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CURITIBA/PARANÁ
2021
Seja bem-vindo
Olá! Meu nome é Ramone Aparecida Przenyczka, sou advogada, pós-graduada em Direito
Médico, e enfermeira, Mestre em Enfermagem e com Residência em Enfermagem
Oncológica.
Organizei o conteúdo na sequência que entendi ser a mais didática, como um passo a passo,
mas alguns deles podem acontecer simultaneamente ou, até mesmo, de forma diferente.
Não entenda como uma sequência rígida.
É um material destinado, especialmente, para o Enfermeiro que quer abrir uma Clínica ou
Consultório, mas não dispensa a consulta a profissionais de áreas afins. É útil para aqueles
que já estão empreendendo e desejam entender mais sobre o seu negócio e, também, para
os acadêmicos que queiram aprender sobre o assunto. Embora o foco seja o Enfermeiro,
outros profissionais da área da saúde podem aproveitar o conteúdo.
Boa leitura!
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NOTAS
O conteúdo foi dividido em seis capítulos:
- Capítulo 1: Clínica e Consultório de Enfermagem
- Capítulo 2: Definição de área e estudo do mercado
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Sumário
CAPÍTULO 1
CLÍNICA E CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM
CONCEITOS .................................................................................................... 11
HONORÁRIOS DE ENFERMAGEM ................................................................... 23
CAPÍTULO 2
DEFINIÇÃO DE ÁREA E ESTUDO DE MERCADO
CAPÍTULO 3
CONSTITUIÇÃO JURÍDICA
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Sumário
PORTE DA EMPRESA ...................................................................................... 47
REGIME TRIBUTÁRIO ..................................................................................... 48
Simples Nacional .................................................................................... 49
Lucro Presumido ..................................................................................... 53
MAPA DO CONTEÚDO - REGIME TRIBUTÁRIO ............................................... 54
PESSOA FÍSICA ............................................................................................... 55
Profissional liberal ................................................................................... 55
Profissional autônomo ............................................................................. 56
Cadastro das Atividades Econômicas das Pessoas Físicas ................................. 56
Cadastro no Instituto Nacional de Seguridade Social ...................................... 57
Imposto de Renda Pessoa Física ................................................................. 58
Imposto Sobre Serviços ............................................................................ 59
Cadastro na Prefeitura ............................................................................. 60
Alvará Sanitário ...................................................................................... 60
Considerações finais sobre atuação como pessoa física ................................... 61
MAPA DO CONTEÚDO - PESSOA FÍSICA .......................................................... 62
CAPÍTULO 4
ÁREA FÍSICA
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Sumário
Sala de esterilização ................................................................................. 72
Aspectos gerais ....................................................................................... 73
MAPA DO CONTEÚDO - ÁREA FÍSICA DO ESTABELECIMENTO ...................... 74
CAPÍTULO 5
BIOSSEGURANÇA
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Sumário
Normas de Biossegurança para a prevenção da exposição a agentes patógenos de
transmissão sanguínea ............................................................................. 91
Recomendação de medidas a serem implementadas para a prevenção e o controle
da disseminação do novo coronavírus em serviços de saúde ............................. 92
Equipamento de Proteção Individual para processamento de produtos para a
saúde .................................................................................................... 94
Equipamentos de Proteção Individual para limpeza e desinfecção de superfícies e
ambiente ............................................................................................... 94
Norma Regulamentadora n.º 32 .................................................................. 95
Vacinação .............................................................................................. 96
Exposição a material biológico ................................................................... 97
CAPÍTULO 6
REGISTRO, CADASTRO, LICENÇA E MANUAIS
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Sumário
REGISTRO NO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM ............................. 124
MAPA DO CONTEÚDO - REGISTRO DE CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS DE
ENFERMAGEM NO COREN CONFORME RESOLUÇÃO COFEN N.º 568/2018 ..... 125
CADASTRO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE ...................... 126
CADASTRO EM EMPRESA DE COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE ............................................................................................................ 128
MAPA DO CONTEÚDO - CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS DE ENFERMAGEM:
PRIMEIROS PASSOS ....................................................................................... 129
ANOTAÇÕES ................................................................................................... 133
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CAPÍTULO 1
CLÍNICA E CONSULTÓRIO
DE ENFERMAGEM
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CONCEITOS
Referências
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 568, de 9 de fevereiro de 2018. Aprova o Regulamento dos
Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 34, 2018.
2 DISTRITO FEDERAL. Justiça Federal (Seção Judiciária do Distrito Federal, 7ª Vara Federal Cível da SJDF). Processo n.º 1003819-
15.2018.4.01.3400.
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CONCEITOS
À primeira vista, parece que as definições Clínica de Consultório, ou seja, não é "área
apresentadas pela Resolução Cofen n.º física" (presente em Consultório) e nem
1
568/2018 são claras e, se quisermos saber o "estabelecimento" (em Clínica) que irá
que distingue Clínica de Consultório de identificar um ou outro.
Enfermagem, basta lê-las. Em que pese a
importância dessa norma para a categoria, O segundo significado de estabelecimento
ao lançarmos um olhar mais analítico, está relacionado à sua acepção jurídica.
sentimos certa dificuldade em encontrar a Pergunto-me se a Resolução, ao usar esse
1 2
real diferença entre eles. Para vocábulo, quis recorrer ao Código Civil,
entendermos melhor, vamos discutir segundo o qual:
individualmente cada um dos termos. E,
ainda que o leitor discorde, vale a reflexão "Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo
sobre o tema. complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade
a) Estabelecimento versus área física empresária."
O primeiro deles, também, pode ser área "Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
física. Cotidianamente, um determinado profissionalmente atividade econômica
local é chamado de estabelecimento e, se organizada para a produção ou a circulação de
esse é o sentido adotado pela Resolução bens ou de serviços.
Cofen n.º 568/2018, não estaremos diante Parágrafo único. Não se considera empresário
de uma característica que diferencia quem exerce profissão intelectual, de natureza
clinica
Referências
cie
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 568, de 9 de fevereiro de 2018. Aprova o Regulamento dos
Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 34, 2018.
2 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
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CONCEITOS
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CONCEITOS
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CONCEITOS
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CONCEITOS
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CONCEITOS
2 E o coletivo e domiciliar?
A Resolução Cofen n.º 568/2018 acrescenta
que o atendimento realizado na Clínica
pode ser individual, coletivo e domiciliar. Não é possível o Consultório prestar um
Referências ate
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 634, de 26 de março de 2020. Autoriza e normatiza, “ad
referendum” do Plenário do Cofen, a teleconsulta de enfermagem como forma de combate à pandemia provocada pelo novo
coronavírus (Sars-Cov-2), mediante consultas, esclarecimentos, encaminhamentos e orientações com uso de meios tecnológicos, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, de 27/03/2020.
2 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 568, de 9 de fevereiro de 2018. Aprova o Regulamento dos
Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 34, 2018.
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CONCEITOS
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CONCEITOS
1
A Resolução Cofen n.º 568/2018 coloca que Sendo atendimento de enfermagem, não
o Consultório é para "atendimento exclusivo caberiam outros profissionais. Conside-
da ran
Referência
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 568, de 9 de fevereiro de 2018. Aprova o Regulamento dos
Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 34, 2018.
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CONCEITOS
rando que esse é o sentido da expressão, sob qualquer aspecto, a dos demais."
não encontramos particularidades que
separam Clínica de Consultório, uma vez Note que é possível o compartilhamento do
que ambos atendem clientes do Consultório por mais de um profissional,
Enfermeiro/da enfermagem. desde que atuem de forma independente.
O espaço físico é dividido entre
A segunda interpretação compreende que Enfermeiros, mas não o empreendimento,
"exclusivo da própria clientela" significa o ou o seu negócio.
atendimento da clientela de um único
Enfermeiro, ou seja, o Consultório de O imbróglio surge quando, mais adiante, a
1
Enfermagem é para a assistência de Resolução Cofen n.º 568/2018 traz um novo
clientes de um determinado Enfermeiro. termo, "consultório coletivo":
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CONCEITOS
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CONCEITOS
Anotações
ços de Enfermagem e/ou Consultas de
Enfermagem somente estarão aptas para
funcionamento quando devidamente registradas
como empresa nos Conselhos Regionais de
Enfermagem, após devidamente autorizadas
pelos órgãos sanitários competentes (estadual ou
municipal)."
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HONORÁRIOS DE ENFERMAGEM
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CAPÍTULO 2
DEFINIÇÃO DE ÁREA E
ESTUDO DO MERCADO
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EM QUAL ÁREA ATUAR?
1
O Cofen, em suas Resoluções e Pareceres, Enfermagem em Estomaterapia
reconhece diversas especialidades que, por Enfermagem em Práticas Integrativas
1
sua vez, podem ser subnichadas pelo e Complementares:
Enfermeiro. Seguem alguns exemplos. a) Fitoterapia
1
Enfermagem Dermatológica: b) Homeopatia
a) Feridas c) Ortomolecular
b) Queimados d) Terapia Floral
c) Podiatria e) Reflexologia Podal
1,2
Enfermagem em Estética: f) Reiki
a) Carboxiterapia g) Yoga
b) Cosméticos h) Toque Terapêutico
c) Cosmecêuticos i) Musicoterapia
d) Dermopigmentação j) Cromoterapia
e) Drenagem linfática l) Hipnose
f) Eletroterapia/Eletrotermofototerapia m) Acupuntura
1
g) Terapia Combinada de ultrassom e Saúde da Mulher
Microcorrentes a) Ginecologia
h) Micropigmentação b) Obstetrícia
3
i) Ultrassom Cavitacional Ozonioterapia
j) Vacuoterapia
Referências
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 581/2018, de 11 de julho de 2018. Atualiza, no âmbito do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para Registro de Títulos de Pós – Graduação Lato e Stricto Sensu
concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 137, 2018.
2 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 626/2020, de 20 de fevereiro de 2020. Altera a Resolução Cofen n.º
529, de 9 de novembro de 2016, que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética, e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, n.º 38, 2020.
3 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Parecer Normativo Cofen n.° 001 de 2020. Regulamentação. Ozonioterapia como
prática do enfermeiro no Brasil.
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EM QUAL ÁREA ATUAR?
Atenção!
O sistema Cofen/Conselhos Regionais de
Enfermagem somente registra títulos de pós-
graduação lato sensu iniciada após a conclusão da
graduação, conforme inciso III do art. 44 da Lei n.º
2
9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Referências
1 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEN. Resolução Cofen n.º 529, de 9 de novembro de 2016. Normatiza a
atuação do Enfermeiro na área da Estética. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.º 217, 2016.
2 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEN. Resolução Cofen n.º 581/2018, de 11 de julho de 2018. Atualiza, no
âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para Registro de Títulos de Pós –
Graduação Lato e Stricto Sensu concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, n.º 137, 2018.
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ESTUDO DE MERCADO E
MODELO DE NEGÓCIO
Consultório especializado
Referência
1 SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Tudo o que você precisa saber sobre pesquisa
mercadológica. Atualizado em 25/11/2020. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/pesquisa-de-
mercado-o-que-e-e-para-que-serve,97589f857d545410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 08/11/2021.
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CAPÍTULO 3
CONSTITUIÇÃO JURÍDICA
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LISTA DE ATIVIDADES E CNAE
É hora de listar todas as atividades que serão prestadas em seu espaço. São
todas e não, apenas, mencionar que é Enfermagem Estética ou Práticas
Integrativas e Complementares, exemplificadamente. Você deve colocar no
papel tudo o que irá realizar. Cada uma dessas atividades possui um código na
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e identificá-lo é
essencial.
