do Velho Testamento, pelo menos 300 provêm da versão grega. Exemplos de trechos referentes a Septuaginta LXX podem ser encontrados no Evangelho segundo Mateus, por exemplo, onde Jesus Cristo em resposta ao diabo diz: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que
procede da boca de Deus.” Mt 4, 4. Jesus referiu-se a Deuteronômio 8:3, onde é usada “da boca do Senhor” enquanto a Septuaginta LXX traz “da boca de Deus”. “Manuscritos Os três manuscritos mais conhecidos da Septuaginta são: o Vaticano (Codex Vaticanus), do séc. IV; o Alexandrino (Codex Alexandrinus), do séc. V, atualmente no Museu
Britânico de Londres; e o do Monte Sinai (Codex Sinaiticus), do séc. IV, descoberto por Tischendorf no convento de Santa Catarina, no Monte Sinai, em 1844 e 1849, sendo que parte se encontra em Leipzig e parte em São Petersburgo. Todos foram escritos em unciais. O Codex Vaticanus é o mais puro dos três; é geralmente tido como o texto mais
antigo, embora o Codex Alexandrinus carregue consigo o texto da Hexápla e tenha sido alterado segundo o texto massorético. O Codex Vaticanus é referido pela letra B; o Codex Alexandrinus, pela letra A; e o Codex Sinaiticus, pela primeira letra do alfabeto hebraico (aleph) ou S.
A Biblioteca Nacional de Paris possui também um importante palimpsesto manuscrito da Septuaginta, o Codex Ephraemirescriptus (designado pela letra C) e dois manuscritos de menor valor (64 e 114), em cursivas, um pertencente ao séc. X ou XI e o outro, ao séc. XIII (Bacuez e Vigouroux, 12ª ed., nº 109). ” [5] Editora: A. Ropger et F. C. – Paris
IRINEU DE LIÃO faz uma citação sobre a origem da Septuaginta: Antes que os romanos estabelecessem o seu império, quando os macedônios mantinham ainda a Ásia em seu poder, Ptolomeu, filho de Lago, que havia fundado em Alexandria uma biblioteca, desejava enriquecê-la com os escritos de todos os homens, pediu aos judeus de Jerusalém uma
tradução, em grego, das suas Escrituras.
Eles, então, que ainda estavam submetidos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu setenta anciãos, os mais competentes nas Escrituras e no conhecimento das duas línguas, para executar o trabalho que desejava. Ele, para os pôr à prova e mais, por medo de que concordassem entre si em falsear a verdade das Escrituras, na sua tradução, fê-los
separar uns dos outros e mandou que todos traduzissem toda a Escritura; e fez assim com todos os livros. Quando se reuniram com Ptolomeu e confrontaram entre si as suas traduções, Deus foi glorificado e as Escrituras foram reconhecidas verdadeiramente divinas, porque todos, do início ao fim, exprimiram as mesmas coisas com as mesmas
palavras, de forma que também os pagãos presentes reconheceram que as Escrituras foram traduzidas sob a inspiração de Deus.[6] JUSTINO, O MÁRTIR testemunha a favor da Septuaginta: 1 Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os
tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. 2 Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo,
tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. 3 O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. 4 Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que
Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. 5 Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-
lo, como podeis facilmente verificar. 6 Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba, o cabeça da rebelião, mandava submeter a terríveis torturas somente os cristãos, caso estes não negassem e blasfemassem Jesus Cristo.[7] EUSÉBIO DE CESAREIA ainda no quarto século depois de Cristo defendia a inspiração da Tradução LXX
Eusébio de Cesaréia, (263–340 d.C.), citando Irineu de Lião confirma que ainda em seu tempo eles criam que a Septuaginta, chamada de Tradução dos Setenta (LXX) era considerada inspirada[8] e continha provas escriturísticas sobre o nascimento do Messias: E quanto à tradução das Escrituras inspiradas*[9] realizada pelos Setenta, ouve o que
