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CÓDIGO DA

PRAXE
I.P.V.C.
Código da Praxe
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Nunca se esqueçam:
“Que a melhor maneira de tornar os caloiros
bons caloiros, é torna-los felizes através de uma boa Praxe.
Cumpra-se o Código com rigor, faça-se Academia!”

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

PREFÁCIO

A Praxe é um início, um ponto de partida, que faz com que todos os anos, novos
elementos, se juntem a esta Nau chamada Comunidade Praxística. Esta deve ser
desenvolvida pelos mais velhos com o intuito de integrar e desenvolver o espírito de
grupo daqueles que são os recém-chegados, os Caloiros.
Como os tempos evoluem, também a comunidade praxística o deve fazer,
adaptando-se a novas realidades e a novas tendências sociais, sem nunca perder a sua
essência: representar uma comunidade que anseia pela melhoria do mundo através das
suas ideias e princípios, desenvolvidas em grande parte no período vivido dentro das
paredes do Instituto. Em momento algum deve ser ignorado o seu passado, a influência
social e cultural que impôs à sociedade portuguesa e esse poder nunca se deve perder ou
esquecer.
Pela necessidade de uniformização e harmonização das práticas praxísticas no seio
de toda a Academia do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, surge a vontade de
adaptar o Código da Praxe.
Desejamos lembrar todos aqueles que já passaram pelo Conselho Supremo de
Almirantes que, antes de nós, construíram e adaptaram o Código da Praxe, a eles as nossas
saudações académicas. Relembrando mais uma vez o seu valiosíssimo trabalho, referimos
que o nosso objetivo nunca foi o de obter qualquer protagonismo ou o sentimento de
superioridade em relação a um outro qualquer elemento da Academia, mas antes o de dar
continuidade a um trabalho de desenvolvimento e evolução em prol de uma vida
académica e praxística vivida com responsabilidade.
Por fim, a toda a Comunidade Praxística que representamos: queremos que
compreendam o significado deste Código da Praxe, como o renascer da tradição, uma
etapa para a construção de uma comunidade académica melhor.
Os membros que integraram a reformulação do Código da Praxe foram os
Conselhos Superiores de Almirantes da E.S.T.G., E.S.E., E.S.A., E.S.C.E., E.S.S.,
E.S.D.L., o Contra-Almirante, o Contra-Adjunto e o Conselho Supremo de Veteranos.
Este Código da Praxe tem a vigência de quatro anos, no entanto fica salvaguardado
que essa reformulação terá de ser proposta pelo Conselho Supremo de Almirantes e
aprovado e assinado pelo Conselho Supremo de Veteranos, não sendo, portanto, válida
qualquer alteração sem que esta condição esteja implícita.

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Código da Praxe
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INDÍCE
PREFÁCIO .................................................................................................................................. ii
CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 1
PRAXE ......................................................................................................................................... 1
ARTIGO 1º - DOS FUNDAMENTOS DA PRAXE ............................................................. 1
ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE PRAXE ........................................................................ 2
ARTIGO 3º - DO EXERCÍCIO DA PRAXE ....................................................................... 2
ARTIGO 4º - DOS LOCAIS DA PRAXE ............................................................................. 2
ARTIGO 5º - DA DURAÇÃO DA PRAXE .......................................................................... 2
CAPÍTULO II.............................................................................................................................. 4
GRAUS HIERARQUICOS ........................................................................................................ 4
ARTIGO 1º - DA HIERARQUIA .......................................................................................... 4
PONTO 1 – CALOIRO....................................................................................................... 5
ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE CALOIRO ................................................................... 5
PONTO 1.1 - RALÉ ............................................................................................................ 5
ARTIGO 3º - DA DEFINIÇÃO DE RALÉ ........................................................................... 5
ARTIGO 4º - DOS DIREITOS DA RALÉ ........................................................................... 6
ARTIGO 5º - DOS DIRETOS ESPECIAIS DA RALÉ ....................................................... 6
ARTIGO 6º - DOS DIREITOS DE AUTO-PROTEÇÃO DA RALÉ ................................ 6
ARTIGO 7º - DOS DEVERES DA RALÉ ............................................................................ 7
ARTIGO 8º - DAS OBRIGAÇÕES DA RALÉ .................................................................... 7
ARTIGO 9º - DOS LIMITES DAS OBRIGAÇÕES DA RALÉ ......................................... 8
ARTIGO 10º - DAS PROIBIÇÕES DA RALÉ .................................................................... 8
ARTIGO 11º - DOS LIMITES DAS PROIBIÇÕES DA RALÉ ......................................... 9
PONTO 1.2 – MANCEBO .................................................................................................. 9
ARTIGO 12º - DA DEFINIÇÃO DE MANCEBO ............................................................... 9
ARTIGO 13º - DOS DIREITOS DO MANCEBO ............................................................... 9
ARTIGO 14º - DOS DIREITOS DE PROTEÇÃO DO MANCEBO ................................. 9
ARTIGO 15º - DOS DIREITOS DE AUTO-PROTEÇÃO DO MANCEBO .................. 10
ARTIGO 16º - DOS DEVERES DO MANCEBO .............................................................. 10
ARTIGO 17º - DAS OBRIGAÇÕES DO MANCEBO ...................................................... 10
ARTIGO 18º - DAS PROIBIÇÕES DO MANCEBO ........................................................ 10
ARTIGO 19º - DOS LIMITES DAS PROIBIÇÕES DO MANCEBO ............................. 11
PONTO 2 – MARUJO ...................................................................................................... 11
ARTIGO 20º - DA DEFINIÇÃO DE MARUJO ................................................................ 11
ARTIGO 21º - DOS DIREITOS DO MARUJO ................................................................. 11

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 22º - DAS OBRIGAÇÕES DO MARUJO ......................................................... 12


ARTIGO 23º - DAS PROIBIÇÕES DO MARUJO ........................................................... 12
PONTO 3 – MESTRE ....................................................................................................... 12
ARTIGO 24º - DA DEFINIÇÃO DE MESTRE ................................................................. 12
ARTIGO 25º - DOS DIREITOS DO MESTRE ................................................................. 12
ARTIGO 26º - DAS OBRIGAÇÕES DO MESTRE .......................................................... 13
PONTO 4 – CAPITÃO ..................................................................................................... 13
ARTIGO 27º - DA DEFINIÇÃO DE CAPITÃO ............................................................... 13
ARTIGO 28º - DOS DIREITOS DO CAPITÃO ................................................................ 14
ARTIGO 29º - DAS OBRIGAÇÕES DO CAPITÃO......................................................... 14
PONTO 5 – VETERANO ................................................................................................. 14
ARTIGO 30º - DA DEFINIÇÃO DE VETERANO ........................................................... 14
ARTIGO 31º - DOS DIREITOS DO VETERANO ............................................................ 15
ARTIGO 32º - DAS OBRIGAÇÕES DO VETERANO .................................................... 15
PONTO 6 – ALMIRANTE ............................................................................................... 15
ARTIGO 32º - DA DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE ......................................................... 15
ARTIGO 33º - DOS DIREITOS DO ALMIRANTE ......................................................... 16
ARTIGO 34º - DAS OBRIGAÇÕES DO ALMIRANTE .................................................. 16
PONTO 7 – ALMIRANTE DE CURSO ......................................................................... 17
ARTIGO 35º - DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE DE CURSO .......................................... 17
PONTO 8 – ALMIRANTE-MOR.................................................................................... 17
ARTIGO 36º - DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE-MOR ..................................................... 17
PONTO 9 – CONTRA-ALMIRANTE ............................................................................ 18
ARTIGO 37º - DEFINIÇÃO DE CONTRA-ALMIRANTE ............................................. 18
CAPÍTULO III .......................................................................................................................... 20
HONORIS-CAUSA ................................................................................................................... 20
ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO .................................................................................................. 20
ARTIGO 2º - DOS DIREITOS DO “HONORIS-CAUSA” .............................................. 21
ARTIGO 3º - DAS OBRIGAÇÕES DO “HONORIS-CAUSA” ....................................... 21
CAPÍTULO IV .......................................................................................................................... 23
DOS ORGÃOS QUE PRESIDEM A PRAXE E DOS SEUS VIGILANTES ...................... 23
PONTO 1 – CONSELHO SUPREMO DE ALMIRANTES (C.S.A. – I.P.V.C.) ......... 23
ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO .................................................................................................. 23
ARTIGO 2º - COMPOSIÇÃO ............................................................................................. 23
ARTIGO 3º - ELEIÇÃO....................................................................................................... 23
ARTIGO 4º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS ....................................... 24

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Código da Praxe
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ARTIGO 5º - DA FORMALIZAÇÃO E TOMADA DE POSSE ..................................... 25


PONTO 2 – CONSELHO SUPERIOR DE ALMIRANTES ......................................... 25
(E.S.T.G.; E.S.A.; E.S.E.; E.S.C.E.; E.S.S.; E.S.D.L.) .................................................... 25
ARTIGO 6º - DEFENIÇÃO ................................................................................................. 25
ARTIGO 7º - COMPOSIÇÃO ............................................................................................. 26
ARTIGO 8º - ELEIÇÃO....................................................................................................... 26
ARTIGO 9º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS....................................... 26
ARTIGO 10º - DA FORMALIZAÇÃO E TOMADA DE POSSE.................................... 26
PONTO 3 – CONSELHO SUPREMO DE VETERANOS (C.S.V.) ............................. 27
ARTIGO 11º - DEFINIÇÃO ................................................................................................ 27
ARTIGO 12º - COMPOSIÇÃO ........................................................................................... 27
ARTIGO 13º - HIERARQUIA............................................................................................. 28
ARTIGO 14º - DOS RESTANTES VETERANOS ............................................................ 28
ARTIGO 15º - EXCLUSÃO ................................................................................................. 29
ARTIGO 17º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS ..................................... 29
ARTIGO 18º - DAS LIMITAÇÕES .................................................................................... 30
ARTIGO 19º - DOS MANDATOS ...................................................................................... 30
ARTIGO 20º - DA PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE PRAXÍSTICA ................... 30
PONTO 4 – COMISSÃO DE PRAXE............................................................................. 31
ARTIGO 21º - DEFINIÇÃO ................................................................................................ 31
ARTIGO 22º - COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE PRAXE .................................... 31
PONTO 5 – GRUPOS “RADAR” .................................................................................... 31
ARTIGO 23º - DEFINIÇÃO ................................................................................................ 31
ARTIGO 24º - DA COMPOSIÇÃO .................................................................................... 32
ARTIGO 25º - DA SUA FORMALIZAÇÃO OFICIAL ................................................... 32
ARTIGO 26º - DOS PRAZOS DE ATUAÇÃO .................................................................. 33
ARTIGO 27º - DESMANTELAÇÃO DOS GRUPOS RADAR ........................................ 33
CAPÍTULO V ............................................................................................................................ 34
OBJETOR DE PRAXE ............................................................................................................ 34
ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO .................................................................................................. 34
ARTIGO 2º - DOS DIREITOS DO OBJETOR DE PRAXE ............................................ 34
ARTIGO 3º - DA PROIBIÇÕES DO OBJETOR DE PRAXE ......................................... 34
ARTIGO 4º - DOS DEVERES DO OBJETOR DE PRAXE............................................. 34
ARTIGO 5º - DA REQUISIÇÃO DO ESTATUTO DE OBJETOR DE PRAXE ........... 35
CAPÍTULO VI .......................................................................................................................... 36
BATISMO .................................................................................................................................. 36

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 1º - DA DEFINIÇÃO E MODOS DE PROCEDIMENTO ............................... 36


ARTIGO 2º - DO APADRINHAMENTO........................................................................... 37
CAPÍTULO VII ......................................................................................................................... 38
LEILÃO DO CALOIRO .......................................................................................................... 38
ARTIGO 1º - DO LEILÃO DO CALOIRO ....................................................................... 38
ARTIGO 2º - DA AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADES .................................................... 38
ARTIGO 3º - DO USO DE PROPRIEDADES ................................................................... 38
ARTIGO 4º - DAS OBRIGAÇÕES E DAS LIMITAÇÕES DAS PROPRIEDADES .... 38
CAPÍTULO VIII ....................................................................................................................... 39
JULGAMENTO ........................................................................................................................ 39
ARTIGO 1º - DO JULGAMENTO GERAL E ESPECÍFICO ......................................... 39
ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE LISTA NEGRA ........................................................ 39
ARTIGO 3º - DA CONSTITUIÇÃO DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C. ........... 40
ARTIGO 4º - FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C. ............ 40
ARTIGO 5º - DAS COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C. ....... 41
ARTIGO 6º - DOS CASTIGOS ........................................................................................... 41
ARTIGO 7º - DOS LIMITES DOS CASTIGOS ................................................................ 42
ARTIGO 8º - DAS CUSTAS DE TRIBUNAL .................................................................... 42
ARTIGO 9º - DOS DEGRADADOS ................................................................................... 42
CAPÍTULO IX .......................................................................................................................... 43
CORTEJO ACADÉMICO ....................................................................................................... 43
ARTIGO 1º - DA DEFINIÇÃO ........................................................................................... 43
ARTIGO 2º - DA ORDEM A TER NO CORTEJO ACADÉMICO ................................ 43
ARTIGO 3º - DA TRIBUNA PRAXÍSTICA ...................................................................... 44
CAPÍTULO X ............................................................................................................................ 45
TRAJE ACADÉMICO ............................................................................................................. 45
ARTIGO 1º - DA COMPOSIÇÃO DO TRAJE FEMININO ........................................... 45
ARTIGO 2º - DA COMPOSIÇÃO DO TRAJE MASCULINO ....................................... 47
ARTIGO 3º - DOS ACESSÓRIOS PERMITIDOS ........................................................... 50
ARTIGO 4º - DO USO DA PASTA ACADÉMICA ........................................................... 51
ARTIGO 5º - QUEM NÃO PODE USAR O TRAJE ACADÉMICO .............................. 51
ARTIGO 6º - QUANDO SE USA O TRAJE ...................................................................... 51
ARTIGO 7º - DO USO DA CAPA ....................................................................................... 52
ARTIGO 8º - DOS EMBLEMAS DA CAPA ...................................................................... 52
ARTIGO 9º - DO USO DOS EMBLEMAS NA CAPA ..................................................... 53
ARTIGO 10º - DO USO DO CAPUZ .................................................................................. 53

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Código da Praxe
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ARTIGO 11º - DOS EMBLEMAS NO TRAJE ACADÉMICO ....................................... 53


CAPÍTULO XI .......................................................................................................................... 55
INSÍGNIAS ................................................................................................................................ 55
ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO .................................................................................................. 55
ARTIGO 2º - A INSÍGNIA DE CURSO ............................................................................. 55
ARTIGO 4º - A CRUZ DE HONRA ................................................................................... 56
ARTIGO 5º - DO MODO DE USAR AS INSÍGNIAS NO TRAJE ACADÉMICO ....... 56
ARTIGO 6º - DO USO DE INSÍGNIAS NO TRAJE ACADÉMICO PELOS HONORIS-
CAUSA, CTESP, MESTRADOS ......................................................................................... 56
ARTIGO 7º - DA CERIMÓNIA DE IMPOSIÇÃO DE INSÍGNIAS ............................... 57
ANEXOS................................................................................................................................... 59
ANEXO 1 – E.S.T.G. ............................................................................................................. 60
ANEXO 2 – E.S.E. ................................................................................................................. 62
ANEXO 3 – E.S.A.................................................................................................................. 64
ANEXO 4 – E.S.C.E. ............................................................................................................. 73
ANEXO 5 – E.S.S. ................................................................................................................. 78
ANEXO 6 – E.S.D.L. ............................................................................................................. 88
APÊNDICES ............................................................................................................................. 90
APÊNDICE “ZERO”............................................................................................................ 91
APÊNDICE 1 ......................................................................................................................... 92
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE CONTRA-ALMIRANTE ............ 92
APÊNDICE 2 ......................................................................................................................... 93
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE ALMIRANTE-MOR .................... 93
APÊNDICE 3 ......................................................................................................................... 94
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE ALMIRANTE DE CURSO.......... 94
APÊNDICE 4 ......................................................................................................................... 95
IMPRESSO PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPO “RADAR” .................................. 95
APÊNDICE 5 ......................................................................................................................... 96
REQUISIÇÃO PARA O ESTATUTO DE OBJETOR DE PRAXE ................................ 96
APÊNDICE 6 ......................................................................................................................... 97
CERTEFICADO DE DEGRADADO .................................................................................. 97
APÊNDICE 7 ......................................................................................................................... 98
CANDIDATURA A MEMBRO DO C.S.V. – I.P.V.C. ...................................................... 98
APÊNDICE 8 ......................................................................................................................... 99
COLOCAÇÃO DOS EMBLEMAS NA CAPA .................................................................. 99
APÊNDICE 9 ....................................................................................................................... 100

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

DAS CORES DAS ESCOLAS E DOS CURSOS ............................................................. 100


APÊNDICE 10 ..................................................................................................................... 102
DA COLOCAÇÃO DAS FITAS NA PASTA ACADÉMICA ......................................... 102
APÊNDICE 11 ..................................................................................................................... 103
DA ENTRADAS DAS ESCOLAS PELAS RUA DA PRAÇA DA REPÚBLICA ......... 103
APÊNDICE 12 ..................................................................................................................... 104
DOS EMBLEMAS DO C.S.A.- I.P.V.C., C.S.A. E COMISSÕES DE PRAXE ............. 104
APÊNDICE 13 ..................................................................................................................... 108
EMBLEMA/BRASÃO C.S.V. ............................................................................................ 108
APÊNDICE 14 ..................................................................................................................... 109
TABELA DE CONSULTA DE CORES ........................................................................... 109
APÊNDICE 15 ..................................................................................................................... 112
TERMOS DE RESPONSABILIDADE PARA O USO DOS GRUPOS RADAR ......... 112
APÊNDICE 16 ..................................................................................................................... 114
TÍTULO DE PROPRIEDADE .......................................................................................... 114

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Código da Praxe
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CAPÍTULO I
PRAXE
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ARTIGO 1º - DOS FUNDAMENTOS DA PRAXE


Os fundamentos da nobre prática a que muito honrosamente a ralé desta Nobre
Instituição se submete, não possuem para eles mesmos quaisquer fundamentos. Assim,
como para um recém-nascido que não possui qualquer entendimento deste Mundo,
também para a ralé desta louvável Instituição, a Praxe não aparenta possuir objetivos – o
que de facto é uma observação errada e só possível de ser feita por uma “coisa” cujo
cérebro, nesta fase, se encontra ainda num estado embrionário sem raciocínio lógico
suficiente para opinar sobre esta elegante matéria que é a vida académica.
Na verdade, porém, a Praxe, é a receção dos Caloiros e constitui uma das etapas
mais relevantes de toda a vida académica e, é graças a ela que esta eclética Nau se renova
anualmente, sendo compelida a receber e a conduzir, através dos seus sábios elementos,
os Caloiros, desde a estupeficada postura leiga que apresentam quando penetram nestes
círculos catedráticos, até à altiva postura gnosiológica que possuirão quando puderem,
finalmente, desfrutar da sabedoria adquirida.
De modo que os fundamentos da Praxe são os seguintes:

a) Inserir as recentes criaturas a que se dá a mais ingénua das nomenclaturas deste


seio académico – Ralé – no verdadeiro rumo Praxístico, ao qual muito embora ele
queira pertencer, primeiro as verdadeiras maneiras vai ter de aprender;
b) Conduzir e guiar estas criaturas desde o estado da mais brutal ignorância, até ao
estado da mais elevada postura praxística, ou seja, até ao estado em que
suficientemente habilitado (Marujo, Mestre, Capitão, Almirante, Almirante de
Curso, Almirante-Adjunto, Almirante-Mor, ou caso supremo, Contra-Adjunto ou
Contra-Almirante), possa ser capaz de escolher o seu próprio rumo, estando desta
forma suficientemente capacitado para conduzir o seu próprio navio e poder assim
abandonar esta pedagógica Instituição que o acolheu e à qual ele deverá sempre a
sua honrosa existência.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE PRAXE


Por Praxe definem-se todas as pedagogias, correcionais e práticas, usos e
costumes, que as altas patentes, os superiores níveis hierárquicos do I.P.V.C., entendam
por bem aplicar à indistinta massa de “seres” ignorantes chamadas Ralé e, posteriormente
chamadas Mancebo, com o nobre intuito de os emendarem e guiarem até à luz suprema
do esclarecimento.

ARTIGO 3º - DO EXERCÍCIO DA PRAXE


Todos os estudantes do I.P.V.C., assim como os Veteranos aptos para tal e
membros do C.S.V., poderão exercer o direito de praxe, desde que se encontrem
devidamente habilitados para a função e que cumpram os requisitos obrigatórios.
De modo que os requisitos obrigatórios são os seguintes:
a) Possuir grau hierárquico igual ou superior a Marujo;
b) Apresentar-se devidamente Trajado e identificado segundo as indicações adiante
especificadas no Capítulo X do Código da Praxe;
c) Fazer-se acompanhar pelo Certificado outorgado pelo respetivo C.S.A.;
d) Não ter a obrigação de cumprir qualquer pena ou castigo relativo ao exercício da
praxe.