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CÓDIGOS CNAE
1
Exemplos de códigos CNAE:
Referência
1 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <https://cnae.ibge.gov.br/> . Acesso em: 08/11/2021.
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IDENTIFICAÇÃO DA CNAE
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PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA?
Você não precisa, necessariamente, abrir uma pessoa jurídica para empreender
como Enfermeiro. Isso mesmo, você pode iniciar como pessoa física, porém deve
analisar se é o mais adequado para o seu empreendimento e se, realmente, vale
a pena em termos de tributos. Vamos entender as diferenças concentuais entre
uma e outra?
Referência
BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
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PESSOA JURÍDICA
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PESSOA JURÍDICA
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TIPOS DE SOCIEDADE
Sabemos que...
o Enfermeiro pode atuar como pessoa física ou jurídica;
o Enfermeiro não é considerado empresário (salvo exceção);
se pessoa jurídica, o Enfermeiro pode abrir uma sociedade.
Então, vamos entender quais os tipos possíveis de sociedade?
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TIPOS DE SOCIEDADE
A essa altura, você já percebeu que alguns tipos de sociedade simples, também, estão entre
as sociedades empresárias. É que o legislador permitiu que a sociedade simples emprestasse
os tipos societários previstos para as sociedades empresárias, conforme art. 983 do Código
1
Civil:
"Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a
1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo,
subordina-se às normas que lhe são próprias.
Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à
cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades,
imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo."
Entre as categorias de sociedade simples, estudaremos duas, que são as que mais se
amoldam à Clínicas e Consultórios de Enfermagem: simples pura e limitada.
Referência
1 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
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Mapa do Conteúdo
PESSOA JURÍDICA
EMPRESÁRIA SIMPLES
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SOCIEDADE SIMPLES PURA
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SOCIEDADE SIMPLES PURA
Anotações
Referência
1 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
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SOCIEDADE LIMITADA
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SOCIEDADE UNIPESSOAL LIMITADA
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CAPITAL SOCIAL E COTAS
Não entendeu o que é capital social e cota? O capital social é a soma das
contribuições dos sócios para a sociedade, o total do que eles investiram.
Compreende dinheiro, prestação de serviços, qualquer bem que possa ser
avaliado em dinheiro (bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais). O
1
capital social pode ser dividido em cotas iguais ou desiguais.
Exemplo 1 Exemplo 2
Dois sócios decidiram abrir uma Clínica. Dois sócios decidiram abrir uma Clínica.
Contribuição de cada um: Contribuição de cada um:
Referência
1 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
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NOME EMPRESARIAL
Abaixo estão algumas definições e regras quando um sócio, pode ser aditado
quanto ao uso do nome empresarial designação mais precisa de sua pessoa ou
1
dispostas pelo Código Civil e pela de sua atividade.
2
Instrução Normativa n.º 81/2020:
Nome empresarial é o nome pelo qual Exemplos
se identifica uma empresa e pode se
ser firma ou denominação; para fins José Aparecido dos Santos e João Silva são
de proteção da lei, equipara-se ao sócios de uma sociedade limitada.
nome empresarial a denominação das
sociedades simples; Firma:
Firma é o nome da pessoa física, pode
ser composta pelo nome de um ou - J. A. dos Santos e J. Silva Limitada;
mais sócios e somente os prenomes - José Aparecido dos Santos e Cia.
podem ser abreviados; Limitada;
Denominação designa o objeto da - J. A. dos Santos e Cia. Limitada.
sociedade, pode incluir o nome de um
ou mais sócios; Denominação:
Sociedade limitada: firma ou
denominação, acrescidas pela palavra - Enfermagem Curativos Excelentes
final "limitada" ou a sua abreviatura LTDA.
LTDA; se utilizar firma, não pode ser
excluído qualquer dos componentes Atenção!
do nome; no caso de vários sócios, Nome empresarial é diferente de marca.
pode colocar o nome de um deles e Esta se constitui em sinais distintivos
acrescentar "companhia" ou "cia"; e visualmente perceptíveis (palavra, símbolo
quan
Referências
1 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
2 MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Instrução Normativa n.º 81, de 10 de junho de 2020. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de
15/06/2020, p. 31.
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NOME EMPRESARIAL
Anotações
Referência
1 BRASIL. Lei n.º 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, de 15/05/1996, p. 8353.
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Mapa do Conteúdo
Firma ou Firma ou
Nome empresarial Denominação denominação e denominação e
incluir LTDA incluir LTDA
Limitada, mas
Se não mencionar Até o limite da
solidária pelo que
no contrato social, integralização do
Responsabilidade dos sócios faltar para
será ilimitada e capital social
integralizar capital
subsidiária
social
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ATO CONSTITUTIVO DA
PESSOA JURÍDICA
Contrato social
Referência
1 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de
11/01/2002, p. 1.
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PORTE DA EMPRESA
2
Desenvolvimento (BNDES), por exemplo, Microempresas: receita bruta igual
possuem distintas classificações para o ou inferior a R$ 360.000,00 por
porte de empresa. 1
ano.
3
dedor individual, microempresa e bruta superior a R$ 360.000,00 e
empresa de pequeno porte. Cumpre igual ou inferior a R$
colocar que, também, temos as empresas 4.800.000,00.
1
de médio e grande porte, mas não serão
nosso objeto de estudo.
Referência
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006 (republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei
Complementar n.º 139, de 10 de novembro de 2011). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 15/12/2006, p. 1.
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REGIME TRIBUTÁRIO
1
A Lei Complementar n.º 123/2006, além de em cada ano-calendário, receita bruta superior
definir os critérios que enquadram uma a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)
pessoa jurídica como microempresa ou e igual ou inferior a R$4.800.000,00 (quatro
empresa de pequeno porte, diz quem pode milhões e oitocentos mil reais)."
se sujeitar a essa classificação:
Ou seja, a sociedade simples pode ser
"Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, considerada como microempresa ou
consideram-se microempresas ou empresas de empresa de pequeno porte para fins de
pequeno porte, a sociedade empresária, a tributação, o que é realizado com base na
1
sociedade simples, a empresa individual de receita bruta que significa:
responsabilidade limitada e o empresário a que
se refere o art. 966 da Lei n.º 10.406, de 10 de "o produto da venda de bens e serviços nas
janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente operações de conta própria, o preço dos serviços
registrados no Registro de Empresas Mercantis prestados e o resultado nas operações em conta
ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, alheia, não incluídas as vendas canceladas e os
conforme o caso, desde que: descontos incondicionais concedidos."
I - no caso da microempresa, aufira, em cada
ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a Entre os tipos de regimes tributários,
R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); vamos analisar, em linhas gerais, dois:
e a) Simples Nacional e
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, b) Lucro Presumido.
Referência
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006 (republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei
Complementar n.º 139, de 10 de novembro de 2011). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 15/12/2006, p. 1.
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REGIME TRIBUTÁRIO
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REGIME TRIBUTÁRIO
1
Quando utilizar um ou outro: R$ 29.000,00 na soma das folhas de
- Anexo 3: quando a razão entre a folha de pagamento e
salários e a receita bruta for igual ou R$ 100.000,00 em faturamento
superior a 28%;
- Anexo 5: quando a relação entre a folha Fator R = R$ 29.000,00 dividido por R$
de salários e a receita bruta for inferior a 100.000,00
28% da empresa. Fator R = 29,00%
Referências
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006 (republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei
Complementar n.º 139, de 10 de novembro de 2011). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 15/12/2006, p. 1.
2 COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL. Resolução CGSN n.º 140/2018, de 22 de maio de 2018. Dispõe sobre o Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 24/05/2018, seção 1, p. 20.
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Anexo III da Lei Complementar n.º 123,1 de 14 de dezembro de 2006
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de
prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar
Referência
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006 (republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei
Complementar n.º 139, de 10 de novembro de 2011). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 15/12/2006, p. 1.
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REGIME TRIBUTÁRIO
Alíquota
Se o faturamento dos últimos 12 meses for = 8,08%
efetiva
até R$ 180.000,00, o enquadramento é na
1ª Faixa e, nesta, a alíquota é a mesma, é A alíquota efetiva de 8,08% será utilizada
fixa. No entanto, se o enquadramento se para calcular o Simples Nacional. Desse
der em outras faixas (faturamento modo, o valor que deverá constar no DAS
superior a R$ 180.000,00), a alíquota (Documento de Arrecadação do Simples
muda e será preciso novo cálculo para Nacional) será:
saber a alíquota efetiva.
DAS= faturamento mensal X alíquota
A alíquota que consta no Anexo é chamada efetiva
alíquota nominal; após o cálculo, teremos DAS= R$ 25.000,00 X 8,08%
1
a alíquota efetiva. DAS= R$ 2.020,00
Referência
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006 (republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei
Complementar n.º 139, de 10 de novembro de 2011). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 15/12/2006, p. 1.
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REGIME TRIBUTÁRIO
Lucro Presumido
Exemplo
1-4
Considerações sobre o lucro presumido:
Numa Clínica, o faturamento mensal nos 3
Faturamento anual igual ou inferior a
primeiros meses foi R$ 10.000,00.
R$ 78.000.000,00;
É presumido porque a lei define uma
Tributos mensais (sobre R$ 10.000,00):
porcentagem em cima do faturamento
PIS (0,65%) = R$ 65,00
e presume que tal valor será o lucro.
Cofins (3%) = R$ 300,00
Esse valor não é real, é presumido;
ISS (5%) = R$ 500,00
Se optar pelo recolhimento dos
tributos pelo lucro presumido, será
Tributos trimestrais (nesse caso, a base
definitivo em relação a todo o ano-
cálculo será 32% do faturamento do
calendário;
trimestre - lucro presumido):
No caso de prestação de serviços, a
Faturamento trimestre= R$ 30.000,00
alíquota é de 32% (a lei entende que,
Lucro presumido (32%) = R$ 9.600,00
de todo o faturamento, 32% é lucro);
Tributos a serem recolhidos:
Logo, será utilizado R$ 9.600,00 como
- mensalmente: ISS (2% a 5%, depende da
base de cálculo para estes tributos:
cidade), PIS (o,65%), Cofins (3%), INSS
IRPJ (15%) = R$ 1.440,00
(patronal 20% + riscos ambientais do
CSLL (9%) = R$ 864,00
trabalho X fator acidentário de prevenção,
empregado 11%);
Se o lucro foi maior, não incidirá impostos
- trimestralmente: CSLL (9%) e IRPJ (15% e,
sobre o valor que ultrapassou a
quando o lucro presumido for superior a
porcentagem estabelecida. Porém, se o
R$ 60.000,00, há uma alíquota adicional
lucro for menor, estar-se-á pagando um
de 10% ).
valor de tributos maior do que o
necessário.
Referências
1 BRASIL. Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de
27/11/1998, p. 2.
2 BRASIL. Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da
contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 27/12/1995, p. 22301.
3 BRASIL. Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade
social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 30/12/1996, p. 28805.
