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Chimoio, 2019
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
Chimoio, 2019
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
________________________________
Chimoio, 2019
DECLARAÇÃO
Eu, Wilson Alberto Munguita Paulino, declaro que esta monografia é resultado
do meu próprio trabalho e está a ser submetida para a obtenção do grau de Licenciado
na Universidade Zambeze, Chimoio.
Ela não foi submetida antes para obtenção de nenhum grau ou para avaliação em
nenhuma outra Universidade.
_________________________________________________________
(Wilson Alberto Munguita Paulino).
Chimoio,_____ de _____________________2019
DEDICATÓRIA
Aos meus Pais: Maveneca Paulino e Ester Ezéquias Paulino (em memória)
Aos meus irmãos: Custodio Lucas Paulino, Leonardo Ezéquias Paulino, Esperança
Dórica Paulino, Paula Mandreja Paulino & Dumalcen Adelina Paulino.
AGRADECIMENTOS
A minha família que mesmo em meio a dificuldades, não mediu esforço para me
apoiar em diversas formas, e que sempre depositou confiança em mim.
A todos os meus docentes pela ciência transmitida no decorrer dos anos, pelos
ensinamentos, incentivos e críticas, pois foram estes que contribuíram para o alcance do
título de Engenheiro Ambiental e dos Recursos Naturais.
Aos meus colegas de carteira, pela amizade, parceria, cumplicidade e tudo mais,
vai o meu apreço, sem deixar de mencionar: Mussama, Jamal, Amílcar, Manejo,
Bartolomeu, Dinho, Alcino, Nhama. Aos que não somente foram colegas, mais também
amigos e irmãos vai o meu agradecimento: Rui Felizardo, João Uaciquete e em especial
ao Manuel Francisco Binze.
O meu MUITO OBRIGADO a todos outros que não pude cá mencionar, mais
que de forma directa ou indirecta ajudaram-me, contribuindo assim para o alcance dos
meus objectivos.
EPIGRAFE
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que
o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a
Deus, não sou o que era antes” (Marthin Luther King)
Sumario
Resumo .............................................................................................................................. I
Abstrat .............................................................................................................................. II
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................... III
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... IV
LISTA DE GRÁFICOS ....................................................................................................V
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS .............................................. VI
CAPITULO I - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1
1.1. Contextualização ................................................................................................ 1
1.2. Justificativa ........................................................................................................ 2
1.3. Problema ............................................................................................................ 3
1.4. Hipótese ............................................................................................................. 3
1.5. Objectivos .......................................................................................................... 4
CAPITULO II – REVISÃO DA LITERATURA ............................................................ 5
2.1. Definições e Conceitos Fundamentais ................................................................... 5
2.2. Contextualização da Poluição Sonora.................................................................... 9
2.2.2. Aspectos normativos referentes a poluição sonora por veículos automotores . 11
2.3. Contextualização da poluição atmosférica por veículos automotores ................. 18
2.4. O Geoprocessamento em estudos ambientais ...................................................... 23
CAPITULO III - METODOLOGIA .............................................................................. 26
3.1. Caracterização da Área de estudo ........................................................................ 26
3.2. Etapas do estudo .................................................................................................. 30
3.3. Procedimentos de colecta de dados em campo .................................................... 31
3.4. Processamento de dados ...................................................................................... 34
CAPITULO IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 36
4.1. Fase I – Níveis de ruído ....................................................................................... 36
4.2. Fase II – Níveis de monóxido de carbono ........................................................... 45
4.3. Fase III - Percepções da população ...................................................................... 52
CAPITULO V – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .......................................... 56
5.1. Conclusões ........................................................................................................... 56
5.2. Recomendações ................................................................................................... 57
CAPITULO VI – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 58
7. APÊNDICE ................................................................................................................ 62
8. ANEXOS .................................................................................................................... 69
Resumo
I
Abstrat
The objective of this research was to evaluate the levels of noise pollution and
the emission of carbon monoxide (CO) by motor vehicles in the center of the city of
Chimoio. The research was exploratory, case study. 32 points were randomly selected
for data collection. The CO and Noise levels were measured from an environment meter
and a gas analyzer (K905). The interview was conducted on the basis of a questionnaire
to obtain information about the perception of levels of noise and atmospheric pollution
in the city. All sampling points averaged noise levels above 55 dB (A) established by
the WHO. Sampling point 1 located on national road No. 6 - opposite Shoprite was the
one with the highest level, with a maximum-average of 91.38 dB (A) and sampling
point 31 located at Av. 25 de Setembro, which registered a lower-average of 58.72 dB
(A). Only 15.625% of the points sampled had CO concentrations higher than WHO (10
ppm) and CONAMA Resolution 003/1990 (9 ppm), namely the sampling points: 4 (12
ppm), 5 (53 ppm), 17 (11 ppm), 21 (12 ppm) and 24 (15 ppm). 40 people were
interviewed, of whom 97.5% said there was sound pollution and 80% stated that there
was air pollution. Therefore, it is necessary to adopt awareness programs for the
population and motorists in order to minimize the negative effects of CO emissions and
noise to public health.