escreve textualmente: “Deus pois fez-se homem, e o Senhor mesmo nos salvou, depois de dar-nos o sinal da Virgem, mas não como dizem alguns de agora que se atrevem a traduzir a Escritura: Eis aqui que a jovem conceberá em seu ventre e dará à luz um filho 352, como traduziram Teodósio, o de Éfeso, e Áquila, o do Ponto, ambos judeus prosélitos,
aos que seguem os ebionitas quando dizem que Ele nasceu de José.” Depois de um breve espaço, acrescenta ao dito: “Efetivamente, antes que os romanos fizessem prevalecer seu governo e quando os macedônios ainda dominavam a Ásia, Ptolomeu, filho de Lagos, ambicionando adornar a biblioteca por ele organizada em Alexandria com as obras de
todos os homens, ao menos as boas, pediu aos de Jerusalém para ter traduzidas em língua grega suas Escrituras. Eles, que então ainda estavam submetidos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu setenta anciãos, os mais versados dentre eles nas escrituras e em ambas as línguas. Deus fazia precisamente o que queria. Ptolomeu, querendo testá-los
separadamente e evitando que se pusessem de acordo para ocultar por meio da tradução o que há de verdade nas Escrituras, separou-os uns dos outros e ordenou que escrevessem a mesma tradução, e assim fez com todos os livros. Mas logo que se reuniram junto a Ptolomeu e cada um comparou sua própria tradução, Deus foi glorificado e as
Escrituras foram reconhecidas como verdadeiramente divinas: todos haviam proclamado as mesmas coisas com as mesmas expressões e os mesmos nomes, desde o começo até o fim, de forma que até os pagãos ali presentes reconheceram que as Escrituras foram traduzidas sob a inspiração de Deus. 15. E não há que estranhar que Deus fizesse isto,
porque foi Ele que, havendo sido destruídas as Escrituras no cativeiro do povo sob Nabucodonosor e tendo os judeus regressado a seu país depois de setenta anos, logo, nos tempo de Artaxerxes, rei dos persas, inspirou o sacerdote Esdras, da tribo de Levi, a refazer todas as palavras dos profetas que o haviam precedido e restituir ao povo a legislação
dada por meio de Moisés.” Tudo isto diz Irineu. A carta de ARISTEIAS É a fonte primária e mais completa. Trata-se de uma obra pseudoepígrafa do judaísmo helenista, conhecida também como Aristeias (ou Aristeu) a Filócrates, de datação incerta entre 200 a.C e 80 d.C, mas a maioria dos críticos considera sua produção na metade do século II
a.C……O autor conta que o rei do Egito, Ptolomeu IV, Filadelfo, cujo reinado foi entre 285 e 247 a.C., patrocinou a tradução das Escrituras dos judeus para a língua grega. O rei comissionou o bibliotecário Demétrio de Falero para reunir na Biblioteca de Alexandria a tradução de todos os livros do mundo. Aristeias assistiu à entrevista entre o rei e o
bibliotecário, ocasião em que fica comprovado o interesse pela tradução da lei dos judeus. O monarca enviou uma carta para o sumo sacerdote Eleazar, em Jerusalém, solicitando uma cópia do texto hebraico e tradutores para a realização da obra. Enviou, ainda, presentes para o Templo e a notícia de que 120 mil judeus prisioneiros foram libertos por
Ptolomeu.
O próprio Aristeias fez parte da comitiva enviada à Cidade Santa. O sumo sacerdote retribuiu enviando uma carta e presentes ao rei. Enviou, ainda, uma comissão de tradução formada por 72 piedosos eruditos judeus, seis de cada tribo dos filhos de Israel, cujos nomes são listados na Carta (§ 45-51), que foram recebidos com festa pelo rei em
Alexandria. O relato da Carta afirma que esses 72 levaram 72 dias para concluir a tradução do hebraico para o grego. Terminado o trabalho, Demétrio leu o texto em voz alta para a comunidade judaica, que acolheu com aclamação unânime, proferindo palavra de maldição para quem acrescentasse algo ao texto ou tirasse dele alguma palavra. [10] A
influência da Septuaginta na História da Igreja: Agostinho e os demais usaram a revisão neotestamentária de Jerônimo, embora insistissem com ele para que fizesse a tradução do Antigo Testamento tomando como base a LXX, que se julgava inspirada.[11] Uma comparação do período entre a Septuaginta e a Vulgata.