ARTIGO 4º - DOS LOCAIS DA PRAXE


A Praxe, pelo seu carácter pedagógico e corretivo de maus usos e costumes,
sendo como tal reconhecida a sua validade de utilização universal, poderá ser exercida
em qualquer local dentro dos limites do distrito de Viana do Castelo… mais metro
menos metro. Tais atividades, caso sejam praticadas fora destes limites, por alguma
exceção ou minuciosidade, devem cumprir, obrigatoriamente, os seguintes requisitos:

a) A presença de elementos constituintes do C.S.A.–I.P.V.C.;


b) Um correto uso do Traje, sendo que este, fora dos limites da cidade, não
tem espaço para exceções do seu mau uso, devendo os infratores serem
severamente punidos;

ARTIGO 5º - DA DURAÇÃO DA PRAXE


No tocante à duração da Praxe e, para que algum descanso possa, também, ser
dado àqueles elementos da comunidade Praxística que por altruísmo ou dedicação
suprema à causa injusta e infame de inserir as criaturas chamadas de Caloiros na

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Código da Praxe
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Academia, ensinando-lhes os modos decentes do comportamento a adotar, é consentido


descansarem das suas maquiavélicas artimanhas praxísticas, das 07h15 às 08h00, em
ponto, todos os dias.
O seu exercício inicia-se no primeiro dia de aulas, terminando logo após o
encerramento do Cortejo Académico, que decorre durante a Semana Académica do
I.P.V.C.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO II
GRAUS HIERARQUICOS
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ARTIGO 1º - DA HIERARQUIA
O grau hierárquico é considerado mediante o número de matrículas, sendo que
ambas estão interligadas e crescem de forma proporcional.
Relação da Hierarquia dos Estudantes do I.P.V.C. assim como das respetivas
Insígnias:

Grau Hierárquico Nº de Matrículas Insígnia

Caloiro-Ralé
1 Insígnia de Curso
Caloiro-Mancebo

Marujo 2 2 Insígnias Hierárquicas

3 Insígnias Hierárquicas
Mestre 3
+ Roseta ou Laço **

4 Insígnias Hierárquicas
Capitão* 4
+ Roseta ou Laço**

3 Insígnias Hierárquicas +
Almirante 4 ou mais Cruz de Honra***
+Roseta ou Laço**

*Este grau apenas se aplica aos cursos ministrados em 4 anos e a alunos provenientes de
CTeSP.
**Apenas para os finalistas e de forma facultativa.
***Uma por cada matrícula a mais do que as necessárias para acabar o curso.

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Código da Praxe
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PONTO 1 – CALOIRO

ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE CALOIRO


Por Caloiro designa-se, em termos latos, toda a Ralé e Mancebos do I.P.V.C.,
definindo-se estes, genericamente, como todo e qualquer ser que se matrícula pela
primeira vez neste Instituto Politécnico, apresentando como tal, sinais característicos da
sua primitiva condição, tais como: ingenuidade, ignorância perante o seu estado
presente e o futuro que se avizinha, irreverência juvenil desmedida, ou, em caso
extremo, oligofrenia.
Por este motivo deve ser veementemente desencorajado e persuadido de emitir
quaisquer juízos ou opiniões próprias para o bom funcionamento da Praxe.
Depreende-se, dando-lhes benefício da dúvida, que a sua primitiva condição é
ultrapassada finda a Semana Académica do I.P.V.C.

PONTO 1.1 - RALÉ

ARTIGO 3º - DA DEFINIÇÃO DE RALÉ


Por Ralé considera-se todo o Caloiro matriculado no I.P.V.C., que ainda não foi
Batizado.
Este ser encontra-se na primeira fase de evolução Praxística. Deve assim,
proceder de acordo com a sua posição, não se devendo estranhar a sua postura de
subordinação perante a luz suprema da sapiência dos seus excelsos Superiores, ou o seu
aparecimento com o rosto mascarado de mil cores e ornamentado por outros tantos
produtos dermatológicos, que têm por única função aligeirar a sua estética, consistência
e aroma face aos seus honrados Superiores desta Academia.
Assim feito, estes factos serão tomados em consideração na constante avaliação
que os superiores hierárquicos farão desta manada, sendo interpretadas pela dita elite
Praxística como sinal de coerência existencial, ou seja, que a humildade no
reconhecimento das suas limitações é o primeiro passo a dar para a evolução espiritual
e que a tentativa de superar esta condição, daí a submissão de tão imberbes criaturas ao
processo praxístico, que é o segundo passo nesse sentido.
A Ralé deve igualmente agradecer e louvar constantemente esta Santa Academia
e o seu braço mais visível: a intocável Comissão de Praxe, os honoráveis Almirantes, os
experientes membros do Conselho Supremo de Veteranos, os excelsos membros do

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Conselho Superior de Almirantes e membros do Conselho Supremo de Almirantes, pelo


seu zelo e afinco demonstrados na árdua tarefa de inserir estes seres num ambiente
Académico.

ARTIGO 4º - DOS DIREITOS DA RALÉ


A Ralé não tem direitos à exceção dos Artigos 5º e 6º deste Capítulo, constantes
deste Código da Praxe.

ARTIGO 5º - DOS DIRETOS ESPECIAIS DA RALÉ


A Ralé tem o direito a ser praxada condignamente e sem contemplações, sempre
que esteja salvaguardada a sua integridade física, moral e psicológica.

ARTIGO 6º - DOS DIREITOS DE AUTO-PROTEÇÃO DA RALÉ


Toda a Ralé poderá proteger-se dentro dos limites do distrito de Viana do Castelo,
aquando da não presença da respetiva Comissão de Praxe, Almirante de Curso,
Almirante-Adjunto, Almirante-Mor, Contra-Adjunto e Contra-Almirante nas seguintes
condições:
a) Usando um penico, de acordo com cores da respetiva escola,
considerando-se por isso sob Proteção Suprema. No entanto apenas pode
ser utilizado aquando da presença de Grupos Radar;
b) Estando fortemente embriagado, considerando-se por isso sob proteção do
Deus Baco;
c) Instalando-se no interior de um contentor camarário de lixo, considerando-
se por isso sob Proteção de Merda;
d) Se por sua livre e espontânea vontade, através dos seus miseráveis meios,
decidir homenagear ou agraciar o seu superior hierárquico desde que este
possua grau igual ou superior a Almirante, através da oferenda a estes de
bebidas espirituosas e inspiradores licores. (Esta é uma das únicas
vontades destes seres que lhe é permitida sem o consentimento dos
intelectuais). Somente aplicável a elementos do C.S.A.– I.P.V.C.

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Código da Praxe
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Apenas os Caloiros da E.S.A. poderão proteger-se, cumulativamente às anteriores


condições, com as seguintes proteções:

a) Se andar com um utensílio agrícola (tamanho superior a 1,5metros) às costas, terá


por isso a Proteção Agrícola;
b) Se o Caloiro se atirar ao tanque (apenas com direito de tirar os seus documentos)
não será praxado durante duas horas (o tempo para mudar de roupa!), terá por isso
a Proteção Do Deus Neptuno;
c) Se o Caloiro, por sua própria iniciativa, se colocar de “quatro” e começar a ladrar,
terá por isso (durante esse tempo) a Proteção do Deus Dumbo.

De forma geral, o Caloiro, na presença de um Grupo Radar estará protegido


quando se encontrar debaixo de telha, somente quando esta estiver visível, utilizando uma
das anteriores proteções ou ainda se estiver no recinto correspondente à escola a que
pertence.

ARTIGO 7º - DOS DEVERES DA RALÉ


A Ralé tem por deveres:

a) Assumir-se como tal;


b) Possuir o seu Passaporte de identidade de Ralé atualizado de acordo com as
atividades praxísticas agendadas pelos seus superiores;
c) No caso de se iniciar um novo curso no I.P.V.C., os Padrinhos ou Madrinhas dos
Caloiros deste, são do curso escolhido para os apadrinhar, devendo este último ser
escolhido pelo C.S.A. da escola.

ARTIGO 8º - DAS OBRIGAÇÕES DA RALÉ


A Ralé tem por obrigações:
a) Cumprir e respeitar o Código da Praxe, obedecendo aos seus superiores
hierárquicos;
b) Sujeitar-se à Praxe;
c) Terá de sujeitar-se aos seus superiores, tratando-os por “Digníssimo
Excelentíssimo Ilustríssimo Altíssimo” (DEIA) Sr(a) Engenheiro(a), Sr(a)
Doutor(a) ou Sr(a) Almirante, etc;

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

d) O Caloiro Ralé que estiver a ser praxado é obrigado a cumprir a praxe até ao fim.
Se outro Engenheiro(a), Doutor(a) ou Almirante intervir, o Caloiro deverá dizer e
provar que está sob ordens de um superior;
e) Comparecer ao Batismo, Julgamento e Imposição de Insígnias e sempre que o
respetivo C.S.A. o determinar;
f) Comparecer às praxes estipuladas pela Comissão de Praxe ou pelo C.S.A. de cada
Escola.

ARTIGO 9º - DOS LIMITES DAS OBRIGAÇÕES DA RALÉ


A Ralé não é, por vicissitude dos factos, obrigado a viver.

Obs.: Esta é uma das únicas vontades da Ralé que lhe é permitida exercer sem o
consentimento dos intelectuais.

ARTIGO 10º - DAS PROIBIÇÕES DA RALÉ


À Ralé está completamente proibido:

a) Ao acasalamento ou troca de fluidos, com qualquer espécie ou superiores


hierárquicos da Academia até findar o seu percurso de esclarecimento, sendo que
as repercussões incidem em ambos os sentidos. (Entenda-se Caloiro e Superior
Hierárquico);
b) À diversão na praxe, seja de que espécie for, sem o consentimento dos superiores;
c) De dirigir a palavra aos seus superiores hierárquicos, caso estes se apresentem
devidamente Trajados como se descreve no Capítulo X, exceto se os mesmos o
permitirem;
d) Não deve olhar diretamente para o seu superior, casa este se apresente
devidamente Trajado de acordo com o Capítulo X, somente se este o permitir;
e) Não pode abusar de um colega caloiro;
f) O Caloiro Ralé não se deve rir para um superior quando está a ser praxado, salvo
em ordens contrárias;
g) A apresentar falsa identidade;
h) Usar o Traje Académico;

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

ARTIGO 11º - DOS LIMITES DAS PROIBIÇÕES DA RALÉ


Sem limites.

PONTO 1.2 – MANCEBO

ARTIGO 12º - DA DEFINIÇÃO DE MANCEBO


Mancebo define-se toda a Ralé que por ter passado pelas santas águas do
Batismo se purificou da sua estreita condição intelectual. No entanto, apesar de este
facto contribuir sobremaneira para a sua ascensão no seio praxístico e gnosiológico,
nesta fase, o humilde aspirante aos mais altos cargos hierárquicos, apresenta ainda
sintomas inegáveis de morosidade no raciocínio.
É que, muito embora não devesse ser usual nesta fase, ainda com muitos
Caloiros acontece, ora por estreitos laços de solidariedade com a espécie, ora por
demonstrada limitação cognitiva, continuarem ilimitadamente numa posição ingénua.
Estes, apesar de tudo, devem ser compelidos, aos poucos, a endireitarem a
coluna vertebral, de modo a adotarem posturas menos grosseiras, podendo dessa forma
receber a luz dos sábios ensinamentos de forma mais colunável.

ARTIGO 13º - DOS DIREITOS DO MANCEBO


O Mancebo tem direito a:

a) Usar o Traje Académico na noite da Serenata da Semana Académica do I.P.V.C,


unicamente com os emblemas obrigatórios cozidos, e com a limitação de não
poder usar a Capa aos ombros;
b) Traçar a Capa no momento da Serenata da Semana Académica do I.P.V.C.;
c) Usar a Insígnia do Curso sem estrelas;
d) Ser praxado condignamente e sem contemplações, sempre que tal se justifique, e
sempre que a sua integridade física e moral esteja salvaguardada;
e) Possuir o seu respetivo Padrinho ou Madrinha que possua pelo menos o grau de
Marujo;
f) Usar o Traje Académico findo o Cortejo Académico.

ARTIGO 14º - DOS DIREITOS DE PROTEÇÃO DO MANCEBO


Todo o Mancebo poderá proteger-se dentro dos limites do distrito de Viana do
Castelo, aquando da não presença do respetivo Padrinho/Madrinha, da respetiva

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Comissão de Praxe, Almirante de Curso, Almirante-Adjunto, Almirante-Mor, Contra-


Adjunto e Contra-Almirante e todos os casos legislados no Artigo 6º do presente Capítulo
deste Código da Praxe, ou seja, os mesmos que os conferidos à Ralé e, cumulativamente:

a) Aquando da misericordiosa e abençoada intervenção do Padrinho ou Madrinha,


implorando pelo(a) respetivo(a) afilhado(a), desde que o elemento praxador
possua grau Académico hierarquicamente inferior ao grau patenteado pelo
Padrinho ou Madrinha da criatura (sendo ignorado o grau hierárquico no que
refere a Grupos Radar), devendo a criatura estar protegida de baixo da Capa da
Padrinho/ Madrinha, podendo apenas proteger um de cada vez (sendo que esta é
a única situação que um caloiro mancebo pode tocar o “preto”);
b) Aquando da sua presença perante o Supremo Tribunal desta eclética Academia,
gozando o Caloiro neste particular, de um advogado de defesa (leia-se advogado
do diabo). Esta proteção dura o tempo estritamente necessário ao julgamento do
dito ser.

ARTIGO 15º - DOS DIREITOS DE AUTO-PROTEÇÃO DO MANCEBO


Todo o Mancebo poderá proteger-se dentro dos limites do distrito de Viana do
Castelo, nas mesmas condições consignadas à Ralé, conforme o Artigo 6º do presente
Capítulo deste Código da Praxe.

ARTIGO 16º - DOS DEVERES DO MANCEBO


O Mancebo tem os mesmos deveres que o ser vulgarmente designado por Ralé
e, cumulativamente:

a) Possuir o seu respetivo Padrinho ou Madrinha que possua pelo menos o grau
de Marujo.

ARTIGO 17º - DAS OBRIGAÇÕES DO MANCEBO


O Mancebo tem por obrigações as mesmas que a Ralé, descritas no Artigo 8º
deste Capítulo.

ARTIGO 18º - DAS PROIBIÇÕES DO MANCEBO


As mesmas que são aplicadas à manada de iletrados designados por Ralé,
exceção feita aos Superiores Hierárquicos, no caso de acasalamento ou troca de

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Código da Praxe
______________________________________________________________________

fluidos, com qualquer espécie ou superiores hierárquicos da Academia até findar


o seu percurso de esclarecimento, sendo que o Mancebo já foi purificado pelas
santas águas do Batismo e já se encontra numa fase mais avançado do seu
desenvolvimento cognitivo, neste caso não será punido o Superior Hierárquico.

ARTIGO 19º - DOS LIMITES DAS PROIBIÇÕES DO MANCEBO


Sem limites.

PONTO 2 – MARUJO

ARTIGO 20º - DA DEFINIÇÃO DE MARUJO


Considera-se por Marujo, todo o aluno que se matricula pela segunda vez num
curso ministrado por uma das Escolas do I.P.V.C.. Este ser possui já algumas
capacidades mentais capazes de lhe permitirem o julgamento de opinião sobre os seres
de grau inferior que o cercam, assim como empreender medidas tendentes a corrigir as
práticas primitivas protagonizadas pelos Caloiros. Na realidade, o Marujo aparece
como o primeiro tutor da enorme varada de iletrados que todos os anos irrompem
desordenadamente preenchendo o “numerus clausus” dos cursos do I.P.V.C. A sua
função é árdua e desgastante, não sendo raro vê-lo a assumir posições rígidas e altivas
de forma a controlar situações de gravíssima impetuosidade anárquica perpetrada pela
caloirada. Para o Caloiro, faltar ao respeito a um Marujo é considerado um delito sujeito
à mais rígida punição praxística e à sua inscrição na Lista Negra dos Caloiros sujeitos
a Julgamento.

ARTIGO 21º - DOS DIREITOS DO MARUJO


O Marujo tem direito a:

a) Aplicar castigos à caloirada, assim como divertir-se com a mesma;


b) Usar o Traje Académico do I.P.V.C., assim como a Capa (consultar Artigo 7º do
Capítulo X);
c) Fazer uso completo da capa aquando das Serenatas e do Enterro da Ralé;
d) Ter o(a) seu afilhado(a) (consultar Capítulo VI);
e) Praxar a partir da Cerimonia de Imposição de Insígnias excetuando com o devido
consentimento do mais alto grau hierárquico responsável pela atividade e sempre

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

na presença de um superior hierárquico e Comissão de Praxe, consoante as


condições vigentes na sua escola, e com autorização dos mesmos.

ARTIGO 22º - DAS OBRIGAÇÕES DO MARUJO


São obrigações do Marujo:

a) Respeitar o Código da Praxe;


b) Respeitar os superiores hierárquicos;
c) Assistir às praxes conduzidas pelos seus superiores;
d) Usar as Insígnias Hierárquicas, colocadas apenas na Cerimónia Serenata de
Imposição de Insígnias.

ARTIGO 23º - DAS PROIBIÇÕES DO MARUJO


São proibições do Marujo:

a) É extremamente proibido praticar qualquer tipo de atividade praxística sem


supervisão hierárquica superior e/ou a presença de um membro da Comissão de
Praxe.

PONTO 3 – MESTRE

ARTIGO 24º - DA DEFINIÇÃO DE MESTRE


É Mestre todo o aluno do I.P.V.C. que efetue a terceira matrícula num curso
ministrado por uma das Escolas do I.P.V.C.
Chegando-se a este elevado nível tudo se harmoniza e se torna inteligível aos olhos
do titular. Depois de tantos “Cabos de Tormenta” transpostos e tempestades vencidas
pode formar-se o Mestre. Ser de força e vontade que alcançou, pelos seus próprios
méritos, a meta a que se propôs quando inocentemente decidiu fazer parte da tripulação
desta Nau Praxística.
No entanto, são dignos de toda a nossa reverência e profunda admiração
Praxística, devendo a caloirada, quando em sua presença, respeitosamente fixar o
cimento.

ARTIGO 25º - DOS DIREITOS DO MESTRE


O Mestre tem direito a:

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Código da Praxe
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a) Aplicar castigos à caloirada, assim como divertir-se com a mesma;


b) Usar o Traje Académico, assim como a Capa (consultar Artigo 7º do Capítulo X);
c) Fazer uso completo da capa aquando das Serenatas e Enterro da Ralé;
d) Ter o(a) seu(a) afilhado(a) (consultar Capítulo VI).

ARTIGO 26º - DAS OBRIGAÇÕES DO MESTRE


São obrigações do Mestre as seguintes:
a) Respeitar e fazer cumprir o Código da Praxe;
b) Respeitar os elementos de grau superior;
c) Praxar sem escrúpulos qualquer Caloiro que se apresente à sua frente, sob as
orientações específicas de cada escola;
d) Conduzir de forma exemplar o(a) seu(a) afilhado(a) até ao fim da vida Académica;
e) Usar as Insígnias Hierárquicas.

PONTO 4 – CAPITÃO

ARTIGO 27º - DA DEFINIÇÃO DE CAPITÃO


O Capitão, à semelhança do Mestre, é o aluno do I.P.V.C. que efetue o número de
matrículas necessárias para terminar o curso na sua estrutura curricular completa num
curso ministrado em 4 anos curriculares ou que tenha ingressado em primeira instância
num CTeSP deste Instituto.
Depois de tantos anos a navegar por mares inconstantes, o Capitão adquiriu os
conhecimentos para a meta a que inicialmente se propôs quando ingressou esta Nau
Praxística.
É um alto grau de honra nas mais altas patentes hierárquicas deste Instituto, sendo
que a sabedoria absorvida após tantas viagens atribuladas se tornou imensa e venerável.
Deve ser este digno de reverência por toda a caloirada pois encontra se na fase
final da sua rota e atravessa assim os seus últimos Cabos de Tormenta. São dignos de toda
a reverência por parte da Caloirada, principalmente devido à experiência que ao longo
dos anos ele adquiriu, devendo a caloirada, quando a sua presença, respeitosamente fixar
o cimento.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 28º - DOS DIREITOS DO CAPITÃO


O Capitão tem direito a:

a) Aplicar castigos à caloirada, assim como divertir-se com a mesma;


b) Usar o Traje Académico, assim como a Capa (Consultar Artigo 7º do Capítulo X);
c) Ter o(a) seu(a) afilhado(a) (consultar Capítulo VI).

ARTIGO 29º - DAS OBRIGAÇÕES DO CAPITÃO


O Capitão tem por obrigações:
a) Respeitar e fazer cumprir o Código da Praxe;
b) Respeitar os elementos de grau superior;
c) Praxar sem escrúpulos qualquer Caloiro que se apresente à sua sob as orientações
específicas de cada escola;
d) Conduzir de forma exemplar o(a) seu(a) afilhado(a) até ao fim da vida Académica;
e) Usar as Insígnias Hierárquicas.

PONTO 5 – VETERANO

ARTIGO 30º - DA DEFINIÇÃO DE VETERANO


É Veterano todo o ex-aluno do I.P.V.C. que tenha terminado o seu honorável
percurso no(s) seu(s) curso(s) enquanto frequentou esta ilustre Academia.
Após vários anos à frente desta nau praxística, fazendo tudo o que estava ao seu
alcance para assegurar o bom funcionamento destas nobres atividades, está a chegar a
hora de este se aposentar e guardar, nas suas memórias, as passagens e momentos que
viveu em mares que antes nunca tinha navegado.
A nau que este ajudou a desenvolver, com algumas pessoas com quem navegou
lado a lado, está a partir para o descobrimento de outras grandiosas terras. O Veterano
olha para a partida, com um olhar de nostalgia, no entanto, este alcançou uma sabedoria
inigualável e como conhecedor dos mares que navegou, tem agora a responsabilidade de
passar toda a sua sapiência aos que cá ficam, aconselhando-os com o mapa da melhor rota
e oferecer, aos mais novatos, uma narrativa das suas gloriosas epopeias e histórias dos
seus tempos.
Pessoas de grande admiração e sabedoria são dignos de, aquando da sua presença,
um impetuoso respeito pela caloirada, devendo a mesma fixar o cimento.

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Código da Praxe
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ARTIGO 31º - DOS DIREITOS DO VETERANO


O Veterano tem direito a Praxe:

a) Praxar até seis meses após o término do seu percurso académico;


b) Aplicar castigos à caloirada, assim como divertir-se com a mesma;
c) Usar o Traje Académico, assim como a Capa sem limitações;
d) Candidatar-se ao Conselho Supremo de Veteranos, caso tenha atingido, pelo
menos, o grau hierárquico de Almirante.

ARTIGO 32º - DAS OBRIGAÇÕES DO VETERANO


O Veterano tem por obrigações para com a Academia:

a) Respeitar e fazer cumprir o Código da Praxe;


b) Respeitar os elementos de grau hierárquico superior;
c) Praxar na presença de um superior hierárquico e um membro da Comissão de
Praxe, consoante as condições vigentes na sua escola, e com autorização dos
mesmos.