Keywords: Sound pollution and emission of CO, Motor vehicles, City of Chimoio.
II
LISTA DE FIGURAS
III
LISTA DE TABELAS
IV
LISTA DE GRÁFICOS
V
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
VI
CAPITULO I - INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
O sector de transportes responde por cerca de 20% das emissões globais de CO2
e outros poluentes nocivos ao meio ambiente como o caso do monóxido de carbono
(CNT, 2009). Tanto os veículos movidos a diesel como a gasolina ou álcool, produzem
gases, vapores e material particulado (RODRIGUES & FILHO, 2016).
1
A cidade de Chimoio é a cidade capital da província de Manica, e nos últimos
anos, tem registado um crescimento no seu desenvolvimento, por este facto, a maior
parte dos serviços e instituições governamentais encontram-se nessa região, bem como
o desenvolvimento das actividades comerciais e outras actividades que podem ser
notadas em uma cidade em via de desenvolvimento, o que faz com que haja maior fluxo
de veículos automotores no centro da Cidade. Segundo SANTOS (2016), a manutenção
inadequada dos veículos assim como a degradação e alteração dos mesmos, trazem
sobre tudo influências significativas nos níveis de emissão de ruído e diversos poluentes
atmosféricos com enfoque ao CO. O CO é oriundo de combustões incompletas em
veículos automotores, e devido a sua origem este pode ser encontrado em altos níveis de
concentração em áreas de intensa circulação de veículos nos centros urbanos.
1.2. Justificativa
2
1.3. Problema
1.4. Hipótese
3
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
Avaliar os níveis de ruído e a emissão do monóxido de carbono por veículos
automotores no Centro da Cidade de Chimoio.
1.5.2. Específicos
Analisar os níveis de ruído e CO;
Relacionar os veículos automotores com a poluição sonora e a emissão do CO;
Gerar os mapas de níveis de ruído e de CO.
4
CAPITULO II – REVISÃO DA LITERATURA
5
O Ruído entende-se normalmente por um som não desejável e incómodo. No
entanto, para a surdez contribui qualquer tipo de som, ainda que agradável. Assim
sendo, o ruído é um som ou conjunto de sons desagradáveis e/ou perigosos capazes de
alterar o bem-estar fisiológico ou psicológico das pessoas, de provocar lesões auditivas
que podem levar à surdez e de prejudicar a qualidade e quantidade do trabalho
(FERNANDES, 2013).
𝑷𝟐 𝑷
𝑳𝒑 = 𝟏𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 𝟐
= 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎
𝑷𝟎 𝑷𝟎
𝑳𝒑
𝑷 = 𝑷𝟎 𝟏𝟎𝟐𝟎
6
A sensibilidade auditiva humana pode então variar entre o Limiar da Audição:
20 μPa e o designado Limiar da Dor: 100Pa.
Uma fonte sonora produz uma certa potência sonora (w), tal que o efeito dessa
potência é a pressão sonora, que chega aos nossos ouvidos e que se pode medir. A
potência sonora é a quantidade de energia acústica produzida por unidade de tempo. A
essa potência sonora corresponderá uma intensidade sonora (I). A intensidade tem a ver
com o produto da pressão sonora pela velocidade de propagação (FERNANDES, 2013).