4 BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 25/07/1991, p. 14801.
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REGIME TRIBUTÁRIO
Limite de
R$ 4.800.000,00 R$ 78.000.000,00
faturamento anual
Faturamento mensal e
Base de cálculo Faturamento (receita bruta) anual 32% do faturamento trimestral
(lucro presumido)
Bancos comerciais, de
Impeditivo Ter um sócio pessoa jurídica investimento, de
desenvolvimento, outros
DAS = Documento de Arrecadação do Simples Nacional; PIS = Programa de Integração Social; Cofins =
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; CSLL = Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
IRPJ = Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); ICMS = Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços; ISS = Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza; CPP = Contribuição Patronal Previdenciária
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PESSOA FÍSICA
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PESSOA FÍSICA
outras deixam ao livre arbítrio do profissional." trabalhar como autônomo, ou seja, com
ou sem vínculo empregatício. E, como
Profissional autônomo autônomo, tem competência para atuar
como pessoa física ou constituir uma
O profissional autônomo, por sua vez, é pessoa jurídica.
aquele que possui determinadas
habilidades técnicas, manuais ou Nas páginas anteriores, analisamos os
intelectuais e decide trabalhar por conta pormenores relacionados à pessoa
própria, sem vínculo empregatício, ou jurídica. Agora, veremos aspectos gerais
seja, a sua atuação não possui de como se dá o funcionamento de um
subordinação a um empregador; podem empreendimento como pessoa física.
ser prestadores de serviços de profissões
não regulamentadas (pintor, pedreiro e Cadastro das Atividades Econômicas das
outros) ou de profissões regulamentadas Pessoas Físicas
como, por exemplo, advogado,
1 2
contabilista. A Instrução Normativa RFB n.º 1.828/2018
estabelece algumas determinações:
Perceberam a diferença? O profissional Pessoa física que exerce atividade
liberal possui um conhecimento técnico- econômica como contribuinte
científico ímpar, habilitação para praticar individual e que possua segurado que
determinada atividade e pode ou não ser lhe preste serviço é obrigada a
empregado; note que, mesmo que seja inscrever-se no Cadastro das
empregado, não deixa de ser um Atividades Econômicas das Pessoas
profissional liberal. Já o autônomo não Físicas (CAEPF), administrado pela
está subordinado a um empregador e não Receita Federal. Isso significa que
necessita de uma formação especial para uma pessoa física que exerce atividade
prestar os seus serviços. econômica (um contribuinte
individual) e possui funcionário (um
Nesse contexto, o Enfermeiro é um segurado) deve se inscrever no CAEPF;
profissional liberal que pode ou não O objetivo do CAEPF é o cumprimento
trabalhar
Referências
1 OST, Stelamaris. Trabalho autônomo. 2008. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-51/trabalho-
autonomo/>. Acesso em: 11/10/2021.
2 RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Instrução Normativa RFB n.º 1.828, de 10 de setembro de 2018. Dispõe sobre o Cadastro de
Atividade Econômica da Pessoa Física (CAEPF). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/09/2018, Seção 1, p. 819.
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PESSOA FÍSICA
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PESSOA FÍSICA
Referência
1 SECRETARIA MUNICIPAL DE CURITIBA. Resolução SMS n.º 2, de 23 de julho de 2018. Dispõe sobre processo de licenciamento
sanitário inicial e de renovação para os estabelecimentos de interesse a saúde pela Vigilância Sanitária Municipal para instalação e
funcionamento no Município de Curitiba e dá outras providências. Disponível em:
<https://mid.curitiba.pr.gov.br/2020/00304696.pdf>. Acesso em: 17/10/2021.
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PESSOA FÍSICA
Profissional autônomo: não está subordinado a um empregador e não necessita de uma
formação especial para prestar os seus serviços. Pode ou não ser um profissional liberal.
Como autônomo, é possível constituir uma pessoa jurídica ou atuar como pessoa física.
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CAPÍTULO 4
ÁREA FÍSICA
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ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
E DE INTERESSE À SAÚDE
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ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
E DE INTERESSE À SAÚDE
Estabelecimento de interesse à saúde micas realizadas pelos estabelecimentos
3,4
em diferentes graus de risco.
1
Em consonância com a Anvisa:
Muitas das normas sanitárias aplicadas
"Serviços de Interesse à Saúde são aos estabelecimentos de saúde são
estabelecimentos que exercem atividades que, exigidas aos serviços de interesse à saúde.
direta ou indiretamente, podem provocar Verifique o que seu Estado e município
benefícios, danos ou agravos à saúde." exigem.
2
Para complementação: A título de exemplo, no Paraná, o Decreto
5
n.º 5.711/2002 classifica como serviços de
"Salões de beleza e centros de estética, estúdios interesse à saúde: farmácia, ótica, serviços
de tatuagem e estabelecimentos de educação de podologia, massagem, estética,
infantil, como as creches, são exemplos de cosmética, terapias holistas/naturalistas,
serviços que, em função dos riscos associados ou de tatuagem, colocação de piercings e
da vulnerabilidade do público atendido, podem congêneres. E todos estão sujeitos à
provocar danos ou agravos à saúde do cidadão, fiscalização quanto aos resíduos gerados,
direta ou indiretamente. [...]" estrutura física, instalações,
equipamentos e programa de manutenção
Os estabelecimentos de interesse à saúde, preventiva, roupas, procedimentos
estão sujeitos à fiscalização da Vigilância realizados, pessoal habilitado, condições
Sanitária. Esta, para fins de licenciamento de higiene, organização.
sanitário, classifica as atividades econô-
mi
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Tecnologia da Organização dos Serviços de Saúde. Disponível em:
<https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/organiza/index.htm>. Acesso em: 23/09/2021.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Gerência de Processos Regulatórios – GPROR. Biblioteca de Serviços de
Interesse para a Saúde. Atualizada em 05/07/2021. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/regulamentacao/legislacao/bibliotecas-tematicas/arquivos/servicos-de-interesse>. Acesso em: 23/09/2021.
3 BRASIL. Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007. Estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do
processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas e outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
de 4/12/2007, p. 1.
4 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 153/2017, de 26 de abril de 2017.
Dispõe sobre a Classificação do Grau de Risco para as atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária, para fins de
licenciamento, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 27/04/2017, Seção 1, p. 67.
5 PARANÁ. Decreto n.º 5.711, de 23 de maio de 2002. Aprova o Regulamento da Organização e Funcionamento do Sistema Único de
Saúde no Estado do Paraná - SUS. Disponível em: <https://leisestaduais.com.br/pr/decreto-n-5711-2002-parana-aprovado-o-
regulamento-da-organizacao-e-funcionamento-do-sistema-unico-de-saude-no-estado-do-parana-sus>. Acesso em: 10/11/2021.
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LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Antes de decidir por algum imóvel (compra ou aluguel), é importante verificar os seguintes
itens que podem ser cobrados posteriormente:
- se a localização está em zonas próximas a depósitos de lixo, indústrias ruidosas e/ou
poluentes;
- se naquele endereço pode ocorrer a atividade que você deseja realizar (consulte a Prefeitura
de sua cidade);
- se o imóvel está registrado como comercial (consulte a Prefeitura);
- se o imóvel possui abrigo temporário para lixo infectante;
- se o local possui Alvará do Corpo de Bombeiros;
- se o local possui comprovante de limpeza da caixa d'água;
- se o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) está em dia.
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ÁREA FÍSICA DO ESTABELECIMENTO
A RDC n.º 50/20021 dispõe sobre projetos forme a Resolução SMS n.º 1/2018,3 as
físicos de estabelecimentos assistenciais atividades econômicas de interesse à
de saúde e, quanto a estes, de acordo com saúde de alto risco estão sujeitas à análise
2
a RDC n.º 51/2011, o Projeto Arquitetônico sanitária de projeto arquitetônico, quando
Básico (PAB) é obrigatório para se tratar de obras novas, reformas de
construções novas, ampliações e reformas edificações com ampliação de área ou
que impliquem em alterações de fluxos, de alteração de uso.
ambientes e de leiaute.
Se for um imóvel já construído, pode ser
E nos casos de estabelecimentos de solicitada cópia do seu PAB. Quanto ao
interesse à saúde? A RDC n.º 50/2002, projeto do seu espaço nesse imóvel,
apesar de destinada a estabelecimentos de considerando as alterações necessárias,
saúde, tem sido utilizada como referência oportuno consultar a Prefeitura e a
nos serviços de interesse à saúde naquilo Vigilância Sanitária do município sobre a
que é compatível. A exigência do PAB sua obrigatoriedade. Independentemente
depende do município, da atividade que da exigência do projeto, a Vigilância
será realizada, das mudanças que serão Sanitária pode fazer algumas imposições
necessárias, se é construção ou reforma, quanto à área física e, por essa razão, pode
se o estabelecimento estará num prédio ser útil consultar um profissional
novo ou não e até do condomínio. Trago o habilitado, arquiteto ou engenheiro civil.
exemplo de Curitiba segundo o qual, con-
g
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 50/2002, de 21 de fevereiro de
2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 27/11/2021.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 51/2011, de 6 de outubro de 2011.
Dispõe sobre os requisitos mínimos para a análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 7/10/2011, Seção, p. 1.
3 SECRETARIA MUNICIPAL DE CURITIBA. Resolução SMS nº 1 , de 12 de julho de 2018. Relaciona as atividades econômicas de
interesse à saúde, segundo a Codificação Nacional de Atividades (CNAE), que necessitam análise e avaliação prévia pela Vigilância
Sanitária Municipal para instalação e início de funcionamento no município de Curitiba - PR e dá outras providências. Diário Oficial
do Município, Curitiba, PR, de 13/07/2018.
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ÁREA FÍSICA DO ESTABELECIMENTO
Ambientes
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 50/2002, de 21 de fevereiro de
2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 27/11/2021.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Referência Técnica para o funcionamento dos serviços de estética e
embelezamento sem responsabilidade médica. Brasília, 2009.
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ÁREA FÍSICA DO ESTABELECIMENTO
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ÁREA FÍSICA DO ESTABELECIMENTO
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Referência Técnica para o Funcionamento dos Serviços de Estética e
Embelezamento sem Responsabilidade médica. Brasília, 2009. Disponível em: <https://repositorio.observatoriodocuidado.org/>.
Acesso em: 20/11/2021.
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Mapa do Conteúdo
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CAPÍTULO 5
BIOSSEGURANÇA
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PROCESSAMENTO DOS
PRODUTOS PARA A SAÚDE
Processamento de produto para saúde - os produtos encaminhados devem ser
submetidos à pré-limpeza no serviço de
A RDC n.º 15/2012,1 que trata das boas saúde;
práticas para o processamento de - a empresa processadora deve realizar:
produtos para saúde, faz as seguintes limpeza, inspeção, preparo e
colocações: acondicionamento, esterilização, armaze-
Processamento de produto para saúde namento e devolução.
é um conjunto de ações relacionadas à
1
pré-limpeza, recepção, limpeza, Classificação dos produtos para a saúde
secagem, avaliação da integridade e
Utilizados em procedi-
da funcionalidade, preparo, mentos invasivos com pe-
desinfecção ou esterilização, netração de pele e mucosas
armazenamento e distribuição do adjacentes, tecidos sub-
produto; Críticos epteliais e sistema vas-
Produto para saúde crítico de cular, incluindo os produ-
conformação complexa: possui lúmem tos que estejam conectados
inferior a cinco milímetros ou com com esses sistemas; devem
fundo cego, espaços internos ser submetidos ao proces-
so de esterilização
inacessíveis para a fricção direta,
Entram em contato com
reentrâncias ou válvulas;
pele não íntegra ou
Produto para saúde de conformação
mucosas íntegras coloni-
não complexa: superfícies internas e Semicríticos
zadas; devem ser subme-
externas podem ser atingidas por tidos, no mínimo, ao pro-
escovação durante a limpeza e tem cesso de desinfecção de
diâmetros superiores a cinco alto nível
milímetros nas estruturas tubulares; Entram em contato com
É possível a terceirização do pele íntegra ou não entram
processamento de produto para Não críticos em contato com o
saúde, seguindo-se estas regras: paciente; devem ser
submetidos, no mínimo,
- empresa terceirizada deve estar
ao processo de limpeza
regularizada nos órgãos sanitários;
Anvisa, 2012
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC n.º 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de
boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de
19/03/2012.