PONTO 6 – ALMIRANTE

ARTIGO 32º - DA DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE


É designado por Almirante todo o estudante que possua um número de matrículas
superior às necessárias para acabar o seu curso na sua estrutura curricular completa, ou
que tenha dado seguimento ao seu processo formativo através de um Mestrado, dentro do
I.P.V.C., ficando deste modo ligado ao curso de onde provém.
Do Almirante se afirma, em abono da verdade, que é o último a abandonar o navio.
É verdade! Mas é igualmente aquele que consolidou os mais estreitos laços de amizade e
devoção pela Nau Praxísta. Por isso, não a quer abandonar à deriva. É altruísta e corajoso.
Mas mais que altruísta, ele é o herdeiro legítimo de uma raça de Heróis marítimos,
que através do seu exemplo perpetuaram a corajosa imagem da irredutibilidade
existencial: feitos inacessíveis a seres de categorias hierarquicamente inferiores.
Perante o Almirante deve, todo o Caloiro, fixar o cimento, em sinal de profunda
humildade e admiração para com este altivo Senhor, devendo ainda, sempre que se lhe
queira dirigir em público, começar por pronunciar um sonoro e amplo: “- Digníssimo
Excelentíssimo Ilustríssimo Altíssimo” (DEIA).

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

O Almirante é, pois, a célula básica em que está depositada a orgânica, de forma


profunda e sábia, de toda uma nobre tradição Académica: a Praxe.
Honremo-lo, pois este ser possui todas as virtudes de um navegador
experimentado e sábio. Confiemos nele e nele depositemos as nossas boémias horas, pois
a “bom porto” este nos conduzirá.

ARTIGO 33º - DOS DIREITOS DO ALMIRANTE


O Almirante tem direito a:

a) Aplicar castigos à caloirada, assim como a divertir-se com a mesma;


b) Usar o Traje Académico, assim como a Capa, podendo fazer uso do capuz, sem
limitações;
c) Ser membro efetivo do Conselho Superior de Almirantes, votando e podendo
candidatar-se ao cargo de Almirante de Curso e/ou Almirante-Mor da respetiva
Escola Superior do I.P.V.C., ou em caso Supremo candidatar-se a Contra-
Almirante;
d) Usar as Insígnias Hierárquicas;
e) Usar Cruz de Honra.

ARTIGO 34º - DAS OBRIGAÇÕES DO ALMIRANTE


O Almirante tem por obrigações:

a) Respeitar e fazer cumprir o Código da Praxe;


b) Respeitar os elementos de grau superior;
c) Praxar sem escrúpulos o(a) seu(a) afilhado(a), assim como quaisquer elementos
de grau inferior, sendo eles Caloiros, Marujos, Mestres, Capitães, Veteranos e
Almirantes (caso o número de matriculas seja inferior) no caso de estes
infringirem o Código da Praxe;
d) Conduzir de forma pedagogicamente exemplar o(a) seu(a) afilhado(a) até ao fim
da vida Académica.
e) Estar matriculado numa das seis naus que compõem o IPVC.

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Código da Praxe
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PONTO 7 – ALMIRANTE DE CURSO

ARTIGO 35º - DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE DE CURSO


O Almirante de Curso é um cargo de eleição, sendo que aparece como um dos
postos hierárquicos mais elevados no seio da escala praxística de cada Escola Superior
do I.P.V.C. Este define-se como a pessoa mais indicada para levar o seu Curso a “bom
rumo”. Conhecedor da posição do seu navio, definindo o seu curso, sabendo ir e retomar
em segurança. Estes enfrentam a longa solidão dos mares, por viagens que por vezes se
tornam intermináveis, enfrentam os perigos dos mares desconhecidos, mas sendo
profissionais do mar com experiência em viagens anteriores, atingem sempre o sucesso
atracando a sua fragata (entenda-se curso) em porto seguro.
O Almirante de Curso tem os mesmos direitos e obrigações que o Almirante. No
entanto, é de salientar o seu estatuto superior na escala hierárquica. Além disso, pode
eventualmente, proibir de praxar todos os seus inferiores, referentes ao seu curso, caso
existam violações ou desrespeito ao Código da Praxe. Este ainda tem a obrigação de
participar nas principais decisões Praxísticas referentes à sua unidade orgânica do
I.P.V.C.

PONTO 8 – ALMIRANTE-MOR

ARTIGO 36º - DEFINIÇÃO DE ALMIRANTE-MOR


O Almirante-Mor é um cargo por eleição, sendo que aparece como o posto
hierárquico mais elevado no seio da escala praxística de cada Escola Superior do I.P.V.C.
Sendo assim, existe um Almirante-Mor por cada Escola Superior do I.P.V.C., tendo este
o poder absoluto e irrevogável dentro dos limites da sua Unidade Orgânica. Ele é eleito
de forma democrática de entre todos os Almirantes de Curso de cada escola, de forma
democrática pelos Almirantes que apresentem a candidatura mediante o preenchimento
do Apêndice 2 do Código da Praxe, ou por delegação de cargo.
Homem letrado e sábio de quase todos os segredos e artes da “boa navegação”,
ele será inegavelmente um dos seres detentores da sensibilidade poética e vadia que
embala as nossas ilusões de estudante. O ser carismático que absorve o espírito académico
e o reflete a cada passo, a cada pulsação, em cada pensamento íntimo e o transmite
altruisticamente a todos nós. Ele é acima de tudo um guia “espiritual” que estudou toda a
literatura séria de Omar Kayhim a Fernando Pessoa para no-la revelar a cada instante,
firmemente e com emoção. Ele é, enfim, o Senhor da Academia, aquele que pelo seu

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

toque de sapiência tornará os iletrados, na arte de Praxar, em Doutores recomendados.


Poder seguir os seus passos é uma bênção para qualquer Caloiro que aspire à absolvição
suprema do seu pecado de o ser.
O Almirante-Mor, assim como a seu par, o Almirante-Adjunto, têm os mesmos
direitos e obrigações que o Almirante de Curso, no entanto, é de salientar o seu estatuto
superior na escala hierárquica. Além disso, podem eventualmente, proibir de praxar todos
os seus inferiores, caso existam violações ou desrespeito ao Código da Praxe. Estes devem
ainda participar nas principais decisões Académicas quer da sua escola quer do I.P.V.C..

PONTO 9 – CONTRA-ALMIRANTE

ARTIGO 37º - DEFINIÇÃO DE CONTRA-ALMIRANTE


Por Contra-Almirante designa-se o posto praxístico mais elevado do I.P.V.C.,
eleito por consenso pelo C.S.A.-I.P.V.C., mediante o preenchimento do Apêndice 1 do
Código da Praxe.
Lá no mais alto da abóbada celeste, por entre o vazio e a noite eterna do espaço, o
ser humano vislumbra a luz “quási-eterna” das estrelas. Para uns sem significado algum,
para outros esses astros resplandecentes simbolizam o farol eterno que os conduzirá a
bom porto, a luz da salvação que os conduzirá por bons caminhos mesmo através do mais
escuro breu. Os Portugueses Descobridores e Aventureiros de 1500 assim o sabiam,
quando através da Estrela Polar podiam seguir velejando de noite ajudados ainda por
outros e mais sábios instrumentos de sua perícia e inteligência retirados.
É, pois, assim, que tal como os Portugueses Marinheiros de 1500, confiando no
brilho da Estrela Polar, por ela se deixavam conduzir na noite escura para não se
perderem, que todos os estudantes, quando iniciados no caminho das nobres e ecléticas
práticas praxísticas, o deverão fazer para com o Contra-Almirante, deixando-se conduzir
pelos seus sábios e pragmáticos conselhos, de modo a que não se percam com as suas
próprias dúvidas e medos sobre as coisas que desconhecem. E como em redor da Estrela
Polar todas as outras estrelas descrevem as suas elipses, demonstrando dessa forma a sua
reverência para com a majestade e importância daquela, também assim, todos os
estudantes do I.P.V.C. devem respeitar o Contra-Almirante.
Neste está acumulada toda a sapiência e originalidade da arte de bem praxar: arte
tradicional e com propósitos fundamentados na inserção do ser “nulo” e ausente de
modos, na vivência Praxística. Por isso o Contra-Almirante é como a “Estrela Polar” para

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Código da Praxe
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todos os iniciados nesta rota de infortúnios e escolhos, alegrias e boémias, que é a nossa
passagem por esta Academia.
Daqui também ser o Contra-Almirante uma pessoa íntegra nos nobres propósitos
da vida Praxística (leia-se boémia) e cumpridor do Código da Praxe (leia-se também,
sacrificado pelas suas vicissitudes e virtudes); por isso pode ele, tão bem, dar o exemplo
e conduzir de forma sábia a Nau Praxística a bom porto.
Caso não seja possível eleger o Contra-Almirante, as funções deste grau
hierárquico serão desempenhadas em conjunto pelos Almirante-Mor de cada Escola do
I.P.V.C..
O Contra-Almirante, assim como o seu Contra-Adjunto, têm os mesmos direitos
e obrigações que o Almirante-Mor, no entanto, é de salientar o seu estatuto superior na
escala hierárquica. Este deve ainda orientar e direcionar as principais decisões Praxísticas
do I.P.V.C..

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO III
HONORIS-CAUSA
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ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO
Por Honoris-Causa designam-se todos os estudantes que, pelo reconhecido mérito
e valor que a Nossa Altíssima e Eclética Instituição adquiriu no panorama Praxístico
Nacional, acharam por bem transferirem-se para esta insofismável Instituição do mais
alto saber. Graças ao reconhecimento adquirido pelo seu passado, dá-se a opção a todo o
“Honoris-Causa” de participar ou não nas atividades praxísticas.
No entanto, este é obrigado a participar nas atividades praxísticas estipuladas pelo
C.S.A. de cada Escola ou curso consoante o mesmo o determinar de forma a ter a honra
de ser purificado pelas Águas do Batismo, podendo desta forma adquirir os direitos e
obrigações de qualquer aluno que ingresse nesta Academia. Caso não o pretenda fazer,
terá todas as implicações aplicadas ao Objetor de Praxe, reguladas em Capítulo próprio.
Caso o estudante tenha feito uma troca de curso dentro da Academia do I.P.V.C.,
contam tantas matrículas quantas as suas inscrições no seio da Academia. No entanto,
caso o estudante seja oriundo de uma Academia que não do I.P.V.C. apenas contam, como
uma matrícula, a primeira efetuada nessa ou outras Academias, sendo que as matriculas
referentes aos antigos cursos/escolas denominam-se Cruz de Honra (consultar Artigo 4º
do Capítulo XI).
A estes estudantes reconhecem-se os estatutos hierárquicos, atribuindo-lhes um
grau hierárquico extra, conforme o seguinte quadro:

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Código da Praxe
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Grau Hierárquico Nº de Matrículas Insígnia

Mancebo Honoris-Causa a ou as matriculas


Insígnia de Curso
(até a purificação) externas

Marujo Honoris-Causa 1 + a ou as matriculas


2 Insígnias Hierárquicas
(após a purificação) externas

2 + a ou as matriculas 3 Insígnias Hierárquicas


Mestre Honoris-Causa
externas + Roseta ou Laço **

3 + a ou as matriculas 4 Insígnias Hierárquicas


Capitão Honoris-Causa *
externas + Roseta ou Laço**

3 Insígnias Hierárquicas +
4 ou mais + a ou as Cruz de Honra***
Almirante Honoris-Causa
matriculas externas
+Roseta ou Laço**

*Este grau apenas se aplica aos cursos ministrados em 4 anos e a alunos


prevenientes de CTeSP.

**Apenas para os finalistas e de forma facultativa.

***Uma por cada matrícula a mais do que as necessidades para acabar o curso.

ARTIGO 2º - DOS DIREITOS DO “HONORIS-CAUSA”


O “Honoris-Causa” tem direito a:

a) Respeitar os direitos que lhe competem sendo Honoris-Causa Mancebo, Marujo,


Mestre, Capitão ou Almirante (ver Capítulo anterior);
b) Usar o Traje Académico da escola anterior, neste caso limita-se apenas a praxar e
a não pertencer a Grupos Radar, C.S.A e C.S.A.-I.P.V.C..

ARTIGO 3º - DAS OBRIGAÇÕES DO “HONORIS-CAUSA”


O “Honoris-Causa” é obrigado a:

a) Respeitar as obrigações que lhe competem sendo Honoris-Causa Mancebo,


Marujo, Mestre, Capitão ou Almirante (ver Capítulo anterior);

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

b) Ser purificado pelo Almirante de Curso, Almirante-Adjunto ou Almirante-Mor


nas águas utilizadas por esta Academia para o efeito;
c) Comparecer às praxes estipuladas pelo C.S.A. de cada unidade orgânica do
I.P.V.C.;
d) Fazer-se acompanhar, aquando da sua vontade de integrar as atividades praxistas,
de comprovativos que confirmem a sua anterior vivência nessas mesmas
atividades (os comprovativos serão definidos e aceites por cada órgão de gestão
das atividades praxísticas de cada escola).

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Código da Praxe
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CAPÍTULO IV
DOS ORGÃOS QUE PRESIDEM A PRAXE E DOS SEUS
VIGILANTES
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PONTO 1 – CONSELHO SUPREMO DE ALMIRANTES (C.S.A. – I.P.V.C.)

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO
Designa-se por Conselho Supremo de Almirantes do I.P.V.C. o conjunto de
Almirantes-Mor e Almirantes-Adjunto e ainda o Contra-Almirante e o Contra-Adjunto.
É pretendido que neste Conselho cada escola tenha sempre a representação de dois
elementos.
É ainda de referir que não pode existir a acumulação de cargos dentro dos graus
hierárquicos da academia, nem com as restantes associações ligadas a mesma (Direção,
Assembleia geral, Conselho Fiscal).
Este Conselho serve como órgão de consulta e esclarecimento para qualquer
dúvida que possa existir acerca da atividade praxística e da interpretação do Código da
Praxe. Tem o poder absoluto e irrevogável, sendo que é o órgão Supremo e Máximo da
Praxe no I.P.V.C..

ARTIGO 2º - COMPOSIÇÃO
O Conselho Supremo de Almirantes é constituído por dois elementos de cada
escola, os Almirantes-Mor e Almirantes-Adjunto, o Contra-Almirante e o Contra-
Adjunto e ainda podendo, para o efeito, ser convidado, a título de conselheiro, um
representante do Conselho Supremo de Veteranos.

ARTIGO 3º - ELEIÇÃO
O anterior Almirante-Mor da escola respetiva solicitará a lista de candidatos a
Almirante-Mor, cabendo ao mesmo a decisão final relativamente à sua eleição e/ou à
delegação de funções.
O Almirante-Mor elege, posteriormente, o Almirante-Adjunto.
No caso de não existirem Almirantes e que caso existam, mas não sejam aptos
para o cargo num determinado curso ou escola, existe a possibilidade da eleição de um
Almirante com número inferior de matrículas, de acordo com o número de anos de curso,

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

3 ou 4, sendo da responsabilidade de cada escola a criação de outras condições


consideradas pertinentes face ao contexto e às necessidades.
A eleição de Almirante-Mor de cada Unidade Orgânica é feita até ao fim da
segunda semana de aulas.
O Contra-Almirante cessante solicitará a lista de candidatos a Contra-Almirante,
cabendo ao mesmo a decisão final relativamente à sua eleição ou, em caso de empate, o
seu desempate. A eleição do Contra-Almirante terá de ser realizada até ao fim da terceira
semana de aulas.
Os Almirantes constituintes do C.S.A.– I.P.V.C. deverão reunir as seguintes condições:

a) Obedecer às exigências do grau hierárquico em questão;


b) Possuírem Traje Académico do I.P.V.C.;
c) Terem participado ativamente na praxe, tendo sido praxados(as), batizados(as), e
participado no Cortejo Académico aquando do seu ano de Caloiro dentro do
I.P.V.C.;
d) Caso tenha atentado contra o Código da Praxe, tenha sido presente a Julgamento
e sujeito a cumprir uma pena ou castigo, a tenha consumado.
e) Fazer se acompanhar por um comprovativo de matricula numa das 6 naus que
incorporam a nossa academia, assinado e carimbado no ato de candidatura.

ARTIGO 4º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS


Aos membros eleitos do C.S.A.-I.P.V.C., para além das competências atribuídas
enquanto Almirantes, cabe ainda reunir com periodicidade de forma a debater assuntos
relacionados com a Praxe, nomeadamente:

a) Eleger o Contra-Almirante, por voto secreto e universal, entre todos os elementos


do C.S.A.-I.P.V.C., não podendo haver acumulação de cargos entre estes;
b) Fiscalizar e presidir todas as atividades praxísticas do I.P.V.C., nomeadamente à:
imposição de Grupos Radar (caso os haja); Batismo e Julgamento; assim como
participar na organização da Semana de Receção aos Caloiros e na Tribuna
Praxística, da Semana Académica do I.P.V.C.;
c) Propor alterações ao Código da Praxe, tendo que haver unanimidade de opinião
sobre as alterações entre todos os Almirantes pertencentes ao C.S.A.-I.P.V.C.,
para que sejam oficializadas;
d) Formalizar ou destituir a formação de Grupos Radar;

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Código da Praxe
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e) Apreciar propostas de alteração ao Código da Praxe apresentadas por qualquer


membro da Academia, no entanto, sendo sujeitas a aprovação e assinadas por um
mínimo de 3 elementos Fundadores do C.S.V. ou Comodoro e Comodoro-
Adjunto ou membros da Assembleia do C.S.V. – I.P.V.C.;

ARTIGO 5º - DA FORMALIZAÇÃO E TOMADA DE POSSE


Eleitos todos os membros para o C.S.A., de cada escola, e eleitos os respetivos
Almirantes-Mor de cada Escola e o Contra-Almirante do I.P.V.C., dará o Contra-
Almirante do C.S.A.-I.P.V.C. cessante início à formalização da Tomada de Posse.
Esta Tomada de Posse deverá realizar-se na quarta semana de aulas, num jantar
em que estarão presentes os membros constituintes do C.S.A.–I.P.V.C.; C.S.A.; C.S.V. e
Comissões de Praxe.
Para este efeito, o Contra-Almirante cessante, chamará cada um dos membros
eleitos dos novos C.S.A. e do C.S.A.-I.P.V.C. pelo seu nome, à exceção dos Almirantes-
Mor e Contra-Almirante que ficarão para último, e fá-los-á jurar sob o Código da Praxe
o seguinte:

“Eu, ...................................................., juro, pela minha honra, cumprir e fazer cumprir


todos os artigos constantes do Código da Praxe, assim como velar para que os seus sábios
ensinamentos possam servir como guia de procedimento praxístico a todos os caloiros e
estudantes durante a sua vida nesta eclética praxe.

Assim seja”
(assinatura)

PONTO 2 – CONSELHO SUPERIOR DE ALMIRANTES


(E.S.T.G.; E.S.A.; E.S.E.; E.S.C.E.; E.S.S.; E.S.D.L.)

ARTIGO 6º - DEFENIÇÃO
Designa-se por Conselho Superior de Almirantes, o conjunto de Almirantes de
determinado curso ou escola, que pela conduta assertiva no seio praxístico são admitidos
e/ou eleitos a pertencer a este órgão. É ainda de referir que não pode existir a acumulação
de cargos.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 7º - COMPOSIÇÃO
O Conselho Superior de Almirantes, de cada unidade orgânica do I.P.V.C., é
composto por todos os Almirantes de Curso da respetiva escola superior, Almirante-
Adjunto e Almirante-Mor.

ARTIGO 8º - ELEIÇÃO
Os Almirantes de Curso podem ser eleitos por duas vertentes, a primeira por
eleição democrática mediante candidatura apresentada pelo preenchimento do Apêndice
3 e a segunda por delegação de cargo pelo anterior Almirante de Curso, em ambos os
casos o candidato a Almirante de Curso terá de apresentar um comprovativo de matricula
numa das 6 naus que incorporam a nossa academia, assinado e carimbado no ato de
candidatura.
No caso de não existirem Almirantes e que caso existam, mas não sejam aptos
para o cargo num determinado curso, existe a possibilidade da eleição de um Almirante
com número inferior de matrículas, de acordo com o número de anos de curso, 3 ou 4,
sendo da responsabilidade de cada escola a criação de outras condições consideradas
pertinentes face ao contexto e às necessidades.
A eleição dos Almirantes de Curso é efetuada até ao fim da primeira semana de
aulas. Os Almirantes que constituem o C.S.A. deverão reunir as mesmas condições
descritas no Artigo 3º deste Capítulo do presente Código.

ARTIGO 9º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS


Aos membros do C.S.A. de cada escola são lhes destinadas as mesmas
competências descritas no Artigo 4º deste Capítulo, embora apenas no círculo interno de
cada escola. Cabe a estes eleger o Almirante-Mor da sua escola, caso este tenha de ser
eleito, não podendo haver acumulação de cargos.
Caso não seja possível constituir uma organização como a descrita cabe ao C.S.A.
de cada escola formar um grupo de trabalho que assuma as mesmas funções dos órgãos
que não são possíveis formar.

ARTIGO 10º - DA FORMALIZAÇÃO E TOMADA DE POSSE


Após a eleição de todos os membros, a sua formalização e tomada de posse são
exatamente as mesmas que as descritas no Artigo 5º deste Capítulo.

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
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PONTO 3 – CONSELHO SUPREMO DE VETERANOS (C.S.V.)