Agora observe que o Texto Massotérico é ainda posterior à Vulgata. Até o século II depois de Cristo, é sabido por meio dos chamados Pais da Igreja, que utilizava-se o antigo testamento a Septuaginta (LXX). Foi após a destruição de Jerusalém ocorrida em 70 d.C. que o sínodo formado por judeus fariseus entre o século I e II na antiga cidade de
Jamnia (atual Yavne) localizada na costa sudoeste da Palestina formaram o que ficou conhecido como o Concílio de Jâmnia, que rejeitou vários livros e demais escritos tradicionais, considerando-os como apócrifos. Vale lembrar que esse Concílio também desconsiderava os escritos do Novo Testamento. Houve muitos debates acerca da aprovação de
vários livros. Assim, surgiu o Antigo Testamento com 39 livros (adotado posteriormente na Reforma Protestante por volta de 1517) que exclui os outros 7 “Deuterocanônicos” Os rabinos fariseus utilizaram-se de quatro critérios para que os livros fossem considerados inspirados. São eles: Ser escrito em Hebraico;Ser escrito dentro da Palestina;Ter
sido escrito até a volta do Exílio da Babilônia;Estar de acordo com o Pentateuco. Muitos usam esse Concílio judaico para afirmar que houve um período de 400 anos de silêncio embora não há nem mesmo uma só profecia citando tal período. Além do mais, todos os comentaristas se apropriam de I Macabeus a fim de explicar sobre pontos na profecia
de Daniel. Para se considerar o Concílio de Jamnia como legítimo, seria preciso declarar que os rabinos fariseus foram inspirados pelo Espírito Santo mesmo rejeitando o Messias. Afinal, ao inserir tais critérios, definitivamente os escritos do Novo Testamento – escritos em grego – seriam desqualificados. A tese de que o trabalho desse Concílio foi
apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos é rejeitada pela maioria dos críticos e vai contra o testemunho dos Pais da Igreja[1]. Alguns afirmam que todos os livros do AT foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras, séc 5 a.C. Já nos dias de Jesus, o antigo testamento conhecido até então como “as
Escrituras”, era ensinado regularmente e lido publicamente nas Sinagogas. Era considerada entre o povo como “Palavra de Deus” uma vez que ainda não havia novo testamento escrito, pois sua história estava em curso. Jesus as reconhecia como também as utilizava em suas pregações.A lista dos livros do A.T. chamados de Cânon Palestino tem sido
universalmente aceito pela igreja protestante. Muitas Escrituras do N.T. provam que o Cânon do A.T., foi aceito nos dias de Cristo e dos apóstolos (Mt 21.42; 22.29; 23.33; Lc 11.51; 24.27-32,44; Jo 5.39; 10.35; 2Tm 3.15-17). Bibliografia ??[1] IRENEU DE LIÃO, Contra as Heresias, Paulus, São Paulo, 1995.
Pág. 195. [2] Septuaginta: (Guia histórico e literário) / Esequias Soares, São Paulo: Hagnos, 2009, pág. 15,16. [3] JOSEFO, Flávio, História dos Hebreus, Rio de Janeiro, CPAD, 1990.
Livro Décimo Segundo, Capítulo 2, Pág. 538 a 548. [4] LIMA, Alessandro Ricardo (2007). O Cânon Bíblico – A Origem da Lista dos Livros Sagrados, 1ª ed. Brasília: [s.n.] p. 22.
125. [5] M.M. BACUEZ e Vigouroux, Manuel Biblique Ou Cours Décriture Sainte, Paris, Éditeur: A Ropger et F C Paris, 1901. [6] IRENEU DE LIÃO, Contra as Heresias, São Paulo, Paulus, 1995. Pág. 195. [7] JUSTINO MÁRTIR – I Apologia, São Paulo, Paulus, 1995. pág 25 [8] EUSÉBIO de Cesaréia. História Eclesiástica, São Paulo, Novo Século, 2002,
pág. 108,109 [9] * Obs.: a expressão Escrituras “inspiradas” é omitida na edição em português pela CPAD, pág. 175 [10] Septuaginta: (Guia histórico e literário) / Esequias Soares, São Paulo: Hagnos, 2009, pág. 15,16. [11] GEISLER, Norman / e William Nix.
Introdução bíblica – Como a Bíblia chegou até nós, São Paulo, Vida, 2006, pág. 224 ➤ Estude TEOLOGIA com a gente: TEOLOGIA SISTEMÁTICA (Curso Completo) Se Inscreva em nossos Canais no YOUTUBE (Curso e Devocional)Nossas páginas no INSTAGRAMSiga no TWITTEREntre para o Canal no TELEGRAMOuça os estudos em áudio em Podcast
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