De acordo com FERNANDES (2013), o ruído pode ser classificados em cinco (5)
tipos distintos, a saber: continuo, intermitente, de impacto ou impulsivo, tonal e de
baixas frequências.
i. Ruído continuo
7
Figura 2 - Ruído Intermitente
8
v. Ruído de baixas frequências
Segundo BRAGA et al., (2005) citado por ESTEVAM (2013), o som como
poluição, associa-se ao ‘ruído estridente’ ou ao não desejado. MACHADO (2004)
apresenta uma distinção entre o som e o ruído, sendo que o som “é qualquer variação de
pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar” e o ruído “é o som ou o
conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores.”
9
estabelecimentos de restauração e bebidas, barracas e lugares
similares é abrangida pela presente postura.
A poluição sonora ocorre devido o excesso de ruído presente nos mais diversos
ambientes sendo que a OMS determina que o limite tolerável ao ouvido humano seja de
65dB, acima disso o organismo sofre estreasse, podendo ser agravado devido ao nível
do barulho e a exposição a este (OMS, 2011).
10
2.2.1. Ruídos originários de tráfego de veículos
No Brasil existem diversas normas acerca do assunto, sendo que uma delas
define que o principal órgão voltado ao controle de emissão de poluentes pelos veículos
é o CONTRAN, e este por sua vez faz o uso das determinações emanadas pelo
CONAMA e outras orientações como as da ABRAMET para definir as políticas
relativas ao meio. Em 2006 entrou em vigência a Resolução CONTRAN nº 204, que
“regulamenta o volume e a frequência dos sons produzidos por equipamentos utilizados
em veículos e estabelece metodologia para medição a ser adoptada pelas autoridades de
trânsito ou seus agentes” (BRASIL, 2006 citado por FILHO et al., 2015).
11
Estas normas defendem que os veículos em circulação terão suas condições
desegurança, de controlo de emissão de gases poluentes e de ruídoavaliadas mediante
inspecção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN
para os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes e ruído.
De tal modo que, nas normativas do CTB está proposta a necessidade de controlo do
nível de ruídos provocados pelos veículos, desde o uso da buzina até o abafador de
ruídos do motor, conhecido como silenciador (FILHO et al, 2015).
i. Buzina
Segundo RIZZARDO (2008) citado por FILHO et al., (2015), o que se pretende
reprimir é “a instalação de equipamentos de som potente, com alto-falantes impróprios
para veículos, e alta frequência ou supersónicos”. A Resolução CONTRAN nº 204/2006
é que regula a pressão sonora máxima de equipamentos instalados que um veículo pode
propagar. Esta tem como limite máximo 80 decibéis - dB(A) (FILHO et al., 2015).
12
Tabela 1 - Relação entre a distância de medição e níveis máximos de pressão sonora
13
Motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas
com motor auxiliar e veículos assemelhados Todos 99
Fonte: Resolução CONTRAN nº 418/2009
14
4. A poluição sonora emitida por veículo estacionado nas
proximidades de residências ou estabelecimentos de restauração e
bebidas, barracas e lugares similares será sancionada por uma
multa, podendo, o veículo, ser bloqueado e removido para o
parque da Polícia Municipal, em caso de renitência ou recusa de
apresentação da respectiva documentação.
Segundo RAGAZZI, (2003) acredita-se que a poluição sonora talvez seja a mais
perigosa de todas, pois se apresenta de maneira sutil, transparente, mas muito marcante
e presente. Pois esse tipo de poluição é visto hoje como uma energia mecânica ou
acústica que se propaga pelo ar. Seus reflexos atingem todo o organismo e não só os
aparelhos auditivos, como se costuma pensar.
i. Os efeitos psicológicos
15
hormonais, gastrite, disfunção digestiva, alergia, aumento da frequência cardíaca e
contracção dos vasos sanguíneos (RAGAZZI, 2003). O BARRETTO (2008) acrescenta:
vertigem e desmaio, dilatação da pupila, diarreia ou prisão de ventre, reacção muscular
e náuseas.