ARTIGO 11º - DEFINIÇÃO


Designa-se por Conselho Supremo de Veteranos do I.P.V.C., o conjunto de Ex.
Almirantes aprovados democraticamente dentro da Ilustre Academia que é o I.P.V.C.
Ao Conselho de Veteranos compete tomar decisões relacionadas com a Praxe,
Traje Académico e atividades académicas, que ache oportunas e aconselháveis. Deve
respeitar e fazer respeitar este Código da Praxe, o seu próprio Regulamento Interno e todo
o conjunto de regulamentos e deveres estabelecidos por cada escola, os seus superiores,
bem como todos os regulamentos vigentes no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Este Conselho serve como órgão de consulta e esclarecimento para qualquer
dúvida que possa surgir acerca da atividade praxística e da interpretação do Código da
Praxe (consultar Artigo 18º do deste Capítulo). As resoluções tomadas em Conselho de
Veteranos são comunicadas sob a forma de Decreto assinado pelo Comodoro ou
Comodoro-Adjunto, e por um mínimo de 3 membros presentes na Assembleia.

ARTIGO 12º - COMPOSIÇÃO


O Conselho Supremo de Veteranos é fundado por dois representantes de cada uma
das escolas do I.P.V.C. e um Ex. Contra-Almirante e Ex. Contra-Adjunto, sendo estes os
elementos fundadores do C.S.V.-I.P.V.C., e cuja identificação se encontra no final deste
documento.
Todos os restantes membros terão de se candidatar, mediante a apresentação em
C.S.V. do impresso de candidatura presente no Apêndice 7. Estes encontram-se divididos
por escolas de modo a uma melhor organização, sendo que as inscrições deverão ser
entregues aos fundadores ou elemento da Assembleia de cada escola, ou I.P.V.C,. ou
enviado para o e-mail institucional do C.S.V.-I.P.V.C, sendo que este processo serve para
melhor funcionamento da entidade, mas que, no entanto, o C.S.V.-I.P.V.C. é um órgão
único, não havendo diferenciação entre os membros de diferentes escolas.
Todos os Contra-Almirantes, Contra-Adjuntos, Almirantes-Mor e Almirantes-
Adjuntos, a partir do momento de aprovação deste Código serão automaticamente
autorizados a fazer parte do C.S.V. findado o seu mandato. No entanto, continuam a ter a
obrigação de preencher a inscrição que deverá também ser entregue pelos meios acima
descritos, sendo que serão deste modo sujeitos a apreciação pela assembleia abaixo
descrita.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 13º - HIERARQUIA


O título de Fundador funciona exclusivamente como um título honorário, são
isentos de cotas, e podem ser eleitos/concorrer para qualquer órgão dentro do C.S.V.-
I.P.V.C.
Comodoro, Comodoro-Adjunto – Dois Elementos, sendo o primeiro eleito
democraticamente entre a assembleia e mediante candidatura, e o segundo escolhido pelo
primeiro, sendo estes os membros máximos dos Veteranos, pelo qual passa sempre a
ultima palavra.
Assembleia de Comandantes – Composta por 6 elementos, sendo estes, um de
cada escola, e sendo a sua responsabilidade avaliar todas as decisões dos conselhos, e
receber e analisar e por fim aceitar ou não as candidaturas dos novos membros. Sendo
que cada um dos elementos fica responsável de nomear um Vice-Comandante para o
representar em caso de indisponibilidade para continuar funções.
Conselho Fiscal – Responsável pelas inscrições dos novos elementos, e pelas cotas
e de toda a tesouraria. Composto por 3 elementos e mais 2 “estagiários” escolhidos dentro
dos Grumetes.
Conselho Disciplinar – Responsável por todos os assuntos relativos a praxes e por
expulsões do conselho. Composto por 3 elementos e mais 2 “estagiários” escolhidos
dentro dos Grumetes.
Veteranos – Todos os restantes elementos, excluindo os acima e abaixo
enumerados.
Grumetes – todos os novos elementos, sendo que estes encontram-se numa fase
inicial de ingresso não terão, portanto, direito a voto, só podendo ser promovidos a
Veteranos um ano depois.
Dentro desta categoria, o número de matrículas de cada um determina o peso da
sua autoridade para decisões e votações.

ARTIGO 14º - DOS RESTANTES VETERANOS


Os restantes Veteranos terão como estipulado um prazo de seis meses após
finalizarem o curso desta academia para fazer uso da sua veterania, no entanto, terão de
se Trajar devidamente para poderem usufruir destes direitos. Neste caso deve ainda ter-
se em conta as especificidades dos Anexos de cada uma das escolas.
Somente os membros do C.S.V.-I.P.V.C. poderão fazer uso de atividade praxística
além deste prazo, e podendo ainda fazer uso só da capa se estiver devidamente

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Código da Praxe
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identificada com a insígnia do C.S.V.-I.P.V.C. (Apêndice 13) Os Elementos do C.S.V.


deverão reunir as seguintes condições:
a) Candidatar-se, sujeitos a apreciação dos fundadores do C.S.V.-I.P.V.C.;
b) Possuírem Traje Académico;
c) Terem participado ativamente na praxe, tendo sido praxados(as), batizados(as), e
participado no Cortejo Académico aquando do seu ano de Caloiro;
d) No caso de terem sidos sujeitos a Julgamento e tenha sido aplicada uma pena esta
terá de ter sido consumada.

ARTIGO 15º - EXCLUSÃO


Estão sujeitos a exclusão do Conselho Supremo de Veteranos, os membros do
mesmo que pela sua conduta ou negligência não honrem o dito Conselho, o Código da
Praxe do I.P.V.C. e o Regulamento Interno do Conselho de Veteranos.
Qualquer elemento do C.S.V.-I.P.V.C. que por algum motivo abandone ou seja
expulso do Conselho não poderá em circunstância alguma voltar a integrar o mesmo.
Para que não haja dúvidas, relativamente aos elementos do C.S.V.-I.P.V.C., todos
os anos no início do ano letivo e no início do ano (findando as eleições da Assembleia e
Comodoro) deverá ser facultada uma lista dos elementos do C.S.V.-I.P.V.C. ao C.S.A.-
I.P.V.C.. Esta deverá também ser divulgada em formato digital na plataforma designada
pelo C.S.V.

ARTIGO 16º - DA IDENTIFICAÇÃO DO C.S.V.


Pela digna passagem na vida académica e praxística, todo o Veterano pertencente
ao C.S.V., tem o direito e dever de utilizar a Capa do Traje Académico, desde que bordada
com o Brasão de Honra, com uma medida de 54 centímetros de altura e 35 centímetros
de largura, Apêndice 13 do Código da Praxe, no local dos emblemas do lado direito da
capa.

ARTIGO 17º - COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS ELEITOS

Aos membros do C.S.V-.I.P.V.C para além das competências atribuídas enquanto


Veteranos, cabe ainda reunir com periodicidade de forma a debater assuntos relacionados
com a Praxe Académica, nomeadamente:

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

a) Apreciar propostas de alteração ao Código da Praxe do I.P.V.C. apresentadas por


qualquer membro da Academia;
b) Apreciar Candidaturas de novos Veteranos ao C.S.V.;
c) Avaliar e tomar a atitude necessária sobre qualquer problema relativo a praxes
que tenha sido apresentado por qualquer elemento da comunidade praxística do
I.P.V.C.

ARTIGO 18º - DAS LIMITAÇÕES


O Comodoro, Comodoro-Adjunto, Fundadores e elementos da Assembleia de
Comandantes que faça parte integrante do C.S.V. pode, em qualquer circunstância que
julgue pertinente, interpelar ou sobrepor-se às ordens, gestão e intervenção de qualquer
membro praxístico desta Mui Nobre Academia. Só poderá interpelar ou sobrepor-se às
ditas ordens do C.S.A.-I.P.V.C., e restantes órgãos de gestão praxística caso estes tenham
ido contra o Código da Praxe.
Todos os elementos do C.S.V.-I.P.V.C. não poderão de modo algum concorrer a
cargos relativos a C.S.A. de cada escola ou C.S.A.-I.P.V.C., não podendo deste modo
existir Veteranos nos membros representativos nos mais altos cargos Praxísticos.

ARTIGO 19º - DOS MANDATOS


Os mandatos do C.S.V.-I.P.V.C. são anuais, devendo ser as eleições efetuadas no
início de cada ano, de modo a cada mandato possa incluir as principais atividades
praxísticas de cada ano (Semana da Receção ao Caloiro e Semana Académica do
I.P.V.C.).

ARTIGO 20º - DA PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE PRAXÍSTICA


Aquando a realização do Tribunal de Praxe do I.P.V.C. é obrigatória a presença
mínima de 1 elemento do C.S.V no Júri, na condição de supervisão, assim como nas
praxes organizadas pelo C.S.A.-I.P.V.C, tais como as da Semana da Receção ao Caloiro
do I.P.V.C., sendo que, no caso destas atividades, todos os elementos do C.S.V., como
parte integrante da comunidade praxística, poderão e deverão comparecer.

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Código da Praxe
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PONTO 4 – COMISSÃO DE PRAXE

ARTIGO 21º - DEFINIÇÃO


Designa-se por Comissão de Praxe, o conjunto, sempre de número impar, de
estudantes, que tenham feito parte integrante das atividades praxísticas dentro dos limites
do I.P.V.C..
As Comissões de Praxe só poderão ser constituídas por 1 a 7 elementos por cada
curso de licenciatura do I.P.V.C., frisando que o total da Comissão, de cada escola, deverá
ser sempre número ímpar.
Neste ponto do Capítulo, deve ficar saliente que no seio de cada unidade orgânica
vigoram outras normas e condições especiais, com o fim único de proporcionar aos
membros integrantes nas atividades praxísticas, condições adequadas e ajustadas a cada
contexto, assim sendo, é parte integrante do Código da Praxe o Anexo que regula a
existência e os encargos das Comissões de Praxe que integram cada uma das escolas,
constantes neste documento do Anexo 1 ao Anexo 6.

ARTIGO 22º - COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE PRAXE


São da competência da Comissão de Praxe:

a) Agir de acordo com o Código da Praxe e respetivos Anexos em vigor;


b) Auxiliar o seu C.S.A. em todas as Atividades Praxísticas, supervisionando as
praxes executadas, punindo todos aqueles que atentarem contra o Código da
Praxe, elaborando a Lista Negra para Tribunal de Praxe;
c) Cumprir com todos os requisitos impostos pelo respetivo C.S.A.;
d) Acompanhar os Caloiros devidamente trajados e devidamente identificados
(consultar Capítulo X).

PONTO 5 – GRUPOS “RADAR”

ARTIGO 23º - DEFINIÇÃO


Por Grupos “Radar” compreendem-se os grupos de estudantes do I.P.V.C., que
possuam grau igual ou superior a Marujo e cujo objetivo é, não só “pescar” os Caloiros
que possam eventualmente fugir à nobre prática da Praxe, como igualmente de os
sujeitarem a uma Praxe mais animada e dinâmica, dentro da nobre tradição que anima a

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

nossa Nau Praxística, cabe ainda aos Grupos “Radar” supervisionar todos os elementos
desta Academia com cruzem caminho enquanto navegam pelas ruas desta Cidade,
podendo o Grupo “Radar” no caso do elemento se encontrar indevidamente trajado,
sujeitar o mesmo a ser praxado ou sujeito a Tribunal.

ARTIGO 24º - DA COMPOSIÇÃO


Os Grupos Radar devem ser constituídos por um número mínimo de cinco e por
um máximo de onze elementos possuidores de Traje, sendo o seu líder o elemento com o
maior nível hierárquico. O número de Almirantes tem de ser superior ao número de
Veteranos(CSV), Capitães, Mestres, Marujos devendo ainda existir em cada grupo, pelo
menos 3 elementos de escolas diferentes.

ARTIGO 25º - DA SUA FORMALIZAÇÃO OFICIAL


Para terem formalidade oficial e, logo prática livre na arte Praxística, devem estes
grupos apresentar todos os seus membros devidamente Trajados, assim como requererem
Ordem Oficial de constituição e atuação a um membro do Conselho Supremo de
Almirantes. Devem para o efeito dirigirem-se a tão Altíssimas Autoridades munidos com
duas cópias do Apêndice 4 (por grupo radar) e por duas cópias do Apêndice 15 (por cada
elemento) deste Código da Praxe. Contudo, como tal ato não realça na totalidade a “graça
divina” que recebem aqueles que vão ser investidos com tal poder, terão que dirigir a um
dos membros do C.S.A.- I.P.V.C., nos seguintes termos:

“EXCELENTÍSSIMA E ALTÍSSIMA AUTORIDADE, IRMÃO DE NEPTUNO,


SENHOR DAS NEREIADES, NÓS, HUMILDES PEDAGOGOS NESTA ARTE DE
PRAXAR, HUMILDEMENTE NOS PROSTAMOS PERANTE A VOSSA
AUTORIDADE REQUISITANDO-VOS, NUM NOBRE E ALTRUÍSTA INTUITO, QUE
EM MUITO ENOBRECERÁ ESTA LOUVÁVEL ACADEMIA, A AUTORIDADE PARA
CONSTITUIR UM GRUPO RADAR”.

Dito isto, a Autoridade, concordando, licenciará o grupo com os seguintes dizeres:

“IN NOMINE SOLENISSIMAE PRAXIS, RADAR CONSTITUIT EST”

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Código da Praxe
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e assinará o Alvará de Atuação – papel previamente preparado pelos requerentes e do


qual constará o pedido de constituição do Grupo, o seu número de elementos e as horas
durante as quais estarão autorizados a atuar (Apêndice 4).
Em caso de não haver concordata, fica o dito Grupo sem efeito, não podendo em
caso algum atuar sob pena dos seus elementos serem sujeitos a Julgamento.
Todos os Grupos Radar têm por obrigação, antes de atuar, exibir o Alvará de
Licença aos Caloiros, podendo proceder posteriormente, com o à-vontade que se lhes
permitir, à Praxe de tão simplórias criaturas.

ARTIGO 26º - DOS PRAZOS DE ATUAÇÃO


Os Grupos Radar, poderão abordar qualquer elemento desta académica, estando
sempre sujeitos a desmantelamento se não cumprirem as regras de atuação, a partir do
final do Enterro da Ralé da Semana de Receção ao Caloiro, possuem como prazo máximo
para atuar o Cortejo da Semana Académica, desde o pôr- do-sol ao nascer do mesmo,
estando estes obrigados a fazer-se acompanhar por um Código da Praxe impresso ou
manuscrito, todos os seus Anexos e Apêndices, assim como a autorização do C.S.A.-
I.P.V.C. (entenda-se o Apêndice 4), sempre que estiverem a exercer a mais Nobre das
Atividades – A Praxe.

ARTIGO 27º - DESMANTELAÇÃO DOS GRUPOS RADAR


Os Grupos Radar poderão ser desmantelados se:
a) O elemento abordado pelo Grupo Radar conhecer a voz do elemento que está a
exercer o mui nobre ato praxístico identificando-o: primeiro e último nome, grau
hierárquico e curso;
b) Vislumbrar o branco em qualquer um dos elementos, exceção feita ao Apêndice
4 e Código da Praxe;
c) Por qualquer um dos elementos do C.S.A.–I.P.V.C., por algum motivo válido, e
assim o entender.
d) Se for pedido o Código de Praxe do I.P.V.C. impresso ou manuscrito, todos os
seus anexos e apêndices e o grupo não se encontrar na posse de um ou não o
disponibilizar.
e) Se o grupo for composto por menos de metade dos elementos, devendo estar
identificado no Apêndice 4 junto a assinatura o numero de elementos do grupo.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO V
OBJETOR DE PRAXE
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ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO
Por Objetor de Praxe entende-se todo o estudante matriculado no I.P.V.C. que
conscientemente se exclui de todas as práticas legisladas nesta obra.

ARTIGO 2º - DOS DIREITOS DO OBJETOR DE PRAXE


Possui o direito a ser educadamente marginalizado por todos os elementos
praxistas.

ARTIGO 3º - DA PROIBIÇÕES DO OBJETOR DE PRAXE


O Objetor de Praxe por sua própria iniciativa, tanto fica excluído de todas as
atividades praxísticas (tal como, Queima das Fitas, participação e passagem na Tribuna
Praxística aquando o Cortejo Académico e Serenata da Receção ao Caloiro), como
igualmente de participar em todo e qualquer evento Praxístico. Não pode igualmente, e
sob qualquer razão, praxar elementos desta comunidade Praxística ou interferir de
qualquer forma nestas atividades.
É obrigatório que não façam uso de quaisquer umas das insígnias referidas nos
Artigos 2º, 3º e 4º do Capítulo XI.

ARTIGO 4º - DOS DEVERES DO OBJETOR DE PRAXE


Sempre que depois de ter sido esclarecido sobre a importância da sua participação
e integração na vida praxística, em qualquer momento ou circunstância, todo o estudante,
tem o direito de se tornar objetor de praxe.

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Código da Praxe
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Todo e qualquer Caloiro, que não tenha participado no Batismo desta mui nobre
Academia, e não compareça ao Tribunal de Praxe, poderá ser julgado pelo C.S.A. e ser-
lhe-á atribuído um Estatuto semelhante ao estatuto de Objetor de Praxe, o estatuto de
Degradado, sendo assinado o Apêndice 6.

ARTIGO 5º - DA REQUISIÇÃO DO ESTATUTO DE OBJETOR DE PRAXE


O Estatuto de Objetor de Praxe deve ser requisitado aos órgãos que presidem e
que vigiam a praxe, sempre que for justificada e ponderada a sua requisição, devendo ser
redigido conforme o Apêndice 5, incluído neste Código da Praxe.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO VI
BATISMO
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ARTIGO 1º - DA DEFINIÇÃO E MODOS DE PROCEDIMENTO


Considera-se por Batismo o ato de purificação mental e física, a que está sujeita
toda a Ralé desta Nobre Instituição, com o intuito de se libertar a referida imberbe criatura
dos entraves do seu progresso intelectual no seio da comunidade Praxística. Por essa
mesma razão, a Ralé, que findo o ato passará a denominar-se Mancebo, deverá
solenemente, e em voz alta referir o ato com os seguintes dizeres:

“EU, IMPURO E INSANO SER, ASPIRANTE ÀS MAIS ALTAS CONDIÇÕES


ACADÉMICAS, VENHO-ME NESTAS ÁGUAS PURIFICAR, POR ISSO, CHAMO O
MEU PADRINHO PARA ME BAPTIZAR.”

O Batismo é exercido prioritariamente pelo Padrinho ou Madrinha do bicho


devidamente Trajado, que deverá ser do mesmo curso deste ou não (dependendo das
normas que vigoram em cada escola), sendo substituído, em caso de ausência por um
superior hierárquico do mesmo curso que passará a partir de então a ser o seu
Padrinho/Madrinha, deixando o anteriormente Padrinho/Madrinha de possuir esse
estatuto.
Deste modo, o Batismo assume-se como a cerimónia mais importante da Semana
de Receção aos Caloiros, tendo como símbolo os Remos de cada Escola Superior do
I.P.V.C., podendo ser decorados com a cor da respetiva Escola e cruzados entre si
(significando este ato a União da Praxistica), tendo toda a Ralé que passar por baixo destes
Remos (o que significa obediência e sujeição para com esta Santa União) antes de se
dirigir para o Altar Batismal da sua purificação.
O “Honoris-Causa” será purificado antes do Batismo da Ralé pelo respetivo
Almirante de Curso, Almirante-Adjunto ou Almirante-Mor, passando este a ser o seu
Padrinho/Madrinha.

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Código da Praxe
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Qualquer ex-Caloiro que tenha falhado o Batismo, tendo na altura apresentado


justificação, poderá redimir-se no ano seguinte, por meio de um pedido por escrito ao
C.S.A., podendo ser aceite ou não, sendo que será Batizado nesse ano.

Relembre-se que antecede ao Batismo do I.P.V.C. a Latada, onde cada uma das
escolas do I.P.V.C. faz uma apresentação previamente preparada onde se defende e se
honra a Escola a que pertence. Por norma, mas salvaguardando exceções de razões
maiores que as leis emanadas pelo Código da Praxe, a Latada e o Batismo deverão ser
realizados na Praça da República de Viana do Castelo e a entrada dos cursos para a mesma
deve seguir as orientações do Apêndice 11.

ARTIGO 2º - DO APADRINHAMENTO
O padrinho/madrinha será escolhido pelo Caloiro, de entre todos os Doutores,
Engenheiros e Almirantes da sua Academia (podendo ou não ser do seu curso conforme
o estabelecido internamente pelo C.S.A.), não podendo haver obrigação de sexo
masculino ou feminino na escolha do mesmo. O número máximo de afilhados que um
Doutor, Engenheiro ou Almirante pode apadrinhar durante o seu percurso académico
corresponde ao número de matrículas que o mesmo possuir nesse mesmo ano, excetuando
os casos do Almirante de Curso, Almirante-Adjunto, Almirante-Mor, Contra-Adjunto e
Contra-Almirante.
Sendo que o ato de apadrinhamento não deve ser levianamente tomado, a escolha
do padrinho/madrinha deverá ser supervisionada e aprovada pela respetiva Comissão de
Praxe de cada curso.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO VII
LEILÃO DO CALOIRO
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ARTIGO 1º - DO LEILÃO DO CALOIRO


O Leilão do Caloiro é uma atividade elaborada por cada Escola, na qual os
Caloiros são leiloados pelo C.S.A. da respectiva escola à comunidade praxística, podendo
estes fazer uso/fruto dos mesmos, independentemente do curso, durante o tempo
estipulado pelo C.S.A. responsável pelo leilão. Só poderão estar presentes elementos
praxísticos que estejam aptos para exercer a “Praxe” sem qualquer restrições impostas
pelo C.S.A de cada escola ou pelo C.S.A. I.P.V.C..

ARTIGO 2º - DA AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADES


Qualquer elemento praxístico da escola respetiva ao leilão (que esteja apto para
exercer a “Praxe” sem qualquer restrições impostas pelo C.S.A. de cada escola ou pelo
C.S.A. I.P.V.C.) poderá adquirir propriedades durante o mesmo, desde que estejam dentro
das medidas estipuladas por cada C.S.A..
A aquisição das mesmas deverá ser efetuada através do preenchimento do título
de Propriedades (Apêndice 16).

ARTIGO 3º - DO USO DE PROPRIEDADES


O prazo de uso das propriedades do Leilão do Caloiro é estipulado por cada escola,
não podendo este ser ultrapassado por motivo algum.
Durante a utilização das propriedades o ou os elementos responsáveis pelas
propriedades deverão estar devidamente trajados.
As propriedades que não compareceram, por motivo não justificado, deverão ser
submetidas a julgamento.