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PROCESSAMENTO DOS
PRODUTOS PARA A SAÚDE
Limpeza é a remoção de sujidades e redução da carga da temperatura, tempo e vapor saturado. Exemplos:
microbiana, utilizando água, detergentes, produtos e fita zebrada colocada em todos os pacotes e teste
1
acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica, em Bowie-Dick realizado diariamente no 1º ciclo do dia;
superfícies internas (lúmen) e externas. Após, enxaguar - Biológico: realizado diariamente em pacote desafio
1
com bastante água e secar. que deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao
processo de esterilização. São utilizadas preparações
1,2
Inspeção visual com o auxílio de lentes intensificado- pa padronizadas de esporos bacterianos.
ras de imagem de, no mínimo, oito vezes de au-
mento.1 Embalagens para esterilização: devem permitir
Limpeza a entrada e saída do ar e do agente esterili-
Desinfecção é a eliminação de micror- zante e impedir a entrada de microor-
ganismos, com exceção ganismos; devem estar
dos esporulados, de regularizadas junto à
materiais ou artigos Inspeção Anvisa; são proibidos:
Transporte
inanimados, atra- papel kraft, papel toa-
visual
vés de processo físi- lha, papel manilha, pa-
co ou químico e com o pel jornal, lâminas de alu-
uso de desinfetantes.1 mínio, embalagem não des-
1
- Classificação de acordo tinada à esterilização.
com o tipo de micro-
organismo destruí- Identificação da emba-
do: desinfecção de
Desinfecção lagem: nome do pro-
alto nível, de nível Acondicionar ou duto; n.º do lote; data
intermediário, de Esterilização da esterilização e limite
baixo nível.1 de uso; método de esteri-
- Utilizar solução e técnica lização; nome do responsável.1
adequadas para cada produto. Após, enxa- Documentação
guar abundantemente.1 Documentação: documentar todos os processos
com datas de realização, de validade, testes, produ-
Esterilização é a destruição de todos os micror- tos utilizados, manutenção e limpeza dos equipamen-
ganismos, até mesmo os esporulados, por meio de tos.
2 1
processo físico. Não é permitido estufa.
Acondicionar: em local limpo e seco, protegido da luz
1
Monitoramento da esterilização solar, submetidos à manipulação mínima.
- Físico: observação dos registros de tempo,
temperatura e pressão a cada ciclo;1, 2 Transporte: em recipientes fechados que garantam a
- Químico: uso de indicadores químicos que avaliam o integridade da identificação e da embalagem.1
ciclo de esterilização pela mudança de cor, na presença
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 15, de 15 de março de 2012. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, de 19/03/2012.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo de segurança do paciente. Unidade 4 - Processamento de produtos
para saúde. Disponível em: <https://www.enap.gov.br/pt/>. Acesso em: 01/10/2021.
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Mapa do Conteúdo
Procedimentos invasivos
com penetração de pele e Contato com pele não Contato com pele íntegra
mucosas adjacentes, íntegra ou mucosas ou não entram em
tecidos subepteliais e íntegras colonizadas contato com o paciente
sistema vascular
ESTERILIZAÇÃO DESINFECÇÃO
DE ALTO NÍVEL
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AMBIENTES E RISCO DE
TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO
2
Classificação dos ambientes quanto ao risco de transmissão de infecção
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LIMPEZA E DESINFECÇÃO
DE SUPERFÍCIES
1, 2,3
Aspectos gerais: a varredura úmida com mops ou rodo
Limpeza: remoção de sujidades e panos de limpeza de pisos;
mediante aplicação de energias Limpeza de pisos: varredura úmida,
química, mecânica ou térmica; ensaboar, enxaguar e secar;
Desinfecção: remoção de agentes Todos os equipamentos devem ser
infecciosos, na forma vegetativa, de limpos ao fim da jornada de trabalho;
uma superfície inerte, aplicando-se Sinalizar os corredores, deixando um
agentes químicos ou físicos; lado livre para o trânsito de pessoal;
Produtos saneantes: devem estar A frequência de limpeza das
registrados na Anvisa e são destinados superfícies pode ser estabelecida para
à higienização, desinfecção ou cada serviço;
desinfestação domiciliar; Para lavagem e limpeza, utilizar
Detergente produto que contém sabão;
tensoativos que reduzem a tensão Para limpeza, utilizar detergente. Se
superficial da água, facilitando sua houver matéria orgânica, após a
penetração, dispersando e limpeza, utilizar desinfetantes;
emulsificando a sujidade; Produtos para desinfecção de
Desinfetante: produto químico que superfícies:
destroi microrganismos na forma - álcool 70%;
vegetativa, utilizado em superfícies - hipoclorito de sódio a 0,1% (concentração
que contenham matéria orgânica; recomendada pela OMS);
Não varrer superfícies a seco, utilizar - alvejantes contendo hipoclorito (de
a sódio, de cálcio) a 0,1%;
Referências
1 APECIH, 2004; HINRI- CHSEN, 2004; MOZACHI, 2005; TORRES & LISBOA, 2007; ASSAD & COSTA, 2010 citados por AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies.
Brasília: Anvisa, 2012.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de
superfícies. Brasília: Anvisa, 2012.
3 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Nota Técnica n.º 47/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA.
Recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% e desinfecção de objetos e superfícies, durante a
pandemia de COVID-19. 24/06/2020.
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LIMPEZA E DESINFECÇÃO
DE SUPERFÍCIES
- dicloroisocianurato de sódio (concen- ção Individual adequados;
tração de 1,000 ppm de cloro ativo); Produtos utilizados etiquetados com
- iodopovidona (1%); nome, lote, data de diluição, hora e
- peróxido de hidrogênio 0,5%; validade, diluição de uso, responsável;
- ácido peracético 0,5%; Lavagem das mãos!
- quaternários de amônio, por exemplo, o
cloreto de benzalcônio 0,05%;
- compostos fenólicos; Anotações
- desinfetantes de uso geral aprovados
pela Anvisa;
Limpeza concorrente: realizada, dia-
riamente, em todas as unidades com a
finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de
consumo diário (sabonete líquido,
papel higiênico, papel toalha e outros)
e recolher os resíduos;
Limpeza terminal: limpeza mais
completa, incluindo todas as
superfícies horizontais e verticais,
internas e externas;
A frequência de realização das
limpezas concorrente e terminal
devem estar descritas no Manual de
Rotinas, assim como, os produtos e
técnicas utilizados;
Utilização de Equipamentos de Prote-
Referências
1 APECIH, 2004; HINRI- CHSEN, 2004; MOZACHI, 2005; TORRES & LISBOA, 2007; ASSAD & COSTA, 2010 citados por AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies.
Brasília: Anvisa, 2012.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de
superfícies. Brasília: Anvisa, 2012.
3 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Nota Técnica n.º 47/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA.
Recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% e desinfecção de objetos e superfícies, durante a
pandemia de COVID-19. 24/06/2020.
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
Conceitos de acordo com a Anvisa:
Geradores de Resíduos de Serviços de Saúde: todos os serviços cujas atividades estejam
relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal.
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS): todos os resíduos resultantes das atividades
exercidas pelos geradores de resíduos de serviços de saúde.
1
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
resíduos com a possível presença de agentes biológicos que podem
Grupo A
apresentar risco de infecção.
resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características
Grupo B
de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 222, de 28 de março de 2018.
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, de 29/03/2018, p. 76.
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
Classificação dos resíduos de serviços de saúde do Grupo A
- Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os
medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas;
resíduos de laboratórios de manipulação genética. Devem ser tratados
- Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais, antes da disposição
com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com
A1 relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
final (antes da dis-
tribuição ordenada
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. de rejeitos em ater-
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação, má ros)
conservação, prazo de validade vencido e oriundas de coleta incompleta.
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso Destinados para
menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 sepultamento, cre-
A3 mação, incinera-
semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus
ção ou outra desti-
familiares.
nação licenciada
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes
de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem
apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença Não necessitam de
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja tratamento prévio,
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
A4 devem ser acondi-
- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cionados em saco
cirurgia plástica. branco leitoso e
- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou encaminhados pa-
líquidos corpóreos na forma livre. ra disposição final
- Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.
- Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos.
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
- Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou
confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais,
suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade Tratamento por in-
A5 para príons. cineração
*Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos
órgãos sanitários competentes.
Anvisa, 2018
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 222, de 28 de março de 2018.
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
Classificação dos resíduos de serviços de saúde dos Grupos B, C, D, E
- Produtos farmacêuticos
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes
para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
Grupo B - Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
- Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.
- Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa
especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
- Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na
Grupo C área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo
Resolução da CNEN e Plano de Proteção Radiológica aprovado para a instalação radiativa.
- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e - Rejeitos sólidos devem
máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de ser dispostos conforme
venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, as normas ambientais
equipo de soro, abaixadores de língua, vestimentas e Equipamento de Proteção Individual (EPI), desde vigentes.
que não apresentem sinais ou suspeita de contaminação química, biológica ou radiológica, e outros - Efluentes líquidos
similares não classificados como A1. podem ser lançados em
- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. rede coletora de
Grupo D - Resto alimentar de refeitório. esgotos.
- Resíduos provenientes das áreas administrativas.
- Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
- Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado.
- Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada.
- Pelos de animais.
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, - Quando contamina-
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos dos por agentes bioló-
capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro gicos, químicos e
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. substâncias radioativas,
devem ter seu manejo
de acordo com cada
classe de risco associa-
da.
Grupo E - Seringas e agulhas e
os demais materiais
perfurocortantes que
não apresentem risco
químico, biológico ou
radiológico não neces-
sitam de trata-mento
prévio à disposição fi-
nal.
Anvisa, 2018
Referência
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
O Programa de Gerenciamento
1 dos ção desenvolvidos e implantados;
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é Apresentar documento comprobatório
1
regulamentado pela RDC n.º 222/2018, da capacitação dos funcionários
que estipula: envolvidos na prestação de serviço de
Estimar a quantidade dos RSS limpeza e conservação que atuem no
gerados por grupos; serviço, próprios ou terceiros;
Descrever os procedimentos Apresentar cópia do contrato de
relacionados ao gerenciamento dos prestação de serviços e da licença
RSS quanto à geração, à segregação, ambiental das empresas prestadoras
ao acondicionamento, à identificação, de serviços para a destinação dos RSS;
à coleta, ao armazenamento, ao
transporte, ao tratamento e à Manter cópia do PGRSS para consulta
disposição final; dos órgãos de vigilância sanitária ou
Estar em conformidade com as ações ambientais, dos funcionários, dos
de proteção à saúde pública, do pacientes ou do público em geral;
trabalhador e do meio ambiente, com Apresentar documento comprobatório
a regulamentação sanitária e de venda ou doação dos RSS
ambiental, com as normas de coleta e destinados à recuperação, à
transporte dos serviços locais de reciclagem, à compostagem e à
limpeza urbana, com as rotinas e logística reversa;
processos de higienização e limpeza; *Logística reversa: procedimentos para
Descrever as ações a serem adotadas viabilizar a coleta e a restituição dos
em situações de emergência e resíduos sólidos ao setor empresarial, para
1
acidentes decorrentes do reaproveitamento ou destinação final
gerenciamento dos RSS; ambientalmente adequada.