O efeito do ruído sobre o indivíduo depende de vários factores que afectam o ruído,
as pessoas e o momento em que se produz a acção (O BARRETTO, 2008). São os
seguintes:
16
Tabela 3 - Impactos do Ruído na saúde humana
17
2.2.4. Limites admissíveis de ruído
Os limites admissíveis dos níveis de ruído para os períodos diurno e nocturno de acordo
com a norma NBR 10151 sobre “Acústica – Avaliação de ruído em áreas habitadas,
visando o conforto da comunidade – procedimento”, são ilustrados na tabela abaixo.
i. Ciclo Otto
18
química em mecânica, térmica e sonora. Geralmente é empregado em veículos leves
(INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, 2011).
19
O dióxido de carbono (CO2) é um produto resultante da oxidação completa do
carbono (C) presente no combustível durante sua queima. É normalmente encontrado na
atmosfera em concentrações que vão de 300 a 600ppm (FURTADO et al., 2015). Não
possui efeitos sobre a saúde humana, sendo a sua grande influência dá-se pelo efeito
estufa, aprisionando o calor do sol na atmosfera, impedindo que este escape para o
espaço depois de reflectido para a Terra (ASSUMPÇÃO et al., 1999).
Inúmeras políticas públicas foram implantadas nos últimos anos que criaram
impactos directos sobre os níveis de emissão de poluentes veiculares, essas medidas se
concentram no geral, ao estabelecimento de limites máximos de emissões veiculares
automotores e nas medidas de melhoria dos combustíveis (RODRIGUES & FILHO,
2016).
20
das reacções químicas no meio celular. Sendo assim, a Hb fica novamente livre e o
processo é reiniciado (SALLES, 2013 citado por MAESTRI et al., 2015).
21
exposição, do tipo de actividade física e da susceptibilidade individual (GILMAN, 2003
citado por MAESTRI et al., 2015).
22
Tabela 6 - Padrões e valores orientadores
Observação: (*) Não deve ser excedido mais de uma vez por ano. Os valores
orientadores da WHO são baseados na equação exponencial de Coburn-Foster-Kane que
considera todas as variáveis fisiológicas que afectam a absorção de monóxido de
carbono. Os valores orientadores e períodos de exposição foram determinados de tal
modo que o nível de COHb de 2,5% não é excedido mesmo quando um indivíduo sadio
pratica exercício leve ou moderado.
2.4.1. Geoprocessamento
23
se destacam: o sensoriamento remoto, a digitalização de dados, a automação de tarefas
cartográficas, a utilização de GPS e os SIG’s (LAMPIÃO, 2016).
O SIG é umas das técnicas de geoprocessamento, a mais ampla delas, uma vez
que pode englobar todas as demais. Um SIG pode ser visto como um sistema de
hardware, software e procedimentos projectados para suportar captura, gerenciamento,
manipulação, análise, modelagem econsulta de dados referenciados espacialmente, para
solução de problemas de planeamento e gerenciamento (SANTOS et al., 2014).
2.4.1.1. ArcGIS
24
Para a produção dos mapas de isovalor, são empregues interpoladores com base
na ferramenta Geostatistical Analyst, com enfoque aos interpoladores Spline e IDW.
Com a extensão Geostatistical Analyst é possível analisar todos os dados da amostra,
avaliar as incertezas, produzir visões únicas e criar superfícies interpoladas, para
fomentar melhor as tomadas de decisões (MEDEIROS, 2013).
25
CAPITULO III - METODOLOGIA
26
3.1.2. Parque Automóvel da Província de Manica
Com base nos dados acima apresentados, pode-se constatar que num período de
5 anos, tendo-se como referencia o ano de 2013, houve um aumento significativo no
parque de automóveis na ordem dos 29.98% para o ano de 2014, 32.61% para o ano de
2015, 39.65% para o ano de 2016 e 111.67% para o ano de 2017.
3000
2500
Nº de Automoveis
2000
Ligeiros
1500
Pesados
1000 Outros
500
0
2013 2014 2015 2016 2017
27
Demonstrando desta forma, um crescimento polinomial do número de
automóveis com um nível de correlação de 0,873 (Gráfico 2). O incremento no número
de veículos automotores sobre tudo na Cidade de Chimoio, não é apenas dado pelo
número de veículos registados na Província de Manica, pois grande parte de veículos
que actualmente circulam na Cidade são veículos importados e registados na capital do
Pais (Maputo).