ARTIGO 4º - DAS OBRIGAÇÕES E DAS LIMITAÇÕES DAS PROPRIEDADES


As propriedades têm as mesmas obrigações e limitações que a Ralé.

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Código da Praxe
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CAPÍTULO VIII
JULGAMENTO
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ARTIGO 1º - DO JULGAMENTO GERAL E ESPECÍFICO


Por Julgamento Geral, entende-se como sendo o Tribunal de Praxe do I.P.V.C.,
que deverá ser realizado uma semana antes da Semana Académica do I.P.V.C. e, por
Julgamento Específico, entende-se como sendo o Tribunal de Praxe efetuado por cada
Escola do I.P.V.C., que deverá ser realizado duas semanas antes da Semana Académica
do I.P.V.C.
Estão sujeitos a Julgamento Geral e Específico todo e qualquer Caloiro constante
da Lista Negra, e ainda qualquer outro membro da comunidade Praxística do I.P.V.C. que
seja acusado de infringir o Código da Praxe.

ARTIGO 2º - DA DEFINIÇÃO DE LISTA NEGRA


Por Lista Negra define-se a imparcial obra lavrada pelos mais distintos
representantes das Atividades Praxísticas (C.S.A. e Comissões de Praxe), em cujo no
interior se inscrevem os nomes daqueles que, ora por alheamento deliberado e
injustificado à nobre prática da Praxe, ora por levianamente proferirem palavras e/ou
praticarem atos gravosos desrespeitando o Código da Praxe, ou os seus superiores
hierárquicos. Resultando a sua atuação num desrespeito para com a Nobre e altruísta
comunidade Praxística que os acolheu e à qual pertencem, são participados como arguidos
a Julgamento sob a acusação genérica de libertinagem dos sábios costumes e tradições da
Praxe.
A Lista Negra devera ser divulgada com o mínimo de uma semana de antecedência
e os acusados deverão ser informados pelo acusador (Comissão de Praxe) sobre o motivo
de acusação.
Será incluído nesta Lista Negra todo e qualquer Praxista que se envolva com
qualquer Caloiro ou que seja apanhado em flagrante.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 3º - DA CONSTITUIÇÃO DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C.


O Tribunal é constituído por:

- Juízes Supremos – o Contra-Almirante e o Contra-Adjunto do I.P.V.C.;


- Juízes Auxiliares – os Almirantes-Mor e Almirantes-Adjunto de cada Escola
Superior do I.P.V.C. e um membro do Conselho Supremo de Veteranos;
- Um Advogado de Acusação – o queixoso;
- Um Advogado de Defesa – nomeado pelo Juiz Supremo, de preferência o seu
Padrinho ou Madrinha;
- Um Júri – constituído por um número máximo de onze estudantes, sempre ímpar,
escolhidos de entre a assistência pelo Juiz Supremo, tendo este presente, na sua
escolha, os seguintes critérios: possuírem, pelo menos, o grau de Almirante num
dos cursos do I.P.V.C., ser membro do Conselho Supremo de Veteranos e/ou ser
membro de uma Comissão de Praxe;

No caso de se tratar de um Tribunal Específico este é constituído por:

- Juízes Supremos – Almirante-Mor e Almirante-Adjunto;


- Juízes Auxiliares – Almirantes de Curso, Comissões de Praxe;
- Advogados de Defesa e de Acusação.

ARTIGO 4º - FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C.


O Tribunal de Praxe do I.P.V.C. procederá da seguinte forma:
- Entrada do réu com apresentação por parte do mesmo (nome, ano, nº escolar);
- Leitura da queixa por um dos elementos da mesa;
- Argumentação do réu;
- Intervenção do advogado de acusação;
- Intervenção do advogado de defesa;
- Exposição por parte das testemunhas (uma de cada vez);
- Considerações finais com intervenção final do advogado de acusação e
intervenção final do advogado de defesa;
- Reunião do júri: por votos, será decidido se o réu é culpado ou não;
- Leitura da sentença por parte de um dos elementos do júri, que dita se o réu é
culpado ou inocente, mencionado o nº de votos a favor, o nº de votos contra e o
nº de votos em branco;

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Código da Praxe
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- Discussão da pena entre os elementos da mesa;


- Leitura da pena por parte do juiz;
- Execução da pena

No caso de se tratar de um Tribunal Específico, cabe ao C.S.A. de cada escola,


executar o mesmo procedimento.

ARTIGO 5º - DAS COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL DE PRAXE DO I.P.V.C.


São competências deste Supremo Órgão de Justiça Praxística, ajuizar da
veracidade ou não dos factos presentes a julgamento, regulando-se nesse seu poder de
arbítrio através das normas e Artigos nesta obra inscritos.
É ainda competência deste Tribunal, nomeadamente através do Juiz Supremo,
ouvidos os seus auxiliares e escutado o parecer do Júri, que para o efeito se proclamará
de imediato pela palavra do seu Porta-Voz (o elemento com o maior número de
matrículas), decidir das sentenças e multas a aplicar, devendo estas (havendo
possibilidades físicas e técnicas para assim acontecer), serem imediatamente postas em
prática de modo a que os faltosos tenham arrependimento público das suas intoleráveis e
inconsequentes façanhas de seres acéfalos e inaptos, de forma a que o castigo assuma
igualmente uma função propedêutica de desencorajamento a futuras ações de tão baixa
consistência gnosiológica, intoleráveis, aliás, em tão eclética Instituição.

ARTIGO 6º - DOS CASTIGOS


São considerados castigos todos os atos, criativos, originais e “mágicos” infligidos
ao ser violador do Código da Praxe e que por essa razão foi condenado em Julgamento
imparcial e justo.
Clarifiquemos, no entanto, tais termos para que a interpretação desta tríade de
substantivos não seja dubiamente entendida, não por quem de direito tem que decidir,
mas por outrem alheio a estas lides. Por isso mesmo aqui se deixa uma leve e humilde
relação dos seus atributos.
Assim, por criativo dever-se-á entender para o caso, algo que necessita de
imaginação para ser efetuado, o que subentende o ato de criar e que é uma benesse apenas
atribuída aos seres mais evoluídos na escala de evolução Praxística, pelo que o domínio
do seu conceito apenas pode ser entendido e aplicado pragmaticamente pelos Sábios desta
Instituição. Daí também derivando a palavra “original”, que significa algo que não existia

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

anteriormente, ou que nos era desconhecido, nos moldes como tal nos é apresentado
atualmente.
Quanto ao termo “mágico”, procura-se com ele definir uma situação paranormal,
e, contudo, imbuída do mais alto valor pedagógico e Praxístico, e que consiste na difícil
e penosa transformação da matéria inorgânica – o Caloiro – em matéria pensante – o
Capitão e graus Superiores. Além disso, este termo, expressa ainda o ato redentor de
arrependimento e transformação instantânea que o castigado demonstra quando lhe é
aplicado o castigo. Passando num instante de besta a bestial. Assim, e apesar do carácter
especial e particular que os castigos possam assumir, estes devem ser aplicados de forma
irrepreensível e com extrema fidelidade para que os seus objetivos sejam plenamente
alcançados.

ARTIGO 7º - DOS LIMITES DOS CASTIGOS


Não têm limites, contudo, o disposto no Artigo 4º do Capítulo II deste Código da
Praxe, deverá ser estritamente observado e inviolável. Deve ainda ter sido em conta,
quando os arguidos não são Caloiros, o respeito pelo Traje Académico e pelo seu
simbolismo.

ARTIGO 8º - DAS CUSTAS DE TRIBUNAL


No intuito de minimizar as perdas de consubstanciação física, moral e do alto juízo
do Contra-Almirante, que poderia muito bem, não fossem os infratores do Código da
Praxe, estar a usufruir de prazeres inimagináveis noutros paraísos Academicamente
delineáveis através da prolixa imaginação de qualquer um dos estudantes graduados nesta
Instituição Superior de ecléticos estudos e boémias pesquisas, determina-se, através deste
Artigo, que todo o estudante condenado por este imparcial e justíssimo Tribunal de Justiça
Praxística, pague ao mesmo, na pessoa do Exmo. Sr. Dr. Juiz Supremo, Altíssimos
Almirantes-Mor, Almirantes-Adjunto e membros do Conselho Superior de Almirantes,
com licores alcoólicos no local mais próximo até encontrar o Deus Baco à sua frente.

ARTIGO 9º - DOS DEGRADADOS


Degradados serão todos os estudantes do I.P.V.C. que faltarem ao Julgamento
quando na situação de arguidos ao mesmo, ou por lhes serem imputadas culpas no
incumprimento de um qualquer Artigo deste Código da Praxe que assim o justifique.
Sendo assim, será assinado o Certificado de Degradado da Praxe (Apêndice 6).

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Código da Praxe
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CAPÍTULO IX
CORTEJO ACADÉMICO
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ARTIGO 1º - DA DEFINIÇÃO
Por Cortejo Académico entende-se o “desfile” que os estudantes desta eclética
Academia realizam anualmente, por ocasião da Semana Académica, pelas ruas, ruelas e
becos da notável cidade de Viana do Castelo, sede do distrito que anualmente acolhe e
nutre, de alimento espiritual, carnal ou outro, os boémios estudantes desta Instituição de
saber.
Por assim acontecer, retribui esta Academia anualmente a cortesia, através da
realização de um Cortejo onde comemora mais um ano de vivência comunitária, e onde
expõe de forma mordaz e irónica, ácida e doce, triste e feliz, zangada ou contente, os
caprichos, as leviandades, as críticas e outros sentimentos e pensamentos que o
“assaltam” nas suas eternas cogitações.
Desta forma, a Academia procura “mostrar-se” à Comunidade, dando-se a
conhecer e procurando estabelecer, com ela, elos de ligação.

ARTIGO 2º - DA ORDEM A TER NO CORTEJO ACADÉMICO


Por tradição compete ao Curso mais antigo iniciar o Cortejo Académico,
seguindo-se-lhe os restantes cursos por ordem de antiguidade, de modo a que o Curso
mais recente “feche” o Cortejo.
Na nossa Academia Praxística, atendendo ao facto da sua divisão em escolas, a
regra anterior é cumprida dentro da organização por cursos dentro da escola. A ordem a
ser tomada pelas escolas no Cortejo Académico é a seguinte: E.S.T.G., E.S.E., E.S.A.,
E.S.C.E., E.S.S., E.S.D.L., a E.S.G. e as Tunas entram no Cortejo como convidados,
dando continuidade à ordem anteriormente referida.
Deste modo, pretende-se que no Cortejo Académico todos os estudantes dos
Cursos e variantes (entendidas aqui como Cursos) da Academia se predisponham no
mesmo de forma a proporcionarem uma mais viva e boémia confraternização,

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

incrementando-se, deste modo uma maior unidade, compreensão e sentimento de


pertença entre todos os seus membros.

ARTIGO 3º - DA TRIBUNA PRAXÍSTICA


Por Tribuna Praxística entenda-se a passagem simbólica, que decorre durante o
Cortejo Académico, que marca o final do ano de Caloiro.
Após um ano de uma vida Académica repleta de momentos emocionantes e
marcantes durante as boémias atividades praxísticas, a passagem na tribuna marca o final
daquele a que se entende o melhor ano das suas vidas.
A passagem na Tribuna Praxística demarca-se pela presença dos membros do
C.S.A.– I.P.V.C. e o C.S.V. com os remos das respetivas escolas cruzados (simbolizando
a união do I.P.V.C.), Trajados (ou só com a Capa), e com a presença dos finalistas do
respetivo curso com as cartolas e as suas bengalas cruzadas, para assim, o Caloiro realizar
a sua passagem e iniciar-se a eterna saudade do seu primeiro ano nesta eclética cidade de
Viana do Castelo.

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Código da Praxe
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CAPÍTULO X
TRAJE ACADÉMICO
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Todo o estudante que tenha ganho o direito de vestir o Traje conforme as condutas
da praxe, deve fazê-lo segundo as diretivas emanadas pelo Código da Praxe, e somente
desta forma poderá, se a sua condição o permitir, usar o direito de praxar os Mancebos
ou a Ralé. Os outros órgãos ou associações da Academia que façam uso de um traje ou
normas do seu uso, diferentes daquelas que adiante se referem, tem direito a:

a) Ter o seu afilhado(a) sempre que o próprio tenha sido purificado na águas santas
desta Academia;
b) Usar o seu traje Académico, no entanto limitando-se apenas a praxar e a não
pertencer a Grupos Radar, C.S.A. ou C.S.A. - I.P.V.C.
c) Ter sempre presente a Insígnia de Curso e respetivas Cruzes de Honra. (Artigo 2º,
3º e 4º do Capítulo XI)
Todo o estudante considera-se “destrajado”, se à partida, não tiver vestido o
casaco nem a Capa. Todas as demais possibilidades serão consideradas “mal-trajado” e,
portanto, uma ofensa aos mandamentos do Código da Praxe.

ARTIGO 1º - DA COMPOSIÇÃO DO TRAJE FEMININO


 Capa preta com capuz em evasé, aberta à frente, que aperta no pescoço com os dois
cordões, um de cada lado do capuz.
Quando traçada, os cordões são atados em laço, e quando dobrada com três nós.

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 Saia preta de cós alto com quatro pinças: duas na frente e duas nas costas. Fecho
metido na costura das costas com “macho” na parte inferior da saia. Pespontos a uma
agulha na bainha e no cós. Tamanho a escolher entre “três dedos abaixo do joelho”
ou, “ao nível do joelho”:

 Casaco preto tipo sobrecasaca, cintado, com cinco botões forrados à frente, todos
apertados contando de cima para baixo, sempre que o casaco tiver 6 botões, devem
ser todos abotoados exceto o último; três botões em cada punho, igualmente forrados.
Bolsos com pala, que devem ser colocadas dentro dos bolsos. Tamanho: que seja
visível em comprimento, relativamente à saia, em cerca de 15 cm:

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 Blusa branca com colarinhos, abotoada ao centro até ao penúltimo (sendo o botão de
cima abotoado facultativamente), com botões encobertos e bordado vianense a
branco, bordado à mão, no peito e punhos.

 O sapato feminino deve ser de pele ou imitação, sem pala, com abertura e biqueira
quadrada, de cor preta, lisos, com salto entre 2 a 5 cm de altura, a usar com meias de
vidro ou lycra pretas, em formato meia calça ou meia de liga, não podendo ser opacas.

ARTIGO 2º - DA COMPOSIÇÃO DO TRAJE MASCULINO


 Capa preta com capuz em evasé, aberta à frente, que aperta no pescoço com os dois
cordões, um de cada lado do capuz.
Quando traçada, os cordões são atados em laço, e quando dobrada com três nós.

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 Camisa branca com colarinhos, abotoada ao centro até ao penúltimo botão (cima),
com bordado vianense a branco, bordado à mão, no peito e punhos.

 Casaco clássico com três botões à frente e nos punhos, de cor preta, sendo os botões
abotoados facultativamente. Possui ainda dois bolsos laterais com pala, estas devem
estar dentro dos bolsos, e ainda um bolso ou um bolso falso na lapela.

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Código da Praxe
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 Colete com abas, sem lapela, com dois bolsos na frente, com cinco botões todos
apertados contando de cima para baixo,sempre que o colete tiver 6 botões, devem ser
todos abotoados exceto o último, costas em cetim, com fivela.

 Calças clássicas, com


bainhas viradas para fora, com bolsos laterais, quatro pregas na frente e duas pinças
nas costas, bolso metido do lado direito com botão apertado, e carcela com “fecho”
ou botões. O uso de cinto clássico preto é facultativo.

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 Sapatos pretos tipo clássico em cabedal ou couro com biqueira quadrada, com furos
ímpar, com atacadores, a usar com meias pretas clássicas.

ARTIGO 3º - DOS ACESSÓRIOS PERMITIDOS


O uso do Traje, pelo seu carácter elitista e diferenciador em relação ao vestuário
de uso no dia-a-dia – reflexo de um estatuto próprio que os estudantes desde sempre
reclamaram para si no seio social – deverá ser usado de forma que os acessórios não se
tornem eles próprios nos elementos mais importantes, devendo, pelo contrário, a
sobriedade, simplicidade e a uniformização serem as suas grandes virtudes.
Contudo, não devemos confundir tradição com cristalização de modos e
alheamento deliberado face a um progresso constante e no qual estamos, ou deveríamos
estar, envolvidos. Desta maneira, os acessórios do Traje Académico, assim como o
próprio Traje Académico devem evoluir ao ritmo da nossa vida Académica sob pena de
não se adaptarem aos novos tempos (ou de nós não nos revermos neles) e acabarem por
desaparecer – perigo que devemos equacionar enquanto guardiões das tradições
praxísticas.
Por essa razão será permitido o uso do Traje Académico, unicamente com os
seguintes acessórios:
- Anéis de noivado ou aliança;

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Código da Praxe
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- Óculos com graduação (não sendo óculos de sol);


- Relógio de bolso ou no bolso;
- 1 ou 3 travessões pretos, sem qualquer adorno ou um elástico também ele preto;
- Uso de gel, espuma, cera, laca ou Nívea;
- Uso de verniz transparente;
- Pastas de computadores pretas, malas de design pretas, rolos de projetos pretos e ainda
malas de eletrónica.
Todos os adereços extras serão proibidos ou ocultados até que o C.S.A. os
autorize. Os membros das Comissões de Praxe, os Almirantes de Curso, os Almirantes-
Adjunto, Almirantes-Mor e o Contra-Adjunto e Contra-Almirante deverão usar as
respetivas insígnias que o C.S.A.-I.P.V.C determine.

ARTIGO 4º - DO USO DA PASTA ACADÉMICA


Todo o estudante que se apresente Trajado e se apresenta na posse de uma Pasta
Académica, esta deve ter no seu interior um documento manuscrito pelo próprio.
Para os finalistas, a colocação das fitas deverá ser feita e conforme as indicações
do Apêndice 10, sendo estas sempre número ímpar.

ARTIGO 5º - QUEM NÃO PODE USAR O TRAJE ACADÉMICO


Não podem usar o Traje Académico do I.P.V.C. os Caloiros e os Honoris-Causa,
antes das cerimónias do Batismo e da Purificação, assim como todos aqueles que o
Conselho Superior ou Supremo de Almirantes o deliberar.
Exceção feita aquando da Serenata incluída na Semana Académica do I.P.V.C.
onde os Caloiros poderão fazer uso do Traje.

ARTIGO 6º - QUANDO SE USA O TRAJE


O Traje deve ser sempre usado em cerimónias e atividades Praxísticas do I.P.V.C.,
assim como em todas as Quintas-Feiras durante o ano letivo ou em qualquer outro dia
especificamente marcado pelos órgãos de cada Escola (entenda-se C.S.A ou Comissão de
Praxe.). Sendo Quinta-feira o dia semanal declarado como dia Académico, isto sem
prejuízo de o Traje ser usado todos os dias ao longo do ano letivo.

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ARTIGO 7º - DO USO DA CAPA


O uso da Capa do Traje Académico do I.P.V.C. varia com o grau hierárquico.
Posto isto, só é permitido, ao Caloiro, o seu uso na Serenata da Semana Académica deste
que ela esteja dobrada e levada sobre o braço direito.
O Marujo apenas pode fazer uso da capa dobrada no braço direito até à Serenata
da Semana da Receção ao Caloiro, posteriormente, poderá ser usada aos ombros.
O Mestre apenas pode fazer o uso da capa aos ombros até à Serenata da Semana
da Receção ao Caloiro e posteriormente poderá fazer uso do capuz e traçar a capa.
Aos superiores hierárquicos é permitido o seu uso da forma que for mais
conveniente.
Apenas os Almirantes de Curso, os Almirantes-Adjunto, Almirantes-Mor e ainda
ao Contra-Almirante e o Contra-Adjunto estão permitidos a utilizar só a capa, podendo
dessa forma, exercer os seus direitos enquanto entidades supremas.
Dentro dos edifícios das escolas não pode ser usada a capa aos ombros ou traçada.
Em caso de Luto Académico a Capa deverá ser usada traçada por todos os
elementos da Academia.
O Traçar da Capa é entendido por apresentar a capa sobre os ombros de forma a
que esta envolva por completo o estudante. Ou seja, os cordões que a capa apresenta
devem ser atados em laço e o capuz deve ser colocado. Posteriormente, o lado esquerdo
da capa deve passar pela frente e ficar preso entre o ombro direito e a parte da capa que
assenta nesse ombro. Por conseguinte, o lado direito da capa deve ser atirado sobre o
ombro esquerdo, sendo que após este processo não se deva vislumbrar a camisa ou os
emblemas da capa.

ARTIGO 8º - DOS EMBLEMAS DA CAPA


Tem-se por tradição secular recordar terras ou acontecimentos queridos trazendo
destas pequenas recordações, lembranças e pequenos objetos repletos de simbolismo que
só para o próprio possuem significado. No caso dos estudantes, os emblemas postos na
Capa preenchem esta função. São por isso mesmo o símbolo e a ilustração de uma
vivência Académica, que se não quer esquecida, senão que recordada para toda a vida.
Daqui que todo o estudante tenha os seus emblemas próprios. No caso de preencher na
totalidade a face obrigatória, pode no lado simétrico continuar o preenchimento da mesma
sem ter de obrigatoriamente coser novamente os emblemas obrigatórios.

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Código da Praxe
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Os Emblemas de uso obrigatório na Capa são: o Emblema Nacional, o Emblema


do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Emblema com o Brasão da Cidade Natal,
o Emblema com o Brasão da localidade onde se encontra a Escola Superior, o Emblema
chamado de Quinto Imperio (aquele que simboliza a satisfação do seu maior desejo), o
Emblema com o Brasão da Localidade onde estudou anteriormente (para uso dos
Honoris-Causa), o Emblema da Instituição onde estudou anteriormente (para uso dos
Honoris-Causa), o Emblema de Curso e o Emblema da respetiva Escola Superior, sendo
estes os chamados Emblemas do Código
A disposição dos Emblemas do Código na capa está exemplificada do Apêndice
8 do Código da Praxe.