Descrever as medidas preventivas e
corretivas de controle integrado de Atenção!
vetores e pragas urbanas, incluindo a A elaboração, a implantação e o
tecnologia utilizada e a periodicidade monitoramento do PGRSS pode ser
de sua implantação; terceirizada. A seguir, veremos como os
Descrever os programas de capacita- RSS são identificados e como dever ser o
ca seu manejo.
Referência
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IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
A identificação dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) segue algumas normas:
Afixar nos carros de coleta, nos locais de armazenamento e nos sacos acondicionantes;
Os sacos que acondicionam os RSS do grupo D não precisam ser identificados;
A identificação dos sacos para acondicionamento deve estar impressa, sendo vedado o
uso de adesivo;
A identificação deve estar afixada em local de fácil visualização, de forma clara e legível,
utilizando-se dos símbolos e expressões abaixo, cores e frases:
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ETAPAS DO MANEJO DOS RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Segregação, acondicionamento e Após sua substituição, o saco usado
identificação deve ser fechado e transferido para o
carro de coleta;
Os RSS devem ser segregados no Os RSS líquidos devem ser
1
momento de sua geração. acondicionados em recipientes de
material compatível com o líquido
1
Resíduos do grupo A: armazenado, resistentes, rígidos e
Os sacos devem ser substituídos ao estanques, com tampa que garanta
atingirem o limite de 2/3 de sua sua contenção.
capacidade ou a cada 48 horas,
1
independentemente do volume; Resíduos do grupo B:
Os sacos de fácil putrefação devem ser Os recipientes de acondicionamento
substituídos no máximo a cada 24 devem ser de material rígido,
horas, independentemente do volume; resistente, compatível com o resíduo.
Resíduos que não precisam ser
1
tratados e resíduos após o tratamento Resíduos do Grupo D:
devem ser acondicionados em saco Acondicionar conforme as orientações
branco leitoso; dos órgãos locais responsáveis pelo
Se houver a obrigação do tratamento serviço de limpeza urbana.
dos RSS do Grupo A, estes devem ser
1
acondicionados em sacos vermelhos Resíduos do Grupo E:
(branco leitoso se as regulamentações Descartar em recipientes
estaduais, municipais ou do DF identificados, rígidos, com tampa,
exigirem o tratamento de todos os resistentes à punctura, ruptura e
RSS do Grupo A, exceto para vazamento;
acondicionamento do subgrupo A5); Os recipientes devem ser substituídos
O coletor do saco deve ser de material de acordo com a demanda, quando o
liso, lavável, resistente à punctura, nível de preenchimento atingir 3/4 da
ruptura, vazamento e tombamento, capacidade ou de acordo com as
tampa com abertura sem contato instruções do fabricante.
manual, cantos arredondados;
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ETAPAS DO MANEJO DOS RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Resíduos gerados pelos serviços de Armazenamento interno, temporário e
1
atenção domiciliar: externo
Devem ser acondicionados e
1
recolhidos pelos profissionais ou por Conceitos e considerações:
pessoa treinada para a atividade e Armazenamento externo: guarda dos
encaminhados à destinação final; coletores de resíduos em ambiente
O transporte pode ser feito no próprio exclusivo;
veículo utilizado para o atendimento e Armazenamento interno: guarda do
deve ser realizado em coletores de resíduo contendo produto químico ou
material resistente, rígido, rejeito radioativo na área de trabalho;
identificados e com sistema de Armazenamento temporário: guarda
fechamento dotado de dispositivo de temporária dos coletores de resíduos
vedação, garantindo a estanqueidade de serviços de saúde, em ambiente
e o não tombamento. próximo aos pontos de geração;
No armazenamento temporário e
Coleta e transporte interno externo é obrigatório manter os sacos
acondicionados dentro de coletores
Para a coleta e transporte interno devem com a tampa fechada;
1
ser observados: A sala de utilidades ou expurgo pode
Transporte interno: traslado dos ser compartilhada para o
resíduos dos pontos de geração até o armazenamento temporário dos RSS
abrigo temporário ou abrigo externo; dos Grupos A, E e D, e deve conter
O transporte interno dos RSS deve também a identificação com a
atender rota e horários previamente inscrição “ABRIGO TEMPORÁRIO DE
definidos, em coletor identificado; RESÍDUOS”;
O coletor para transporte interno deve O armazenamento interno de RSS
ser de material liso, rígido, lavável, químico ou rejeito radioativo pode ser
impermeável, com tampa articulada feito no local de trabalho onde foram
ao corpo do equipamento, cantos e gerados.
bordas arredondados, estar
identificado. A seguir, mais características dos abrigos.
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ABRIGO TEMPORÁRIO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
Requisitos:
Pisos e paredes revestidos de material resistente, lavável e impermeável;
Ponto de iluminação artificial e de água, tomada elétrica alta e ralo sifonado com tampa;
Se houver área de ventilação, esta deve ter tela de proteção contra roedores e vetores;
Porta de largura compatível com as dimensões dos coletores;
Identificado como "ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS”.
ABRIGO EXTERNO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
1
Requisitos:
Um ambiente para os coletores dos Grupos A e do Grupo E, e outro ambiente exclusivo
para os coletores de RSS do grupo D;
Permitir fácil acesso às operações do transporte interno e aos veículos de coleta externa;
Piso, paredes e teto de material resistente, lavável e de fácil higienização, com aberturas
para ventilação e com tela de proteção contra acesso de vetores;
Identificado conforme os Grupos de RSS armazenados e com ponto de iluminação;
Acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo de RSS;
Porta com abertura para fora, com proteção inferior contra roedores e vetores;
Canaletas para o escoamento dos efluentes de lavagem, direcionadas para a rede de
esgoto, com ralo sifonado com tampa;
Área coberta para pesagem dos RSS, quando couber;
Área coberta, com ponto de saída de água, para higienização e limpeza dos coletores;
Abrigo do Grupo B: respeitar a segregação das categorias de RSS químicos e
incompatibilidade química; estar identificado com a simbologia de risco associado à
periculosidade; possuir caixa de retenção a montante das canaletas para o
armazenamento de RSS líquidos ou outra forma de contenção validada; possuir sistema
elétrico e de combate a incêndio;
É proibido o armazenamento dos coletores em uso fora de abrigos.
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 222, de 28 de março de 2018.
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Mapa do Conteúdo
QUÍMICOS COMUNS
POTENCIALMENTE REJEITOS PERFUROCORTANTES
INFECTANTES RADIOATIVOS
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
de cada paciente; riais, ou seja, serviços de saúde. Existem
Cuidar do lixo e seu destino; outras mais específicas conforme o
O responsável pela limpeza do município e a atividade realizada (se
ambiente e pela coleta do lixo deve estabelecimento de saúde ou de interesse à
estar devidamente paramentado; saúde). Por ser assunto de extrema
Cuidar da limpeza da unidade, dos relevância nos dias atuais, optei por
utensílios e das roupas. colocar essas instruções, ainda que
genéricas e direcionadas a serviços
Atenção! ambulatoriais. Certamente, irão auxiliar
Em razão da COVID-19, novos protocolos na organização do seu serviço.
foram estabelecidos.
Abaixo, seguem as recomendações a
serem adotadas por serviços ambulato-
ffaa
Recomendação de medidas a serem implementadas para a prevenção
1
e o controle da disseminação do novo coronavírus em serviços de saúde
SERVIÇOS AMBULATORIAIS
CENÁRIO PESSOAS ATIVIDADES TIPO DE EPI OU PROCEDIMENTO
ENVOLVIDAS
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA n.º 07/2020. Orientações para
prevenção e vigilância epidemiológica das infecções por SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde. Revisão 3: 23/07/2021.
Brasília, 2021. Acesso em: 05/10/2021.
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
SERVIÇOS AMBULATORIAIS - continuação
1
CENÁRIO PESSOAS ATIVIDADES TIPO DE EPI OU PROCEDIMENTO
ENVOLVIDAS
- higiene das mãos
- higiene respiratória/etiqueta da tosse
Pacientes com - máscara cirúrgica
sintomas Qualquer - colocar o paciente imediatamente em uma sala de
respiratórios isolamento ou área separada, longe dos outros pacientes; se
Sala de espera isso não for possível, assegure distância mínima de 1 metro
dos outros pacientes
- manter o ambiente higienizado e ventilado
Anvisa, 2020
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA n.º 07/2020. Orientações para
prevenção e vigilância epidemiológica das infecções por SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde. Revisão 3: 23/07/2021.
Brasília, 2021. Acesso em: 05/10/2021.
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
Equipamento de Proteção Individual para Processamento de Produtos para a Saúde
1
Recepção X X X X Impermeável
Antiderrapante
Preparo, Se
acondicionamento, X X necessário X
inspeção
Desinfecção Impermeável
X X Borracha, cano X Antiderrapante
química longo
Anvisa, 2012
Luvas de borracha Limpeza e desinfecção de superfícies. Confeccionadas com material resistente e possuir cano longo ou
curto para proteção das mãos e proteção parcial de antebraços. Após a utilização, as luvas devem ser
lavadas e desinfetadas.
Máscara Sempre que houver possibilidade de respingos de material biológico ou produtos químicos em mucosas do
nariz e boca.
Óculos de Durante o preparo de diluição não-automática; e limpeza de áreas localizadas acima do nível da cabeça, e
proteção que haja risco de respingos, poeira ou impacto de partículas. Devem ser lavados e desinfetados após o uso.
Botas Proteção dos pés e parte das pernas durante atividades com água e produtos químicos e, ainda, para evitar
quedas. Devem ser de material impermeável, com cano alto e de solado antiderrapante.
Sapatos Durante todo o período de trabalho, com exceção nos momentos de lavação de piso (utilizar botas).
Procedimentos que possam provocar contaminação da roupa com sangue e fluidos corpóreos e produtos
Avental químicos ou contaminados. Deve ser impermeável, podendo ser usado por cima do uniforme. Após o uso,
deve ser retirado sem ter contato com a parte externa e, em seguida, deve-se fazer a desinfecção.
Gorro Em área na qual é exigida a paramentação completa por parte dos profissionais da instituição.
Anvisa, 2012
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 15, de 15 de março de 2012. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, de 19/03/2012.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de
superfícies. Brasília: Anvisa, 2012.