O outro aspecto relevante, é que a Cidade esta situada sobre o corredor da Beira,
constituído por uma estrada e linha férrea que ligam o Porto da Beira em Moçambique
ao Harare em Zimbabwe. O corredordá também acesso a Tete, Malawi, Zâmbia, etc. o
que faz com que haja um aumento na circulação de veículos automotores com
matriculas de outras províncias no interior da Cidade.
Crescimento Polinomial
4000
3500
y = 110,5x2 - 444908x + 4E+08
Nº de automovéis
3000
R² = 0,8739
2500
2000
1500
1000
500
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Anos
28
3.1.3. Pontos de amostragem
A colecta de dados em campo foi realizada nos meses de Maio e Junho de 2019
no centro da Cidade de Chimoio, com enfoque aos locais de maior fluxo de veículos
automotores e pessoas, inseridos nos bairros: Eduardo Mondlane, Bairro 2, Bairro 3 e
Bairro 4 conforme ilustra a figura abaixo.
29
3.2. Etapas do estudo
A pesquisa foi dividida em quatro (04) etapas, que englobam o levantamento das
informações com base na pesquisa bibliográfica exploratória, a colecta de dados em
campo, o processamento de dados e a apresentação dos resultados obtidos. A seguir
encontra-se apresentado o fluxograma referente a síntese dos procedimentos levados a
cabo para a realização da pesquisa.
30
3.2.1. Descrição dos métodos e procedimentos
Métodos Âmbito
Foi usado no âmbito da pesquisa bibliográfica exploratória,
Método de abordagem trazendo a alusão os aspectos relacionados a poluição sonora e
emissão de monóxido de carbono por veículos automotores em
centros urbanos.
Foi usado em dois (2) âmbitos distintos:
i. Na colecta de dados em campo, face aos procedimentos
de medição de nível de ruído e níveis de monóxido de
Método de procedimentos carbono nos pontos de amostragem;
ii. No processamento de dados em ambiente ArcGis 10.4
para a geração dos mapas tanto de níveis de ruído,
quanto de níveis de monóxido de carbono.
31
metros. Todos os pontos amostrados foram georreferenciados, onde a obtenção das
coordenadas geográficas em UTM foi feita com base em um GPS. O tempo mínimo de
amostragem para cada ponto foi de 10 minutos.
32
Os procedimentos seguidos para a medição do monóxido de carbono
compreenderam: ligar o analisador de gases, calibrar se fosse necessário, aguardar um
período 120 segundos de inicialização do dispositivo, posterior 10 minutos de
amostragem e registar o valor máximo apontado pelo aparelho.
O método de avaliação de ruído aplicado foi o descrito na norma NBR 10151, onde
este baseia-se em uma comparação entre o nível de pressão sonora corrigida e o nível de
critério de avaliação (NCA).
33
3.3.3. Entrevista
SOFTWARES ÂMBITO
Este pacote estatístico foi usado para:
Google Earth Pro detalhada) da área de estudo, assim como para a espacialização
dos pontos de amostragem.
34
3.4.1. Geração de mapas de ruído e monóxido de carbono
Após a colecta de dados em campo necessários para a realização das análises dos
níveis de ruído e de monóxido de carbono no Centro da Cidade de Chimoio, fez-se a
comparação em três (3) fazes, subdividi-das em (03) subfases dos dados em relação às
normas e estudos relacionados. Foram elaborados também mapas que demonstrassem
espacialmente a situação de cada fase em relação aos levantamentos efectuados.
35
CAPITULO IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO
36
predominantemente residenciais com vocação e/ou viradas a actividades comerciais,
administrativas e recreacionais, assim com da Resolução CONAMA nº 272 de 2000
que estabelece os limites máximos de emissão de ruído para veículos automotores
fixados no intervalo “74 á 80 dB(A)”, isto para as medições máximas.
37
ambulantes principalmente nas primeiras horas do dia e das más condições de
funcionamento dos veículos automotores.