ARTIGO 9º - DO USO DOS EMBLEMAS NA CAPA


Os emblemas deverão ser todos cosidos no interior da Capa, conforme o Apêndice
8 deste Código da Praxe, a linha preta, de forma a que não se notem os pontos de cosedura
no lado externo, assim como, quando posta a Capa nenhum dos emblemas seja visível no
todo ou em parte. No entanto é plausível o uso da capa nua para os Almirantes-Adjunto,
Almirantes-Mor e Contra-Almirante e Contra-Adjunto.
O número total de emblemas da capa terá obrigatoriamente de ser ímpar, sendo
que a sua colocação deverá ser feita linearmente da esquerda para a direita de frente para
a capa, não podendo existir espaços vazios entre os emblemas, cada fila devera ser
composta por 5 emblemas para começar outra fila por baixo.
Não está permitido o uso de outros adornos que não os emblemas na capa.

ARTIGO 10º - DO USO DO CAPUZ


O uso do capuz pela sua simbologia própria e enigmática a olhos menos atentos e
sábios, apenas é permitido aos estudantes que possuam pelo menos o grau de Mestre.
Apesar disto, durante as Serenatas e Enterro da Ralé todos os estudantes do I.P.V.C.
podem colocar a Capa traçando-a e o capuz, de modo que deles só se vislumbre o vulto
negro.

ARTIGO 11º - DOS EMBLEMAS NO TRAJE ACADÉMICO


No Traje Académico do I.P.V.C. apenas será cosida a Insígnia de Curso.
O C.S.A.-I.P.V.C. deverá colocar o emblema do Conselho Supremo de Almirantes
do I.P.V.C. no braço esquerdo do casaco, com uma fita de 10 cm de comprimento e 5 cm

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

de largura da cor da respetiva Unidade Orgânica. No caso do Contra-Almirante deverá


colocar a fita de 10 cm de comprimento e 5 cm de largura da cor do I.P.V.C..
No caso do C.S.A. de cada escola deverão colocar, no braço esquerdo do casaco,
o respetivo emblema do Conselho Superior de Almirantes com uma fita de 10 cm de
comprimento e 2.5 cm de largura da cor da respetiva Unidade Orgânica. As Comissões
de Praxe de cada escola deverão colocar, no braço esquerdo do casaco, o respetivo
emblema. (Consultar Apêndice 12).
Em todos estes órgãos, o emblema deverá ser cosido, no casaco do traje, cerca de
3 dedos abaixo da linha do ombro.
No caso das Comissões de Praxe, se no ano seguinte não ocuparem nenhum cargo
de Comissão de Praxe, o emblema deverá ser removido e pode ser opcionalmente
colocado na capa.
Sempre que seja alterado o seu grau hierárquico ou passe a pertencer a outra
unidade orgânica é cosida uma fita por cima da anterior, com cor corresponde escola
atual. Uma vez que estes altivos membros abandonam esta nau académica, deverão coser,
no final destas suas vidas, uma fita negra com as mesmas dimensões das anteriores.
Qualquer elemento que use um traje de padrões diferentes, deverá em todas as
situações praxísticas utilizar as Insignias Hierarquicas, nomeadamente Insignia de Curso,
a Insignia Hierarquica e Cruz de Honra se for esse o caso afixada no bolso da lapela ou
na lapela na falta de bolso na mesma, podendo esta ser afixada via crachá com fundo preto
dentro do mesmo.
A única exceção a esta regra poderá ser outorgada a outros grupos associativos,
pelo Conselho Supremo de Almirantes, após os responsáveis por estes grupos lúdicos,
recreativos e culturais, apresentarem diante de tão Nobre e Supremo Conselho razões
justificativas para tal. Neste caso, só perante uma decisão positiva do C.S.A.-I.P.V.C. será
autorizada a utilização de outros emblemas no Traje por parte dos elementos do grupo em
causa. Os emblemas autorizados pelo C.S.A.-I.P.V.C. constam no Apêndice 12.
A toda a comunidade é ainda permitido o uso de pins ou alfinetes, sempre que
estes sejam de igual número a zero ou números impares, e desde que colocados na lapela
esquerda do casaco do Traje (as colheres são consideradas pins).

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Código da Praxe
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CAPÍTULO XI
INSÍGNIAS
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ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO
Designam-se por insígnias todos os acessórios que são permitidos usar ao
estudante aquando usa o Traje. Elas simbolizam a evolução, a aquisição de novos saberes
e novas práticas, são o reconhecimento do seu empenho em prol da Academia, são a
autentificação dos seus graus hierárquicos.
Constam assim três diferentes tipos de Insígnias na Academia:

ARTIGO 2º - A INSÍGNIA DE CURSO


Consta de um retângulo de 9 cm de comprimento por 1,5 cm de largura, repartido
em três retângulos de 9 cm de comprimento por 0,5 cm de largura, sendo que a cada
retângulo corresponde uma cor específica simbolizando-se desta forma o I.P.V.C. (cor
púrpura), a Escola (Apêndice 9) e o respetivo Curso (Apêndice 9). Esta é a primeira, e
única, insígnia que o Caloiro poderá usar.
No caso de o curso ser um CTeSP, a insígnia será constituída por I.P.V.C. (cor
púrpura) e dois retângulos em representação da Escola (Apêndice 9).

ARTIGO 3º - A INSÍGNIA HIERÁRQUICA


Consta de uma estrela prateada de cinco pontas e possuindo como diâmetro cerca
de 1 cm. É permitido o seu uso a todos os praxístas do I.P.V.C. que efetuem, pelo menos,
a segunda matrícula, ou renovem a sua matrícula, sendo que o número total de estrelas
que o estudante possui funcionará como o indicador do seu grau hierárquico na Academia.
Porém, e como é ainda da Praxe distinguir os alunos finalistas dos restantes
estudantes do I.P.V.C., estes usarão insígnias próprias que os distinguirá dos restantes: a
Roseta (para as mulheres) ou o Laço (para os homens), uma Bengala e Cartola (para
ambos) com as respetivas cores de cada curso.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ARTIGO 4º - A CRUZ DE HONRA


É uma estrela dourada com a mesma configuração da Insígnia Hierárquica, com a
diferença de esta distinguir aqueles estudantes que por manifesto altruísmo e muito gosto
pela Academia que os acolheu, resolveram prolongar a sua estadia neste eclético
estabelecimento.
Esta Insígnia terá assim a função de condecorar os Altivos e Boémios Almirantes
desta Nobre Academia, sendo-lhes conferida esta distinção por cada matrícula que
efetuem a mais do que as necessárias para obter o seu curso.

ARTIGO 5º - DO MODO DE USAR AS INSÍGNIAS NO TRAJE ACADÉMICO


As Insígnias de Curso deverão ser cosidas, nas pontas, no Traje Académico
masculino sob a lapela do “blazer” e, no feminino, na parte superior esquerda do casaco,
sendo as Insígnias Hierárquicas para colocar sobre a Insígnia de Curso, de modo que as
estrelas colocadas sob esta Insígnia signifiquem o número de matrículas do estudante no
I.P.V.C.. As Insígnias Cruz de Honra são colocadas abaixo da Insígnia de Curso, por
forma a acompanharem a horizontalidade da mesma.

ARTIGO 6º - DO USO DE INSÍGNIAS NO TRAJE ACADÉMICO PELOS


HONORIS-CAUSA, CTESP, MESTRADOS
Sempre que um aluno, por motivos pessoais ou de forças maiores, mude de rumo,
entenda-se de escola, dentro da Academia que é o IPVC, deve colocar, imediatamente a
seguir à anterior insígnia de curso, a insígnia de curso correspondente ao curso que
atualmente frequenta. Na(s) anterior(s) insígnia(s) de curso devem estar impostas tantas
insígnias de honra quantas matriculas foram realizadas no respetivo curso.
No caso de o aluno ter frequentado um CTeSP deverá ter cozido a Insígnia
correspondente à sua escola e posteriormente colocar a Insígnia corresponde ao curso de
licenciatura que irá frequentar.
Os Mestrados darão continuidade à Insígnia de Curso, colocando unicamente as
Cruzes de Honra correspondentes ao número de anos que frequente o mesmo.
No entanto, se um aluno que tenham ingressado no I.P.V.C. tenham matrículas
em outras reconhecidas Academias, o estudante deve apenas colocar tantas Cruzes de
Honra quantas matrículas em Academias distintas (uma por cada Academia), devendo
elas estar colocadas imediatamente abaixo da Insígnia de Curso.

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

ARTIGO 7º - DA CERIMÓNIA DE IMPOSIÇÃO DE INSÍGNIAS


A Cerimónia de Imposição de Insígnias Hierárquicas será sempre a primeira
atividade oficial a realizar durante a Semana da Receção aos Caloiros, sendo esta no
primeiro Domingo do mês de Novembro. Esta Cerimónia constará da imposição,
conjuntamente a todos os praxistas do I.P.V.C., da respetiva Insígnia Hierárquica (uma
estrela prateada de cinco pontas) correspondente a mais uma matrícula efetuada num dos
cursos do I.P.V.C., assim como a condecoração, com a Cruz de Honra, a todos aqueles
que por inúmeros esforços e atos heroicos alcançaram o altivo grau de Almirante. A única
exceção é feita aos Caloiros, que não receberão nada durante esta Cerimónia, estando
presentes apenas para servir de papel de parede ao acontecimento. Contudo, a sua falta
injustificada será merecedora de castigo apropriado, por parte do respetivo Padrinho ou
Madrinha ou por parte do C.S.A.. No caso da Ralé\Mancebos, a Cerimonia de Imposição
de Insígnias decorrera na Quinta Feira da Semana Académica, estando esta ao encargo
do C.S.A. da respetiva escola.
Para que se possa iniciar a cerimónia devem ser ditos os seguintes dizeres:

“Omnes Vobis Socius Nobilissimus Harum nobilissirarum academiarum IPVC.


Venio Vobis extollere per vostram activitatem academicam cum colocationem plus
una insigniam ordinem conveniens tabulae harum annorum.”

Assim, os Caloiros apenas realizarão a imposição da sua primeira Insígnia durante


a Cerimonia de Imposição de Insígnias da Semana da Académica nesse mesmo ano.
As últimas Insígnias a usar, assim como a serem alvo de atribuição, são a Roseta
e o Laço, devendo estes ser adquiridos nas semanas que precedem a Semana Académica
do I.P.V.C. de modo a que sejam devidamente abençoados na Cerimónia de Bênção das
Insígnias, a realizar no início da Semana Académica do I.P.V.C.
A Roseta e o Laço serão entregues posteriormente, pelo Padrinho ou Madrinha do
Finalista, ou por alguém que o substitua, numa cerimónia própria que terá lugar no mesmo
dia em que se realizar a Bênção das Insígnias. Para o efeito, todos os professores do
I.P.V.C. serão convidados, assim como os pais, amigos e familiares dos estudantes
Finalistas, celebrando-se deste modo uma cerimónia festiva que simbolizará a despedida
destes estudantes da Academia.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Sendo esta uma atividade académica que simboliza o fim de uma vivência
académica e praxística, a lista de finalistas que estarão presentes na cerimónia será
elaborada e aprovada pelo C.S.A. da respetiva escola.

Código da Praxe I.P.V.C., aprovado e assinado pelos membros


fundadores do Conselho Supremo de Veteranos:

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Código da Praxe
______________________________________________________________________

ANEXOS

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ANEXO 1 – E.S.T.G.

ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E


GESTÃO AO CÓDIGO DA PRAXE DO I.P.V.C.

Com o objetivo de melhorar esse ato mui nobre que é a Praxe, foi criado para a
E.S.T.G. este Anexo que integra o bíblico Código da Praxe do I.P.V.C.
Assim sendo, as alterações constantes neste Anexo deverão ser amplamente
cumpridas a fim de preservar o ato de Praxe e a Tradição Académica, pois fazendo parte
do Código da Praxe do I.P.V.C., este Anexo será tão valioso como qualquer outro Artigo
escrito no próprio Código.

Portanto, nesta mui nobre escola vigorará a seguinte alteração:


 Os elementos de grau superior a Caloiro poderão ter afilhados, tendo em conta
que só poderão ter, num ano letivo, no máximo, tantos afilhados quanto o número
de Insígnias obtidas depois da Cerimónia de Imposição de Insígnias na Semana
da Receção ao Caloiro desse ano.
Se, cumprindo esta ordem, mesmo assim, ainda houver Caloiros sem Padrinho, o
Almirante de Curso do seu curso tornar-se-á seu Padrinho.
 Da formalização das Comissões de Praxe.
De acordo com o melhor funcionamento dentro da nossa ilustre escola, as
comissões são formadas por três a sete elementos de cada curso sempre um
número ímpar, escolhidos ao critério do Almirante de Curso, devendo estas ser
apresentadas no próprio dia da eleição do Almirante Mor. Qualquer elemento
destas comissões poderá ser destituído e no seu lugar colocado outro com
melhores condições se o Almirante de Curso em conjunto com o Almirante Mor
acharem ser indicado, sendo que para isso será necessária a destituição de toda a
comissão e formação de uma nova.
Nota: As Comissões de Praxe não são um grau hierárquico superior aos restantes
membros desta academia, mas sim um órgão que regula as praxes de modo a estas
correrem de maneira controlada, não sendo, portanto, admitida qualquer falta de
respeito para com outro qualquer superior hierárquico.
Conselho Superior de Almirantes E.S.T.G. 2015/2016

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

Almirante-Mor Jorge Castro Almirante-Adjunto Paula Costa

Almirante de Curso Turismo Almirante de Curso Gestão


Denis Rodrigues Diogo Ferreira

Almirante de Curso E.C.A. Almirante de Curso E.A.


Pedro Rocha Carina Amorim

Almirante de Curso D.P. Almirante de Curso E.C.G.M.


Luís Araújo Renato Gomes

Almirante de Curso E.E.R.C. Almirante de Curso D.A.


Rui Abreu Francisco Carmo

Almirante de Curso E.I. Almirante de Curso E.S.E.R.


Vasco Brás Ivo Palmeira

Almirante de Curso E.T.M.


Manuel Ribeiro

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ANEXO 2 – E.S.E.
ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO AO
CÓDIGO DA PRAXE DO I.P.V.C.

COMISSÃO DE PRAXE DA E.S.E.

ARTIGO I - DEFINIÇÃO
A Comissão de Praxe poderá atuar até ao final do mês de Julho, altura em que
passa o testemunho ao novo corpo máximo praxístico da E.S.E.

ARTIGO II - COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE


A Comissão de Praxe é eleita no final de cada ano letivo pela Comissão cessante.
Assim sendo, todos os elementos que pretendem candidatar-se deverão se
inscrever numa lista disponibilizada pelo Almirante-Mor.
A Comissão de Praxe é composta por elementos da Licenciatura e de Mestrado.

ARTIGO III - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE


Os elementos deverão possuir o grau de Marujo ou um grau superior para poder
representar a Comissão de Praxe. O Almirante-Mor decide quem são os elementos que
deverão fazer parte da Comissão de Praxe.

ARTIGO IV - CASTIGOS DO TRIBUNAL DE PRAXE

GRAU PENA
I - Sem pena.
II - Castigos leves a aplicar no dia do
tribunal.

- Escrever rolo de papel higiénico normal


III ou industrial
- Não ser batizado/a
- Não poder ter afilhados.

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

- Passar o Código da Praxe do I.P.V.C. à


mão
IV - Não praxar durante um determinado
tempo, estipulado no tribunal da E.S.E.

- Não praxar até ao final do ano letivo


V - Ser praxado num determinado tempo
estipulado pelo tribunal E.S.E.

ARTIGO V – DAS CORES DE GESTÃO ARTÍSTICA E CULTURAL


No curso de Gestão Artística e Cultural, ministrado na Escola Superior de
Educação, considera-se as cores do mesmo o Azul e Lilás.

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ANEXO 3 – E.S.A.
ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA AO CÓDIGO
DA PRAXE DO I.P.V.C.

“Não quero pensar que muitos indivíduos só têm educação e respeito


pelos outros enquanto são caloiros”
João Paulo M. Aires

CAPÍTULO I
DA PRAXE

Todos os estudantes do I.P.V.C. poderão exercer o direito de praxe, desde que se


encontrem devidamente habilitado para a função e devidamente Trajados.
O Caloiro que for menor de idade (leia-se menor de 18 anos) está proibido de
fumar e ingerir bebidas alcoólicas durante as atividades praxísticas.
O Caloiro é obrigado a participar nas seguintes atividades de Praxe, sob pena de
não ser Batizado:
- Noite Unida;
- Noite de Guerra;
- Pelo menos uma GAM (constituída por um grupo de 8 elementos com 2
ou mais matriculas);
- Caloirovisão;
- Teatro;
- Desfolhada;
- Desfile;
- Rally das Tascas
- Leilão do Caloiro

A Duração e Funcionamento da Paxe, deverá contemplar duas concentrações


diárias, em que a primeira decorrerá entre as 13h30 e as 14h, e a segunda entre as 21h e
as 24h, excetuando à Quarta-Feira, que a primeira concentração decorrerá das 13h30 às

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

17h. Estas concentrações deverão ocorrer até ao dia do Batismo e pontualmente caso o
C.S.A. entenda necessário.

CAPITULO II
DOS GRAUS HIERÁRQUICOS

Ralé e Mancebo - Confinados às definições do Código da Praxe do I.P.V.C., são


a espécie que iniciou os seus estudos e aspira a embarcar, um dia, nesta Nau Académica.
Podem ser alunos que entraram em cursos de CTESP ou de Licenciatura.

Limitações do Marujo no caso de terem frequentado um CTeSP:

-São honrosamente chamados de Técnicos pelos seus Caloiros.

CAPÍTULO III
HONORIS-CAUSA

Os alunos transferidos das outras escolas são designados “paraquedistas”, sendo


que não poderão praxar nem ter afilhados no seu 1ºano na E.S.A.
Os alunos paraquedistas deverão ter uma participação ativa na praxe, isto é, apesar
de não poderem praxar nem ter afilhados no seu 1ºano, será louvável e bem-vinda a sua
participação nas praxes obrigatórias e na semana do Caloiro.
As praxes obrigatórias dos paraquedistas são:

- Noite Unida
- Pelo menos uma GAM
- Desfile
- Desfolhada
- Leilão
- Caloirovisão
- Rally das Tascas

Todo o paraquedista que queira ter afilhados (as) nos anos seguintes terá que ter sido
Batizado para assim poder também Batizar.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

O aluno paraquedista que não cumpra o primeiro ponto e seguintes atrás referidos,
será levado a Tribunal de Praxe, sujeitando-se a não poder praxar até ao final do curso.

CAPITULO IV
DOS ORGÃOS QUE PRESIDEM À PRAXE E DOS SEUS
VIGILANTES: OS GRUPOS RADAR

PONTO 1 - CONSELHO SUPERIOR DE ALMIRANTES

Os Almirantes de Curso deverão reunir com os Almirantes do seu curso, pelo


menos uma vez por ano, em que no fim deverá ser escrita uma ata para posteriormente
ser lida e analisada no Conselho de Almirantes.
Os elementos do C.S.A.-E.S.A. adquirem o seu emblema e respetiva fita de Curso,
colocando-a no seu braço esquerdo. Assim que terminar as suas funções e for eleito outro
Almirante de Curso, este deve cortar a fita de curso até a cima, simbolizando o orgulho
das funções exercidas.

PONTO 2 - COMISSÃO DE PRAXE

Designa-se por Comissão de Praxe o conjunto de 7 elementos com grau igual ou


superior a Marujo.
A Comissão de Praxe em conjunto com o Conselho de Almirantes poderá alterar
os períodos em que vigora a praxe e fixará os termos em que esta deve subsistir (dentro
do período referido pelo Código da Praxe).
Até à primeira reunião com a Comissão de Praxe, o Caloiro, só deverá ser pintado,
devendo a Comissão de Praxe garantir que assim o seja.
Eleição da Comissão de Praxe:
- Todo o processo eleitoral deverá ser assegurado pela Comissão de Praxe na altura
vigente;
- O ato eleitoral ocorrerá durante um mínimo de 5 horas, na presença de um
elemento da Comissão de Praxe cessante e dois elementos da(s) listas(s)
candidata(s).

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

Os elementos da Comissão de Praxe utilizam o emblema no seu braço esquerdo a


partir do momento em que são eleitos até à eleição da nova Comissão de Praxe, momento
em que retiram do braço o emblema, e o colocam, orgulhosamente, na sua capa.

CAPITULO VI
BATISMO

O Caloiro será batizado pelo seu Padrinho ou Madrinha. Cada Padrinho ou


Madrinha só poderá ter um afilhado(a).
Todo o Caloiro que seja batizado será registado como tal na ata de batismo, pelo
Almirante Mor.
Qualquer Caloiro que falte ao Batismo, sem justificação prévia, sujeita-se às
seguintes penas:
- Proibição de ter um afilhado até ao final do curso e, portanto, proibição de Batizar
e de Praxar até ao final do curso, como também proibição de pertencer a qualquer
Comissão de Praxe que venha a ser eleita no futuro;
- Ficará sujeito a uma queixa no Tribunal, no qual poderá sofrer a pena máxima, se
este órgão achar necessário e conveniente;
- Proibição de Participar no Cortejo Académico;
No batismo, o Caloiro apresentar-se-á a todos, dizendo a alcunha com que o seu
Padrinho ou Madrinha que o batizou.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPITULO VII
JULGAMENTO

O Tribunal de Praxe é o órgão máximo de autoridade, a quem qualquer elemento da


comunidade estudantil pode recorrer em caso de necessidade.

A mesa do Tribunal de Praxe é constituída por 7 elementos:

- Almirante-Mor (Juiz)
- Almirante-Ajunto
- Almirante de Curso de Engenharia Agronómica
- Almirante de Curso de Engenharia do Ambiente
- Almirante de Curso de Biotecnologia
- Almirante de Curso de Enfermagem Veterinária
- Um elemento da Comissão de Praxe
- Um elemento do C.S.V.