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
Norma Regulamentadora n.º 32 c) inventário de todos os produtos
químicos contendo:
No contexto da saúde e segurança no - as características e as formas de
trabalho, temos a observância da Norma utilização do produto;
1
Regulamentadora n.º 32 (NR 32): - os riscos à segurança e saúde do
A NR 32 dispõe as diretrizes básicas trabalhador e ao meio ambiente;
para proteção à segurança e à saúde - as medidas de proteção coletiva,
dos trabalhadores dos serviços de individual e controle médico da saúde dos
saúde; trabalhadores;
Deve-se elaborar o Programa de - condições e local de estocagem;
Prevenção de Riscos Ambientais - procedimentos em situações de
(PPRA), obrigatório aos empregado- emergência;
res; Elaborar o Programa de Controle
O PPRA deve conter: Médico de Saúde Ocupacional
a) identificação dos riscos biológicos, (PCMSO), obrigatório aos empregado-
considerando: res;
- fontes de exposição e reservatórios; O PCMSO deve contemplar:
- vias de transmissão e de entrada; - o reconhecimento e a avaliação dos riscos
- transmissibilidade, patogenicidade e biológicos;
virulência; - a localização das áreas de risco;
- persistência do agente biológico no - identificação nominal dos trabalhadores,
ambiente; sua função, o local em que desempenham
- estudos epidemiológicos ou dados suas atividades e o risco a que estão
estatísticos; expostos;
b) avaliação do local de trabalho e do - a vigilância médica dos trabalhadores
trabalhador, considerando: potencialmente expostos;
- a finalidade e descrição do local; - o programa de vacinação;
- a organização e procedimentos de - com relação à possibilidade de exposição
trabalho; acidental aos agentes biológicos, deve
- a possibilidade de exposição; constar: os procedimentos a serem
- a descrição das atividades de cada local; adotados para diagnóstico, acompanha-
- as medidas preventivas; mento e prevenção da soroconversão e das
Referência
1 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria n.º 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora n.º 32
(Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 16/11/2005.
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
doenças; as medidas para A todo trabalhador dos serviços de
descontaminação do local; o tratamento saúde deve ser fornecido programa de
médico de emergência; a identificação dos imunização ativa contra tétano,
responsáveis pela aplicação das medidas difteria, hepatite, os estabelecidos no
pertinentes; os estabelecimentos que PCMSO;
podem prestar assistência; as formas de Quando houver vacinas eficazes
remoção para atendimento; os contra outros agentes biológicos a que
estabelecimentos depositários de os trabalhadores estão expostos, o
imunoglobulinas, vacinas, medica- empregador deve fornecê-las;
mentos, materiais e insumos especiais O empregador deve fazer o controle
necessários; da eficácia da vacinação e
Manter a rotulagem do fabricante na providenciar, se preciso, seu reforço.
embalagem original dos produtos
químicos utilizados; Atenção 1!
Todo recipiente contendo produto Mesmo que o seu espaço não tenha
químico manipulado ou fracionado empregados ou o porte de um hospital
deve ser identificado, de forma (casos em que o PPRA e o PCMSO são
legível, por etiqueta com o nome do obrigatórios), é imprescindível a adoção
produto, composição química, sua de protocolos para minimizar os riscos
concentração, data de envase e de biológicos, químicos e físicos e de um
validade, e nome do responsável pela plano de contingência na ocorrência de
manipulação ou fracionamento; algum acidente. A sua saúde é importante!
É vedado reutilização das embalagens
de produtos químicos. Atenção 2!
Recentemente, o Ministério do Trabalho
Vacinação editou a Portaria n.º 620/2021, proibindo o
empregador de exigir a vacinação contra a
Enfermeiros que irão atuar em suas COVID, mas o Supremo Tribunal Federal
2
Clínicas e Consultórios devem estar aten- suspendeu essa Portaria.
1
tos à situação vacinal:
Referências
1 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria n.º 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora n.º 32
(Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde). Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 16/11/2005.
2 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Medida cautelar na arguição de descumprimento de preceito fundamental 898 Distrito Federal.
Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADPF898Liminar.pdf>. Acesso em: 27/11/2021.
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SAÚDE DO PROFISSIONAL E
SEGURANÇA NO TRABALHO
Exposição a material biológico com solução de continuidade;
- conhecimento da fonte: comprovada-
Recomendações e considerações do mente infectada; ou exposta à situação de
Ministério da Saúde após exposição a risco; ou fonte com origem fora do
1
material biológico: ambiente de trabalho; ou fonte
Lavar o local exposto com água e desconhecida;
sabão se houver exposição percutânea Orientações e aconselhamento: sobre
ou cutânea; o risco do acidente; possível uso de
Lavar exaustivamente com água ou quimioprofilaxia; consentimento para
solução salina fisiológica se houver realização de exames sorológicos;
exposição de de mucosas; acompanhamento por seis meses;
Não realizar procedimentos que prevenção da transmissão secundária;
aumentem a área exposta, como suporte emocional; orientar o
cortes e injeções locais; acidentado a relatar de imediato os
Consoante as referências que estão no seguintes sintomas: linfoadenopatia,
protocolo do Ministério, não há rash, dor de garganta, sintomas de
evidência de que o uso de gripe; reforçar a prática de
antissépticos ou a expressão do local biossegurança e precauções básicas
do ferimento diminuam o risco de em serviço;
transmissão, porém, não há Registro do acidente em CAT
contraindicação para a utilização do (Comunicação de Acidente de
antisséptico; Trabalho).
Avaliar o acidente:
- identificar o material biológico
envolvido: sangue, fluidos orgânicos
potencialmente infectantes, fluidos
orgânicos potencialmente não infectantes
(exceto se estiver contaminado com
sangue);
- tipo de acidente: perfurocortante,
contato com mucosa, contato com pele
com
Referência
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Exposição a
materiais biológicos. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_expos_mat_biologicos.pdf>. Acesso em: 12/11/2021.
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CAPÍTULO 6
REGISTRO, CADASTRO,
LICENÇA E MANUAIS
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REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL
Referências
1 TEIXEIRA, Tarcisio Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática. 7. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
2 BRASIL. Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 11/01/2002, p. 1.
3 COELHO, Fabio Ulhoa. Sociedade simples. Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil: 2003.
Disponível em: <http://www.irtdpjminas.com.br/rtds/sociedade_simples_fabio_ulhoa_coelho.pdf>. Acesso em: 21/10/2021.
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REGISTRO NA RECEITA FEDERAL
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REGISTRO NA RECEITA ESTADUAL
1
A Lei Complementar n.º 87/1996 dispõe quando há
incidência do ICMS:
- operações relativas à circulação de mercadorias;
- prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores;
- prestações onerosas de serviços de comunicação, por
qualquer meio;
- fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária
dos Municípios;
- fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de
competência dos Municípios, quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
Referência
1 BRASIL. Lei Complementar n.º 87/1996, de 13 de setembro de 1996. Dispõe sobre o imposto dos Estados e do
Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências (LEI KANDIR). Diário Oficial da União,
Brasília, DF, de 16/09/1996, p. 18261.
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REGISTRO NA PREFEITURA
Referências
1 CURITIBA. Decreto Municipal n.º 1.641, de 04 de outubro de 2021. Dispõe sobre a inscrição, alteração e baixa no Cadastro Fiscal,
sobre as situações do cadastro e do alvará, sobre a expedição do Alvará de Licença para Localização de Pessoas Jurídicas, através do
Cadastro Sincronizado Nacional e da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios -
REDESIM, de profissionais autônomos e dá outras providências. Diário Oficial do Município, Curitiba, PR, de 15/10/2021. Disponível
em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=421846>. Acesso em: 21/10/2021.
2 CURITIBA. ISS Curitiba - Acesso ao Sistema. Disponível em: <https://www.curitiba.pr.gov.br/servicos/iss-curitiba-acesso-ao-
sistema/621>. Acesso em: 21/10/2021.
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REGISTRO NA PREFEITURA
Anotações
Em Curitiba, há o Programa Nota
Curitibana que estimula as pessoas a
pedirem nota fiscal quando adquirem um
serviço relacionado ao Imposto Sobre
Serviços (ISS). O Nota Curitibana
possibilita a participação dos
consumidores em sorteios mensais de
prêmios, permite abater até 50% do valor
anual do Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) e possibilita a indicação de
entidades sociais sem fins lucrativos para
serem beneficiadas com prêmios em
2
dinheiro.
Referências
1 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL. NFS-e. Disponível em: <http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/488>. Acesso em:
22/10/2021.
2 CURITIBA. ISS Curitiba - Acesso ao Sistema. Disponível em: <https://www.curitiba.pr.gov.br/servicos/iss-curitiba-acesso-ao-
sistema/621>. Acesso em: 21/10/2021.
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LICENÇA DO CORPO DE BOMBEIROS
1
Sobre a Licença do Corpo de Bombeiros: - o licenciamento é emitido após
É uma autorização para o uso das verificação das normas do Corpo de
edificações e para o funcionamento Bombeiros;
dos estabelecimentos; Para saber se é caso de licenciamento
Há duas formas para se obter a simplificado ou de vistoria, verifique
licença: processo de licenciamento com o Corpo de Bombeiros da sua
simplificado ou de vistoria; localidade;
Processo de licenciamento No Paraná, o processo de
simplificado: licenciamento simplificado cabe para
- para edificação ou estabelecimento edificações e estabelecimentos com as
classificado como médio risco; seguintes características:
- não necessita da vistoria do Corpo de - não possuir área superior a 1.000 m²;
Bombeiros; - não possuir mais de 2 pavimentos;
- o licenciamento é emitido automatica- - não possuir mais de 1 subsolo e, caso
mente após a confirmação do pagamento possua, que seja destinado a
da taxa; estacionamento;
- o responsável deverá declarar que a - não possuir capacidade de público
edificação ou estabelecimento está em superior a 100 pessoas;
conformidade com as normas do Corpo de - não utilizar mais de 250 litros de líquido
Bombeiros; inflamável ou combustível;
Processo de vistoria: - não utilizar mais de 3 recipientes de 13 kg
- para edificação ou estabelecimento de GLP (P-13) ou central de GLP com mais
classificado como alto risco; de 190 kg de GLP, vedada a utilização de
- necessita da vistoria do Corpo de recipientes com capacidade inferior a 45
Bombeiros; kg de GLP (P-45);
Referência
1 CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ. Disponível em: <https://www.bombeiros.pr.gov.br>. Acesso em: 25/10/2021.
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LICENÇA DO CORPO DE BOMBEIROS
Referência
1 CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ. Disponível em: <https://www.bombeiros.pr.gov.br>. Acesso em: 25/10/2021.
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LIMPEZA DA CAIXA D'ÁGUA
Referências
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação n.º 5, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017.html>. Acesso em: 22/10/2021.
2 AGÊNCIA NACIONAL D VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada -RDC n.º 63, de 25 de novembro de 2011.
Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/rdc0063_25_11_2011.html>. Acesso em: 22/10/2021.
3 PARANÁ. Decreto n.º 5.711, de 23 de maio de 2002. Aprovado o Regulamento da organização e funcionamento do Sistema Único de
Saúde no Estado do Paraná - SUS. Disponível em: <https://leisestaduais.com.br/pr/decreto-n-5711-2002-parana-aprovado-o-
regulamento-da-organizacao-e-funcionamento-do-sistema-unico-de-saude-no-estado-do-parana-sus>. Acesso em: 22/10/2021.
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CERTIFICADO DE DEDETIZAÇÃO
Referências
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 52, de 22 de outubro de 2009.
Dispõe sobre o funcionamento de empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras
providências. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0052_22_10_2009.html>. Acesso em:
22/10/2021.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada -RDC n.º 63, de 25 de novembro de 2011.
Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/rdc0063_25_11_2011.html>. Acesso em: 22/10/2021.
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Referência
1 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ. Nota Técnica n.º 001/2018: orientações referentes à serviços de Estética.