38
Zona Central do Rio Claro (São Paulo – Brasil) apontou níveis mínimos de 63.7 dB(A)
e máximos de 75.6 dB(A) em semáforos, com o caso isolado de 113 dB(A) para o
semáforo que liberava duas (2) faixas de veículos em mesmo instante. Os valores
máximos obtidos nos pontos de amostragem 23 e 28 superam os valores apresentados
no estudo do MOCHIZUKI. O autor explica que os valores mínimos no semáforo foram
dados no momento em que os veículos encontravam-se parados (sinal vermelho) e
aumentaram após a abertura do semáforo devido a aceleração dos motores, resultando
em uma diferença de 11.9 dB(A) (provinda dos motores). A diferença obtida nos pontos
de amostragem 23 e 28 correspondem respectivamente á 17.92 e 24.98 dB(A).
39
Figura 12 - Histograma de níveis mínimos de ruído
Fonte: Autor (2019)
No sul do centro da cidade foi onde observou-se o maior nível de ruído “na
ordem dos 64 á 66 dB(A)” que correspondem nomeadamente aos pontos de amostragem
1, 2, 3, 5 e 6, que descrevem o troço Shoprite (Estrada Nacional nº 6) e o cruzamento
entre a rua dos trabalhadores e a rua dos operários vulgarmente chamado de “foto
machessa”. De acordo com RAGAZZI (2003), estes níveis de ruído conduzem a
redução da concentração e o aumento da cortisona no sangue fazendo com que haja
redução na produtividade do intelecto e a diminuição da resistência imunológica.
40
Figura 13 - Mapa de níveis mínimos de ruído
Fonte: Autor (2019)
41
apresentaram níveis médios de ruído inferiores á 80 dB(A) que descrevem os limites
máximos afixados pela Resolução CONAMA nº 272 de 2000.
42
Figura 15 - Mapa de Níveis Médios de Ruído
Fonte: Autor (2019)
43
ruído superiores a 80 dB(A), e apenas 28.125% (9 pontos) dos pontos amostrados
apresentaram níveis de ruído abaixo de 80 dB(A).
Assim como para os níveis mínimos e médios, a região sul do centro da Cidade
de Chimoio foi a que registou maiores níveis de ruído para os valores máximos,
inseridos no intervalo compreendido de 88 á 95 dB(A) com maior enfoque aos pontos
de amostragem 1, 2, 3, 4, 5 e 18. De acordo com VINHAL et al., (2015) estes níveis de
ruído podem conduzir a perda imediata de audição conforme aumenta o período de
exposição, de tal forma que o tempo máximo de exposição diária deverá variar de 4 á 2
horas.
44
Figura 17- Mapa de Níveis Máximos de Ruído
Fonte: Autor (2019)
45
nos pontos de amostragem 4, 17, 21 e 24 não deve atingir 8h, de forma a se evitar os
sintomas de envenenamento leve (CPCD, 2017). O tempo de exposição no ponto de
amostragem 5 não deve exceder 30 minutos, á uma exposição a 53 ppm de CO.
50
40
30
20
10
0
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
CO Médio CO Máx CO Min
46
Conforme pode-se observar na figura 19, diferentemente do ruído, os pontos de
amostragem que apresentaram valores mínimos de concentração de monóxido de
carbono mais altos (3ppm) foram apenas os pontos de amostragem 9 e 18, localizados
na Rua dos Agricultores x Av. 25 de Setembro e Rua dos Trabalhadores x Rua dos
Oprimidos. Enquanto que o valor mínimo mais baixo (0 ppm) foi registado apenas no
ponto de amostragem 30 localizado na Av. 25 de Setembro x Rua Sussundenga.
47
4.2.2. Níveis Médios de Monóxido de Carbono
Conforme pode-se observar na figura 21, apenas 3.125% (1 ponto) dos pontos
amostrados apresentaram uma concentração de monóxido de carbono superior ao
estabelecido pela OMS e pela Resolução CONAMA 003/1990, a referir o ponto de
amostragem 5, onde foi medido uma concentração média de monóxido de carbono de
12.4 ppm.
48
Figura 21 - Mapa de Níveis Médios de CO
Fonte: Autor (2019)
49
Figura 22- Histograma de níveis máximos de CO
Fonte: Autor (2019)
Conforme pode-se observar na figura 23, 84.375% (27 pontos) dos pontos de
amostragem apresentaram uma concentração de monóxido de carbono inferior a 10 ppm
(OMS) e 9 ppm (Resolução CONAMA 003/1990), sendo que apenas 15.625% (5
pontos) apresentaram concentrações superiores, respectivamente pontos de amostragem
4 (12 ppm), 5 (53 ppm), 17 (11 ppm), 21 (12 ppm) e 24 (15 ppm).