O Tribunal de Praxe é constituído por:

- Mesa – Dá pena ao réu;


- Júri: constituído por 30 Elementos com pelo menos 2 matrículas. A eleição do
júri será feita hierarquicamente, primeiro ficarão os Almirantes e depois os
alunos com mais matrículas acabando nos de menos matrículas. O Júri diz se
o réu é culpado ou inocente e pode sugerir a pena;
- Testemunhas: serão escolhidas no máximo 3 pessoas e que tenham estado
obrigatoriamente presentes;
- Advogado de defesa*: Padrinho/Madrinha, que poderá aceitar ou não (se
ainda não tiver Padrinho/Madrinha, pode escolher um representante com mais
de duas matriculas, que poderá ser aceite ou não);

* Se o réu não for Caloiro, defender-se-á a ele próprio ou por meio de um aluno com
mais matrículas que o réu, que poderá aceitar ou não.

- Advogado de acusação: Engenheiro ao qual foi recusada ou desrespeitada a praxe


ou Padrinho\Madrinha do lesado, caso o réu seja um Almirante.

Funções dos juízes e vogais:

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

- Juiz: dita a sentença e a pena escolhida em conjunto com os outros membros da


mesa e manda aplica-la;
- Vogais: convocar reuniões. Marcar a data e hora para cada julgamento.

HISTORIAL
O primeiro Código da Praxe da Escola Superior Agrária do I.P.V.C foi elaborado
no ano letivo de 1993/1994, apresentado por um grupo de estudantes da Comissão de
Praxe vigente, que nos legaram o seu trabalho, talvez o mais difícil de todos, isto é, a base
a partir da qual assenta o atual Código. A vós o nosso sincero agradecimento:

-Francisco Machado (“Kiko”)

-Rui Rocha (“Rocha”)

-Mário Silva (“Fafe”)

-Luís Vale (“Frasco”)

-Eduardo Rosado (“Mirandela”)

Posteriormente, e até ao ano letivo de 1998/1999, não houve qualquer alteração ao


primeiro Código da Praxe. Apesar de terem havido muitas ideias propostas, estas nunca
passaram do papel.

A maioria destas ideias e soluções surgiram através da resolução e discussão dos


problemas que foram aparecendo durante os vários mandatos das comissões de praxe que
se seguiram, pelo que agradecemos também o contributo.

1994/1995 – Comissão de Praxe de Rui Dias(“Fungo”)

1995/1996 – Comissão de Praxe de João Aires(“Esbeleléu”)

1996/1997 – Comissão de Praxe de João Serrano (“Alfa”)

1997/1998 – Comissão de Praxe de Moisés Baptista(“Moisés”)

1998/1999 – Comissão de Praxe de Euclides Lázaro(“Euclides”)

1999/2000 – Comissão de Praxe de João Aires (“Esbeleléu”)

2000/2001 – Comissão de Praxe de Nuno Antunes (“Biana”)

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

2001/2002 – Comissão de Praxe de Joana Almeida (“Joana”)

2002/2003 – Comissão de Praxe de João Aires (“Esbeleleu”)

2003/2004 – Comissão de Praxe de Pedro Moreira

2004/2005 – Comissão de Praxe de Cláudio Ramos

2005/2006 – Comissão de Praxe de José Pedro Saldanha Pinto

2006/2007 – Comissão de Praxe de José Pedro Saldanha Pinto

2007/2008 – Comissão de Praxe de Tony Silva

2008/2009 – Comissão de Praxe de Bruno Silva (“Martinho”)

2009/2010 – Comissão de Praxe de Bruno Silva (“Martinho”)

2010/2011 – Comissão de Praxe de Henrique Meneses (“Inem”)

2011/2012 – Comissão de Praxe de Ricardo Dias (“Marilu”)

2012/2013 – Comissão de Praxe de Ivan Antunes (“Açores”)

2013/2014 – Comissão de Praxe de Diogo Domingues (“Melgaço”)

2014/2015 – Comissão de Praxe de Francisco Pestana (“Neco”)

No final do ano letivo de 1998/1999, um grupo de alunos da escola, lideradas pelo


presidente da Associação de Estudantes vigente nesse ano, Miguel Morais (“Chaves”),
alterou o Código da Praxe, dando também o seu contributo para a renovação e atualização
do Código inicial.

A todos eles o nosso agradecimento.

No início do ano letivo 1999/2000, um grupo de alunos que constituía a Comissão


de Praxe desse ano, respondendo ao apelo da população estudantil em geral, propôs novas
e significativas alterações no Código da Praxe, tendo a proposta sido aprovada.
No decorrer do ano de 2002/2003 os Almirantes do I.P.V.C. eleitos por cada
escola reuniram-se e fizeram alterações que resultaram no atual Código da Praxe. A todos
eles mais uma vez o nosso agradecimento.
No Ano letivo de 2008/2009, o Conselho Superior de Almirantes da E.S.A.–
I.P.V.C., levou a cabo uma alteração ao Anexo do Código da Praxe do I.P.V.C, referente

70
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

à E.S.A., com o intuito de regulamentar alguns procedimentos praxísticos que ao longo


dos anos se têm concretizado sendo o Código da Praxe em algumas situações um pouco
dúbio, não respondendo às especificidades da E.S.A. Este Anexo deverá ser lido e
interpretado em conjunto com o Código da Praxe do I.P.V.C.
No Ano letivo de 2012/2013, o Conselho Superior de Almirantes da E.S.A.–
I.P.V.C., levou a cabo uma alteração ao Anexo do Código da Praxe do I.P.V.C, referente
à E.S.A., com o intuito de corrigir alguns erros do Anexo e atualizar mesmo.
No Ano Letivo de 2015/2016, o Conselho Superior de Almirantes da E.S.A.-
I.P.V.C. adotou o seu Anexo às exigências contemporâneas, introduzindo e corrigindo os
aspetos que considerou fundamentais para que este se mantivesse actualizado,
contribuindo para que a Praxe evolua com o tempo. Ao C.S.A.-E.S.A., agradecemos o
seu valioso contributo.
É da opinião do C.S.A da E.S.A. que a melhor forma de tornar a Nossa Academia
mais forte e coesa é o respeito permanente pelo Código da Praxe do I.P.V.C.

“A melhor maneira de tornar os Caloiros bons, é torná-los felizes através de uma boa
Praxe”

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

C.S.A. – E.S.A. 2015/1016

Almirante-Mor
________________________________
(Tiago Gonçalves Silva)

Almirante-Adjunto
________________________________
(Diogo Domingues “Melgaço”)

Almirante de Curso de Agronomia


________________________________
(Francisco Pestana “Neco”)

Almirante de Curso de Ciências e Tecnologias do Ambiente


________________________________
(Eduarda Guimarães)

Almirante de Curso de Biotecnologia


________________________________
(Nuno Rocha)

Almirante de Curso de Enfermagem Veterinária


________________________________
(Márcia Santos)

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

ANEXO 4 – E.S.C.E.

ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS


EMPRESARIAIS AO CÓDIGO DA PRAXE DO I.P.V.C.

“Não há ensino que se compare ao exemplo”

Uma boa praxe só e possível quando existem Doutores responsáveis, que tenham
a capacidade de perceber quais são os limites dos seus Caloiros. No entanto, a boa praxe
também só e possível se existirem Caloiros que conhecem bem os seus limites.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

PREFÁCIO
A praxe sempre foi um meio de integração entre os Caloiros. No entanto, nos dias
que correm, a sociedade já não considera algo divertido e que realmente faça falta para
integração dos novos alunos.
De acordo com a evolução da mentalidade da sociedade dos dias de hoje, surgiu
a necessidade de reformular o Código desta mui nobre academia que é a Escola Superior
de Ciências Empresariais e estabelecer regras e protocolos a sere cumpridos de forma a
evitar qualquer tipo de acontecimento que ponha em causa a integridade física e moral
dos Caloiros da nossa mui nobre academia, e proporcionar aos mesmo uma praxe
saudável que seja encarada como forma de aproximar os novos alunos, e que lhes incuta
valores de camaradagem e solidariedade perante as situações mais difíceis, que façam
despertar dentro dos mesmos um bom ser humano que seja capaz de diferenciar o certo
do errado.
Exposta esta ideia foram criados uma série de artigos que definam procedimentos
a seguir para fazer desta mui nobre prática da praxe, algo produtivo e enriquecedor. Da
mesma forma, foram estabelecidas proibições e sanções para todos aqueles que
pretendam distorcer o objetivo da praxe e manchar o bom nome desta mui nobre
instituição.

MEMBROS DA COMISSÃO DE PRAXE 2016/2017

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

CAPITULO I
CALOIRO

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO DE CALOIRO

Considera-se Caloiro todo o estudante que se matricule pela primeira vez nesta
instituição que não tenha praticado algum dia esta arte que é a praxe, e que queira se
integrar nesta academia e fazer parte de todas as tradições académicas do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo.

ARTIGO 2º - OBRIGAÇÕES DO CALOIRO

1. Todo o Caloiro é obrigado a participar ativamente na praxe e em todas as


atividades que a ela estejam associadas nomeadamente:
a. Julgamento de Valença
b. Batismo de Valença
c. Semana da Receção ao Caloiro que inclui:
a) Serenata
b) Enterro ao caloiro
c) Latada
d) Batismo de Viana do Castelo
e) Praxe de Veteranos
d. Praxe psicológica
e. Praxe 24h
f. Praxe solidaria
g. Semana Académica que inclui:
a) Serenata
b) Cortejo
c) Tribuna

Qualquer falta justificada dada por um caloiro que por alguma razão de força
maior não consiga comparecer nas atividades acima mencionadas com justificação de
faltas deve ser levado a julgamento para desta forma ser analisado o problema e ser
tomada a decisão mais justa relativamente ao seu futuro.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Qualquer falta injustificada a qualquer atividade acima mencionadas dá direito a


entrada direta na lista negra e consequente repetição de todo o ano de Caloiro.

2. Todo o Caloiro deve eleger uma madrinha ou um padrinho, sendo Caloiros


escolhem uma madrinha e caloiras escolhem um padrinho.

3. Todo o Caloiro durante o período de praxe e obrigado a usar:


a) Cartão do bicho
b) Penico
c) Cabelo amarrado

4. A tratar os seus superiores sempre na terceira pessoa ou por


Excelentíssimo Senhor(a) Doutor(a) ou no caso de se tratar de Almirantes,
por Excelentíssimo(a) Senhor(a) Almirante seguido do cargo destes (Mor,
Adjunto, Curso).

5. A incentivar todos os seus semelhantes que por algum motivo não


compareçam a praxe, a ingressar nesta mui nobre arte.

ARTIGO 3º - PROIBIÇÕES DO CALOIRO

Os Caloiros estão estritamente proibidos:


a) Desrespeitar ordens de superiores;
b) Tocar no mui nobre Traje Académico;
c) Envolver-se física e emocionalmente com qualquer superior antes da
abertura oficial da época de caça, sobe pena de serem chamados a Tribunal de
I.P.V.C.;
d) A usar saia ou calções ou qualquer tipo de camisola de decote que exponha
mais que o seu pescoço e cabeça;
e) A usar calças justas;
f) Uso de telemóvel, computador ou qualquer dispositivo eletrônico exceto
nos casos em que os superiores autorizem ou o normal funcionamento da praxe
assim o exija.

76
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

ARTIGO 4º - DIREITOS DO CALOIRO

Todo o Caloiro tem direito:

a) Frequentar a praxe;
b) Pedir dispensa da mesma sob a apresentação de uma justificação aceitável
e plausível, exceto por razões físicas em que devem comparecer na mesma a praxe
mas não podem ser obrigados a fazer algum tipo de esforço que ponha em causa
o seu problema;
c) A chamar a atenção qualquer superior que esteja a praxa-lo de forma
irresponsável que esteja a por em causa a sua integridade física sem faltar ao
respeito do mesmo;
d) Chamar a atenção de qualquer superior que não esteja a cumprir com rigor
o mui sagrado Código da Praxe do I.P.V.C;
e) Recusar-se a ser praxado quando um superior esta notoriamente
embriagado ou a consumir/fumar qualquer tipo de substância.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ANEXO 5 – E.S.S.
ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE AO CÓDIGO
DA PRAXE DO I.P.V.C.
Revisto em 2016
PREFÁCIO
O Anexo da Escola Superior de Saúde ao Código da Praxe do I.P.V.C. foi revisto
e assim, finalmente e devidamente, adaptado às necessidades desta Mui Nobre Escola.
Esta revisão foi levada a cabo por uma equipa que se mostrou disposta a deixar
escritas e validadas todas as nuances que a nossa Escola apresenta perante os outros
Cursos e Escolas do I.P.V.C.
Estas nuances apresentadas na nossa Escola devem-se ao facto desta Mui Nobre
Nau Académica se ter integrado no ilustre I.P.V.C. já formada, com longos anos de
história, costumes próprios e tradições dentro desta distinta atividade que é a Praxe. Assim
sendo, toda esta história que nos identifica e caracteriza, merece uma lembrança da nossa
parte, para que todos aqueles que os nossos caminhos percorreram, percorrem, e os que
ainda o irão percorrer, fiquem desde já cientes das nossas particularidades, vindas de um
passado digno de ser enaltecido, e que nos compete a todos manter, lembrar e fazer com
que estas se perpetuem no futuro da “ESEnfVC”.
Para compreender a praxe é preciso vivê-la. Quem nunca a viveu irá para sempre
achá-la desnecessária. No entanto, quem por ela passou, e teve o prazer de a sentir nesta
nossa Escola, percebe a sua importância e significado, ficando para sempre marcada na
memória as suas passagens.
Numa breve contextualização histórica, Praxe Académica é um conjunto de regras
e tradições geradas entre os estudantes Universitários que na mesma se inserem em
atividade, e que já há séculos vêm a ser transmitidas de geração em geração. É um modus
vivendi característico dos estudantes e que enriquece a cultura lusitana com tradições
criadas e desenvolvidas pelos que nos antecederam no uso da Capa e Batina. Praxe
Académica é cultura herdada que nos compete a nós preservar e transmitir às próximas
gerações.
Fica o desejo que toda a Academia representada compreenda o que este Anexo
significa, como sendo o renascer da tradição adaptado às atuais necessidades e ideais para
a construção de uma comunidade Académica sempre inovadora e construtiva,
salvaguardando como princípio base “DURA PRAXIS SED PRAXIS”.

78
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

CAPÍTULO I – DA PRAXE

ARTIGO 1º
DOS TIPOS DE PRAXE
Nesta Mui Nobre Escola apenas existe praxe coletiva, podendo existir apenas
praxe se existir um número mínimo de dois Doutores e dois Caloiros, numa razão de 2:2.
Os Doutores, Almirantes e Enfermeiros têm, obrigatoriamente, de possuir
Certificado que confirme o seu direito de exercer a atividade praxística.

ARTIGO 2º
LOCAIS E ALTURAS DA PRAXE
O período de praxes é definido pela Mui Nobre Comissão de Praxe, sendo que
qualquer atividade praxística realizada fora do recinto escolar pelos membros desta
Escola devem ser do conhecimento desta organização, podendo estas serem executadas
em qualquer lugar do Distrito de Viana do Castelo, excetuando-se o interior de quaisquer
edifícios onde, no entanto, os Doutores e Almirantes, quando devidamente Trajados, têm
o direito e dever de exigir o respeito aos seus inferiores.

ARTIGO 3º
DOS DIREITOS DOS DOUTORES
Doutor Marujo: Doutor com duas matrículas que só pode exercer o direito de
praxar solicitando e obtendo a autorização e supervisão de um elemento hierarquicamente
superior e de um Doutor pertencente à Mui Nobre Comissão de Praxe ou C.S.A-E.S.S.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO II – COMISSÃO DE PRAXE DA E.S.S.

ARTIGO 1º
DA ELEIÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE
A nova Comissão de Praxe para o ano praxístico seguinte é nomeada pela anterior
Comissão, com consentimento do Almirante-Adjunto e Almirante-Mor cessantes. Esta
nova Comissão é eleita e aprovada pelo novo Almirante-Adjunto e Almirante-Mor. A
sua forma e condições de eleição estão descritas em Regulamento Interno da Comissão
de Praxe e Conselho Superior de Almirantes da E.S.S.
A tomada de posse da Comissão de Praxe do novo ano praxístico é dada no final
do anterior, num jantar em que estarão presentes os membros que deixarão de exercer
funções, os membros que ocuparão os principais cargos e, pela primeira vez perante a
Escola, os novos membros desta organização.
A futura Comissão de Praxe assume oficialmente funções aquando o jantar de
apresentação, em que os membros que deixam de exercer os respetivos papéis
desocupam oficialmente os seus cargos e funções.

DA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE


a) A Mui Nobre Comissão de Praxe tem como hierarquia um Comandante, um Vice-
Comandante, um Vogal, Secretário, Tesoureiro (tendo estes últimos três o mesmo
nível hierárquico dentro da Comissão de Praxe) e Colaboradores. A ocupação de todos
os cargos não é obrigatória;
b) A atribuição de cargos na Mui Nobre Comissão de Praxe é feita por grau de
antiguidade e por número de matrículas de cada um dos elementos, não podendo haver
acumulação de cargos.

ARTIGO 2º
DA IDENTIFICAÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE
Como órgão associado à gestão da Praxe na Academia, no seio dos seus
elementos, é também importante que se frise a hierarquia e a recompensa pela boa conduta
e pela dedicação nas atividades a cumprir.

80
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

No Regulamento interno do C.S.A – E.S.S. e Comissão de Praxe estão


representadas as tarefas mínimas exigidas a cada membro consoante o/s ano/s de
permanência na Comissão de Praxe.
Em cada ano letivo, os elementos da Comissão apenas podem cometer três faltas
injustificadas às reuniões, assim como falhar em outras responsabilidades que lhe sejam
atribuídas. Ultrapassar este limite requer uma punição ou expulsão da Comissão, decisão
tomada em reunião, com a aprovação do Almirante-Adjunto e Almirante-Mor.

ARTIGO 3º
DOS DIREITOS E DEVERES DA ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE PRAXE
Como missão máxima, a Mui Nobre Comissão de Praxe tem o direito e o dever
de fazer cumprir o Código da Praxe do I.P.V.C. assim como o presente Anexo ao Código.
Sempre que algum Doutor se apresenta “mal Trajado”, este tem o direito a um
primeiro aviso sem quaisquer represálias, sendo que o Doutor tem vinte e quatro horas
para se apresentar devidamente Trajado a um dos membros da Mui Nobre Comissão de
Praxe. Sempre que seja dado um segundo aviso, essa pessoa é chamada a reunião de
Comissão, sob prévio aviso (de dias, horas, minutos ou segundos) a fim de justificar o
seu erro e refletir sobre o mesmo juntamente com os membros da Comissão. Quando
houver um terceiro aviso, este será o último que, em todo o caso, corresponderá à
atribuição de um castigo que, pesando a sua gravidade, será atribuído pela Mui Nobre
Comissão de Praxe e C.S.A.-E.S.S. ou entregue o caso ao C.S.A.-I.P.V.C.
Sempre que um Doutor infrinja as boas condutas desta distinta atividade que é a
Praxe e os Artigos do seu Código, este deverá ser penalizado por um membro da Mui
Nobre Comissão de Praxe, com o consentimento do C.S.A.-E.S.S., assim como sofrer
penalizações diretamente por parte deste órgão. Estas sanções irão variar consoante a
gravidade da infração cometida, podendo esta ficar apenas por um aviso.
A Comissão de Praxe tem ainda o dever de organizar e planear todas as atividades
praxísticas, com ou sem aviso prévio da sua realização, assim como supervisionar todas
estas. Relativamente ao site da Comissão de Praxe, este deverá ser sempre atualizado.
Quando algo publicado no mesmo for referente à exposição ou alteração de regras nas
condutas das atividades praxísticas, estas deverão ser entendidas como norma pré-
estabelecida pela Comissão de Praxe e C.S.A.-E.S.S., devendo estas serem colocadas
posteriormente em forma de Decreto à porta da sala da Comissão de Praxe.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

CAPÍTULO III – CONSELHO SUPERIOR DE


ALMIRANTES DA E.S.S.

ARTIGO 1º
DA ELEIÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR DE ALMIRANTES
Assim como a Comissão de Praxe, também no jantar de apresentação é dada
oficialmente a apresentação do futuro C.S.A.-E.S.S. que, de igual forma à Comissão de
Praxe, entra oficialmente em vigor aquando este jantar, deixando o C.S.A.-E.S.S.
anterior os seus cargos e funções.

ARTIGO 2º
DA ELEIÇÃO EXCECIONAL DO ALMIRANTE-MOR, ALMIRANTE-
ADJUNTO E ALMIRANTE DE CURSO
Sempre que na E.S.S. existam Almirantes que não possuam as devidas
competências para estes cargos, ou que sejam impedidos de os exercer, os elementos da
Comissão de Praxe têm o direito e o dever de exercer os mesmos.
A sua forma de eleição ou delegação de cargo está descrita em regulamento
interno do C.S.A. – E.S.S. e Comissão de Praxe E.S.S.
Como comprovativos de eleição destes cargos, devem ser assinados documentos
pelos intervenientes neste processo de nomeação, sendo que se apresentam em Apêndice
no Regulamento Interno da Comissão de Praxe e C.S.A. da E.S.S em seguida designado.

CAPÍTULO IV – REGULAMENTO INTERNO

ARTIGO 1º
DO REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE PRAXE E CONSELHO
SUPERIOR DE ALMIRANTES DA E.S.S.
A Comissão de Praxe e o C.S.A. da E.S.S. regem-se, dadas as suas
particularidades, por um regulamento interno que deve ser cumprido e respeitado com o
máximo rigor por estes órgãos de soberania praxística. Está definido internamente por
estes mesmos órgãos, aprovado unanimemente pelo Almirante-Adjunto e Almirante-
Mor.