Disponível em: <https://crf-pr.org.br/noticia/visualizar/7870>. Acesso em: 04/11/2021.
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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS
Referência
1 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE ALAGOAS. Manual para elaboração de Regimento Interno, Normas, Rotinas e
Protocolos Operacionais Padrão (POP) para a assistência de Enfermagem. 2018. Disponível em:
<https://cofenplay.com.br/formularios-escalas-enfermagem/arquivos/manual-de-normas-e-rotinas-de-protocolos-operacionais-
padrao-al.pdf>. Acesso em: 04/11/2021.
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MANUAL DE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
Referência
1 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN – HUMAP. POP: Manual de Procedimento Operacional Padrão do
Serviço de Enfermagem – HUMAP/EBSERH. Comissão de Revisão dos POPs versão 1.1 - 2016-2017. Coordenado por José Wellington
Cunha Nunes – Campo Grande/MS. 2016, 480p. Disponível em: <http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-
content/uploads/2020/09/manual-procedimento-operacional-padrao-servico-enfermagem.pdf>. Acesso em: 18/11/2021.
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LICENÇA SANITÁRIA
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RELAÇÃO PARCIAL DE ATIVIDADES
DA CNAE DE ALTO RISCO
1
Anexo I - Relação das atividades da CNAE de nível de risco III (alto risco)
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa - IN n.º 66, de 1º de setembro de 2020. Estabelece a lista
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE de atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária por grau de risco
e dependente de informação para fins de licenciamento sanitário, conforme previsto no parágrafo único do art. 6º da Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC n.º 153, de 26 de abril de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 01/09/2020, Seção 1 - Extra, p. 8.
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RELAÇÃO PARCIAL DE ATIVIDADES
DA CNAE DE MÉDIO RISCO
Como você verificou, não coloquei todas as atividades previstas nos Anexos da
Instrução Normativa n.º 66/2020, apenas algumas das que estão relacionadas
à area da saúde e de interesse à saúde que possam interessar ao Enfermeiro.
Você não encontrou sua atividade em nenhum desses Anexos? Então, será
necessário analisar o Anexo III - Risco Dependente de Informação. Este Anexo
traz algumas atividades classificadas como médio ou alto risco e, para saber
em qual deles é o enquadramento, é necessário fazer uma pergunta.
Complicado? Veja o passo a passo a seguir.
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa - IN n.º 66, de 1º de setembro de 2020. Estabelece a lista
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE de atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária por grau de risco
e dependente de informação para fins de licenciamento sanitário, conforme previsto no parágrafo único do art. 6º da Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC n.º 153, de 26 de abril de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 01/09/2020, Seção 1 - Extra, p. 8.
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RISCO DEPENDENTE
DE INFORMAÇÃO
Passo 1
A atividade que você pretende realizar não se encontra nos Anexos I ou II?
Então, procure no Anexo III aqui abaixo (é um anexo parcial).
1
Anexo III - Risco dependente de informação
CÓDIGO CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PERGUNTA PARA
DEFINIR RISCO
8630-5/03 Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 46
8630-5/99 Atividades de atenção ambulatorial não especifica- 46
das anteriormente
8650-0/01 Atividades de enfermagem 46
8650-0/99 Atividades de profissionais da área de saúde não 46
especificadas anteriormente
8690-9/99 Outras atividades de atenção à saúde humana não 46
especificadas anteriormente
9602-5/02 Atividades de estética e outros serviços de cuidados 46
com a beleza
9609-2/99 Outras atividades de serviços pessoais 46
Obs.: Anexo parcial
Anvisa, 2020
Duas atividades foram destacadas e, ao lado delas, está o número 46. Este é o número da
pergunta que você deverá fazer para saber se a sua atividade é de médio ou de alto risco.
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa - IN n.º 66, de 1º de setembro de 2020. Estabelece a lista
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE de atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária por grau de risco
e dependente de informação para fins de licenciamento sanitário, conforme previsto no parágrafo único do art. 6º da Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC n.º 153, de 26 de abril de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 01/09/2020, Seção:1 - Extra, p. 8.
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RISCO DEPENDENTE
DE INFORMAÇÃO
Passo 2
Abaixo estão algumas perguntas que fazem parte do Anexo IV (perguntas necessárias para
determinar o risco da atividade), com destaque para a pergunta 46.
1
Anexo IV- Perguntas necessárias para determinar o risco do Anexo III
Perguntas necessárias para determinar o risco do Anexo III
1 O resultado do exercício da atividade econômica será diferente de produto artesanal?
2 O produto fabricado será comestível?
43 Haverá a prestação de serviços de esterilização através de óxido de etileno (E.T.O) ou
radiação ionizante?
44 Haverá a prestação de serviços de eliminação de micro-organismos nocivos por meio de
esterilização em equipamentos médico-hospitalares e/ou outros?
46 Haverá no exercício da atividade a realização de procedimentos invasivos?
Obs.: Anexo parcial
Anvisa, 2020
Atenção 1!
Se você exercer atividades com diferentes níveis de risco, 0 enquadramento se dará no nível
de risco mais elevado.1
Atenção 2!
2
A Resolução CGSIM n.º 62/2010, do Ministério da Economia, também, dispõe sobre a
classificação de risco das atividades econômicas sujeitas à Vigilância Sanitária.
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa - IN n.º 66, de 1º de setembro de 2020. Estabelece a lista
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE de atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária por grau de risco
e dependente de informação para fins de licenciamento sanitário, conforme previsto no parágrafo único do art. 6º da Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC n.º 153, de 26 de abril de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 01/09/2020, Seção 1 - Extra, p. 8.
2 MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital/Secretaria de Governo
Digital/Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. Resolução
CGSIM n.º 62, de 20 de novembro de 2020. Dispõe sobre a classificação de risco das atividades econômicas sujeitas à vigilância
sanitária e as diretrizes gerais para o licenciamento sanitário pelos órgãos de vigilância sanitária dos Estados, Distrito Federal e
Municípios e altera a Resolução CGSIM n.º 55, de 23/março/2020. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 23/11/2020, Seção 1, p. 8.
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Mapa do Conteúdo
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
Possui área física de acordo com RDC n.° 50/2002?
Possui localização de fácil acesso?
Inexistência de vínculo do estabelecimento com residência?
Possui teto íntegro/fácil limpeza e desinfecção?
Possui paredes íntegras/fácil limpeza e desinfecção?
Possui piso liso, íntegro, durável, impermeável, lavável e resistentes às
soluções desinfetantes?
Possui qual tipo de ventilação?
( ) ventilação artificial ( ) ar condicionado ( ) ventilação natural (janela
com aberturas teladas)
As instalações elétricas visíveis estão em bom estado de conservação?
Instalações elétricas embutidas ou protegidas por calhas ou canaletas
externas ?
A rede de esgoto está ligada à rede oficial e se encontra em perfeitas
condições de funcionamento?
Possui ralos sifonados, dotados de dispositivos que impeçam a entrada de
vetores e em perfeito estado de conservação e funcionamento?
As dimensões das diversas áreas são compatíveis com as atividades
realizadas?
As dimensões das diversas áreas permitem um fluxo racional de
operacionalização?
Possui condições de segurança contra incêndio contendo todos os itens
necessários?
( ) Lâmpada de emergência ( ) Sinalização de orientação e segurança
( ) Identificação das saídas de emergência ( ) Tomadas 110v e 220v aterra-
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
das e identificadas
Possui acesso a portadores de necessidades especiais?
Possui iluminação adequada?
A unidade possui Depósito de Material de Limpeza?
( ) Tanque ( ) Bancada de material de fácil limpeza e desinfecção
( ) Local para guarda de materiais de fácil limpeza e desinfecção
O Depósito de Material de Limpeza oferece condições de higienização das
mãos, contendo todos os itens necessários?
( ) Lavatório ( ) Dispensador com sabão líquido ( ) Suporte com papel
toalha ( ) Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
Na sala de utilidades, o mobiliário e outros elementos são constituídos de
material de fácil limpeza e desinfecção, contém todos os itens
necessários?
( ) Armário para guarda de material limpo e desinfetado ( ) Bancada com
pia ( ) Dispensador com sabão líquido ( ) Suporte com papel toalha ( )
Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal ( ) Lixeira
com saco plástico branco leitoso e tampa de acionamento por pedal
( ) Recipiente rígido para descarte de material perfurocortante ( ) Pia de
despejo ( ) Registro de manutenção preventiva e corretiva de
equipamentos de esterilização (autoclave) ( ) EPI's (luvas de borracha,
luvas de látex, botas de borracha, máscaras, avental, gorro) ( ) Recipientes
plásticos com tampa para lavagem e desinfecção dos instrumentais
( ) Registro diário da esterilização com data, quantidade, hora de início e
término, temperatura e assinatura do responsável ( ) Realiza monitora-
mento microbiológico ( ) Realiza monitoramento químico através de fita
química externa
O sanitário oferece condições de higienização e antissepsia das mãos,
contendo os itens abaixo?
( ) Lavatório ( ) Suporte com papel toalha ( ) Dispensador com sabão
líquido ( ) Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
( ) Papel higiênico
Possui copa com os seguintes itens:
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
( ) Ambiente limpo ( ) Pia em bom estado de conservação ( ) Armários
para guarda de alimentos ( ) Armários para guarda de utensílios
( ) Paredes pisos e tetos em bom estado de conservação e limpeza
( ) Existe geladeira no local, só para alimentos
A unidade possui condições de higienização e antissepsia das mãos,
contendo todos os itens necessários?
( ) Lavatório ( ) Torneira acionada sem o comando das mãos
( ) Dispensador com sabão líquido ( ) Suporte com papel toalha
( ) Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal, canto
arredondado, impermeável?
A unidade possui mobiliário e outros elementos constituídos de material
de fácil limpeza e desinfecção, contendo todos os itens?
( ) Armário para guarda de material esterilizado e de medicamentos
( ) Bancada com pia ( ) Recipiente rígido para descarte de material
perfurocortante ( ) Lixeira com saco plástico branco leitoso e tampa de
acionamento por pedal
Possui local para guarda de roupas?
Armário para guarda de roupas é de fácil limpeza e desinfecção?
A sala de atendimentos possui os seguintes itens?
( ) Lavatório ( ) Torneira acionada sem o comando das mãos ( )
Dispensador com sabão líquido ( ) Suporte com papel toalha ( ) Cartaz
com os 5 momentos para higienização das mãos ( ) Lixeira com saco
plástico e tampa de acionamento por pedal
Possui condições especiais de armazenamento para guarda de
medicamentos? ( ) Geladeira exclusiva ( ) Tomada exclusiva para a
geladeira ( ) Termômetro de máxima e mínima na geladeira ( ) Registro
de limpeza e temperatura da geladeira
A unidade possui guarda de medicamentos e material hospitalar em local
exclusivo isento de umidade, de fácil limpeza e desinfecção?
Existe controle do estoque, bem como prazo de validade referente às
medicações armazenadas na unidade?
Todos os produtos químicos utilizados nos procedimentos do
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
estabelecimento possuem instruções de uso em língua portuguesa e
registro no Ministério/Anvisa?
Produtos manipulados, de uso individual, estão devidamente identificados
com o nome do cliente?
As almotolias contendo soluções são identificadas com: tipo de solução,
data do envase e validade após o envase?
A unidade realiza armazenamento e acondicionamento de material
hospitalar e de instrumental contendo todos os itens necessários?