50
Figura 23- Mapa de Níveis Máximos de CO
Fonte: Autor (2019)
51
O ponto de amostragem 24, situado na Rua Patrice Lumunba x Av. 25 de
Setembro, registou uma concentração de máxima de monóxido de carbono na ordem
dos 15 ppm, valor este que encontra-se acima tanto do limite estabelecido pela OMS e
pela Resolução CONAMA 003/1990. O excedente encontra-se em 5 ppm (OMS) e 6
ppm (Resolução CONAMA). Isto deve-se ao facto do ponto de amostragem estar
exactamente no centro da cidade e apresentar alto fluxo de veículos automotores, com
predominância de veículos ligeiros e motorizadas, principalmente nas horas de ponta 12
á 13 horas e 17 á 18h30. De acordo com a FIT (2017), a exposição estas concentrações
de monóxido de carbono, não devem atingir 8 horas.
43%
5… Masculino
Femenino
52
com o tema, e apenas uma pequena parte não possuía conhecimentos básicos
relacionados. Quanto a emissão de monóxido de carbono por veículos automotores,
poucos entrevistados possuíam conhecimentos básicos relacionados, o que justifica o
número de pessoas que não se colocaram a responder nem “sim” e nem “não”.
Nao
Atmosferica (CO)
Sonora
Sim
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Nº de entrevistados
53
Gráfico 7 - Frequência de visita ao Centro da Cidade
Aleatoria
Frequência de visita
Mensal
Semanal
Diaria
0 5 10 15 20 25 30
Nº de entrevistados
Poluição Sonora
Deste modo, pode-se observar que quanto aos efeitos psicológicos, a dificuldade
de comunicação é o principal efeito na óptica das pessoas, seguido pelo desconforto,
stress, perda de concentração e irritabilidade. E quanto aos efeitos fisiológicos, a perda
auditiva foi o principal efeito apontado pelos entrevistados, seguindo a dor de cabeça e
o aumento da frequência cardíaca (principalmente as pessoas hipertensas).
54
Gráfico 8 - Efeitos da exposição ao Ruído e ao CO
Nauseas e vomitos
Fadiga
Tonturas
Dor de cabeça
Desmaio
Vertingem
Aumento da frequência cardiaca
Cansaço
Efeitos
Dor de cabeça
Perda auditiva (Surdez)
Ansiedade
Irritabilidade
Perda de Concentração
Sossego
Dificuldade de comunicação
Agitação
Desconforto
Stress
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Nº de entrevistados
55
CAPITULO V – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
56
5.2. Sugestões
Aos pesquisadores:
57
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
58
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relacionados/oms-considera-poluicao-sonora-problema-de-saude-publica.html
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46040219
http://apps.who.int/iris/handle/10665/66217
61
7. APÊNDICE
62
Apêndice 2: Descrição dos pontos de amostragem
63
Apêndice 3: Dados referentes aos valores representativos da medição de monóxido de
carbono no período de amostragem
64
Apêndice 4: Dados referentes aos valores máximos representativos da medição de ruído
no período de amostragem
65
Apêndice 5: Dados referentes aos valores mínimos representativos da medição de ruído
no período de amostragem
66
Apêndice 6: Dados colectados com base no questionário
67
Apêndice 7: Formulário do questionário usado nas entrevistas as pessoas no centro da
Cidade de Chimoio
QUESTIONÁRIO Nº___
Existe Poluição? Sonora: Sim____ Não ____ Atmosférica (CO): Sim____ Não _____
Frequência de Visita a Cidade: Diária____ Semanal ____ Mensal ____ Aleatória_____
Poluição Sonora:
Efeitos fisiológicos: Perda auditiva (Surdez) ____ Dor de cabeça____ Cansaço _____ Aumento
da frequência cardíaca ____ Vertigem _____ Desmaio _____
Efeitos leves: Dores de cabeça_____ Tonturas _____ Fadiga ______ Náuseas e vómitos_____
68
8. ANEXOS
69
Anexo II – Efeitos da Poluição Sonora
70
Anexo III – Limites máximos de ruído para veículos automotores
71