82
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

CAPÍTULO V – COMISSÃO DE FINALISTAS

ARTIGO 1º
DA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE FINALISTAS
A Comissão de Finalistas é constituída por elementos do último ano de curso que
façam parte das atividades praxísticas e que não se encontrem a cumprir nenhum castigo.
A lista dos seus elementos deve ser entregue à Comissão de Praxe até às
23h:59min do último dia da Semana da Receção ao Caloiro e a sua constituição deverá
ser aprovada pelo Almirante-Adjunto e Almirante-Mor.

CAPÍTULO VI – APADRINHAMENTO E BATISMO DA


E.S.S.

ARTIGO 1º
DO APADRINHAMENTO
O padrinho/madrinha será escolhido pelo Caloiro, de entre todos os Doutores e
Almirantes da Escola permitidos a tal, devendo o Caloiro, antes de realizar o convite,
dirigir-se a um dos membros da Comissão de Praxe ou C.S.A.-E.S.S. a fim de confirmar
e validar a sua escolha.
Caso o padrinho ou madrinha escolhido for membro da Comissão de Praxe, o
Caloiro deverá validar a sua escolha junto do Almirante-Adjunto ou Almirante-Mor.
ARTIGO 2º
DO BATISMO
Como é do conhecimento da comunidade praxística, a nossa Escola integrou o
I.P.V.C. já formada, com uma história, tradições e algumas nuances perante o restante
Instituto, sendo que as mesmas foram mantidas ao longo dos anos pelo seu significado
histórico, permitindo-nos manter a nossa identidade.
Uma destas tradições é o Batismo e Apadrinhamento da E.S.S., que é realizado
pela nossa Escola na segunda semana de aulas devido às dificuldades causadas pelos
Estágios que os nossos alunos têm de realizar, causando uma maior dificuldade de
participação nas atividades praxísticas. Porém, dado este ser um curto período para um

83
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

melhor conhecimento e interação entre os Caloiros e Doutores, que deverá ser feito nas
atividades praxísticas, as regras deste mesmo Batismo foram alteradas.
Sendo que este Batismo faz parte da nossa identidade e apresenta um significado
histórico que deverá ser mantido, o mesmo continuará a ser realizado, e todos os Caloiros
e Honoris-Causa deverão ser Batizados pelas nossas sagradas águas pelo Almirante-
Adjunto ou Almirante-Mor. No entanto, este não tem efeitos de Apadrinhamento.
O Apadrinhamento passará a ter o seu efeito real no Batismo do I.P.V.C., realizado
durante a Semana da Receção ao Caloiro, pois este é já considerado um período de tempo
maior, que permite então um melhor conhecimento e interação entre Caloiros e Doutores,
uniformizando-nos também assim com o restante Apadrinhamento do I.P.V.C.
Os pedidos de Apadrinhamento aos Doutores ou Almirantes deverão ser
realizados até às 23h:59min do dia da Serenata da Semana da Receção ao Caloiro do
I.P.V.C., tendo os Caloiros até ao terceiro dia útil da semana anterior para formalizar a
autorização junto da Comissão de Praxe ou, caso a escolha seja um Doutor da Comissão,
do Almirante-Adjunto ou Almirante-Mor.

CAPÍTULO VII – JULGAMENTO ESPECÍFICO E.S.S.

ARTIGO 1º
DO JULGAMENTO
Estão sujeitos a Julgamento em Tribunal Específico da E.S.S. todos os Doutores,
Enfermeiros, Veteranos e Almirantes da E.S.S. que possam ter ido contra o Código da
Praxe ou entidades reguladoras da Praxe, assim como é de presença obrigatória para todos
os Caloiros.

ARTIGO 2º
DA CONSTITUIÇÃO DO TRIBUNAL
O Tribunal Específico da E.S.S. é constituído pelos seguintes membros: Juízes-
Supremos (Almirante-Mor e Almirante-Adjunto); Juiz-Auxiliar (Almirante de Curso);
Advogado de acusação; Advogado de defesa; Meirinho (sendo estes cargos atribuídos aos
membros da Comissão de Praxe); Carrascos e Jurados.

84
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

ARTIGO 3º
DAS ACUSAÇÕES E PENAS
No fim da atribuição das acusações e penas ao Caloiro, podem ser definidas as
seguintes categorias:
 Grau I – “Poupados ao Massacre”;

 Grau II – “Nem sim nem sopas”;

 Grau III – “Não há misericórdia que lhes valha”;

 Grau Necrótico – “A serem trucidados”;

No que diz respeito às penas que os Caloiros poderão apresentar no ano praxístico
seguinte, estas apresentam-se na seguinte tabela:

GRAU PENA

I - Sem pena

II - Sem pena

Poderá ser:
- Passar o Código da Praxe do I.P.V.C. à
mão
- Variar o número de afilhados que poderá
III
ter enquanto Doutor
- Não praxar até ao Batismo da E.S.S.
- Não praxar até ao Batismo do I.P.V.C.
Poderá ser:
- Passar o Código da Praxe do I.P.V.C. à
mão
- Não praxar todo o ano praxístico (sendo
que neste caso necessitará, no ano
NECRÓTICO seguinte, de supervisão da Comissão de
Praxe até ao Batismo do I.P.V.C. para
exercer o direito de praxe)
- Ser praxado até ao Batismo da E.S.S.
- Ser praxado até ao Batismo do I.P.V.C.

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

- Ser praxado todo o ano praxístico (sendo


que neste caso necessitará, no ano
seguinte, de supervisão da Comissão de
Praxe até ao Batismo do I.P.V.C. para
exercer o direito de praxe)
- Degradado

Os Caloiros que entrarem na 2ª e 3ª fase de concurso ao ensino superior não


poderão, obrigatoriamente, exercer o direito de praxe pelo menos até ao Batismo da E.S.S.
O seu Grau de Caloiro e pena correspondente dependerá do seu percurso praxístico.
ARTIGO 4º
DA CLASSIFICAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS PENAS
A classificação e elaboração dos Graus e respetivas penas está totalmente sobre a
responsabilidade da Mui Nobre Comissão de Praxe e do C.S.A.-E.S.S., em Julgamento
Específico da E.S.S.
Esta classificação está quantificada entre 0 e 20 valores, mediante a prestação do
Caloiro nos seguintes parâmetros: Frequência de Praxe, comportamento/postura/atitude,
presenças nas atividades praxísticas.

CAPÍTULO VII – CASOS OMISSOS

ARTIGO 1º

DOS CASOS OMISSOS


A leitura deste documento deve ser feita juntamente com o Código da Praxe do
I.P.V.C. No entanto, as especificações que são apresentadas neste documento sobre as
particularidades da nossa Escola prevalecem sobre o Código da Praxe do I.P.V.C.
Casos omissos ou menos explícitos devem ser esclarecidos com a Mui Nobre
Comissão de Praxe e C.S.A.-E.S.S.

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_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

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_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

ANEXO 6 – E.S.D.L.
ANEXO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO E
LAZER AO CÓDIGO DA PRAXE DO I.P.V.C.

ARTIGO Nº 1 – DA COMISSÃO DE PRAXE

a) Os elementos da Comissão de Praxe têm mandato até terminarem o seu curso;


b) Por cada membro que saia desta mesma Comissão, deverá ser eleito um novo
elemento para o substituir;
c) Todos os elementos que pretendam candidatar-se deverão escrever uma carta a
argumentar os motivos da candidatura à Comissão de Praxe. Este só será aceite
caso exista alguma vaga e aprovação da Comissão;
d) Será feito um Batismo simbólico qualificado pela Comissão de Praxe aos novos
membros;
e) No caso de Desistência/Exclusão de algum membro, este será punido gravemente
por não estar à altura de cumprir as responsabilidades às quais se propôs cumprir.

ARTIGO Nº 2 - GRAUS HIERÁRQUICOS

a) O Almirante-Mor da E.S.D.L. tem o direito de escolher o seu sucessor e o seu


Almirante-Adjunto.
b) Os alunos que concluíram o Curso de Desporto e Lazer podem participar nas
atividades praxísticas durante o ano letivo seguinte à conclusão do curso,
fazendo um pedido prévio à Comissão de Praxe da ESDL e submetendo-se às
ordens da mesma.

ARTIGO Nº 3 – PRAXES OBRIGATÓRIAS

 Praxe Tropa
 Praxe Porca
 Praxe Unida
 Praxe Monte
 Praxe Convento
 Rally das Tascas (Melgaço)

88
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

 Batismo (Melgaço)
 Tribunal de Praxe (Melgaço)

Todo o Caloiro que por algum motivo não realize alguma destas 8 praxes
obrigatórias, no ano seguinte terá de fazer aquela que tenha ficado em falta.

ARTIGO Nº 4 – HONORIS-CAUSA

a) Os Honoris-causa não podem praxar nem ter afilhados no seu 1º ano na E.S.D.L.
b) Todo aquele que queira ter afilhados (as) e o direito de participar nas atividades
praxísticas nos anos seguintes terá que ser Batizado e submetido às praxes
obrigatórias no seu 1º ano na E.S.D.L.
c) Deverá apresentar um comprovativo de participação nas atividades praxísticas da
sua anterior academia.

ARTIGO Nº 5 - ALTERAÇÃO AOS DIREITOS DE AUTO-PROTECÇÃO


DA RALÉ

No Concelho de Melgaço, perante a Comissão de Praxe de Desporto e Lazer, a Ralé


não tem qualquer tipo de autoproteção. Exceção à regra, aquando das praxes, a ralé pode-
se recusar a comer ou a beber.

89
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICES

90
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE “ZERO”

(QR CODE)

Nota:
Para efeitos de transcrição desta página em específico, a mesma só será validada e
aprovada após confirmação do funcionamento do QR Code em cima apresentado. Para
tal, depois de transcrito, deve ser utilizada alguma aplicação de smartphone capaz de
detetar este código QR.

91
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 1
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE CONTRA-
ALMIRANTE

Eu, ________________________________________________________________

Aluno número __________, possuindo _____ matrículas no Curso Superior de

________________________________________________, ministrado na Escola

Superior __________________________________do Instituto Politécnico de Viana

do Castelo, venho por este meio, e com o conhecimento pleno de todos os artigos

constantes do Código da Praxe, candidatar-me a Contra-Almirante.

Data: ____/____/________

(Assinatura)

_________________________________

92
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 2
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE ALMIRANTE-
MOR

Eu, ________________________________________________________________

Aluno número __________, possuindo _____ matrículas no Curso Superior de

________________________________________________, ministrado na Escola

Superior __________________________________ do Instituto Politécnico de Viana

do Castelo, venho por este meio, e com o conhecimento pleno de todos os artigos

constantes do Código da Praxe, candidatar-me a Almirante-Mor da Escola

Superior___________________________________.

Data: ____/____/________

(Assinatura)

_________________________________

93
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 3
IMPRESSO DE CANDIDATURA AO CARGO DE ALMIRANTE DE
CURSO

Eu, ________________________________________________________________

Aluno número __________, possuindo _____ matrículas no Curso Superior de

________________________________________________, Ministrado na Escola

Superior __________________________________ do Instituto Politécnico de Viana

do Castelo, venho por este meio, e com o conhecimento pleno de todos os artigos

constantes do Código da Praxe, candidatar-me a Almirante de Curso de

__________________________________.

Data: ____/____/________

(Assinatura)

_________________________________

94
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 4
IMPRESSO PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPO “RADAR”
ARTIGO 52º - DA SUA FORMALIZAÇÃO OFICIAL
Para terem formalidade oficial e, logo prática livre na arte Praxística, devem estes grupos apresentar
todos os seus membros devidamente Trajados, assim como requererem Ordem Oficial de
constituição e atuação a um membro do Conselho Supremo de Almirantes. GRUPO RADAR

CERTIFICADO DE CONSTITUIÇÃO
Nós,

1) _________________________________________________________________,
2) _________________________________________________________________,
3) _________________________________________________________________,
4) _________________________________________________________________,
5) _________________________________________________________________,
6) _________________________________________________________________,
7) _________________________________________________________________,
8) _________________________________________________________________,
9) _________________________________________________________________,
10) _________________________________________________________________,
11) _________________________________________________________________,

humildemente nos prostramos perante V.ª Altíssima Autoridade, solicitando-vos, num nobre e
altruísta intuito, que em muito enobrecerá esta Louvável Academia, a autorização necessária para a
constituição de um Grupo “Radar”.

(Assinatura do Requerente Responsável)

(Assinatura do Membro do Conselho Supremo de Almirantes)

Nota: validade até às ______h do dia ____ de _______ de _____.

95
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 5
REQUISIÇÃO PARA O ESTATUTO DE OBJETOR DE PRAXE

CERTIFICADO DE OBJETOR DE PRAXE

Eu,_______________________________________________________, aluno

número _______, do Curso Superior de _______________________________,da

Escola Superior _________________________________________, do Instituto

Politécnico de Viana do Castelo, venho por este meio, requerer junto de Vas Altíssimas

Exas, o Estatuto de Objetor de Praxe, estando consciente de todos os meus direitos e

todas as minhas proibições, assim como de todas as sanções que poderão recair sobre a

minha pessoa caso as desacate. (Entendo-me por tal excluído/a na participação de toda

e qualquer atividade praxística, assim como na Cerimónia de Imposição de Insígnias,

Cerimónia da Queima das Fitas, passagem na Tribuna Praxística no Cortejo

Académico)

Agradecendo a Vas Altíssimas Exas o despacho do solicitado, subscrevo-me com as

mais Cordiais Saudações Académicas.

(Assinatura)

_________________________________

96
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 6
CERTIFICADO DE DEGRADADO

CERTIFICADO DE DEGRADADO

O Caloiro, ______________________________________________________, do

Curso Superior de ________________________________________,da Escola Superior

__________________________________, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo,

encontra-se por este meio aprovado pelo respetivo C.S.A., Degradado desta ilustre

academia que é o I.P.V.C., estando ou não consciente de todos os seus direitos e todas

as suas proibições, assim como de todas as sanções que poderão recair sobre a sua pessoa

caso as desacate.

C.S.A. __________ saúda com as mais Cordiais Saudações Académicas.

_____/_____/________

(Almirante – Mor / Almirante-Adjunto)

____________________________________________

97
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 7
CANDIDATURA A MEMBRO DO C.S.V. – I.P.V.C.

CANDIDATURA A INGRESSAR O C.S.V. I.P.V.C.

Eu, Veterano ______________________________________________________, do

Curso Superior de __________________________________, da Escola Superior

____________________________________, do Instituto Politécnico de Viana do

Castelo, venho por este meio Candidatar me a ingressar o mui nobre Conselho Supremo

de Veteranos desta ilustre Academia que é o I.P.V.C., pondo me assim perante os vossos

critérios de avaliação, aguardando então uma resposta.

Saúdo com as mais Cordiais Saudações Académicas.

_____/_____/________

(Veterano)

___________________________________________________

98
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 8
COLOCAÇÃO DOS EMBLEMAS NA CAPA

Legenda:
(1) Emblema Nacional
(2) Emblema do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(3) Emblema com o Brasão da Cidade Natal
(4) Emblema com o Brasão da localidade onde se encontra a Escola Superior
(5) Emblema do Quinto Império
(6) Emblema com o Brasão da localidade onde estudou anteriormente (para o uso
dos Honoris-Causa)
(7) Emblema da Instituição onde estudou (para uso dos Honoris-Causa); Emblema
do curso que frequenta
(8) Emblema da respetiva Escola Superior
(9) Emblema de Curso (para o uso dos Honoris-Causa)

99
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 9
DAS CORES DAS ESCOLAS E DOS CURSOS

Cor do Instituto Politécnico (Púrpura)


Cor da Escola Superior
Cores do Curso

Escola Superior de Educação (Azul)

Educação Básica Azul e Azul-turquesa


Educação Social e Gerontológica Azul e Verde
Artes Plásticas Azul e Branco

Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Amarelo Torrado)

Turismo Azul e Amarelo

Gestão Vermelho e Branco

Eng.ª Civil Tijolo e Verde


Ciência e Tecnologia Alimentar Azul-turquesa e Salmão
Design do Produto Rosa Claro e Amarelo-
torrado
Eng.ª de Computação Gráfica e Multimédia Tijolo e Azul-bebé

Eng.ª Eletrónica. e Redes de Computadores Tijolo e Cinzento

Design de Ambientes Verde-garrafa e


Cinzento
Eng.ª Informática Tijolo e Amarelo
Eng.ª de Sistemas de Energias Renováveis Tijolo e Branco

Eng.ª Mecânica Tijolo e Azul-turquesa

100
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

Escola Superior Agrária (Verde)

Engenharia Agronómica – Ramo Zootecnia Verde e Púrpura


Engenharia Agronómica – Ramo Espaços Verdes Verde e Laranja

Engenharia do Ambiente Verde e Verde-água

Biotecnologia Verde e Amarelo-torrado

Enfermagem Veterinária Verde e Branco

Escola Superior de Saúde (Rosa)

Enfermagem Amarelo e castanho

Escola Superior de Ciências Empresariais (Vermelho)

Informática de Gestão Vermelho e Azul


Distribuição e Logística Vermelho e Cinzento
Contabilidade e Fiscalidade Vermelho e Verde
Marketing e Comunicação Empresarial Vermelho e Laranja
Organização e Gestão Empresarial Vermelho e Amarelo

Escola Superior de Desporto e Lazer (Cinza)

Desporto e Lazer Cinza e Cinza Prata

101
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 10
DA COLOCAÇÃO DAS FITAS NA PASTA ACADÉMICA

7 8

6 1

5
2

4 3

(1) Colegas

(2) Amigos

(3) Namorada

(4) Pais

(5) Professores

(6) Colegas de Curso

(7) Irmãos

(8) Familiares

Devem-se intercalar as fitas conforme as cores dos cursos.

102
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 11
DA ENTRADAS DAS ESCOLAS PELAS RUA DA PRAÇA DA
REPÚBLICA

103
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 12
DOS EMBLEMAS DO C.S.A.- I.P.V.C., C.S.A. E COMISSÕES DE
PRAXE

EMBLEMA C.S.A.-I.P.V.C.

EMBLEMA C.S.A.-E.S.T.G. EMBLEMA C.P.-E.S.T.G.

104
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

EMBLEMA C.S.A. E.S.E. EMBLEMA C.P. E.S.E.

EMBLEMA C.S.A. E.S.A. EMBLEMA C.P. E.S.A.

105
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

EMBLEMA C.S.A. E.S.S. EMBLEMA C.P. E.S.S.

EMBLEMA C.S.A. E.S.C.E. EMBLEMA C.P. E.S.C.E.

106
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

EMBLEMA C.S.A. E.S.D.L. EMBLEMA C.P. E.S.D.L.

107
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 13
EMBLEMA/BRASÃO C.S.V.

108
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

APÊNDICE 14
TABELA DE CONSULTA DE CORES

Amarelo-torrado Azul

Amarelo Branco

Azul-bebé Castanho

Azul-turquesa Cinza-prata

109
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Cinzento Salmão

Laranja Tijolo

Púrpura Verde-água

Magenta Verde-garrafa

110
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________

Rosa-claro Verde

Vermelho

111
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 15
TERMOS DE RESPONSABILIDADE PARA O USO DOS GRUPOS
RADAR

________________________________________________ Portador do Cartão de


Cidadão nº ________ residente em _____________________ declara que para os devidos
e legais efeitos o seguinte:


O declarante pretende ajudar e integrar os novos alunos, doravante designados por alunos
do 1º ano, que se inscreveram no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.


Tem perfeito conhecimento dos direitos e deveres que assistem aos novos alunos do
Instituto.


Pelo que se compromete a participar na receção e integração dos novos alunos no Instituto
Politécnico de Viana do Castelo e comunidade envolvente, respeitando os mais
elementares direitos que lhes assistem, nomeadamente, os seguintes:
a) Respeitar a individualidade e sensibilidade de cada aluno;
b) Não ofender fisicamente, moralmente, verbalmente ou psicologicamente os
alunos do 1ºano;
c) Respeitar as condições físicas e psíquicas de cada aluno do 1ºano, não sugerindo
ou obrigando à prática de qualquer atividade que possa colidir com as mesmas;
d) Não obrigar ou sugerir aos alunos do 1ºano a ingestão de qualquer substância;
e) Não obrigar ou sugerir a colocação em contacto com a pele de qualquer produto;
f) Aceitar a recusa dos alunos do 1ºano a participarem em qualquer atividade ou a
praticarem atos sugeridos;


Compromete-se a realizar as atividades de integração dos alunos do 1ºano em grupo, de
acordo com o programa e atividades definidas.

112
_______________________________________________________________________
Código da Praxe
______________________________________________________________________


a) Não sugerir, obrigar ou coagir o aluno do 1ºano a realizar qualquer atividade que
possa colidir com a sua integridade física, psíquica ou emocional.
b) Se o aluno estiver munido de um documento emitido por alguma entidade
orgânica deste instituto que ateste especiais cuidados nas atividades de receção, o
declarante compromete-se a perguntar ao aluno se pode realizar a atividade sugerida.


Tem perfeito conhecimento da proibição de proceder a qualquer atividade de receção dos
alunos do 1ºano individualmente, para além do programa de receção aos novos alunos ou
das atividades publicadas.


A violação do disposto nos Artigos anteriores poderá importar, para além das
responsabilidades legais que os novos alunos possam imputar diretamente ao declarante
e que nenhum organismo do Instituto Politécnico de Viana do Castelo assume, a sua
exclusão de todas as atividades de receção aos alunos do 1ºano.

Viana do Castelo _______ de ______________________ de ___________.

O Declarante: _________________________________________________________
(Anexa fotocópia do Cartão de Cidadão)

113
_____________________________________________________________________________
Instituto Politécnico de Viana do Castelo

APÊNDICE 16
TÍTULO DE PROPRIEDADE

CONSELHO SUPREMO DE ALMIRANTES DO I.P.V.C.

Confirma-se que os seguintes caloiros:

1)_____________________________________________________________________
2)_____________________________________________________________________
3)_____________________________________________________________________
4)_____________________________________________________________________
5)_____________________________________________________________________
6)_____________________________________________________________________

São propriedade de:

______________________________________________________________________,

Nº. __________, do Curso de ____________________________________.

O Almirante-Mor

_______________________________

Nota: Esta licença é válida de __ de ______ de 20__ até __ de _____ de 20__.

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