( ) Embalagem íntegra ( ) Embalagem com identificação e com prazo de
validade de esterilização
A unidade realiza controle de prazo de validade do material hospitalar?
Foram encontrados produtos artesanais?
Os produtos para a saúde como equipamentos, aparelhos, correlatos e
saneantes estão regularizados na Anvisa?
O estabelecimento está livre de pragas, insetos, roedores e de condições
que propiciem abrigo e criatório de animais prejudiciais à saúde?
É respeitada a proibição de não comer ou guardar alimentos nos pontos de
assistência e tratamento?
O estabelecimento está em boas condições de organização e limpeza, sem
materiais alheios à atividade e em desuso?
É feita a segregação dos resíduos no local e momento de sua geração?
Possui Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS)?
A unidade possui descarte de resíduos sólidos e perfurocortantes em
conformidade com PGRSS?
Possui abrigo de resíduos fechado?
O armazenamento externo de resíduos é realizado em ambiente exclusivo
(abrigo de resíduos), com acesso externo facilitado à coleta?
Armazenamento externo: construção de alvenaria, piso, parede e teto
revestidos de material liso, impermeável, lavável e de fácil higienização, e
dimensão de acordo com o volume de resíduos gerados e com a
periodicidade de coleta?
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
Há contrato de prestação de serviços de coleta e transporte externos da
empresa legalmente licenciada para o transporte/destino final dos resíduos
de serviços de saúde?
Possui Manual de Normas e Rotinas de todos os seus processos de
trabalho, contendo a descrição de todas as suas atividades técnicas,
administrativas e assistenciais, responsabilidades e competências?
É realizada e há registros de manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos?
Apresentou registro de manutenção periódica dos equipamentos e
componentes do sistema de climatização?
Possui comprovante de higienização dos reservatórios de água com
intervalo máximo de seis meses?
Possui placa indicativa de proibição de fumar?
Possui Procedimentos Operacionais Padrão (POP´s) atualizados e
disponíveis para consulta?
Possui equipamentos de proteção individual (EPI) em quantidade
suficiente para a demanda do serviço, contendo todos os itens necessários?
( ) Óculos ( ) Luvas de procedimentos ( ) Máscaras ( ) Avental ( ) Gorro
Possui o protocolo de higienização das mãos implantado?
Possui Responsável Técnico, profissional de nível superior na área da
saúde, regularmente inscrito no Conselho Regional competente?
O Responsável Técnico está presente durante o horário de funcionamento
do local?
Os funcionários são submetidos a exames médicos e laboratoriais
admissionais e periódicos?
Profissionais com carteira de vacinação em dia?
Profissionais utilizam sapato fechado?
As atividades constantes na Ficha de Inscrição Cadastral coincidem com as
atividades exercidas ou em condições de serem exercidas no local?
O pessoal responsável por procedimentos está devidamente habilitado?
Disponibilidade de álcool gel 70% para clientes?
É realizada a aferição de temperatura de clientes?
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INSPEÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SIM NÃO
Existe distanciamento adequado?
Há orientação, por escrito, quanto ao uso obrigatório de máscara?
Há máscaras disponíveis?
A guarda e o preenchimento do prontuário obedecem às normas vigentes
quanto à: confidencialidade e integridade, local seguro, boas condições de
conservação e organização, legibilidade e com carimbo e assinatura (em
meio físico)?
Referências
1 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Superintendência de Vigilância
Sanitária. Roteiro de Inspeção Sanitária em Unidade de Internação - Clínica Médica - Revisão Maio-2020.
2 PREFEITURA BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria de Vigilância Sanitária. Roteiro de Inspeção para
atividades de consultório médico - VISA. Disponível em: <https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-
governo/saude/676Roteiro%20de%20Inspe%C3%A7%C3%A3o%20de%20Consult%C3%B3rios%20M%C3%A9dicos%20-
%20VISA%20(3).pdf>. Acesso em: 02/11/2021.
3 PREFEITURA BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria de Vigilância Sanitária. Roteiro de Inspeção de Clínica
de Estética e Cosmetologia - VISA. Disponível em: <https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-
governo/saude/687Roteiro%20de%20Inspe%C3%A7%C3%A3o%20de%20Cl%C3%ADnica%20Est%C3%A9tica%20e%20Cosmetologia%20
-%20VISA%20(1).pdf>. Acesso em: 02/11/2021.
4 GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Vigilância à Saúde. Roteiro para Salões de
Belezas, Instituto de Beleza, Estética, Barbearias e similares. Disponível em: <http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2011-
12/salaobeleza.pdf>. Acesso em: 02/11/2021.
5 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Secretaria Municipal da Saúde. Roteiro de Inspeção em Salão de Beleza, Serviços de
Podologia, Depilação e Estética. Disponível em: <http://multimidia.curitiba.pr.gov.br/2011/00088698.pdf>. Acesso em: 02/11/2021.
6 PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS RIOS. Roteiro de Inspeção para Clínica e Consultório Médico. Disponível em:
<https://covid19.tresrios.rj.gov.br/wp-content/uploads/2021/05/Roteiro-consulto%CC%81rio-e-cli%CC%81nica-me%CC%81dica.pdf>.
Acesso em: 02/11/2021.
7 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria da Saúde de São José. Roteiro de auto-inspeção para clínica médica com
procedimento cirúrgico ou invasivo. Disponível em:
<https://www.saojose.sc.gov.br/images/uploads/geral/18._Roteiro_de_Auto_Inspecao_para_Clinica_Medica_com_Procedimentos_I
nvasivos.pdf>. Acesso em: 02/11/2021.
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REGISTRO NO CONSELHO
REGIONAL DE ENFERMAGEM
Após providenciar toda essa documentação, será
necessário registrar a Clínica ou Consultório no
Conselho Regional de Enfermagem (Coren), uma
1
exigência da Resolução Cofen n.º 568/2018.
Referências
1 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 568/2018, de 09 de
2018. Aprova o Regulamento dos Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Diário Oficial da União,
DF, de 20/02/2018, p. 61.
2 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n.º 606/2019, de 05 de abril de 2019. Inclui na
Resolução Cofen n° 568, de 9 de fevereiro de 2018, Anexos contendo modelo de Requerimento de Cadastro de
Consultório e de Clínicas de Enfermagem e modelo de Registro de Consultório e de Clínicas de Enfermagem, no
âmbito dos Conselhos Regionais de Enfermagem. Diário Oficial da União, DF, de 09/04/2019, Seção 1.
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Mapa do Conteúdo
Registro no Coren
Isenção anuidades/emolumentos
Alvará de Funcionamento
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CADASTRO NACIONAL DOS
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos Para saber como proceder e os
de Saúde (CNES) foi instituído pela documentos necessários, entre em contato
1
Portaria n.º 1.646/2015 do Ministério da com a Secretaria de Saúde de seu
Saúde, segundo a qual: município. Em Curitiba, por exemplo,
CNES é um documento público e exige-se a Licença Sanitária para efetivar o
sistema de informação oficial de cadastro.2
cadastramento de informações dos
estabelecimentos de saúde, seja Atenção 1!
Sistema Único de Saúde (SUS) ou não; Pessoas jurídicas e profissionais
Entre suas finalidades estão: autônomos devem realizar o cadastro no
- cadastrar e atualizar as informações CNES, desde que seu estabelecimento se
sobre estabelecimentos de saúde e suas enquadre no conceito das Portarias n.º
dimensões (recursos físicos, trabalhadores 1.646/2015 e n.º 2.022/2017.
e serviços);
- disponibilizar informações dos Sobre as definições de estabelecimento de
estabelecimentos de saúde para outros saúde, para fins de CNES, a Portaria n.º
3
sistemas de informação; 2.022/2017, do Ministério da Saúde, faz as
- ofertar para a sociedade informações seguintes colocações:
sobre a disponibilidade de serviços, formas
de acesso e funcionamento; "Estabelecimento de Saúde é o espaço físico
O cadastramento é obrigatório para delimitado e permanente onde são realizadas
que todo estabelecimento de saúde ações e serviços de saúde humana sob
possa funcionar em território responsabilidade técnica.
nacional. [...]
Essa definição traz à luz uma questão intrinse-
ca
Referências
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n.º 1.646, de 2 de outubro de 2015. Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(CNES). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1646_02_10_2015.html>. Acesso em: 18/11/2021.
2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA. CNES - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde. Disponível em:
<https://saude.curitiba.pr.gov.br/atencao-especializada/cnes.html>. Acesso em: 18/11/2021.
3 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n.º 2.022, de 7 de agosto de 2017. Altera o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(CNES), no que se refere à metodologia de cadastramento e atualização cadastral, no quesito Tipo de Estabelecimentos de Saúde.
Diário Oficial da União, DF, de 15/08/2017, Seção 1, p. 42.
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CADASTRO NACIONAL DOS
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
Anotações
camente relevante aos critérios mínimos para se
considerar algo como um estabelecimento de
saúde, que serão explicadas adiante:
[...]
III) Ações e serviços de saúde de natureza
humana: A necessidade de que o estabelecimento
de saúde realize 'ações e serviços de saúde
humana' permite que a saúde seja entendida em
seu amplo espectro, possibilitando a
identificação de estabelecimentos que realizam
ações de vigilância, regulação ou gestão da
saúde, e não somente estabelecimentos de caráter
assistencial. Do mesmo modo, impede seu uso
para outros estabelecimentos que não têm o foco
direto na saúde humana, como por exemplo os
estabelecimentos que visam a saúde animal, os
salões de beleza, as clínicas de estética, dentre
outros, que embora estejam no escopo de atuação
da vigilância sanitária, não devem ser
considerados como estabelecimentos de saúde."
Atenção 2!
Se ficou com dúvidas se seu espaço é ou
não um estabelecimento de saúde,
consulte a Portaria n.º 2.022/2017,1 do
Ministério da Saúde, que possui uma
classificação mais detalhada.
Referência
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n.º 2.022, de 7 de agosto de 2017. Altera o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(CNES), no que se refere à metodologia de cadastramento e atualização cadastral, no quesito Tipo de Estabelecimentos de Saúde.
Diário Oficial da União, DF, de 15/08/2017, Seção 1, p. 42.
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CADASTRO EM EMPRESA DE COLETA
DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Referência
1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 222, de 28 de
março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 29/03/2018, p. 76.
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Mapa do Conteúdo
PASSO
1
Estudo de
mercado
PASSO
2
Modelo de
negócio
PASSO
3
Lista de atividades
e CNAE
PASSO
4
Pessoa física
ou jurídica
PASSO
5
Tipo de
sociedade
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PASSO
6
Nome
empresarial
PASSO
7
Porte de
empresa
PASSO
8
Regime
tributário
PASSO
9
Localização
PASSO
10
Área física
PASSO
11
Contrato
social
PASSO
12
- Programa de Gerenciamento de resíduos de
saúde
- Saúde e Segurança do profissional
PASSO - Manual de normas, rotinas e procedimentos
13
Registro do
contrato social
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PASSO
14
Receita
Federal
PASSO
15
Licença do Corpo
de Bombeiros
PASSO
16
Prefeitura
Municipal
PASSO
17
Limpeza da
caixa d'água
PASSO
18
Dedetização
PASSO
19
Responsabilidade
técnica
PASSO
20
Vigilância
Sanitária
PASSO
21
Registro
Coren
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PASSO
22
CNES
PASSO
23
Empresa coletora de
resíduos de saúde
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Anotações
Assunto
Assunto
Assunto
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